VENEZA (Itália)

     


















VENEZA



LOCALIZAÇÃO - Capital da Província de Veneza e da região do Vêneto, no nordeste da Península Itálica, num arquipélago da laguna de Veneza, no golfo de Veneza, no noroeste do mar Adriático, entre a foz do rio Ádige (a sul) e do rio Piave (a norte). Dista cerca de 37 km de Treviso, 40 km de Pádua, Roma 543 km, Milão 277 km, Bolonha 159 km. 



Está ligada ao Mar Adriático por três aberturas: Lido, Malamocco e Chioggia Rio Principal: rio Pó.



ÁREA - 412 km², incluindo as ilhas de Murano, Burano e outras na lagoa de Veneza, A parte de Veneza em terra firme é a fracção comunal de Mestre.



CLIMA - Como o vale do rio Pó, tende para o regime continental, e pode ter Invernos rigorosos e Verões quentes. A chuva pode atingir o valor máximo no Verão, com tempestades.


POPULAÇÃO - 271 009 habitantes.

Densidade Populacional - 646 hab/km². Em 2006, 93,70% da população era constituída por italianos. O grupo imigrante mais numeroso era de europeus de outras nacionalidades, como os romenos, com 3,26%, sul-asiáticos: 1,26%, e leste-asiáticos:0,9%.

RELIGIÃO - Majoritariamente católico, mas devido à imigração, há algumas pequenas comunidades cristãs ortodoxas, islâmicas, hinduístas e budistas.

HISTÓRIA 

O nome Veneza (em italiano: Venezia, em Vêneto: Venexia) está relacionado com o povo conhecido como Vênetos, provavelmente significando “ mar azul. A teoria é que a população original de Veneza formou-se com a fuga dos habitantes da região do Veneto para as 65 ilhotas que existiam por ali, fugindo das invasões bárbaras, intensificadas nos séculos V e VI. Logo, precisaram se expandir e assim desenvolveram um sistema de aterro sobre as áreas alagadas. Veneza se tornou uma província bizantina independente no século X. E cresceu muito graças a sua localização privilegiada, tornando-se uma potência comercial e uma das cidades mais importantes da Europa comandada pelos doges. Passou a fazer a ligação comercial entre Ocidente e Oriente. Tal poder propiciou também o desenvolvimento cultural e arquitetônico da cidade, que se transformaria em um perfeito museu ao ar livre. No entanto, com a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama (1498) e a descoberta da América por Cristóvão Colombo (1492) que deslocaram as rotas de comércio que sua força foi abalada. Em 1797, foi invadida pelas tropas de Napoleão Bonaparte e depois o Veneto foi englobado, junto com a Lombardia, ao Império Austríaco, que lhes impôs um governo opressivo. Notáveis furores levaram esta região à revolução de ressurgimento, até sua libertação que aconteceu em 1866. A urbanização do Veneto resultou em um notável impulso, sobretudo da Época Romana em diante. Nesta cidade nasceram os Papas Gregório XII, Eugênio IV, Paulo II, Alexandre VIII, Clemente XIII e Pio X, além de numerosos artistas e arquitetos como Antonio Vivarini (1440-1480), Antonio da Ponte (1512-1595), Tintoretto (1518-1594) e Canaletto (1697-1768). No campo da música, foi aqui que nasceu e viveu Antonio Vivaldi (1678-1741).



PONTOS TURÍSTICOS 



A cidade foi construída sobre um arquipélago de 118 ilhas cortadas por cerca de 150 canais numa lagoa rasa e ligadas por cerca de 550 pontes (500 públicas e 50 privadas) e rodeada de lagoas de pouca profundidade, o que lhe serviu de excelente defesa, pois nas suas águas encalhavam facilmente os navios que não conheciam os fundos. O principal núcleo da cidade, o seu centro histórico, é constituído por um conjunto de ilhas no centro da lagoa e oocupa uma área de aproximadamente 7,6 Km² e é totalmente pedonal. No velho centro, os canais servem a função de estradas e os barcos são os únicos meios de transporte. As outras principais ilhas da lagoa são: Lido, Murano, Burano e Torcello. Outras ilhas menores são São Miguel (a ilha do cemitério da cidade), Santo Erasmo, Mazzorbo, La Vignole, Certosa São Francisco do Deserto, São Giacomo em Paludo, São Servolo, São Lazzaro degli Armeni e Giudecca. Veneza é um labirinto. De noite, a rua não tem iluminação e ninguém para dar informações. O centro histórico sempre esteve isolado de terra firme (algo que em numerosas ocasiões representou um eficiente sistema de defesa) até 1846, quando foi construída a ponte ferroviária. Em 1933, a Ponte della Libertà, com 1820m trouxe para a entrada da cidade o tráfego rodoviário, ligando Mestre à Piazzale Roma. Recente pesquisa tem mostrado que, devido à poluição ambiental e seus efeitos sobre o meio ambiente e por conta da compressão natural do solo e da elevação do nível da água dos mares, Veneza está afundando, lentamente, mas incessantemente, à razão de alguns milímetros por ano (já afundou cerca de 23 centímetros). Em épocas de maré cheia, as águas da lagoa inundam grande parte da cidade. Apenas recentemente foi dado início à execução do projeto escolhido, que envolve a construção de barreiras móveis, destinadas a impedir o lento afundamento da cidade. No entanto ninguém ainda pode prever com certeza se este projeto conseguirá, com certeza absoluta, salvar Veneza de morrer afogada. Mais de 100 mil pombos habitam a cidade e a prefeitura tenta controlá-los. A comuna de Veneza não está dividida, ao contrário do que é comum na Itália, em frações comunais. O centro da cidade segue uma tradição de divisão em bairros chamados sestieri (plural de sestiere). Os sestieri do centro histórico são os seis seguintes: Cannaregio (o mais setentrional , onde termina a Ponte della Libertà que liga a cidade ao continente e a estação ferroviária de Venezia Santa Lucia); Castello (o mais oriental); Dorsoduro (inclui a ilha Giudecca, é o mais meridional de Veneza, o seu nome provém da natureza do terreno, mais duro que as terras envolventes); San Marco ( constitui o coração da fundação da Sereníssima e inclui a Praça de São Marcos, a Basílica e o Campanário); San Polo (o menor, de um dos lados da ponte de Rialto); Santa Croce (o mais ocidental, que pertencia à zona chamada Luprio, onde se encontravam os pântanos salgados nos primeiros tempos da história de Veneza). Sua fama mundial vem do fato de ter sido uma cidade construída sobre a água com pedaços de madeira enterrados há mais de 1000 anos, com canais em vez de ruas, e é tomada como modelo de comparação com todas as cidades com canais, como por exemplo Amesterdam (A Veneza do Norte) ou na China, onde Suzhou é dita Veneza do Oriente, ou Aveiro (A Veneza de Portugal), ou a Little Venice de Londres, assim chamada por causa dos canais. Há um estado que tem o seu nome etimologicamente ligado a Veneza: a Venezuela, que significa "pequena Veneza assim chamada pelo navegador Florentino Américo Vespucci por causa das aldeias palafitas que viu. É na atualidade uma cidade de Artes por excelência, considerada uma das cidades mais romântica do mundo, um verdadeiro museu a céu aberto, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. É ainda famosa pelos seus pelas suas atrações únicas, como o Festival de Cinema de Veneza, em setembro, no Palazzo del Cinema, no Lido e a La Biennale di Veneza (Bienal de Artes), que ocorre nos anos pares, a maior exposição internacional de arte moderna, pela corrida de gôndolas ornamentadas com todas as cores e tripuladas por marinheiros vestindo as tradicionais roupas históricas da Veneza antiga, a Regatta Storica, festa da Procissão da Cidade, que acontece no primeiro domingo de setembro no Canale Grande, pela fabricação do vidro de Murano, pelo Carnaval de Veneza, pelos cassinos e pelos seus passeios românticos, levando muitos casais a passarem suas luas-de-mel. O Carnaval de Veneza é uma festa carnavalesca que dura dez dias no mês de março. Os Venezianos costumam usar trajes típicos do Século XVIII e máscaras. Lembram os dias de Casanova e personagens da Commedia dell'Arte. Nesses dias há em geral um acréscimo na já normal grande afluência de turistas à cidade. Interrompido em 1797, foi somente retomado na década de 1980. Não se pode esquecer também da Festa del Redentore na Chiesa del Redentore no terceiro final de semana de julho, com fogos de artifícios. A festa da cidade é celebrada em 25 de março, data da fundação de Veneza e a do patrono da cidade, São Marcos, em 25 de abril. Veneza tem o seu próprio dialeto, e ruas e praças ganham outros nomes, diferentes dos usados em outras cidades italianas. “Calle” é o nome dado às ruas, “Campo” é um espaço aberto, a piazza de outras cidades (em Veneza só há uma piazza, a Piazza San Marco), “Campiello” é uma pracinha e “Fondamenta” é uma rua que corre ao longo de um canal.

