PARIS (França)




DADOS PRINCIPAIS

ÁREA: 543.965 km²
CAPITAL: Paris
POPULAÇÃO: 65,3 milhões de habitantes (estimativa 2011)
MOEDA: Euro
NOME OFICIAL: República Francesa (République Française).
NACIONALIDADE: francesa
DATA NACIONAL: 14 de julho (Queda da Bastilha durante a Revolução Francesa).
GOVERNO: República Constitucional Unitária Semipresidencialista
DIVISÃO ADMINISTRATIVA: 22 regiões administrativas subdivididas em departamentos
LOCALIZAÇÃO: oeste da Europa
FUSO HORÁRIO: + 4 horas em relação à Brasília
CLIMA DA FRANÇA: temperado oceânico, mediterrânico (S) 
CIDADES PRINCIPAIS: Paris, Marselha, Nantes, Nice, Toulouse e Estrasburgo, Lyon, Nancy, Versalhes, Montpellier, Rennes , Grenoble, Cannes, Lille.
COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO: franceses 93,6%, outros europeus 2,9%, outros 3,5% (censo de 1996).
TERRITÓRIOS DA FRANÇA: Guadalupe, Guiana Francesa, Ilhas Wallis e Futuna, Martinica, Mayotte, Nova Caledônia, Polinésia Francesa, Reunião, Saint Pierre e Miquelon.
IDIOMAS: francês (oficial) línguas regionais (bretão, basco).
RELIGIÃO: cristianismo (68,2%), agnosticismo (16,4%), islamismo (8,6%), ateísmo (4,1%), outras (2,7%) - dados de 2010.
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 97 hab./km2 (estimativa 2011)
CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO: 0,5% por ano (estimativa 2011)
TAXA DE ANALFABETISMO: cerca de 1% (estimativa 2010).
RENDA PER CAPITA: US$ 33.679 (estimativa 2009)
PIB: US$ 2,58 trilhões (estimativa 2012)
PIB per capita: US$ 35.500 (estimativa 2012)
IDH: 0,884 (Pnud 2013) - desenvolvimento humano muito alto
ECONOMIA DA FRANÇA:Produtos Agrícolas: trigo, beterraba, milho, cevada.
Pecuária: bovinos, suínos, ovinos, aves.
Mineração: carvão, petróleo, gás natural, minério de ferro, gipsita.
Indústria: alimentícia, equipamentos de transporte, química, máquinas, metalúrgica, bebidas, tabaco.



Paris


Os Parisienses chamam sua capital de “Cidade das Cem Vilas”, porque cada bairro tem sua própria personalidade, e sua cota de história e mistério. Paris começou como uma cidadela dentro de uma ilha, a Lle de La Cité, no meio do rio Sena. Membros de uma tribo Celta, os Parisii, foram os primeiros a se instalar no Século II a. c. Na época Romana, a ilha era dividida por um eixo Norte-Sul; o Leste era residencial e centro da vida espiritual, e o Oeste era administrativo. Tem 6000 ruas e 20 bairros (arrondissements).


PONTOS TURÍSTICOS


RUE DU RIVOLI (souvenirs, perfumarias): Fica no bairro da Ópera, é a espinha dorsal de Paris, por trás dos J dês Tulleries, termina na Place de la Concorde.



PLACE VENDOME

Elegante praça, obra do arquiteto que também projetou a Igreja des Invalides e a Sala de Espelho de Versailles. Foi construída em homenagem a Luís XIV, o Rei Sol, e havia uma estátua equestre dele no meio. Esta estátua foi derretida durante a Revolução e substituída mais tarde pela coluna que vemos hoje. Inspirada na de Trajano em Roma, esta coluna tem uma estátua de Napoleão no alto. Nas sacadas das casas há os raios de sol-símbolo de Luís XIV. Onde fica o Hotel Ritz, casa de CHOPIN, lojas de grife.
















