Colonia del Sacramento (Uruguay)

                  





COLONIA DEL SACRAMENTO



LOCALIZAÇÃO: Capital do Departamento de Colonia, na Península de San Gabriel, às margens do Rio da Prata, a 177 km de Montevideo

ÁREA: o núcleo histórico tem cerca de 12 hectares.

CLIMA: temperado e úmido

POPULAÇÃO: cerca de 29000 habitantes

GENTÍLICO: coloniense

ECONOMIA: atividades agrícolas e pecuárias


HISTÓRIA

Alguns anos após o Descobrimento do Brasil, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa chegou até o estuário do Rio da Prata, o mais largo do mundo e que recebe águas dos rios Uruguai e Paraná, com a missão de colocar marcos de posse portuguesa na margem esquerda da foz daquele rio, tendo, entretanto, sido incapaz de completá-la em razão do naufrágio de sua embarcação. 

Dom Manuel Lobo, governador da capitania do Rio de Janeiro, recebeu da Coroa Portuguesa, a ordem de fundação de uma nova colônia na região meridional da América, na tentativa de restabelecer contatos comerciais que os lusos haviam perdido com o final da União Ibérica. Neste momento os reinados de Portugal e da Espanha se encontravam em grandes conflitos bélicos, gerados pela intenção de ambos os países de estender seu poderio sem respeitar acordos bilaterais. Com o apoio dos comerciantes do Rio de Janeiro, desejosos de consolidar os seus já expressivos negócios com a América Espanhola, a expedição de D. Manuel Lobo alcançou a bacia do Prata em Janeiro do ano seguinte. Na Ilha de San Gabriel, no meio do caminho, por água, até Buenos Aires, Manuel Lobo, atracou pela primeira vez em janeiro de 1680. A 22 de Janeiro de 1680, as forças portuguesas iniciaram o estabelecimento da Colônia do Santíssimo Sacramento na margem leste do Rio da Prata. O núcleo desse estabelecimento foi uma fortificação simples e se tornou importante centro comercial e militar, considerada uma espécie de chave para os rios, pois com sua localização estratégica era possível controlar o acesso das embarcações aos rios Uruguai, Paraná e Paraguai. Além da finalidade bélica, o estabelecimento da Colônia atendia aos interesses do setor mercantil da burguesia portuguesa, interessada em recuperar o acesso ao contrabando no rio da Prata: o intercâmbio com Buenos Aires. A supressão do monopólio português de fornecimento de escravos africanos em 1640, cortara a possibilidade de envio, para a América Espanhola, de produtos brasileiros como o açúcar, o tabaco, o algodão, além de manufaturas europeias, em troca da prata peruana. Adicionalmente, havia interesse em diminuir a concorrência platina aos couros brasileiros no Rio de Janeiro, além de estabelecer um marco fronteiriço que servisse de meta para alcançar por terra o rio da Prata. Nesse contexto, era importante encontrar uma solução para a crise econômica portuguesa da segunda metade do século XVII (ante ao declínio do preço do açúcar no mercado, a pressão dos interesses comerciais da burguesia inglesa para garantir acesso ao mercado de produtos ingleses e a perda das colônias do Oriente), pelo acesso às regiões mineiras hispano-americanas por Buenos Aires - pretensão impedida pelo monopólio espanhol. Dessa forma, Colônia transformou-se num dinâmico centro de contrabando anglo-português. A fundação da Colônia e a abertura de mercado consumidor de gado, couro e carne salgada nas Minas Gerais, e gado muar posteriormente, determinaria o desenvolvimento da pecuária na Capitania do Rio Grande de São Pedro.

A resposta das autoridades espanholas foi imediata. Em poucos meses o governador de Buenos Aires, José de Garro, reagiu, e o núcleo português foi conquistado por tropas espanholas e indígenas, na noite de 7 para 8 de Agosto desse mesmo ano, episódio conhecido como Noite Trágica. 

Através de negociações diplomáticas, a posse da Colônia foi devolvida a Portugal pelo Tratado Provisional de Lisboa (7 de maio de 1681), pelo qual a Coroa Portuguesa se comprometia a efetuar apenas reparos nas fortificações feitas de terra e se erguessem abrigos para o pessoal. Ficavam impedidas a construção de novas fortalezas e de edifícios de pedra ou taipa, que caracterizariam uma ocupação permanente.