Centros oficial de Informações APT - Na estação de trem, no Palazzetto Selva no antigo Giardini Reali, próximo à Piazza San Marco. Quem tem até 29 anos, pode procurar o escritório do Rolling Venice Card, na própria estação do lado direito do quiosque de informações turísticas e, levando o passaporte e uma foto colorida, adquirir a carteira Rolling Venice, que oferece descontos em museus, galerias, restaurantes e hotéis. Disponível entre julho e setembro, vale a pena se ficar um tempo considerável na cidade. O Venice Card dá direito a acessar o Ducale e os principais Museus (como o Museu Correr), fundações e as mais belas Igrejas de Veneza, longe de filas e sem surpresas desagradáveis.

PIAZZA SAN MARCO
(Praça de São Marcos) 

Onde está a Basílica di San Marco e o Campanile di San Marco (Campanário de São Marcos), a Torre do Relógio (Torre dell’Orologio), o Palazzo Ducale, a Biblioteca Marciana ,o Museo Correr (Museu Correr) , os majestosos prédios que cercam a praça, conhecidos como Procuratie, construídos originalmente para abrigar os escritórios do procurador da cidade e hoje são lojas caríssimas e restaurantes, como o Café Florian, o mais famoso café de Veneza e a Ponte dos Suspiros . É a atração principal de Veneza e lugar de encanto único. É a única área urbana de Veneza que de fato leva o nome de praça. Todos os outros espaços além de menores levam a designação de campi (campos). Situada no coração da cidade, é um símbolo da República de Veneza e foi palco de muitos dos principais acontecimentos na rica história de Veneza e é a base do Arcebispado desde o Século XIX. Construída no Século IX como uma pequena área em frente à Basílica de São Marcos, a praça era bem diferente de hoje. A primeira Igreja foi provavelmente construída no ano 819, perto do local da atual Basílica de São Marcos. Um campanário foi construído na época do Doge Pietro Tribuno (888-9). Em 976 houve uma rebelião contra o Doge e a Igreja foi incendiada. Boa parte da Igreja foi destruída e posteriormente reconstruída. Grandes mudanças para a praça vieram quando o Doge Sebastiano Ziani (1172-78) governou. Ele comprou uma série de propriedades que obstruíam o lugar e entregou para o estado. Em 1204 Constantinopla foi conquistada no decorrer da 4ª Cruzada e começaram a pilhar a cidade, enviando materiais valiosos para enfeitar Veneza. O saque incluía mármores e pilares para a fachada de São Marcos, entre tantas outras riquezas, como os quatro cavalos. No século XVI, Sansovino foi o grande modernizador, capaz de transformá-la de um espaço ainda Gótico em um magnífico exemplo do Classicismo Romano, dando desenvolvimento cultural para toda a cidade. Finalmente, em 1807 o Domínio Napoleônico continuou a demolição da Igreja de San Geminianus e a construção da "Ala Napoleônica" (também conhecido como o Palácio Real ou Procuratie Nuovissime), dando ao pavimento a aparência que conhecemos. O Campanário já estava bastante danificado pela ação de raios, até que na manhã de segunda-feira 14 de julho de 1902 desmoronou. Os Venezianos logo decidiram pela reconstrução e os trabalhos duraram até 6 de março de 1912 e foi inaugurado em 25 de abril de 1912 por ocasião da festa de São Marcos. Abriga uma das cerimônias mais bonitas e emocionantes da cidade, a cerimônia de hasteamento da bandeira de Veneza, executada pelos Carabinieri. Ao término da cerimônia o toque especial é dado pelas badaladas do sino da torre da Campanille. As duas longas alas de lojas que correm o comprimento da praça são a Procuratie Vecchie (Procuradoria Velha, do lado esquerdo) e Nuovi (Procuradoria Nova, do lado direito).


BASÍLICA DI SAN MARCO

É a sede da Arquidiocese Católica Romana de Veneza desde 1807, famosa por refletir o poder que Veneza ostentou por tanto tempo. Em estilo Gótico Bizantino, mescla referências do Ocidente e do Oriente numa obra grandiosa. O que se vê hoje foi construído a partir do Século XI. Mas, já é a terceira Igreja construída no local. A primeira sofreu com um incêndio e a segunda foi demolida para dar lugar a outra mais imponente. A construção da Basílica teve início no Século IX, para guardar o corpo de San Marco, que foi roubado e trazido por dois Venezianos do Egito. Um fato interessante é que, por lei, todo navio que estivesse voltando do exterior tinha, obrigatoriamente, que trazer um presente de valor para ornamenta-la. Tem várias colunatas em mármore de diversas cores e sobre a porta principal um belíssimo mosaico em cristal e ouro de São Marco e acima do mosaico 4 enormes cavalos de bronze trazidos de Constantinopla, que hoje são réplicas e os originais estão guardados no museu da Basílica. São tão potentes símbolos do orgulho e do poder de Veneza que os Genoveses em 1379 disseram que não poderia haver paz entre as duas cidades até que estes cavalos fossem freados. Quatro séculos mais tarde, Napoleão após conquistar Veneza enviou os cavalos para Paris. Tempos depois as esculturas foram recuperadas e voltaram para a piazza italiana. A fachada possui cinco varandas decoradas em mármore, exibe uma surpreendente coleção de mosaicos, como "A Chegada do Corpo de San Marco", Aqui é onde fica os maiores tesouros de Veneza, como o grande ícone de Madonna Nicopeia. A cripta dentro dessa Basílica foi feita com safiras, esmeraldas e rubis. Dentro, com formato de cruz grega, são incríveis os mosaicos recompostos dos Séculos XII e XIII. Os enfeites do altar são de ouro, com pedras preciosas. Indo na direção do altar principal, atrás se encontra a Pala D’Ouro, que é uma peça que tem cerca de dois metros de comprimento (para ter acesso, é necessário pagar 2 euros), toda feita de ouro e pedras preciosas, considerada uma das mais refinadas obras de arte bizantina existentes. Aberta das 9h45-19h30, Entrada gratuita. As filas para entrar na basílica costumam ser grandes, mas a espera nunca é muito longa. A entrada de turistas carregando bolsas grandes, como mochilas ou malas, é proibida, e tem que deixar os pertences no Ateneo San Basso, localizado próximo da Basílica e para o qual o caminho está sinalizado logo na entrada.