Túnel das ALMAS - Onde a Princesa Diana se acidentou, fica próximo à embaixada do Brasil.

ÓPERA PALAIS GARNIER

Magnífica ópera projetado por Charles Garnier em meados do Século XIX, a pedido de Napoleão III, a Avenue de l’Opéra, foi aberta para que ele pudesse chegar lá mais facilmente e em grande estilo. Decorada com uma escultura de uma grande águia, símbolo do império para Napoleão I e seu sobrinho Napoleão III a entrada foi projetada de modo que as carruagens entrassem dentro do edifício, o Imperador descesse protegido do tempo. Uma estátua dourada do arquiteto da ópera, fica nesta entrada. Ele também foi o autor do projeto do cassino de Monte Carlo. Entre 1852 e 1871 grande parte do centro antigo foi demolido e as sinuosas ruas antigas foram substituídas por avenidas e bulevares, construídos para aliviar o trânsito e permitir ao exército controlar melhor os revolucionários. Uma nova safra de ricos industriais se instalou nesta área. Esta Era foi o auge das grandes lojas de departamentos, teatros, casas de ópera e estações ferroviárias. É um dos edifícios mais extravagantes de Paris. As obras do edifício foram dificultadas pela descoberta de água no subsolo. Durante um ano, foi feito um bombeamento 24 horas por dia, mas não adiantou. Por isso a ópera fica sobre um tanque artificial de água projetado por Garnier para impedir que a água se infiltrasse nos alicerces. Isto deu origem à famosa história do fantasma desfigurado que assombra a ópera. Esplêndida decoração; um magnífico salão de baile dourado, que é alugado para desfiles de moda e recepções; e, se a plateia estiver aberta, poderá ficar num dos camarotes do grande círculo e ver o famoso lustre e o belo teto moderno pintado por Marc Chagall na década de 1960.

Igreja de la Trinité, grande Igreja do Século XIX, com seus agradáveis jardins na frente, foi construída na mesma época que Ópera.




Galleries Lafayette

e a Printemps, 2 das mais famosas lojas de departamentos de Paris, com majestosa arquitetura, com cúpulas de vitrais e belas sacadas de metal trabalhado que dão para áreas de compras abertas, foi inspirada na Ópera de Paris e considerada o auge da modernidade na época. Ambas têm lindos salões de chá.




Musée Fragonard: Museu de perfumes, onde se aprende como eles são feitos e se pode admirar uma coleção de frascos extravagantes. É gratuito e sua loja vende perfumes feitos na fábrica em Grasse, sul da França, por preços bem razoáveis.

2 Teatros na Rue Impasse Sandrié. À noite atraem bastante gente. Também há duas grandes estátuas aqui. Uma é do Deus Grego Apolo, sobre o cavalo alado da mitologia, Pégaso. A outra estátua, é do Rei Eduardo VII, filho da Rainha Vitória. Como Príncipe de Gales, ele era grande apreciador da cidade de Paris. Um dos teatros tem o seu nome.

Olympia - Grande Teatro de Shows onde Edith Piaf apresentou um de seus últimos shows com a comovente canção - Je ne regrette rien.



