ÁREA : 102 km²
CLIMA: Continental temperado, faz muito frio no inverno e calor no verão.
POPULAÇÃO: 373.446 (2011) (47%homens;53%mulheres)
Densidade Demográfica: 3.646 habitantes/km²
ECONOMIA - Florença é um importante centro comercial e sua
economia é baseada sobretudo na prestação de serviços. O turismo e o artesanato
(de jóias, roupas, bordados, couro, cerâmica, ferro fundido, rendas e
mobiliários) são importantes recursos. A cidade é um centro cultural ativo e
organiza periodicamente mostras e festivais de arte. A indústria, que consiste
principalmente em pequenas e médias empresas, são relacionadas principalmente à
engenharia de precisão, ótica, farmacêutica, química, metalurgia e nos setores têxtil
e de editoria (publicações). A região de Chianti, entre Florença e Siena, é famosa pela produção de
vinho e tem um dos campos mais belos de toda a Itália.
(em italiano: Firenze e em latim: Florentia) foi fundada pelos Romanos no Século I d.C., renasceu depois da decadência do Império Bárbaro, no período Carolingio, e atingiu o nível mais alto de civilização entre os Séculos XI e XV. Como uma cidade livre, ponderando a autoridade dos Imperadores com a do Papa, conseguiu superar a triste disputa interna entre Guelfos e Gibelinos (apoiantes e adversários do poder temporal do Papa). No século XV, teve início a Dinastia dos Médici, donos de um poderoso Império Comercial e Bancário, que investiam pesadamente em arte e cultura, que mais tarde tornaram-se os Grãos-Duques da Toscana. Naquele período Florença alcançou o ápice da glória através da arte e da cultura, da política e da economia. Os Grão-Ducados dos Médici foram sucedidos, no século XVIII, pela Casa dos Lorena, Dinastia Franco-Austríaca, reacendendo a economia da cidade até que no ano de 1860. A Toscana juntou-se ao Reino de Savóia na Itália unificada e Florença se tornou a capital por 5 anos, de 1865 a 1870. Naquele século, a cidade reconquistou o título de importante centro comercial e artístico. No Século XX, Florença sofreu um processo de degradação. Até a Primeira Guerra Mundial, os problemas da cidade se acumularam sem uma intervenção substancial do Poder Público. No plano social, o movimento sindical cresceu em defesa de uma classe que passava por muitas dificuldades.
Em meados Século I d.C., alguns anos depois da fundação de Florença, foi construída a primeira ponte de sua história. Apesar disso, foi só durante o Século XII que uma muralha da cidade (1125-1175) incluía pela primeira vez uma área do outro lado do Arno. A partir desse momento o rio tornou-se um recurso interno de infra- estrutura e elemento fundamental para o enriquecimento de Florença entre os Séculos XIII e XV. O Arno é um rio da Itália central, nasce na vertente sul do Monte Falterona, nos Apeninos tosco-romanholos, a 1385 metros do nível do mar. Corre por 241 km, misturando-se às águas de várias sub-bacias pelo caminho. O Arno chega do sul e atravessa a cidade e, passando debaixo da Ponte São Nicolau, Ponte Alle Grazie, Ponte Vecchio , Ponte Santa Trinita, Ponte alla Carraia, Ponte A. Vespucci, Ponte alla Vittoria, enfim, se despede de Florença na Ponte all'Indiano. Todas as pontes de Florença carregam consigo histórias de destruição, seja devido à cheia do Arno ou por causa de explosões, mas sempre foram reconstruídas no decorrer dos séculos, até que se tornaram monumentos da cidade.
PONTOS TURÍSTICOS
Florença é a cidade mais rica de Monumentos Medievais da Itália e de toda a Europa. Desde o Século XIII até XVI foi o berço da arte e da cultura de todo o continente. Em Florença nasceram ou viveram poetas e escritores como Dante, Petrarca e Boccaccio, pintores como Piero della Francesca, Giotto e Beato Angelico, arquitetos como Brunelleschi, escultores como Michellangelo e sobretudo a mente mais genial da história da humanidade: Leonardo da Vinci. Tornou-se célebre, também, por ser a cidade natal de Dante Alighieri, autor da "Divina Comédia", que é um marco da literatura universal e de onde a língua italiana moderna tem várias influências. Nesse poema ele descreve a cidade de Florença em muitas passagens, assim como alguns de seus contemporâneos florentinos célebres. Em Florença, se afirmam os estudos literários com Petrara e Boccaccio; com Maquiavel surge a ciência política moderna; com Guicciardini, a prosa histórica; e com Galileu, a moderna ciência experimental. Naqueles séculos, Florença foi o berço daquele impulso inovador que levou a Europa desde o obscurantismo da Idade Média até à imensa variedade de expressões artísticas e culturais do Renascimento. Desde os tempos de Carlos Magno, Florença era uma Cidade Universitária. Hoje hospeda muitos institutos especializados e é um centro cultural internacional. As Academias, Escolas de Arte, Institutos Científicos e os centros culturais contribuem com a intensa atividade da cidade. Hoje em dia, Florença conseguiu combinar as características de uma cidade moderna com o respeito pelos monumentos antigos, já que a cidade está rodeada por grandes avenidas exteriores que tornam mais fácil a entrada ao bairro medieval . De acordo com a Unesco, a Itália concentra 60% do patrimônio artístico do mundo e metade dessas obras estão em Florença. Em poucos lugares do mundo estão reunidas tantas obras, trabalhos, esculturas, pinturas, afrescos, executadas por alguns dos maiores gênios que a humanidade já conheceu. Diversos deles passaram por esta cidade, durante um mesmo período da história, e deixaram um legado imortal. Coração da literatura italiana (graças a três grandes escritores do Quattrocento: Dante, Petrarca e Boccaccio) e da Arte Renascentista, passear em Florença é como percorrer um museu ao ar livre, com uma obra prima em cada esquina. A cidade é pequena e dá pra fazer tudo a pé. Florença se estende às margens do Rio Arno, que a divide ao meio e é canalizado, onde se praticam pesca e esportes náuticos. Para atravessar de um lado para outro há muitas pontes. No período Medieval, foi construída sobre quarto Distritos, ou “quartieri”: Santa Maria Novella, San Giovanni, Santa Croce e Santo Spirito.