MUSEU TESORO DELLA BASILICA MUSEU DE SÃO MARCOS - É a casa de inúmeras coleções de peças de arte religiosa, mosaicos e tecidos que foram uma importante parte da história da arquitetura e cultura da Itália. Mosaicos descartadas são recuperados aqui em um estúdio dedicado à isso. Fica no nível superior da Basílica e oferece vistas ótimas da nave da Igreja, bem como da praça de São Marcos, a partir do pequeno terraço localizado do lado de fora. Aberto das 9h45-17h, Entrada: 4 euros 


CAMPANILE DI SAN MARCO

(Campanário de São Marcos) ou Torre de Sino ou Torre Veneziana estrutura mais alta de Veneza, é a torre que abriga os sinos da Basílica de São Marcos. A torre, originalmente construída para servir de orientação às embarcações que se aproximavam da cidade, agora é o melhor ponto de observação de Veneza. É um dos símbolos mais conhecidos de Veneza, chamado pelos venezianos de "el paron de casa" (o chefe da casa). Com 99m de altura, seu corpo principal é constituído por uma coluna de tijolos de 12m de lado e 50 m de altura, sobre a qual assenta o campanário com arcos, que aloja 5 sinos, que tocam a cada meia hora. Tem no topo um cubo em cujas faces estão representados leões (o símbolo do Evangelista São Marcos) e a representação feminina de Veneza (la Giustizia: a Justiça). A torre é coroada por uma agulha piramidal, no extremo da qual se encontra um cata-vento dourado com a figura do Arcanjo Gabriel. O campanário atingiu sua forma atual em 1514. A torre foi reconstruída em 1912 exatamente como era, após o desabamento da antiga torre em 1902 Aberto das 9h30 às 15h45 Entrada: 8 euros. De elevador.
TORRE DELL’OROLOGIO
Torre do Relógioum

Lindíssimo prédio do Século XV que abriga um dos maiores relógios astronômicos do mundo. Exibe as fases da lua e os signos do zodíaco, representados em azul e dourado no grande relógio. Uma lenda conta que depois que os inventores do relógio terminaram a obra tiveram seus olhos arrancados para que não pudessem repetir tal projeto. No alto está a figura do leão alado de San Marco, símbolo da cidade de Veneza. Aberta das 9h-21h, Entrada paga.









MUSEO CORRER

É um dos mais importantes de Veneza. Situado próximo ao Campanário, é um dos 11 museus dirigidos pela Fondazione Musei Civici di Venezia. Com suas coleções ricas e variadas, foca na arte e na história de Veneza. Originou-se com a coleção doada à cidade de Veneza em 1830 por Teodoro Correr. Membro de uma família tradicional de Veneza, Correr era um magnata e um obstinado colecionador, dedicando a maior parte de sua vida à aquisição de obras de arte ou documentos e objetos que traziam a história de Veneza. Após a sua morte, toda sua coleção foi doada para a cidade, juntamente com majestoso palácio da família. O nobre também deixou os fundos municipais para serem usados na conservação e ampliação das coleções que seriam disponibilizadas para o público. Foi inaugurado em 1836. Ao longo da história do Museu a coleção não parou de enriquecer, por isso várias peças foram sendo alojadas em outros locais. Entre as "novas" peças estavam coleções doadas por várias famílias venezianas importantes. Na década de 1990 todo o sistema de museus cívicos venezianos foi reorganizado, ficando todos sob uma única administração municipal. Em 1996, graças a um acordo com o Ministério da Cultura, o bilhete para os Museus de São Marcos foi lançado, garantindo a entrada também para o Palácio Ducal, o Museu Arqueológico Nacional e para a monumental Biblioteca Marciana. Finalmente, em março de 2008, o Museu Correr tornou-se parte do sistema da Fondazione Musei di Civici di Venezia). 


CAFFÈ FLORIAN

É a mais antiga casa de café em funcionamento contínuo da Europa e uma das cafeterias mais antigas do mundo, inaugurado em 1720 na Piazza San Marco. Foi incluído entre os 10 cafés mais bonitos do mundo O estabelecimento atravessou muitas gerações sem perder o charme. Hoje é muito mais que uma cafeteria, é uma deliciosa atração turística. Hemingway, Goethe, Rousseau, Balzac e Proust eram alguns dos que frequentavam esta mítica cafeteria italiana. Só para sentar, tem que pagar 6 euros de couvert artístico. A comida e os vinhos, são maravilhosos. O café começou a ser vendido comercialmente em Veneza, em 1638. Cafeterias logo começaram a se multiplicar na cidade. O Florian abriu com dois quartos mobiliados de forma simples em 29 de dezembro de 1720 como Caffè alla Venezia trionfante (o Café da Veneza triunfante), mas logo se tornou conhecido como Caffè Florian.
O ambiente elegante atraiu muitas personalidades notáveis ​​da época, incluindo o dramaturgo Carlo Goldoni, Goethe e Casanova, sem dúvida foi atraído pelo fato de que o Florian era o único café que permitia que mulheres frequentassem o local. Tempos depois, Lord Byron, Marcel Proust, e Charles Dickens seriam visitantes frequentes. Em meados do Século XVIII o Florian foi expandido para quatro quarto e depois restaurado. Os interiores foram esplendorosamente decorados e rebatizados com os nomes pelos quais são conhecidos ainda hoje. A Sala degli Uomini Illustri (Sala dos Homens Ilustres) apresentou pinturas de Giulio Carlini de dez venezianos notáveis​​: Entre eles, Goldoni e Marco Polo. Na Sala del Senato (Sala do Senado) as paredes foram decoradas com painéis retratando cenas dos mundos das artes e das ciências.
A Sala Cinese (Sala Chinêsa) e a Sala Orientale foram inspiradas no Oriente, com pinturas de amantes e mulheres exóticas seminuas pintadas por Pascuti. A Sala delle Stagioni (Sala das Estações) ou Sala degli Specchi (sala dos espelhos) foi decorada com figuras de mulheres que representam as quatro estações do ano. A sala Liberty, incluída no início do Século XX, foi decorada com espelhos pintados à mão e lambris de madeira suntuosa. A partir de 1893, Ricardo Selvatico tinha sido inspirado ao jantar no salão do senado e converteu o Florian em uma casa de Exposição Internacional de Arte Contemporânea, uma exibição em constante mudança de trabalhos dos artistas da época. Nascia aí a Bienal de Veneza. Em 2003, Irene Andessner adicionou Le Donne Illustri (As Mulheres Ilustres), dez retratos de mulheres notáveis ​​de Veneza, na Sala dos Homens Ilustres. Muitas das obras de arte da coleção privada do café são emprestadas a museus de arte de todo o mundo. O Caffè Florian hoje é uma marca internacionalmente conhecida. Abriram filiais em diversos lugares, como Florença, Abu Dhabi e Londres.