A 23 de janeiro de 1683 uma nova esquadra portuguesa tomou posse da Fortaleza de São Gabriel, tendo os portugueses se mantido na Nova Colônia do Sacramento até 1705. No contexto da Guerra de Sucessão da Espanha (1701-1713), a Grande Aliança (Grã-Bretanha, Países Baixos, Áustria, Prússia) opõe-se à Espanha e à França, na Europa. Portugal aderiu à Grande Aliança em 1703.

A fortificação na Nova Colônia do Santíssimo Sacramento foi reconstruída a partir de 1704. Atacada nesse mesmo ano pelos espanhóis de Buenos Aires, foi conquistada em 1705 por forças sob o comando de Afonso Valdez. 

Ocupada, só foi devolvida aos portugueses pelo segundo Tratado de Utrecht (6 de fevereiro de 1715), embora dentro da chamada política do tiro de canhão, que significava que o território da Colônia não deveria passar do alcance de um tiro de canhão disparado dos muros da fortaleza. Registrou-se, a partir dessa época, a preocupação portuguesa com integração deste posto avançado à região sul do Brasil (Capitanias de Santa Catarina e de São Paulo). 

A reação espanhola manifestou-se pelo apoio aos estabelecimentos jesuítas na região dos Sete Povos das Missões, pela destruição de Montevideo (estabelecida por forças portuguesas desde 1723), com nova fundação, por espanhóis, em 1726, e o povoamento do interior do Uruguay, para isolar a Colônia do Santíssimo Sacramento do sul do Brasil.

Em 1735, um incidente diplomático em Madrid serviu como pretexto para um novo ataque à Colônia (3 de outubro), que permaneceu cercada por forças espanholas sob o comando de D. Miguel de Salcedo até 1737. Assinado o armistício (2 de setembro), a Coroa Portuguesa enviou uma expedição sob o comando do Brigadeiro José da Silva Pais, que visando fortalecer a sua presença no extremo sul do Brasil, fundou a colônia do Rio Grande de São Pedro, hoje cidade de Rio Grande, na barra da Lagoa dos Patos, e tentou, sem sucesso, conquistar Montevidéu.

O Tratado de Madrid, celebrado a 13 de Janeiro de 1750, dispunha que Portugal entregaria Colonia del Sacramento à Espanha, em troca do recebimento do território dos Sete Povos das Missões. Devido às dificuldades das demarcações e à resistência suscitada pela Guerra Guaranítica (1753-1756), as disposições do Tratado foram anuladas por um novo diploma, o Tratado de El Pardo, celebrado a 12 de Fevereiro de 1761. 

O contexto da celebração do Pacto de Família (1761) unindo os Bourbon da França, da Espanha, de Nápoles e de Parma acirrou a tensão entre Portugal e a Espanha. No contexto da Guerra anglo-francesa dos Sete Anos (1756-1763), permanecendo a Colônia do Sacramento em mãos de Portugal, esta foi novamente invadida por tropas espanholas sob o comando de D. Pedro de Cevallos (30 de Outubro de 1762), para ser devolvida em virtude do Tratado de Paris (1763).

Em 1777, nova invasão espanhola por D. Pedro de Cevallos, que tomou a ilha de Santa Catarina (23 de Fevereiro). Em 19 de Maio partiu de Montevideo em direção a Colonia del Sacramento. O governador português, Francisco José da Rocha, capitulou em 3 de junho. Dois dias depois, os espanhóis arrasaram as fortificações. Durante esse tempo, na Europa, o Tratado de Santo Ildefonso (1777) restabeleceu as linhas gerais do Tratado de Madrid: a Colonia del Sacramento, o território das Missões e parte do atual Rio Grande do Sul eram cedidos à Espanha, que devolvia a ilha de Santa Catarina a Portugal.

Finalmente, o Tratado de Badajoz (1801), assinado entre Portugal e Espanha no contexto das Guerras Napoleônicas acordou a paz entre os dois países na Europa, mas não ratificou o Tratado de Santo Ildefonso. Portugal permaneceu em poder dos territórios conquistados na América do Sul (as Missões e parte do atual Rio Grande do Sul, por voluntários, em 1801), fixando a fronteira sul na linha Quaraí-Jaguarão-Chuí.

A Colonia del Sacramento voltou à posse de Portugal a partir de 1817, quando D. João VI incorporou toda a região do atual Uruguay aos domínios de Portugal, no atual Brasil.