PORTA ALLA CROCE
TORRE DELLA ZECCA
VECCHIA
Com a Igreja Santa Croce, o Palazzo Riccardi Medici ,o Palazzo
Michelozzo, o mosteiro com os afrescos de Gozzoli na Capela dos Reis Magos, as
oficinas históricas de Florença , onde as Artes Renascentistas ainda são
praticados atualmente: cerâmica, mosaicos, couro e perfumes. Um dos edifícios, tem uma placa de mármore ,
indicando a última inundação pelo rio Arno, que subiu 5 metros, em 04/11/66.
Na frente da Igreja, estátua de Dante Alighieri, considerado Pai da Língua Italiana.
É uma Igreja Gótica Franciscana, fundada por São Francisco, no Século XIII, fora das muralhas da
cidade, grande, austera, toda em tijolo
, cuja fachada de mármore da Toscana,
branco, vermelho e verde, cores da bandeira italiana foi adicionada bem
depois, no Século XIX, quando Florença foi capital da Itália unificada.
Atualmente conhecida como Panteão da História da Itália, cemitério das grandes
famílias florentinas e de homens famosos, conta com 276 sepulturas de grandes
nomes italianos, como Michelangelo, Maquiavelli, Rossini, Galileo Galilei, etc,
com obras esculpidas de outros grandes mestres em seu interior, como o painel
"A Anunciação" de Giotto, esculturas de Donatello e um belíssimo
mosteiro.Tem suas capelas projetadas por Giotto, Della Robbia e Brunelleschi (Capela dos Pazzi, construída, uma pequena obra-prima de proporções
clássicas). Leonardo da Vinci morreu na França e Dante em Ravena, não estando aí
enterrados. Aberta de 2ª à sáb. das 9:30 às 17:30h e dom. das 13 às 17:30h. Do lado, fica a Biblioteca Nazionale
Entrada: 6 euros.
CASA
BUONARROTI - Na Via Ghibellina, antiga residência
de Michelângelo, (seu sobrenome era Buonarroti) onde se pode admirar seus
lindos desenhos, esculturas, preciosidades e pinturas, assim como a coleção de
obras do Séc.XVI de sua família. Super interessante ver o vagão usado em
1873 para transportar o David para a Academia. Aberto das 9:30 às 15h.
PALAZZO GONDI
Onde se pode apreciar as evoluções arquitetônicas dos Palácios Florentinos ao passar da Idade Média ao Renascimento. Arquitetura do século XV, com um pátio central e fachada em 3 pisos decorados de forma diferente, com pedra almofadada. Construído no local onde havia antes a casa de Leonardo da Vinci. Em frente, o Convento Barroco Florentino.
Localizado em um dos
edifícios mais antigos de Florença e um dos mais bonitos da Itália, construído
em 1255, o Medieval Palazzo del Bargello, Inicialmente, o Bargello foi a sede
de espiões da polícia, daí o seu nome, e usado como museu até meados de século
19. O que o Uffizi oferece na pintura, o Bargello oferece na escultura. No
pátio e no interior do edifício está uma das melhores coleções de esculturas
medievais e renascentistas Italiana, dentre as quais Bacchus de Michelangelo, David
de Donatello e Mercúrio de além de outras peças valor inestimável esculpidas em
marfim, joias, tapeçarias e armas.
No bairro de Santa
Croce, principal e mais bela praça da cidade, onde está o
palácio Vecchio. Centro histórico e político de Florença , onde a plebe se
reunia para festejos e protestos, onde ocorreram fatos políticos e históricos
marcantes, como a execução do nobre Francesco de Pazzi, que foi atirado do Palazzo Vecchio, pendurado pelo pescoço
e nu, por ter planejado um atentado contra Lorenzo de Medici, o Magnífico; e a
do monge Savonarola, queimado, um fanático que pregava a moralização dos
costumes da época, jogava livros e pinturas num local que chamava de "A
Fogueira das Vaidades" .