BIBLIOTECA MARCIANA

Também é conhecida como Biblioteca di San Marco, Libreria Marciana, Libreria Sansoviniana, Libreria Vecchia, Libreria di San Marco ou simplesmente La Marciana, é a mais importante biblioteca de Veneza e uma das maiores de Itália. Contém uma das mais ricas coleções de manuscritos do mundo, bem como obras impressas, mapas, e outros documentos que totalizam milhares de raridades. Ocupa parte dos edifícios da praça de São Marcos na piazzetta dei Leoncini, na margem do Grande Canal, em frente ao Palazzo Ducale e ao lado do Campanário. Uma parte valiosa das obras veio de Constantinopla depois da cidade ter sido tomada pelos Otomanos: isto fez de Veneza o principal centro de estudo dos clássicos gregos, atraindo muitos humanistas. Em 1603, uma lei entrou em vigor, impondo a todos os impressores de Veneza o depósito de uma cópia de cada obra à Marciana, que se torna a Biblioteca Central da República. Depois da queda da República, as coleções dos estabelecimentos religiosos, suprimidas por Napoleão foram para a Marciana. A biblioteca foi primeiro instalada num edifício da Riva degli schiavoni, e depois na Basílica de São Marcos, e pôr fim ao Palácio dos Doges. Foi apenas em 1537 que se determinou a construção de um palazzo della libreria (palácio da biblioteca), na praça de São Marcos. Os trabalhos continuaram até 1546 e a biblioteca foi transferida em 1553. O edifício não terminou, no entanto, senão em 1588. Em 1811 a biblioteca foi transferida para o Palácio dos Doges e não voltou à sede histórica senão em 1924. Os edifícios ficaram demasiado pequenos e a biblioteca ocupa hoje a fabbrica della Zecca, além do palazzo della libreria. O valioso acervo da biblioteca atualmente inclui: 1 000 000 de obras impressas antigas e modernas; 2 283 incunábulos; 13 000 manuscritos; 24 055 livros do Século XVI. As obras mais conhecidas são dois códices da Ilíada, o Homerus Venetus A (Século X) e o Homerus Venetus B (Século XI). Encontra-se também na Marciana a Cronologia Magna de Fra Paolino, manuscrito de Plínio, cópia de 1481, bem como uma cópia do primeiro livro impresso em Veneza, o Epistolae ad familiares di Cicerone de 1481. Também estão lá numerosas edições aldinas, uma rica coleção de cartas e de atlas (incluindo uma cópia do mapa-múndi de Fra Mauro), etc. A biblioteca também abriga 56 volumes de diários de Marin Sanudo, uma das fontes mais importantes da história de Veneza entre 1496 e 1533. Um tesouro especial da biblioteca é uma coleção abrangente de Aldine. Ao lado, em frente ao canal, as Colunas, onde antigamente se cumpriam as sentenças e, que segundo a lenda, dá azar passar no meio delas.


PALAZZO DUCALE

Palácio Ducal ou Palácio dos Doges é uma das principais atrações de Veneza, a antiga sede do governo da República Veneziana, cujo chefe conhecia-se com o nome de “Doge” (derivação do latino “dux”, guia). Uma obra-prima da Arquitetura Gótica Veneziana. No pátio, a belíssima Escadaria dos Gigantes (Scala D´Oro). Lá está também a Visão do Paraíso, maior tela a óleo do mundo, medindo 8 x 25 metros, e onde estão representadas 350 personalidades influentes da época. Sua fachada em mármore está apoiada em duas colunas de mármore vermelho com esculturas que representam Adão e Eva e o Julgamento de Salomão. Era de lá que os nomes dos condenados à morte pela República eram anunciados. Anexo ao palácio está antiga prisão da cidade. O interior do palácio é de uma grandeza incomparável e é composto por diversos salões repletos de afrescos, como a Sala del Maggiore Consiglio (o Salão do Supremo Tribunal), que, além de ter pinturas de Veronese e Tintoretto, tem também uma varanda pequena que oferece vistas lindíssimas da lagoa e das ilhas de Sant Giorgio e Giudecca do outro lado, a Sala delle Mar, toda decorada por mapas, e a Sala San Cristoforo, com afrescos de Tiziano. O artista trabalhou no palácio por muito tempo, mas todas suas obras foram destruídas restando apenas a "Lunetta com Madonna e Bambino", no topo da escada do lado de dentro. Acredita-se que a construção do palácio iniciou-se no Século IX, após a transferência da sede Ducal de Malamocco para Veneza. No Século X um incêndio destruiu o antigo palácio e hoje nenhum vestígio permanece daquele edifício. As obras seguintes de reconstrução foram realizadas a mando do Doge Sebastiano Ziani (1172-1178), que iria mudar drasticamente todo o layout da Praça São Marcos. O novo Palácio Gótico foi construído entre 1340 e 1442, como uma fortaleza, uma fachada para a Piazzeta e outra com vista para a Bacia de São Marcos, Apesar de apenas poucos traços restarem daquele Palácio, algumas características da arquitetura bizantina permanecem e ainda podem ser vistos no piso térreo, como a base da parede em pedra Ístria e tijolo e pavimentação no padrão espinha de peixe. Foi reconstruído e restaurado várias vezes. Além de ser a Residência Ducal, o Palácio abrigava instituições políticas da República de Veneza até a ocupação Napoleônica da cidade em 1797, quando o seu papel inevitavelmente teve que mudar. Veneza foi submetida primeiro ao domínio francês, em seguida à Áustria e finalmente em 1866 tornou-se parte da Itália. Durante este período o palácio foi ocupado por várias administrações, além de hospedar a Biblioteca Marciana e outras instituições culturais importantes dentro da cidade. Até o final do Século XIX a estrutura estava mostrando sinais claros de decadência. O governo italiano levantou fundos significativos para a sua restauração e todos os escritórios públicos foram transferidos para outros locais, com exceção da Secretaria de Estado. Em 1923, o Estado Italiano, proprietário do edifício, confiou a gestão para o município de Veneza para funcionar como um museu. Desde 1996, o Palácio Ducal faz parte da rede de museus de Veneza, e hoje é sede do Museo di Palazzo Ducale que está sob a gestão da Fondazione Musei Civici di Venezia desde 2008. Entrada: 14 euros. Aberto de novembro a março 9h-17h, de abril a outubro até 19h, fechado às quartas. 


PRISÂO DO PALÁCIO DUCAL

No outro lado do canal, conhecida com o nome de “dei Piombi``, unida ao Palácio Ducal pela Ponte “dei Sospiri”. O tribunal e as prisões estavam originalmente no Palácio dos Doges. As celas estavam nos subterrâneos e viviam lotadas, abafadas e infestadas de insetos. Muito quentes no verão e muito frias no inverno. Uma sala anexa era o quarto de torturas. Um famoso detento das Piombi (como eram chamadas as celas) foi Giacomo Casanova que conseguiu a proeza de escapar pelo telhado. 


PONTE DEI SOSPIRI

Ponte dos Suspiros construída em 1614 para ligar o Palácio Ducal até a Prigioni Nove (“Prisão Nova”), o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão fechada e coberta pelos lados, a ponte possui dois corredores separados. O nome famoso da ponte data do período romântico e se referia aos suspiros que os prisioneiros, passando do tribunal para as celas em que eles recebiam a sua sentença, davam uma última olhada através das pequenas janelas contemplando o exterior. Quase ninguém conseguia fugir. Um dos raros que alcançou a liberdade e rumou para Paris, onde continuou a ter sua boa vida, foi o escritor e aventureiro Casanova, no Século XVIII. Um dos motivos da eficiente segurança das prisões venezianas era que o carcereiro que deixasse um prisioneiro escapar cumpriria a pena no lugar do fugitivo. Diz uma lenda que os casais que trocarem um beijo no momento exato em que passarem sob a Ponte dos Suspiros serão eternamente apaixonados. 