Com a Independência do Brasil (1822), a Colônia passou a integrar os domínios do novo país que nesse momento era a Província Cisplatina até à Independência da República Oriental do Uruguay, em 1828. Como consequência Uruguay ficou com a propriedade da cidade mais antiga do país. 


PONTOS TURÍSTICOS 


Sendo um ponto estratégico para portugueses e espanhóis, até o começo do Século XIX, eles se alternaram várias vezes no domínio de Colonia del Sacramento. Os espanhóis a tomavam pela força das armas e os portugueses a retomavam na base de acordos diplomáticos. Todos esses conflitos colaboraram para que a cidade abrigasse diversos estilos arquitetônicos em seu centro histórico, com o slogan, encontro mágico. Casas e ruas típicas portuguesas são vizinhas de outras com características espanholas. As casas da época portuguesa caracterizam-se pelas paredes de pedra maciça e pelos telhados de duas ou quatro caídas e cheio de telhas de cerâmica à mostra, mais rústicas e normalmente só com um andar. As espanholas possuem arquitetura bem mais trabalhada e muitas vezes têm mais de um pavimento, de tijolos e telhado reto, sem mostrar as telhas.

Assim também é nas ruas: aquelas que não têm calçadas nas laterais foram feitas na época dos portugueses. A Calle Ituzaingó fica na divisão entre a parte antiga da cidade e a sua área mais moderna que fica perto dos terminais rodoviário e marítimo. O Centro Histórico, com uma área de 12-16 hectares, foi reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Cultural e Natural desde 1995. A maioria das atrações são bem próximas, dá para conhecer tudo a pé.

 
Pode-se agendar um tour guiado no Centro de Visitantes próximo à muralha da porta de entrada antiga da cidade, com cerca de 2 horas. Alguns hotéis e pousadas também oferecem um tour guiado já incluso na diária e o Bike & Coffee faz tours de bicicleta aos sábados às 15hs e domingos às 11h (fica no Centro Histórico, ao lado do sorvete El Cali). Colonia del Sacramento é considerada cidade-irmã de Pelotas.




PORTÓN DEL CAMPO

PUERTA DEL CAMPO

ou Puerta de la Ciudadela

Portão principal de entrada da antiga cidade, recuperado entre 1968 e 1971, guardada pelo brasão da coroa portuguesa , que ainda conserva restos da antiga muralha que existia em Colonia, construída no século XVIII pelos portugueses e demolida em meados do século seguinte, com as pedras dos muros sendo usadas para tapar o fosso. Escavações realizadas na década de 1970 permitiram a recuperação de grande parte das pedras originais da fortificação, que foram empregadas na reconstrução de um segmento da muralha e do portão de armas. Ao pisar a primeira viga de madeira abaixo do portal, a tradição manda fazer um pedido em silêncio. Reza a tradição que isso espanta a maldição da freira (monja) que até hoje assombra as ruas da Colônia. Dois anos depois da chegada de Manuel Lobo (fundador de Colônia), como era comum nos povoados portugueses e espanhóis, começou a ser construído o Convento de San Francisco, concluído em 1694. Dez anos depois, já sob domínio espanhol, o local foi destruído por um incêndio. Com a chegada dos espanhóis a Colônia, porém, os monges e freiras que viviam ali foram expulsos. Diz a lenda que apenas uma delas resistiu. E, quando finalmente foi expulsa, amaldiçoou a cidade. Os moradores garantem que a maldição da "monja" sempre se manifesta. Basta marcar algum grande evento, como o aniversário da cidade, e a chuva estraga tudo. Próximo ao portão há um centro de informações turísticas

CALLE D LOS SUSPIROS

Rua mais antiga de Colonia del Sacramento, só para pedestres, corre paralela à muralha, da Praça Maior em direção ao Rio da Prata. Possui calçamento de pedra original pé-de-moleque, com canaleta no centro, dos séculos XVII e XVIII e várias casas antigas portuguesas, além de algumas espanholas. Há pelo menos 4 versões para o nome. Por ser a porta de entrada da cidade quando as embarcações atracavam ali, era ponto de prostituição. Uns dizem que os suspiros partiam de dentro das casas.
Outra é que as moças se concentravam para ver os soldados passarem vestindo suas fardas e segurando seu pesado armamento, pelos quais elas suspiravam profundamente. Outra diz que os suspiros são atribuídos ao vento que entrava pela rua fazendo um som frequente. E a quarta versão diz que esta rua era por onde passavam os escravos que suspiravam por pisar em terra firme, e por onde iam ao mercado de escravos na Plaza Mayor. Reza a lenda que quem subir e descer três vezes a pequena ladeira nunca mais terá problemas amorosos. É um local onde muitos pedidos em casamento são feitos. 