É o edifício público
mais importante de Florença, projetado por Arnolfo di Cambio, começou a ser
construído em 1299 como residência das diretoras do convento. A belíssima torre
de 94m de altura foi construída mais tarde . Posteriormente, foi residência
para a família Medici, a Dinastia responsável pela ascensão de Florença ao status
de uma das cidades mais importantes do mundo, antes de sua transferência para o
Palazzo Pitti. Foi durante este período (1150-1165) que Vasari o reformou,
decorando suntuosamente o interior do edifício a fim de adequá-lo ao papel que
assumia, de sede do Governo e residência oficial da família real. Dentro dele
ficam um museu e a Prefeitura de
Florença, e o museu do palácio tem vários terraços e salões, como o
magnífico Salone dei Ciquecento Salão dos 500 e também os antigos aposentos de
pessoas ilustres, como Eleonora de Toledo, o estúdio de Francisco I de Médici,
a sala dos Elementos e a Sala dei Gigli. Os salões são cheios de obras de arte,
que vão de esculturas de Michelangelo e Donatello, a pinturas de Da Vinci. O
teto
é decorado com brasões e emblemas das famílias poderosas de Florença. No
canto esquerdo do palácio a Fontana di Nettuno mostra o Deus Romano do Mar cercado por ninfas celebrando as vitórias navais da Toscana, feita numa
pedra de mármore inteira. Na frente, escultura de Hércules ( força) sobre o
ladrão ( chamado Caco, o que deu origem ao significado de ladrão à palavra Caco
em espanhol), a reprodução do Davi (sabedoria) de Michelangelo. Hércules e Davi
eram símbolos das liberdades florentinas. Estátua equestre de Cosme I de Medici,
1º Grão – Duque da Toscana e Florença.
Um dos melhores exemplos de arte gótica,
pórtico com arcos “abertos” ao lado do Palácio
Vecchio. Era o lugar onde os guarda-costas de
Cosimo I - os Lanzi - ficavam alojados. Verdadeiro museu de esculturas sem
portas, com várias esculturas originais,uma das mais imponentes é Perseu
de Cellini, que
mostra Perseu decapitando Medusa para alertar os inimigos sobre seu possível
destino (Medusa tinha serpentes no lugar de cabelos e convertia em pedra todos
que olhavam pra ela. Perseu usou um escudo com espelho na parte externa e
conseguiu decapitá-la). Outra obra de destaque é uma cópia do “Rapto das
Sabinas” de Juan Bologna (o original fica da galeria da Academia), na qual
três figuras humanas foram esculpidas em espiral, num único bloco de mármore,
da época do Maneirismo, movimento artístico entre o Renascimento e o Barroco,
iniciado por Michelangelo e que dava sensação de movimento às obras. Ao fundo,
cópias antigas de esculturas gregas, da época do Império Romano, com mais de
2000 anos.
Próximo ao Palazzio , um museu
com 2 mil obras de Arte Renascentista.O nome do Palacio, significa literalmente
“predio de escritorios”, pois a origem do predio era servir de “escritorio”
para o Cosimo de Medici, em 1560. Ao longo dos anos, a familia Medici, alem de
rechear seus palacios pessoais de obras de arte, tambem encheram os
“escritorios” de pinturas e esculturas. A medida que a familia foi acabando,
sua ultima herdeira, Maria Luisa, criou o museu em 1765, reunindo quase toda
coleção e acervo pessoal da familia.É imensa, e tem vários salões e coleções e
é uma das mais importantes galerias da Europa. Tem dois pisos: o superior,
construído em puro estilo neoclássico, e o inferior, com uma galeria com
estátuas de personagens ilustres. Abriga
enorme acervo de esculturas, quadros, peças de porcelana, preciosidades como a "Madonna del Cardellino", de
Rafael, os enormes e maravilhosas telas de Boticelli, como Nascimento de Vênus
e "Anunciação da Primavera", Vênus de Urbino (Ticiano) e a Sagrada
Família (Michelangelo) entre outros. Não é possível fazer fotos lá dentro. A
parte de fora do prédio é igualmente impressionante, e tem estátuas dos maiores
nomes italianos, bem como um grandioso pórtico que leva até o rio Arno.
LOGGIA DEL MERCATO NUOVO
Onde funciona o Mercado das Palhas,
originalmente, de seda, hoje vende bolsas, roupas souvenirs,etc. Tem a cópia da
escultura “ O Porquinho” em bronze, na verdade um javali, que segundo a
tradição, quando tocado na boca pelo visitante, faz ele voltar a Florença.
PIAZZA DELLA REPUBBLICA
É a praça central da cidade, centro geográfico, onde a cidade foi fundada pelos Romanos, onde ficava o Forum da cidade e o antigo mercado,com um grande portal de passagem, e um carrossel.Modernizada após Florença ter sido capital do Império, com edifícios neoclássicos, ricos Palácios de 1800, hotéis de luxo, cafés tradicionais e restaurantes elegantes, lojas de grife e a presença constante de artistas de rua e músicos pelo local. No teraço da Loja La Rinascente, tem-se uma linda vista da cidade.
MUSEO CASA DI DANTE (Via Dante Alighieri) - Pode-se conhecer um pouco sobre a vida do poeta e escritor Dante Aligheri,
eternizado principalmente graças à sua obra prima, ´´A Divina Comédia``.
PIAZZA SAN GIOVANNI - No bairro de mesmo nome e entrada para a Praça Duomo . Outros lugares que devem ser visitados no bairro são a galeria dell’Accademia, Palácio do Médici Riccardi e a Basílica de San Lorenzo, Biblioteca Pública da Renascença no convento de São Marcos, e o Museu da Universidade de Florença, fundado pelo Médici.