CA' D'ORO - (Galleria Giorgio Franchetti) lindo Palácio Gótico Veneziano, localizado no bairro de Cannaregio, com vista para o Canal Grande, cujo nome significa “Casa de Ouro”, pois, originalmente, o edifício tinha detalhes em ouro na fachada. Sua construção, iniciada em 1421 por ordem do rico mercador Marino Contarini, levou quase 20 anos. Depois de atravessar um período de decadência e de reformas infelizes, a partir do Século XVIII, em 1894, foi comprado pelo barão Giorgio Franchetti, amante das artes, que o doou ao Estado. O Palácio, restaurado, abriga uma galeria com obras da coleção particular do Barão: telas de Mantegna, Tiziano, Tintoretto e outras feras, além de peças e estátuas em bronze e mármore. Interessante não só por sua bela arquitetura, mas também pelo rico acervo da Galleria Franchetti que durante quase um século vem acrescentando obras valiosas a sua coleção. Internamente, o edifício tem uma planta em forma de C, construído em torno de um pátio aberto, no centro da qual é colocado uma escultura em mármore de Verona, representando as alegorias femininas da Justiça, Fortaleza e Caridade. Os padrões geométricos que compõem a decoração são inspirados na pavimentação das Igrejas de Veneza, como a Basílica de San Marco ou a Catedral de Santa Maria Assunta, em Torcello. Há também temas retirados do repertório decorativo Bizantino. Aberto das 8h15 às 19h15 de terça-feira a domingo e até as 14h às segundas-feiras. 

CA’ PESARO - Santa Croce, 2070. O Palácio Barroco abriga o Museu de Arte Oriental e a Galeria Internacional de Arte Moderna de Veneza. Esta última, passou por uma reforma que durou 5 anos e consumiu 4 milhões de euros, reúne, entre outras, obras de Klimt, Chagall, Kandinsky e Mirò, além de desenhos de Matisse e esculturas de Medardo Rosso. Já o Museu de Arte Oriental tem objetos, porcelanas, armas, esculturas e pinturas do Japão, China e Indonésia. Aberto das 10h às 17h. Fecha às segundas-feiras. 

CA’ REZZONICO - (Museo del Settecento Veneziano) Dorsoduro, 3136. No lindo Palácio iniciado no Século XVII, mas só completado mais de 100 anos depois, funciona um museu inteiramente dedicado ao período setecentista, com arquitetura e decoração típicas. O salão de bailes é belíssimo e os tetos de vários cômodos possuem afrescos de inspiração neoclássica. O museu é repleto de objetos e móveis da época e nele não poderiam faltar pinturas de renomados artistas, dos quais os mais conhecidos pelo público brasileiro são Canaletto, Tiepolo e Tintoretto. Uma curiosa atração é uma antiga farmácia com objetos em cerâmica maiólica e frascos para medicamentos feitos em Murano. Aberto de abril a outubro das 10h às 18h e de novembro a março das 10h às 17h. Fecha às terças-feiras.

PALÁCIO CONTARINI DEL BOLOVO - É um pequeno Palácio de Veneza, muito conhecido pela sua escadaria de caracol no exterior, que tem um grande número de arcos, e que é conhecida como a "Scala Contarini del Bovolo". O Palácio data do Século XV e está, em mau estado. A escadaria de caracol conduz a uma galeria, de onde se oferece uma encantadora vista panorâmica sobre alguns dos telhados da cidade,


PALÁCIO GRASSI

É um imponente edifício de mármore branco, situado no Grande Canal, em Veneza. Desenhado por Giorgio Massari, foi construído entre 1748 e 1772 para a rica família bolonhesa dos Grassi. É um edifício tardio entre os palácios do Canal. Tem uma fachada formal, que carece da menor abertura mercantil típica dos seus vizinhos.










PALAZZI BARBARO


PONTE DO RIALTO

É a ponte em arco mais antiga e mais famosa sobre o Grande Canal, feita em 1591 no coração da cidade, a primeira a transpor o Grande Canal, que atravessa a cidade toda. Fica num bairro especial, San Polo, repleto de mercados, que existem há anos naquele local e já foram os mais importantes do Mediterrâneo. Com seu formato peculiar, quase como um V invertido, e arcadas que se encontram no vértice encimado por um telhadinho, a ponte é um dos maiores símbolos da cidade. Construída originalmente em madeira, por volta do Século XII. Após vários colapsos, a ponte foi reconstruída em pedra em 1591, em um estilo parecido com a original. A Ponte di Rialto tem três vias: a central, que não oferece vistas do Grande Canal, e as duas laterais, com escadas e rampas em cada lado, de onde é possível ter vistas dos lados diferentes do canal. 


PONTE DA ACADEMIA

Uma das 3 pontes que atravessam o Grande Canal, quase em San Marco, fica diante da Galleria dell'Accademia di Venezia.












GALLERIA DELL'ACCADEMIA DI VENEZIA

Galeria da Academia Dorsoduro, 1023 Abrigada em um magnífico Palácio, apresenta uma coleção extraordinária de arte veneziana, dos Séculos XIV ao XVIII incluindo trabalhos de Tintoretto, Titian, Veronese e esculturas de Antonio Canova. Aberta de terça a sexta 9h-21h, sábados até 23h, domingos até 20h e segundas até 14h. Entrada, visitas guiadas e áudio-guia pagos.











MUSEO COLLEZIONE PEGGY GUGGENHEIM
(Palazzo Venier dei Leoni) Dorsoduro, 704.

A americana Peggy Guggenheim nasceu em Nova York em 1898 em uma próspera família com apurado gosto pelas artes plásticas. Desde a juventude, interessou-se pelos movimentos que marcaram a primeira metade do Século XX. Passou a frequentar, em Paris e Londres, os mais vanguardistas círculos de artistas da época, e comprou uma notável coleção de obras expressionistas, cubistas, abstracionistas e surrealistas (Jackson Pollock, Dalí, Miró, Picasso, Chagall, e outros). Morreu em 1979, sendo considerada uma das maiores colecionadoras de obras de arte moderna do século Ela comprou este Palácio de frente para o Canale Grande, e ali viveu por 30 anos. No local, há também restaurante, espaço para exposições temporárias e uma boa vista do canal. No jardim, seu corpo está sepultado, juntamente com seus animais de estimação. Aberta das 11h-18h, exceto terças. Entrada paga.











PONTE DEGLI SCALZI PONTE DOS DESCALÇOS - Uma das 3 pontes que atravessam o Grande Canal.

PONTE DA CONSTITUIÇÃO

SCUOLA GRANDE DI SAN ROCCO - San Polo, 3052 (Campo San Rocco) escola fundada em 1515 em homenagem a San Rocco (São Roque), um Santo que dedicou sua vida a ajudar os doentes em uma irmandade de caridade. Em 1564, o pintor Renascentista Tintoretto foi contratado para decorar as paredes do prédio e trabalhou por 30 anos fazendo os afrescos no que hoje é um museu. No térreo há 8 pinturas que ilustram a vida de Maria. A escadaria parece um túnel do tempo com pinturas de Scarpagnino. E, nos salões do andar superior temas bíblicos pintados por Tintoretto deixam qualquer um boquiaberto. Absolutamente imperdível. As obras não podem ser fotografadas. Ao lado, fica a Igreja de San Rocco também com trabalhos de Tintoretto. Entrada: 10 euros. 