PLAZA MAYOR DEL 25 DE MAYO

No coração do centro histórico, era a principal praça da antiga colônia e foi construída assim que a cidade foi fundada. Ao seu redor estão algumas importantes atrações da cidade, tais como: o Museu Português, o Museu Naval, as Ruínas do Convento de San Francisco, o Farol de San Francisco, a Casa de Nacarello, o Museu Municipal, a Casa del Virrey, a sede do Arquivo Regional e o Museu do Azulejo , casa do jornalista Hipólito da Costa, o patrono da imprensa brasileira.

RUÍNAS DO CONVENTO DE SÃO FRANCISCO XAVIER 

Convento Franciscano construído entre 1683 e 1704, dedicado a São Francisco Xavier. Sofreu um incêndio no final do século XVIII em que foi parcialmente destruído. Em 1857 foi levantado nas ruínas do convento um farol, EL FARO, que ainda funciona e pode ser visitado. Com 37 metros de altura, ainda hoje funciona para avisar aos marinheiros a localização da cidade.
Do alto se pode admirar toda a paisagem da cidade e do Rio da Prata. São 118 degraus até o topo. É considerado único no Uruguay pela sua arquitetura, com base quadrada e cume cilíndrico. Entrada:20 pesos uruguaios. Abre às 11h30min. 











MUSEUS 

São todos bem pequenos e sempre fazem referência à história e à disputa de poder em Colonia del Sacramento. A maioria fica ao redor da Plaza Mayor. Nem todos abrem no mesmo dia. O bilhete único custa 65 pesos uruguaios. 


MUSEO NAVAL

Conta a história dos conflitos marítimos que fizeram parte da história da cidade. Fica na Casa de Lavalleja, onde morou Juan Antonio Lavalleja, General do Exército de Artigas A entrada não faz parte do passe vendido no Museo Municipal Custa $u20 


MUSEO MUNICIPAL 
DR. BAUTISTA REBUFFO 

Onde pode-se comprar o passe que dá direito à entrada nos principais museus. Sobrado de dois pavimentos, pertenceu aos secretários de governo na época portuguesa. Também foi ocupado por governadores na época espanhola e, em 1833, foi doado ao Almirante Guillermo Brown como recompensa por serviços prestados junto ao General José Artigas. Em 1951 o casarão foi convertido em museu, exibindo peças indígenas, mobiliário e armamento antigo, objetos relacionados à Praça de Touros de Colonia, animais empalhados e uma coleção de fósseis encontrados na região
CASA DE NACARELLO

Logo ao lado do Museo Municipal. Moradia do século XVIII de um pavimento, pertencente ao período português, com paredes de pedra e teto de madeira. No interior há mobiliário português (cama, cadeiras, armários) que mostra como vivia uma família da Colonia ao redor de 1750. O nome Nacarello faz referência ao morador mais antigo da casa que se conhece.











MUSEO PORTUGUÉS - Importante casa portuguesa, construída no período entre 1717 e 1722, conserva ainda paredes, tetos e os pisos originais. Possui uma sala com reproduções de mapas antigos, a árvore genealógica de Manoel Lobo, Governador do Rio de Janeiro e fundador da cidade, o escudo original do Portón de Campo, armamento, cartografia, réplicas de móveis e uniformes utilizados pelos portugueses. 

ARQUIVO HISTÓRICO REGIONAL 
Arquivo Municipal

Casa da época portuguesa, construída ao redor de 1750, exibe documentos da época colonial, como cartas do governador António Pedro de Vasconcelos. As molduras de madeira das portas, as grades das janelas, assim como alguns pisos são originais.












MUSEO DO AZULEJO - Saindo da Plaza Mayor pelo lado contrário ao Portón del Campo, Consiste em uma coleção de azulejos dos séculos XIX e XX de origem francês e catalão, além de exemplares uruguaios da década de 1840, que são os mais antigos fabricados no país. Foi inaugurado em 1988 e ocupa uma casa portuguesa do século XVII. Ainda no Museu do Azulejo pode-se ver ao fundo um mosaico feito em azulejos com o mapa da cidade.