PIAZZA DEL DUOMO - Engloba o magnífico "Duomo" (Catedral) de Santa Maria del Fiore, o Batisterio di San Giovanni e o Campanile, tombados pela Unesco como Patrimônio Histórico Mundial . É um ótimo ponto de referência, onde as duas principais ruas da cidade começam - terminam lá: Via dei Calzaioli, para pedestres, passando pela Piazza Signoria até o rio Arno, e em paralelo a Via Roma, que passa pela Piazza Della Republica até a Ponte Vecchio.
IL DUOMO ( CATEDRAL DE SANTA MARIA DEL FIORE)
É a quinta maior Igreja Européia (atrás apenas de São Pedro, no Vaticano, de Saint Paul, em Londres, da Catedral de Sevilha e do Duomo de Milão) e um dos mais famosos pontos turísticos de Florença. O conjunto arquitetônico em estilo gótico-renascentista começou a ser construído a partir de 1296 sobre a antiga basílica de Santa Reparata, e concluído em 1367 aproximadamente, tem uma belíssima fachada em mármore verde, vermelho e branco, coroada pela lindíssima cúpula dupla de Filippo Brunelleschi, construída a partir de 1420 de modo que se sustentasse sozinha, sem suportes de madeira( pesa 27.000 toneladas) surpreendentemente moderna: a parte exterior protege a interior de agentes atmosféricos, foi pintada por Giorgio Vasari (1511-1574) e Federico Zuccaro (c. 1540-1609) com um afresco de 3600 m², representando o Juízo Final. Destacam-se os monumentos equestre do "Condottiero" de Paolo Uccello (1436) e Andrea del Castagno (1456), pinturas e afrescos importantes, como a Divina Comédia de Dante, de Domenico di Michelino e belos vitrais construídos entre 1434 e 1445, desenhados por artistas importantes, tais como Donatello, Andrea del Castagno e Paolo Uccello; as lunetas de Luca della Robbia, as portas de bronze do altar; as incrustações de madeira dos armários da sacristia projetados por Brunelleschi, Antonio del Pollaiuolo e outros artistas e portões de bronze, adornados com mosaicos que retratam cenas da vida de Maria, mãe de Jesus . É possível subir a estrutura (a escadaria estreita tem mais de 500 degraus) e chegar perto dos afrescos espetaculares do Duomo, pintados há mais de 500 anos. No exterior da cúpula, há um terraço que oferece panoramas maravilhosos de Florença e da região da Toscana. Aberta das 10 às17h. Entrada Grátis O ingresso que dá acesso ao terraço do Duomo custa 10 euros e a entrada para subir a escada fica na porta lateral, no lado de fora da Catedral.
Prédio em formato redondo, logo de frente para a Catedral , construído para batizar os pagãos ,pois eles não podiam entrar nas igrejas) ,onde foram batizados Fiorentinos ilustres, como Dante Allighieri . Na entrada, suas 3 portas de bronze, cópias das" Portas do Paraíso" , cujo original está no Museu da Catedral, têm cenas em relevo, com ilisão de profundidade, técnica inventada por Brunesllchi, com cenas do Antigo Testamento e, no centro, figuras pequenas dos autores, Andrea Pisano e Lorenzo Ghiberti , discípulo de Michelangelo,criadas entre 1424 e 1452.O seu interior é ilustrado por mosaicos coloridos . Atualmente em reforma
MUSEO DELL'OPERA DEL DUOMO MUSEU DA CATEDRAL (Via della Canonica) - Localizado atrás do Duomo, fundado em 1226, coletânia de peças religiosas dos Séculos XV e a ala dedicada a história da catedral, onde estão utensílios utilizados em sua construção e os originais das estátuas que antigamente estavam nas fachadas do Duomo, Campanário e Batistério, que foram retiradas para restauração e conservação como os vitrais de Paolo Ucello, a Pietà de Michelangelo, "Maria Madalena" de Donatello, a "Bonifácio VIII" de Arnolfo di Cambio e o "Coro", de Luca della Robbia. Só entram 20 pessoas a cada 15 minutos. Aberto de 2ª à sáb. das 9 às 19:30 h . Entrada paga.
É a torre do sino, bem ao lado da Igreja, onde fica o imenso sino da catedral, é o monumento que mais se destaca de qualquer parte da cidade. Projetada por Giotto, famoso pintor e arquiteto e, apesar de sua morte em 1337, o trabalho continuou sob a coordenação de Andrea Pisano (1290-1349) e Francesco Talenti (1325-1369), que completou a estrutura repetindo a decoração em relevo de mármore alternando com janelas. Aberto da 10 às 19:30 h. Entrada: 3 euros. (Entrada pela porta do lado norte).