IGREJA MADONNA DELL'ORTO - Igrejinha Gótica, construída no Século XIV, escondida e distante do centro foi dedicada inicialmente ao Santo Padroeiro dos viajantes, São Cristovão, protetor dos barqueiros. No entanto, o padroeiro foi transferido um século depois para outro local. Nesse meio tempo, foi encontrada perto dali uma imagem da Virgem Maria com supostos poderes milagrosos e ela passou a ser a nova padroeira da igreja. Assim, além de guardar uma santa milagrosa a igreja também guarda obras de Tintoretto, que frequentava a igreja e está ali sepultado com sua família.


BASÍLICA SANTA MARIA DELLA SALUTE

Basílica de Santa Maria da Saúde Campo della Salute (Dorsoduro). O templo tem suas origens na promessa feita pelos venezianos de construir uma igreja dedicada à Virgem Maria se ela acabasse com a peste que assolava a cidade no século XVII. Quando a praga foi debelada, escolheram Baldassare Longhena para erguer essa bela igreja, que mistura elementos clássicos e barrocos, com duas cúpulas, uma delas bem grande, e duas torres. Toda branca e majestosa, em sua sacristia estão uma das obras mais famosas de Tintoretto, As Bodas de Caná, e pinturas do não menos famoso Tiziano,"La discesa dello Spirito Santo". No dia 21 de novembro de cada ano, ocorre a Festa della Salute, quando uma ponte flutuante liga San Marco à igreja, do outro lado do Canal Grande. Aberta das 9h-17h30. Entrada paga.

BASILICA DEI FRARI BASÍLICA SANTA MARIA GLORIOSA DEI FRARI

Campo dei Frari (San Polo). Igreja Franciscana, a maior e uma das mais bonitas de Veneza. O templo original, construído por Frades seguidores de São Francisco a partir de 1250 sobre um terreno doado pelo Doge da época, não existe mais. Em seu lugar foi erguido, no Século XIV, o atual, em estilo gótico tardio, com elementos Vêneto-Bizantinos. Está associada com o nome de Titian, um famoso pintor de Veneza que está enterrado nela junto de outro famoso veneziano, Antonio Canova, um grande escultor. Com pinturas de Tiziano e Tintoretto e é uma das maiores da cidade. Entrada paga, Aberta das 7h30-13h30 e 15h-17h. 




CHIESA DEL REDENTORE
Igreja do Redentor

Localizada na ilha de Giudecca, onde celebra-se a tradicional Festa del Redentore.














IGREJA SAN SEBASTIANO - Campo San Sebastiano (Dorsoduro) é como se fosse um museu especializado nas obras do artista Veronese. Elas estão em toda parte no seu interior: no teto, nas paredes, na nave, na sacristia. O próprio Veronese foi sepultado nessa igreja. Boa parte dos afrescos é dedicada à história de São Sebastião – um Manto mártir, morto a flechadas no início da era Cristã.

BASÍLICA ZANIPOLO

(Igreja de São João e São Paulo) Campo Ss. Giovanni e Paolo ou Zanipolo. O esquisito nome dessa Igreja é uma corruptela de “Giovanni e Paolo” em dialeto veneziano. Em Estilo Gótico, seu interior despojado possui obras de Giovanni Bellini, Tintoretto e, na Cappella del Rosario, telas de Veronese. Há também belas esculturas de Alessandro Vittoria e Pietro Lombardo.



BASÍLICA DE SÃO PEDRO DE CASTELLO
BASÍLICA DE SÃO JORGE MAIOR
IGREJA DE SÃO ZACARIAS
IGREJA DE SANTA MARIA DOS MILAGRES
IGREJA DE SANTO ESTÊVÃO
IGREJA DE SÃO NICOLAU DEI MENDICOLI
IGREJA DE SÃO PANTALEÃO
IGREJA DE SÃO JOÃO EM BRAGORA

ARSENALE - Campo Arsenale, no sestiere de Castello, desde o Século XII já se dedicava à construção naval, foi, nos tempos áureos de Veneza, impulsionado pelo comércio marítimo e pelas cruzadas. Rodeado de muralhas, era onde trabalhavam centenas de artesãos e construtores navais de diversas especialidades. Foi um dos maiores e mais importantes estaleiros da História. Muitos séculos antes de Henry Ford pensar em linha de montagem, os venezianos já a utilizavam na construção de suas embarcações de guerra, e o faziam com uma qualidade invejável para a época.

MUSEO STORICO NAVALE - Castello, 2148. Bem ao lado do Arsenale, o museu naval oferece uma boa coleção de réplicas de antigos navios mercantes e de guerra utilizados pelos venezianos, inclusive uma do Bucintoro, barco folheado a ouro que os dogi utilizavam no dia da Ascensão, na cerimônia das núpcias de Veneza com o mar. Aberto de segunda a sexta-feira das 8h45 às 13h30 e aos sábados até as 13h. Fecha aos domingos e feriados.

GHETTO E MUSEO EBRAICO DI VENEZIA - Gueto Judáico (Cannaregio). O nome do antigo bairro judeu de Veneza deu origem à palavra ghetto, ou gueto, cujo uso tornou-se corrente por muito tempo em diversos países europeus. Foi ali que os judeus venezianos foram obrigados a se isolar no início do Século XVI. Além da grande importância histórica do Ghetto, ele é hoje um lugar agradável e interessante de passear, é uma área de charme único, além de ser considerado o point da noite de Veneza (apesar de não ir até muito tarde) onde turistas, locais e estudantes se sentam à beira do canal que corta o distrito para aproveitar o melhor da comida e da bebida venezianas e restaurantes e lanchonetes servindo comidas e doces típicos judaicos. O ponto central do gueto é a praça Ghetto Nuovo, onde, durante a tarde, crianças e suas famílias brincam, enquanto os adultos degustam uma bebida no bar-restaurante. As ruas têm um cheiro suave de lavanda, delicioso, e também de roupa limpa, já que, às vezes, os moradores estendem suas roupas nos varais que cruzam os canais de um lado ao outro. Fecha aos sábados e durante os dias festivos hebraicos.

CAMPO SAN POLO - É o maior campo de Veneza e o espaço público mais popular depois da Praça de São Marcos. O seu nome provém de São Paulo. Situa-se no sestiere do mesmo nome. Destinado à agricultura e pastagens, foi inteiramente pavimentado em 1493 quando foi instalado no centro o poço que hoje se vê. Depois disso, foi usado para mercados, feiras e grandes reuniões.

TEATRO LA FENICE (em português "A fênix") - É o principal teatro lírico de Veneza. Destruído várias vezes e reedificado, é sede de uma importante temporada operística e do festival internacional de música contemporânea. 