BASÍLICA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Obra típica da época, com uma só nave e muros portugueses de pedra e azulejos ainda preservados na cúpula. A porta em madeira é original. A atual igreja é sucessora da primeira construída no atual território uruguaio, em 1680. A Igreja foi muito ampliada no século XVIII e no início do século XIX, mas em 1823 a queda de um raio, enquanto crianças eram batizadas, causou uma explosão num depósito de pólvora localizado na sacristia, causando a derrocada de parte do edifício. Restaram somente as duas colunas frontais e o muro dos fundos da igreja originais Restauros realizados no século XIX e XX deram ao templo a forma atual. No interior se encontram algumas obras de arte de origem colonial. A igreja é adornada com obras originais do período jesuítico. A temperatura no interior do templo é constante, independente da estação do ano.

PLAZA DE ARMAS

Também conhecida como Plaza Manuel Lobo, em frente à Basílica, onde se encontram as ruínas da Casa dos Governadores Portugueses de Colonia, totalmente destruída pelos espanhóis em 1777, escavadas na década de 1970.













PLAZUELA DEL GENTIL HOMBRE - Pracinha do Gentil-Homem: tem esse nome em homenagem a Hipólito da Costa (1774-1823), fundador do primeiro jornal brasileiro - o Correio Braziliense - que nasceu numa casa da praça e viveu em Colônia até os 3 anos de idade. Várias placas comemorativas lembram o personagem.

AVENIDA GENERAL FLORES - A principal avenida da parte nova da cidade

MUELLE 1866 (Píer) - Um píer para pequenas embarcações, próximo a Casa de Virrey onde fica o Centro Cultural Bastion del Carmen, e onde se pode apreciar o por do sol no Rio da Prata e toda a orla de Colonia. 

CENTRO CULTURAL BASTIÓN DEL CARMEN - Imponente construção de 1880 que já foi fábrica de sabão, lavanderia e armazém no passado restos de um forte colonial e um curtume do século XIX, funciona hoje um Teatro e Centro Cultural, com uma interessante agenda artística.

CASA DO VICE-REI (Casa del Virreyem) - Atualmente em ruínas, onde se hospedaram Vice-Reis do Rio da Prata. Os muros e arcos de pedra são uma mostra típica da arquitetura portuguesa.

MUSEO INDÍGENA - Perto da Praça San Martin 

MUSEO ESPANHOL - Após o Yatch Club Casarão português de 1720, convertido em museu e dedicado à presença espanhola na região. Exibe cerâmica, trajos típicos, mapas, desenhos, pinturas, documentos e outros objetos históricos. A casa possui muitos elementos originais, incluindo as portas, uma escadaria de madeira interna e as cavalariças nos fundos.

ESPACIO CULTURAL Y MUSEO DEL FERROCARRIL - Com diferentes atividades como por exemplo, vestir roupa de época para bater uma foto como lembrança. 

PORTO DE COLONIA - É uma das principais vias de ingresso ao país e uma das maiores atrações da cidade.

AVENIDA BEIRA-MAR (Rambla Costanera) - Com 5 km de praias. A mais distante está em Real de San Carlos. Foi um antigo enclave militar espanhol de 1910. Ali se encontra a igreja de San Benito, com uma imagem de santo negro, e a imponente Plaza de Toros, que formava parte de um empreendimento turístico hoje desativado. 

PARQUE E PRAIA DE FERRANDO - A mais bela de Colonia, com 6 quilômetros de areia branca e extenso parque sobre a costa. Tem piscinas naturais para o mergulho e excelentes condições para os esportes náuticos.

PLAZA DE TOROS REAL DE SAN CARLOS

Monumental construção, única arena de touros com estilo mourisco-espanhol do Uruguay, somente funcionou de 1908 a 1910. Com a proibição destes eventos pelo governo uruguaio, a Plaza de Toros ficou abandonada e hoje em dia só se pode visitar de fora, já que está em perigo de desabamento. Fica a 3 quilômetros do centro da cidade no bairro Real de San Carlos.










BASTIÓN DE SAN MIGUEL. 

BASTIÓN DE SAN PEDRO

PASEO SAN GABRIEL. 

BASTIÓN DE SANTA RITA. 