IGREJA SANTA MARIA MAGGIORE
É a igreja mais antiga da cidade. Foi a Catedral de Florença por mais de 300 anos, consagrada por Santo Ambrósio em 393, reconstruída com traços Romanescas em 1060 e novamente reconstruída em 1423 por Brunelleschi que propôs um novo tipo de igreja, clássico, repleto de luz que mostrasse a clareza arquitetônica (e não a meia-luz mística usada antes), muito regular e simétrica. A fachada nunca foi terminada, e seu exterior não faz justiça aos tesouros encontrados lá dentro,com estátuas de mármore, afrescos, pinturas e belas colunas romanescas , obras de Rosso Fiorentino, da Desiderio Settignano, Donatello e Bronzino. É ladeada pela esplêndida sacristia antiga, feita por Brunelleschi e a Sacristia Nova, de Michelangelo, que abriga os túmulos da família Médici, por isso chamadas de Capelas Medici. O projeto do sepulcro da família foi concebido em 1520 quando Michelangelo começou a trabalhar na Sacristia Nova. Foi sobretudo o Cardial Júlio de Médici, futuro papa Clemente VII, que quis construir um mausoléu para certos membros de sua família como: Lourenço, o Magnífico (duque de Urbino), e seu irmão Juliano (Duque de Nemours). Michelangelo trabalhou nas esculturas dos sarcófagos até 1533, mas as únicas obras concluídas foram as estátuas dos Duques Lourenço e Juliano, as alegorias da Aurora e do Crepúsculo, o Dia e a Noite, e a Madonna com o Menino, colocada em cima do sarcófago dos dois "magníficos". Ao lado estão São Cosme e Damião. Como resultado da complexa história da capela e seu simbolismo misterioso, muitas interpretações são aplicadas às esculturas. As poses das duas principais figuras representam a vida ativa e contemplativa, enquanto as estátuas sobre os sarcófagos provavelmente se referem às condições e fases da vida humana. Os túmulos também referem-se a libertação da alma após a morte, um conceito filosófico intimamente ligado com a espiritualidade de Michelangelo. À esquerda da igreja está a Biblioteca Laurentina ou Lourenciana, também desenhada por Michelangelo, e famosa pelo pátio de entrada, onde Michelangelo colocou uma escada que parece cair de uma cachoeira que faz parte da sala de leitura no segundo andar, por ordem da família Médici, que queria um lugar para armazenar suas preciosas coleções de livros, papiros e manuscritos. Não muito longe de São Lourenço está o Mercado Central, um belo exemplo de construção do século XIX feita de vidro e aço.
MERCADO CENTRAL DE SÃO LOURENÇO
PRAÇA SANTA MARIA NOVELLA - Possui desde o início do Século XX uma
estação ferroviária que é um reflexo fiel dos primeiros trabalhos de
arquitetura racional. Onde estão a igreja de Santa Maria Novella, A igreja de
Santa Trinidad (do Século XI).
BASÍLICA SANTA MARIA NOVELLA - Edifício Gótico com
fachada Renascentista, simples e pequena comparada ao tamanho de outras igrejas
italianas, porém um local bastante agradável, uma das maiores obras de arte
florentina. Iniciada em 1246 pelos monges dominicanos, em sua construção
participaram artistas como Leon Battista Alberti, autor da fachada em estilo
romanesco gótico; Filippo Lippi e o brilhante Giotto, que deu a Florença como
herança seu famoso crucifixo. Entre os cômodos, encontra-se a incrível Sala
Capitular, conhecida como “Sala dos Espanhóis” De frente para esta igreja tem
uma sorveteria de esquina muito boa e com preço mediano.
FORTALEZA DA BASSO
CENACOLO DE SANTA APOLÔNIA, onde é possível ver o afresco de "A Última Ceia" de Andrea del Castagno.
No Convento Dominicano restaurado e ampliado a pedido de Cosme de Médici, pelo seu
arquiteto favorito, Michelozzo (1396-1472), palco de atividade religiosa
fervorosa, com destaque para personalidades como o Beato Angelico (1400-1450)
e, mais tarde, Jerônimo Savonarola. O Museu oferece um exemplo de convento do Século XV perfeitamente preservado, com projeto harmonioso e racional baseado
nas ideias de Brunelleschi, projetado para
coordenar e simplificar a vida monástica, no claustro da paz e da tranquilidade,
como acontece na Biblioteca, um dos mais belos interiores do Renascimento,
primeira biblioteca pública da cidade, onde está uma coleção de manuscritos
raríssimos. Por outro lado, o museu também contém obras de afrescos Frei
Angélico, monge dominicano que mais tarde tornou-se Prior do convento e o
decorou em perfeita harmonia com a arquitetura do edifício com lindos afrescos
internos e painéis dispostos nas celas dos monges e em outros espaços. O museu
conta também com um esplêndido afresco do Século XV feito por Ghirlandaio,
representando a "Última Ceia”.
É uma das primeiras praças do Renascimento, com os seus edifícios simétricos e de forma trapezoidal. Na praça está a linda IGREJA DELLA SANTISSIMA ANNUNZIATA, construída por Michelozzo, onde se pode observar as pinturas de Andrea, de Castagno e de Pontormo; o HOSPITAL DOS INOCENTES, construído por Brunelleschi, com a sua elegante varanda. Nas proximidades se localizam o Museu Archeologico,Giardino dei Simplice e o Museu Botânico.
OSPEDALE DEGLI INNOCENTI
Num dos complexos arquitetônicos mais famosos e belos da primeira metade do Século XV em Florença, encomendado e financiado pela Arte della Lana e desenhado por Filippo Brunelleschi. O hospital ajudou crianças abandonadas a se desenvolverem e ensinou a arte para oferecer-lhes um lugar na sociedade. No refeitório, nos claustros, dormitórios, enfermaria, nos quartos das enfermeiras e no pórtico, Brunelleschi criou um exemplo perfeito de arquitetura harmoniosa e racional. Em seguida, o Hospital foi decorado com afrescos que documentam a continuidade das atividades e o favor da família reinante, os Médici. Depois da enchente de 1966, todo o complexo foi completamente renovado na tentativa de voltar ao seu aspecto original do Século XV. A galeria também contém uma coleção de belas obras formadas ao longo dos séculos por doações, heranças e empréstimos, e também pelo trabalho realizado pela equipe do próprio hospital.