GRAN CANAL

Conhecido pelos italianos por Canal Grande ou pelos Venezianos também por Canałasso, é a maior via aquática de tráfego de Veneza e a corta ao meio. O transporte público é feito por ônibus de água (Vaporetto) e táxis aquáticos privados, além das gôndolas (custam em torno de 80 euros por um passeio de menos de uma hora). Em uma extremidade, o canal leva para a lagoa, perto da estação de Santa Lucia e a outra extremidade conduz a Bacia de San Marco. Serpenteando através dos distritos centrais (sestieri) de Veneza, o Canalasso tem cerca de 3.800 m de comprimento, de 30 a 90m de largura e uma profundidade média de 5 metros. As margens do Grande Canal estão alinhadas com mais de 170 edifícios, lindos Palácios, a maioria dos quais datam do século XIII ao XVIII. Ao longo de suas margens há ancoradouro para gôndolas, bem como para embarcações maiores na ponte Rialto, e na Accademia. As duas últimas, mais a ponte Scalzi são por onde se atravessa o Canale Grand. A bela arquitetura veneziana se manifesta com forte influência do oriente nas casas ao longo do canal. No primeiro domingo de setembro ocorre a Regata Histórica, uma competição entre barcos venezianos assistidos por milhares de pessoas. Competições são precedidas por um cortejo histórico (Corteo Storico). O dia de festa da Madonna della Salute ocorre em 21 de novembro, quando os Venezianos agradecem à Virgem Maria pela salvação da epidemia de peste ocorrida em 1630-1638 com uma peregrinação a Santa Maria della Salute. Peregrinos atravessam o Grande Canal em uma ponte flutuante temporária de Campo Santa Maria Zobenigo para desfrutar de barracas e pratos tradicionais.

PASSEIOS PARA AS ILHAS MURANO OU LIDO - É preciso comprar o ticket de um Vaporeto ou de uma lancha. 


MURANO

É uma das belíssimas ilhas que circundam Veneza, localizada a pouco mais de meia hora de vaporetto da cidade (dependendo do seu ponto de partida), famosa pela fabricação de vidros desde 1292 e onde se pode conhecer a técnica de fabricar o vidro soprado e ver os artesãos trabalhando e dando vida às formas mais belas de cristais coloridos, de todas as cores e tamanhos verdadeiras obras de arte de altíssima qualidade.
Você pode encontrar artigos de decoração, de mesa e até lustres, e existem diversas lojas vendendo peças pelos mais variados preços. Além disso, a ilha tem diversas pracinhas onde os trabalhos dos artesãos do vidro ficam em exibição, bem como lindas igrejas e pontes. Os restaurantes de Murano parecem ser bem mais em conta que os de Veneza. Outro toque super especial de Murano são as flores que se vê nas varandas de alguns dos prédios, cheias de cores e imaculadamente posicionadas, todas feitas de vidro.

LIDO - ilha comprida e estreita que fecha a lagoa separando-a do mar, dos ricos e famosos, a pouca distância do centro. É palco de festival de cinema de Veneza e onde estão os hotéis mais luxuosos da cidade, o Casino e nos dois lados, os canais que juntam mar e lagoa, separando Veneza do Mar Adriático. Além disso, o Lido é a única praia para tomar um banho de mar e costuma encher durante o verão. Nestes canais começaram a ser construídos imensos diques móveis para controlar o fluxo de marés e preservar a cidade do fenômeno da “Água Alta” que põe em perigo a estabilidade de muitos edifícios antigos

TORCELLO - Conhecida por seus mosaicos e sua Catedral Bizantina. 

BURANO - Vila de pescadores, conhecida pela produção de cigarrilhas feitas à mão e rendas.

ILHA DE SÃO MIGUEL - Abriga o famoso cemitério (CIMITERO) da cidade, uma das principais atrações turísticas de Veneza, a apenas 20 minutos de barco do centro. É simplesmente lindo, e tem muros enormes e uma belíssima igreja que pode ser avistada de longe. Lá ficam as mais espetaculares catacumbas em que as famílias dos venezianos mais importantes e ricos estão enterradas, como o compositor Stravinsky. Tem-se a impressão de que, na tentativa de celebrar a vida daqueles que já se foram, os venezianos acabaram celebrando a beleza da sua cidade e o seu amor pela vida, como fizeram através da construção de outras joias da arquitetura espalhadas por Veneza.



TRANSPORTE 

Veneza é uma cidade composta por ilhas em uma laguna, ligada ao continente pela Ponte della Libertà, de apro­xi­madamente 5 km de comprimento, por onde trafegam veículos automotores e trens. A ponte começa na cidade de Mestre e termina em uma grande praça, no extremo oeste de Veneza: a Piazzale Roma, entrada da cidade e ponto de desembarque obrigatório para quem chega de carro, ônibus ou táxi. A estação ferroviária Venezia–Santa Lucia fica perto dali. A partir da Piazzale Roma ou da estação, você só poderá chegar ao hotel a pé, de táxi aquático ou, dependendo da localização, fazendo um trecho de Vaporetto (um ônibus–barco). 

TRANSPORTE PÚBLICO - Em Veneza não é possível entrar com carro. Para conhecer bem Veneza, a melhor opção é a pé O trânsito é de Vaporetos, gôndolas e lanchas A cidade também tem muitas embarcações privadas. 


O VAPORETTO

É uma embarcação típica de Veneza, o famoso ônibus aquático de Veneza, o principal meio de transporte na Laguna. O nome Vaporetto poderia ser traduzido como "pequeno navio", e refere-se aos vaporetto Bateo, barcos com função semelhante no passado, que funcionavam a vapor. Os Vaporetti são operados pela Azienda del Consorzio Trasporti Veneziano (ACTV), o sistema de transporte público de Veneza. No total, existem 25 rotas que ligam vários pontos na cidade. A linha mais importante é a de número 1 (que percorre todo Grande Canal). Se for conhecer os distritos de Torcello, Murano e Burano, utilize as linhas LN, 41 e 42 que partem da Fondamente Nuove, em Cannaregio, ao norte da estação ferroviária. Os tíquetes são vendidos em máquinas automáticas ou dentro das paradas. Existem opções de bilhetes individuais (6,50 euros), que podem ser usados em até 90 minutos, após a validação e os válidos para 12, 24, 48 e 72 horas. Para quem vai ficar mais de uma semana na ilha, convém comprar uma Carta Venezia, e o bilhete passa então a custar cerca de1 euro. Pode-se pegar um Vaporetto em qualquer horário, no entanto, a frota diminui bastante pela noite. A frequência também varia de acordo com a linha. A maioria das embarcações têm acesso para deficientes. Algumas linhas estão limitadas a temporada de verão, entre abril e outubro. O cartão de viagens para usar os transportes da cidade (ônibus entre Mestre e Veneza e também o Vaporetto), é um pouco caro, custando 18 euros por um dia e 24 euros por 2 dias de viagens ilimitadas. Já a passagem única no ônibus que atravessa a ponte que liga Mestre a Veneza, custa 1,20euros. Podem ser comprados em qualquer tabaccaio (tabacarias) espalhadas pela cidade, geralmente na proximidade das estações do Vaporetto. 

GÔNDOLAS

Eram inicialmente utilizadas apenas como embarcações fúnebres. Por esta razão elas eram sempre pintadas de preto, uma tradição que até hoje permanece. Um roteiro completo de Gôndola tem a duração aproximada de 1 hora. Quem quiser economizar um pouco pode propor ao gondoleiro encurtar o passeio. As hastes verticais encontradas em quase todos locais, são usadas como atracadouros das gôndolas e outras embarcações.

TRAGHETTI

Pequenas embarcações, tipo gôndolas públicas ainda de uso comum pelos venezianos, para atravessar o Grand Canal nas áreas longe das poucas pontes disponíveis. Custa apenas alguns poucos centavos de euro. O embarque e desembarque é feito em píeres demarcados.

BARCOS-TÁXIS

Táxis aquáticos, opção bem mais cara, mas rápida e conveniente.
