VINÍCOLA LOS CERROS DE SAN JUAN - Fora da cidade histórica, pela Ruta 21, criada em 1854, foi a primeira a produzir vinho industrialmente no país em uma propriedade na época mantida por uma família alemã. Um dos berços do vinho Tannat. Chegou a ter 9 mil hectares entre os rios do Prata e San Juan. É o ponto mais próximo do Uruguai, pelo Prata, com Buenos Aires. Hoje mantida por empresários argentinos, a propriedade tem 220 hectares (46 dedicados aos vinhedos). Recebe turistas para degustação acompanhada de um assado e de uma aula sobre a história do vinho no país — e principalmente sobre a produção do Tannat.

COLÔNIA SUIÇA - No caminho para Montevideo, fundada por imigrantes europeus que chegaram no Século XIX , tem um resort, o Hotel Nirvana voo santuário da Virgem de Schoenstatt.


TRANSPORTE 


A cidade está localizada a cerca de 180 km de Montevideo, 40 Km de Buenos Aires e 290 Km de Punta del Este. 

De Montevideo, pela Estrada 1, a viagem dura pouco mais de 2 horas de carro. Os ônibus partem a cada uma hora do Terminal Tres Cruces, em Montevidéu e do aeroporto. A viagem é feita sem paradas e dura cerca 2h40min. 

De Buenos Aires, na margem oposto do Rio da Prata, a travessia é feita em buques (grande balsa para transporte de pessoas e veículos pelo Rio de la Plata) em 1h pela Buquebus ( principal e maior companhia. Além da linha Buenos Aires-Colônia, faz também Buenos Aires-Montevidéu sem escalas), Seacat (Usa os mesmos terminais marítimos da Buquebus em Buenos Aires(Puerto Madero) e em Colônia. Faz o trajeto em 1h15min em barcos menores que os da Buquebus) e Colonia Express( é a menor e mais barata das três, só que o local de desembarque em Buenos Aires é no bairro La Boca). Há também barcos menores partindo do Delta do Tigre, ao norte de Buenos Aires, para a localidade uruguaia de Carmelo e, de lá, de ônibus até Colônia. 

Também tem a opção do Aeroporto Internacional Laguna dos Patos, em Colonia (6 Km do centro). 



COMPRAS 

Colonia Shopping 



RESTAURANTES



Muitos estão localizados em casas históricas


La Casa de Jorge Paez Vilaro

Art Gallery Restaurant - Funciona também como galeria de arte.

Casagrande - Localizado nos arredores da Plaza Mayor, com fachada de frente para o farol, é um misto de café e bistrô. 

El Buen Suspiro - Oferece excelentes tábuas de queijos acompanhadas de molhos típicos e vinho da casa e várias opções de picadas (petiscos). Na Calle de los Suspiros, pode-se comprar compotas de doces e geleias. Não aceita cartão de crédito. 

Casa de chá Lentas Maravillas - Funciona na casa dos donos, argentinos de origem inglesa. 

Mesón de la Plaza - Próximo à igreja.

La Florida. 

Gibellini - Restaurante de massas fora do centro histórico.

Casa de Té na própria Posada del Gobernador. 

Pulperia de los Faroles. 

La Bodeguita. Com ótima vista do mar, na Calle de San Gabriel. . 

Lo de Renata - Para comer a parrillada uruguaia. Fica na Calle General Flores. 

Restaurante Mercosur. 

Los Farolitos - Ao lado do Mercosur, a empanada mais famosa de Colonia.

Restaurante da Posada CampoTinto.

Rede La Pasiva 

Lentas Maravillas - No Bairro Histórico, com vista para o Rio da Prata. 



HOTÉIS


Hotel Colonia Suite - No centro histórico. 

Hotel Plaza Mayor - No centro histórico.

La Misión - No centro histórico.

Le Vrero - Boutique Hotel. 

Charco Hotel 

La Posadita de La Plaza 

Hotel boutique Costa Colonia.

El Viajero B&B - A beira-rio, perto do portal da cidade.

La Reserve - Um dos melhores hotéis de Colonia del Sacramento, fica na parte nova da cidade, a três quilômetros do bairro histórico. 

Radisson hotel - Moderno, 5 estrelas bem localizado.

Sheraton - 5 estrelas muito distante do centro histórico. 

Kempinski - 5 estrelas muito distante do centro histórico.



FOTOS



















































































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