É um dos museus de
artes mais populares de Florença, pois
abriga famosas esculturas de Michelangelo
(começa a ser conhecida como "Museu di Michelangelo"),
incluindo "O David", "Os quatro Cativos" e "Pietà da
Palestina". Foi fundada em 1563 com grande acervo de arte
sacra, esplêndida coleção da família Médici, esculturas fiorentinas do
Quattrcento e Cinquecento, etc Há também muitas pinturas da coleção do
Grão-Duque Pedro Leopoldo, que ajudava jovens artistas florentinos,
matriculados na Academia de Belas Artes, ainda hoje ao lado da galeria. A
gigante escultura de Davi, com 5 metros de altura de Michelângelo, antes ficava
na Piazza della Signoria, e devido à condições atmosféricas foi transferida
para a Academia para ser melhor preservado. Com olhar alerta, mãos e pés
desproporcionais e cabelos encaracolados, a perfeição da
musculatura, das veias marcadas ao longo do braço e mãos a torna diferente (e
superior) a quase tudo que já se viu em escultura, uma perfeita aula de anatomia,
tornando quase vivo um objeto em pedra A estátua simboliza o triunfo
sobre a tirania. Não é permitido tirar fotos da obra.
PALAZZO
STROZZI - Mandado ser construído pelo rico
banqueiro Felippo Strozzi final do Século XV com 3 andares, tem um lindo pátio
interno e nele existe um pequeno museu sobre a história do museu e
o GABINETTO VISSIEUX , rica
biblioteca do Instituto Nacional de Estudos da Renascença aonde são
exibidas importantes exposições. Um dos símbolos da bela Arquitetura Renascentista.
PALAZZO RUCELLAI - Descrito como o exemplo mais eloquente do
amor do Renascimento pela ordem e pela proporção.
PALAZZO CORSINI
Está localizado no coração de Florença, na homônima
margem do rio Arno. Pertencia à família Ardinghelli, e depois foi propriedade
dos Médici, que em 1649 decidiu vendê-lo para Maria Maddalena Macchiavelli,
esposa de Filippo Marchese Corsini. A construção do Palazzo Corsini durou cerca
de 50 anos, sem interrupção, e sua decoração coincide com um dos momentos mais
importantes da pintura florentina. O prédio é em estilo barroco, com telhados
onde estão dispostos estátuas e vasos de terracota, além de um belíssimo pátio
que abre em "U" para o rio. Em 1883, o edifício foi vendido para o
Estado, incluindo a coleção particular do Cardeal Neri Maria Corsini. Só
recentemente, no interior do edifício foi inaugurada a Galeria Nacional de Arte
do Palazzo Corsini, onde se pode admirar a maravilhosa coleção de pinturas que datam
dos Séculos XIV e XVIII, bem como esculturas bronzes e mobiliário do Século
XVIII.
PALAZZO DAVANZATI - No seu interior hospeda o Museo della Casa Fiorentina Antica (Museu da Casa Florentina Antiga) Construído no séc. XIV, pertencia à família Davanzati até 1838, quando foi posteriormente dividido e sofreu grandes mudanças. Foi comprado pelo governo italiano em 1951 e completamente remodelado. O aspecto mais importante do edifício é sua arquitetura, único exemplo de uma residência civil Séc. XIV. Além do mobiliário, o museu contém vários objetos, incluindo uma importante coleção italiana e estrangeira de rendas e bordados.
MUSEU DA HISTÓRIA DA CIÊNCIA (MUSEO GALILEO)
Onde está uma importante coleção de instrumentos científicos cuidadosamente dispostos, que demonstram o interesse da cidade de Florença na ciência do Século XIII, tão grande quanto o interesse pela arte. Foi o interesse das famílias Médici e Lorena nas ciências naturais, física e matemática que as levaram a recolher valiosos instrumentos científicos e bélicos juntamente a pinturas e outros objetos de arte e curiosidades da natureza, e este é a essência do Museu. Sabe-se que Cosme I e Francisco Médici incentivavam a pesquisa artística e científica, realizada nos laboratórios do Grão-Duque, mas também os próprios membros da família Médici no Século XVII protegiam e acompanhavam pessoalmente experimentos de física à luz das descobertas de Galileo. Lá estão muitos instrumentos científicos importantes originalmente usados por Galileo Galilei.
MUSEU LEONARDO DA VINCI - Chegou em Florença ainda criança,
em 1469, trazido por seu pai, que tendo percebido a precoce genialidade de seu
filho, decidiu trazê-lo para Florença, na esperança que os ares iluminados da
cidade dos artistas pudessem desenvolver ainda mais os dons de seu filho. Hoje
podemos apreciar sua obra em vários locais, como Il San Girolano (Pinacoteca do
Vaticano), Adorazione de’ Magi (Uffizi) e a mais conhecida de todas, o quadro Gioconda (A
Mona Lisa - Louvre).