AEROPORTOS - Veneza é servida pelo recentemente reconstruído Aeroporto Internacional Marco Polo, nomeado em homenagem ao seu famoso cidadão a 12 Km da cidade em Mestre, no continente Dele, pode-se pode-se chegar à Piazzale Roma, em Veneza, de ônibus, táxi, táxi aquático ou ainda de motoscafo, um barco de passageiros relativamente barato, mas muito lento. A opção mais econômica é o ônibus da empresa ATVO (passagem custa 5 euros). Pode-se reservar com antecedência traslados compartilhados ou privados do aeroporto de Veneza para o hotel, que são feitos em barcos especiais. Também pode-se utilizar o Aeroporto de Treviso em Treviso, a 20 km de Veneza.

TRENS - Há duas estações de trem principais em Veneza: Mestre, que fica no continente, e Santa Lucia, localizada em uma das seis pequenas ilhas que compõem o que é considerado a Veneza “de verdade”. A Stazione Santa Lucia tem trens com destinos a Pádua, Verona, Trieste, Milão, Bolonha(2h), Roma (5h) e Florença (3h). Veneza também é ligada aos grandes centros europeus por trens de alta velocidade. Para chegar à cidade, descer na estação Venezia–Santa Lucia. Para tanto, dependendo de onde estiver vindo, é necessário fazer uma baldeação na estação Venezia–Mestre, que fica no continente. Há trens entre ambas as estações dezenas de vezes por dia e a viagem dura em torno de dez minutos. 

ÔNIBUS da Piazzale Roma saem ônibus para as redondezas incluindo Pádua (1h20min) e Treviso (1h). 

AUTOMÓVEIS - É preciso deixá-los em um estacionamento na entrada da cidade, onde termina a estrada da Ponte della Libertà (SR11). Na Piazzale Roma, ou em algum lugar próximo no continente (Mestre é a melhor opção; as outras são Tronchetto, Marghera, San Giuliano, Fusina, Tessera ou Cà Noghera). O estacionamento de carros custa cerca de 25 euros por dia. Um ferry para Lido serve o parque de estacionamento de Tronchetto Só compensa ir de carro quando o roteiro inclui outros lugares na mesma região.

NAVIO - O Porto Venezia, Zona Santa Maria, tem feries com destino à Grécia 3 vezes por semana no inverno e diariamente no verão.



COMPRAS 

As principais lojas estão entre San Marco, Castello e Rialto. 

























RESTAURANTES


A gastronomia veneziana é outra atração, principalmente para os amantes dos sabores do mar. Pratos sofisticados são servidos com temperos delicados. Sopa de Peixe, Mariscos, Camarões, sardinhas, enguias, etc. Receitas clássicas do Vêneto, como os risotos risi e bisi e nero (negro, na tinta de sépia), o sarde in saor (escabeche de sardinha) e o chamativo antipasti veneziano, que traz azeitonas, anchovas marinadas e outros frutos do mar como o caranguejo granceola. Os Bacari são os bares característicos da cidade onde se consome em pé no balcão, tramezzini (delicados sanduíches triangulares com farto recheio), sanduíches abertos, folheados, tira-gostos diversos (Cichetti), todos ótimos. É a refeição ideal para o turista que não quer gastar muito nem perder tempo na mesa de um restaurante ou outros quitutes, juntamente com vinho da casa Ombria ou Spritz - a bebida popular local, drinque gelado especialmente popular no verão, elaborado com prosecco (ou vinho branco) + Aperol ou Bitter + club soda ou água com gás. Comer em Veneza é caro. Alternativa são as vendas e os supermercados. A melhor área para comer é ao redor da universidade em Dorsoduro e também nas regiões de San Polo e de San Croce, com pequenas trattorias e pizzerias. Na área de Rialto, há o mercado mais famoso da cidade, com frutas, verduras e peixes.

Birreria Barbanera, em Castello na Calle delle Bande, tem mais de 50 tipos de pizza e não há taxa pelo serviço. 

Vino em San Marco, tem primo prato, secondo prato, com desconto para o cartão Rolling Venice.

Trattoria Alla Rivetta.( Ponte 5, Provolo) tratttoria simples, animada e de excelente qualidade.

Trattoria Da Fiore (Santo Stefano 3461, San Marco). Conhecido pelos peixes frescos, pela fritura mista e por servir siri mole em determinadas épocas do ano.

Osteria alle Testieri 

Al Covo 

Il Paradiso Perduto (Cannaregio, 2540, Campo dei Mori) - É fora do centro, mas vive lotado, Decoração exótica e ambiente bem descontraído

Osteria L'Orto dei Mori. (Cannaregio, 3386, Campo dei Mori.) Também fora da zona turística e excelente. Tem que fazer reserva, pois é bem pequeno e está sempre cheio. 

Harry's Bar. Bar mais conhecido do mundo, pequeno e sem muita pompa, o bar frequentado por Hemingway continua atraindo uma quantidade enorme de pessoas que querem provar um Bellini original. Afinal, ali foi criada a bebida que ganhou fama mundo afora. Um drinque a base de prosecco e suco de pêssego. O Bellini é a cara de Veneza. Tanto que no Reveillon garrafas de Bellini eram distribuídas gratuitamente a todos que estavam circulando pela Piazza de San Marco. 

Caffè Florian 

Gelati Nico em Dorsoduro, na Fondamenta Zattere ai Gesuati 922, tem sorvetes em conta.

Palolin, fica no Campo Santo Stefano. Experimente o sorvete de Nutella

Vendinha de frutas e verduras em Calle della Chiesa 723 e na porta ao lado, de queijos.



HOTÉIS 

A melhor opção é se hospedar pertinho da estação de trem, nos bairros de Santa Croce e Cannareggio, ou bem nos arredores da San Marco ou do Rialto. Como essas são os pontos principais da cidade e ficam nas margens do Grande Canal, existem os ônibus e taxis aquáticos, com serviço 24 horas, bares e restaurantes. Os melhores hotéis disponibilizam embarcações que fazem a ponte entre a estação ferroviária, o estacionamento ou o aeroporto. Mais econômico, é se hospedar em Mestre, no continente cidadezinha que fica logo depois da ponte que o separa de Veneza, com ótimas conexões de trem e ônibus com os dois aeroportos de Veneza, a 10 minutos da estação de Veneza com infinitas opções de ônibus e trens a cada 2 minutos. Além disso, por estarem fora do centro histórico, os hotéis são bem mais baratos e em muito melhor estado, mais limpos e modernos. Outra opção para economizar na acomodação é ficar em alguma das diversas instituições religiosas existentes ou dormir em cidades vizinhas, como Pádova, Mestre, Marguera e Verona; especialmente nos meses de julho e agosto, quando Veneza fica lotada.

Hotel Al Gazzettino - San Marco, 4971. 
Hotel Rossi Lista di Spagna, 262 - Cannaregio, perto da estação. Ambiente residencial.
Hotel Minerva & Nettuno - Perto da estação (à esquerda de quem sai), em Lista di Spagna 230
Locanda del Ghetto - Um hotel de pequeno porte. 
Starhotels Splendid Venice - A poucos minutos de caminhada da Piazza San Marco.
Hotel Dei Dogi (Boscolo Luxury Hotel). Excelente. Porém, distante dos principais pontos turísticos
Hotel Aman Canal Grande Venice - fica pertinho da Ponte do Rialto. Fantástico. Caro
Ostello Venezia - Albergue localizado na ilha de Giudecca, em Fondamenta di Zitelle 86. Pegue na estação o Vaporetto 82 (leva 40min) ou 52 de San Zaccaria Danieli, perto da Piazza San Marco (5min). Desça na parada Zitelle.
Hotel Russot - 4* em Mestre




FOTOS VENEZA





 

























































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