Foi a primeira ponte Medieval a atravessar o
rio Arno em um de seus pontos mais estreitos,
e é a única deste período ainda existente na cidade . Inicialmente de madeira,
foi destruída por incêndios e inundações. Reconstruída em 1345 em pedra, foi coberta pelo Corredor de Vasari,
construído por Vasari em 1565, abrigando uma rica coleção de retratos de
artistas do passado e do presente e servia
como passagem exclusiva aos Medici, ligando o Palazzo Pitti ao Palazzo Vecchio,
servindo de passagem para a família Médici atravessar o rio, evitando a
caminhada pela praça para não ter que se misturar com o povo. A família Medici
era de banqueiros riquíssimos, que conseguiram títulos de nobreza com os
matrimônios (duques, rainhas, etc) e alguns Papas. Assim como na época da sua construção,
a ponte tem apartamentos e estabelecimentos comerciais, em sua maioria
joalharias e lojas de souvenirs. Durante
a Segunda Guerra Mundial, todas as pontes de Florença foram destruídas pelos
alemães, com exceção da Ponte Vecchio, que foi preservada por ordem de Hitler. Originalmente a ponte era reduto dos acogueiros
de Florença, que cortavam e vendiam carnes nas bancadas da ponte, e jogavam os
restos no rio Arno. Porém, com o tempo o rio ficou sujo e a água contaminada,
que espalhou doenças entre a população e e começou a espantar visitantes –
então o governo da época, pra mudar a imagem da principal ponte da cidade,
decidiu que apenas joalherias poderiam vender produtos ali . Atualmente, os
cadeados estão terminantemente proibidos na ponte, com direito a multa de 160
Euros e policiais tomando conta da área.Tem o busto de Benvenuto Cellini,
artesão e ourives, autor da obra Perseu contra Medusa.
IGREJA SANTA FELICITÀ, onde se pode admirar os afrescos maneiristas de
Pontormo: a deposição
da Cruz e a Anunciação.
Localizado em uma
grande praça semicircular, Piazza Pitti, antiga residência
dos Medici, projeto grandioso de Brunelleschi, construído na metade do Século XV por Luca
Fancelli, a mando de Luca Pitti, banqueiro, que queria superar o poder dos
Medici para ostentar toda sua fortuna. Em 1550, os Medici depois acabaram
comprando-o, já que os Pitti estiveram à beira da falência. Hoje é o lar
de alguns dos mais importantes museus de Florença: Galeria Palatina (com
obras de arte de Rafael, Andrea del Sarto, Caravaggio, Bronzino e outros
mestres), Museu da Prata, Galeria de Arte Moderna e
Galeria do Costume,com acervos
esplêndidos com artigos pessoais e jóias da família, além dos apartamentos
privados que eram ocupados pela família. É também famoso pelos jardins que o
rodeiam: os jardins
de Boboli, construído em 1549 por Ammannati e, mais tarde, por Buontalenti
a pedido de Cosme I. Entrada (comprende Giardino di Boboli, Giardino Bardini, Museo degli Argenti, Museo
delle Porcellane e Galleria del Costume).
GALLERIA PALATINA - Chama-se Palatina
porque se localiza no interior do Palazzo Pitti, que foi o palácio real dos
Médici, Lorena, e, por fim, dos Savóia. A coleção de quadros está situada em
salões luxuosos, decorados com afrescos em estilo barroco, magnífico exemplo de
coleção privada principesca.É uma das mais importantes pinacotecas da Itália,
com maravilhosas obras do séc. XVI de Boticelli, Rafael, Filippo Lippi, etc. A
visita aos Appartamenti Reali é imperdível !
GALERIA DE ARTE MODERNA - No segundo andar do
Palazzo Pitti , oferece um panorama completo da pintura italiana do
Neoclassicismo ao Século XX.
Horário de funcionamento: de
terça a domingo das 8h15 às
18h50.
MUSEO DEGLI ARGENTI - No andar térreo do
Palazzo Pitti com belos afrescos, e grande acervo em prata com marfim, pedras,
etc.
GALLERIA DEL COSTUME - Dentro do Palazzo Pitti, com coleções do Séc.
XVIII para viajar no mundo da moda.
É um imenso complexo de jardins, cheio de
esculturas, fontes, trilhas e "labirintos", plantas, dentro do Palazzo Pitti, criado para Eleonora di Toledo, esposa do Duque da Toscana. Não eram famosos até tornarem-se
propriedade da família Médici, depois da compra do Palazzo Pitti, que chamou
Niccolò Pericoli, conhecido como Tribolo, para projetá-lo. O artista criou essa
obra-prima da paisagem arquitetônica entre 1550 e 1558. O parque, que faz parte
do Palazzo Pitti, foi planejado para ocupar a encosta da colina de Boboli e
também ter acesso a partir da praça. Foi enriquecido com muitas obras de
Buontalenti (como a Grande Gruta), fontes e estátuas de Ammannati, Giambologna
e Tacca e concluída por Giulio e Alfonso Parigi (1631-1656). Os dois
arquitetos, pai e filho, construíram o anfiteatro — cenário para célebres
espetáculos teatrais, o beco dos ciprestes, também conhecido como Viottolone e a praça com o laguinho
de Isolotto. As últimas aquisições, tais como o café (1774-1776), o gramados
das colunas e Llimoneria (1785) foram inseridos pela família Lorena. Pedro
Leopoldo decidiu abrir o jardim ao público em 1776. O projeto dos Jardins de
Boboli foi usado como base para outros jardins Reais na Europa, incluindo
Versailles.
GREJA SANTÍSSIMA
TRINDADE ou IGREJA SANTO ESPÍRITO - A primeira obra-prima Renascentista de
Brunelleschi, do Século XIII, no bairro de Santo Spirito, situado do outro lado
do rio Arno, uma das mais belas da Renascença.
IGREJA SANTA MARIA DEL CARMINE - Com a Capela Brancacci e ver os afrescos de Masaccio, denominados a expulsão de Adão e Eva do paraíso.
FORTE BELVEDERE
JARDINS BARDINI - São 4 hectares entre a margem esquerda do rio Arno, as colinas e as muralhas medievais de Montecuccoli e oferecem uma vista deslumbrante da cidade. O jardim foi originalmente parte da Villa Mozzi (que é ainda a entrada para do jardim). Em 1700, foi ampliado e decorado com fontes e mosaicos, e no século XIX, foi ampliado em estilo vitoriano. Agora, após muitos anos de discussão sobre a herança, a intervenção do Ministério do Patrimônio Cultural, e cinco anos de restauração, o jardim ganhou de volta a aparência original com folhagens ricas, grandes escadarias barrocas e seis fontes com mosaicos, todos decorados com rosas. No teatro, uma imensidão verde de azaléias e camélias, bem como muitos outros tipos de flores. Na fazenda é possível encontrar pomares, um túnel de glicínias e uma coleção de hortênsias.
JARDIM DAS ÍRIS - A sua entrada está situada no ponto em que a viale dei Colli se abre para a Piazzale Michelangelo. O jardim tem mais de 2.500 variedades de flores que simbolizam a cidade desde 1251. Entrada: gratuita
PIAZZALE MICHELANGELO - É um enorme espaço com uma réplica da estátua de Davi de Michelangelo, localizada nas colinas da área conhecida como Oltrarno (que significa do outro lado do Arno, o rio que corta Florença). Pode-se ir de ônibus ou subir a pé( um pouco cansativo). A vista é maravilhosa. Tem uma pequena sorveteria próxima da parada de ônibus muito boa.
IGREJA DE SÃO MINIATO AO MONTE - É um dos melhores exemplos do Estilo Românico na Toscana, construída entre os Séculos XI e XIII. A típica fachada feita de mármore verde e branco é decorada por uma fina arcada e tem um mosaico do Século XII de Cristo entre a Virgem Maria e São Miniato. No interior, o altar preserva os ossos do santo que dá nome à igreja. O presbitério suspenso é de grande beleza com o seu púlpito e seu coro de madeira. Os afrescos da sacristia, com 16 histórias da lenda de São Bento são de Spinello Aretino. A Capela de São Giácomo, Cardeal de Portugal, é decorada com cinco esplêndidas arcos feitos por Luca della Robbia. A Capela do Crucifixo foi projetado por Michelozzo e decorado por Luca della Robbia. À direita da Igreja está o Paço Episcopal, antiga residência de veraneio dos bispos de Florença, que depois tornou-se um convento, um hospital e uma casa jesuíta. Do jardim é possível desfrutar de uma esplêndida vista da cidade. A Igreja é o cenário do filme "Obsession" (1976), de Brian de Palma.
PARQUE DE CASCINE - Na primeira parte da Ilha Estate, comprada pelo duque Alessandro em meados de 1500, posteriormente expandida por Cosme I. O nome atual do parque vem das fazendas na propriedade, que foram principalmente dedicadas à pecuária (cascine significa estábulo, celeiro). Desde o início do Século XVII o parque tem sido tomado por uma avenida de árvores majestosas, inicialmente conhecida como a Stradone dei Pini (Avenida dos Pinheiros) e, posteriormente, como Stradone del Re. Sotto Pietro Leopoldo. O parque foi reorganizado com a instalação de equipamentos de jardinagem e uma guarita. Também foi aberto ao público, mas apenas para eventos especiais e para o dia da Ascensão. Ele foi pensado essencialmente como uma área natural na qual a única estrutura fixa seria um pavilhão de caça construído por Manetti em 1786, onde o arquiduque e sua família viveram. No ano seguinte, por ocasião do casamento da arquiduquesa Maria Teresa, todos os edifícios antigos foram demolidos. Na segunda metade do Século XVIII a arquiduquesa Elisa transformou o jardim em espaço público, dando à cidade uma vasta área verde muito diferente dos jardins dos palácios da cidade. Ela mandou fazer uma outra entrada para o parque a partir da Porta al Prato, onde o bastião da Serpente foi fixado. Enquanto isso, a estrada paralela ao rio foi pavimentada. No Século XIX os jardins de Cascine foram planejadas em Estilo Romântico e eram muito diferentes de como são atualmente. Além disso, durante o Século XIX, grande parte do parque foi transformada em instalações desportivas, incluindo pistas de corrida. Horário de funcionamento: sempre aberto. Entrada: gratuita.
RESTAURANTES
Algumas especialidades locais incluem a Bistecca alla Fiorentina (a carne é amaciada no ponto certo, cortada do lombo de um bezerro e assada em fogo de lenha), o crostini alla Toscana (uma torrada com fígado de galinha) e zuccotto, um delicioso bolo recheado de amêndoas, ribollita (ensopado de legumes com pão). Culatello di Parma (coração do presunto cru) . Isso sem falar nos ótimos vinhos da região, como o Vernacciia di San Gimignano, Vino Nobile de Montepulciano, o Brunello de Montalcino e o Chianti Clássico. Ocorre anualmente o Firenze Gelato Festival, no qual a cidade se tarnsforma na capital mundial do sorvete, uma gelateria à céu aberto.
HOTÉIS
A oferta de quartos concentra-se dentro do Centro
Histórico.
FOTOS FLORENÇA (Firenze)
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