Comece na estação de Metrô Trinité e ande até a Igreja de la Trinité. Saia da igreja e desça a rue de Mogador até o Boulevard Haussmann. As Galleries Lafayette e a Printemps, ficam situadas aqui. À sua frente fica o famoso Opéra Palais Garnier. Há uma loja de suvenires no saguão de entrada, e, se quiser comprar ingresso, a bilheteria fica à direita. Dê a volta na ópera. À direita, ao sair, fica a entrada especial projetada para o Imperador. O Intercontinental le Grand Hôtel está situado em frente a esta entrada. Diante da entrada do hotel na Rue Scribe nº 9, fica o Musée Fragonard. Siga por uma passagem que sai da Place Charles Garnier e dá para uma tranquila rua secundária de pedestres, a Impasse Sandrié. Ao sair desta tranquila rua, vire à direita do Boulevard des Capucines, e olhe para o outro lado da rua, um pouco à esquerda, para o nº 35. Este edifício tem uma cumeeira vermelha triangular na sua moderna fachada de vidro. Foi aqui que teve lugar a primeira exposição dos impressionistas. Vire aqui à direita para ver o Olympia. Atravesse e desça o Boulevard des Capucines. Vire à direita na Rue da la Paix e entre na Place Vendôme. À direita fica o Ritz hotel. Saia da place Vendôme pela Rue de Castiglione. Lojas de luxo são a marca registrada desta rua. O famoso chocolatier Godiva fica à direita. Em frente, à esquerda, no nº 14, estão as atraentes vitrines de perfumes e sabonetes criados pela artesã perfumista Annick Goutal. Na esquina da Rue de Rivoli fica o hotel Le Meurice, onde Charles Dickens ficou. Vire à direita na Rue de Rivoli para chegar até a estação de metrô Concorde.




MUSÉE DU LOUVRE ou Palais Du Louvre

Maior museu do mundo, possui mais de 400.000 obras. Construído por volta de 1200 como uma verdadeira fortaleza militar, depois foi residência dos reis da França até Luís XIV, e posteriormente reformado, ampliado e transformado em museu em 1793. Em 1989 foi colocada uma pirâmide de vidro na entrada, por Ieoh Ming Pei. Passarela das Artes: liga o Museu do Louvre ao Instituto de Letras da França. Dividido em 3 alas com 4 andares : Sully (ruínas das muralhas, esfinge, esculturas, Vênus de Milo- escultura de mulher, cujos braços foram cortados para roubar os anéis, famosa pela perfeição das formas e movimento: VICTÓRIA – escultura com asas, foi encontrada aos pedaços e remontada; salas de Pintura Francesa- Classicismo ( Davis e Ingres), Romantismo, Italiana Gioconda e o Balthazar , discípulo de Da Vince, Coleções de objetos de prata, ouro , louças, aposentos de Napoleão,; Denon e Richelieu.Tem uma pirâmide invertida dentro do Shoping Carroussel do Louvre.





Musée du Louvre

Durante Séculos, sede da Corte Francesa, foi construído no Século XII, mas épocas subsequentes acrescentaram alas ou as modificaram, o que resultou num palácio de 12,8 km de corredores. A última grande mudança ocorreu nos anos finais da Presidência de Mitterrand, construir a impressionante pirâmide de vidro e converter o lado norte do edifício, ocupado pelo antigo Ministério das Finanças, em novas galerias do museu. A ala Richelieu foi inaugurada em 1994, celebrando os 200 anos do Museu. As coleções reais foram abertas ao público no final da revolução, em 1794. Segundo Dan Brown, a Pirâmide é formada por 666 painéis de vidro, número que simboliza o Demônio. O Louvre já foi o palácio dos Reis da França, e vários Governantes construíram diferentes alas do tempo.





Palais Royal: Perto do Louvre, o palácio foi construído para o cardeal Richelieu, mas também foi ocupado por membros da Família Real (Luís XIV passou a infância aqui). Hoje é a sede do Ministério da Cultura e Comédie-Française. As arcadas no final são ótimas para compras.
O Louvre, foi construído como fortaleza para guardar a abertura criada pelo Sena. A muralha foi fortificada com imponentes torres, e uma passagem interna de madeira permitia aos soldados circularem mantendo vigilância para tentativa de invasão da cidade.

Igreja de St-Roch, construída nos Séculos XVII e XVIII, esta bela Igreja é dedicada ao padroeiro das vítimas da peste. Ele é sempre mostrado apontado para uma ferida na perna, e acompanhado por um cão.

Jardim de Tuileries, foi projetado em 1664 por Le Nôtre, jardineiro de Luís XIV. Se estende desde o Louvre até a Place de la Concorde. Dizem que o jardim é assombrado à noite pelo espectro ensanguentado de uma das vítimas de Catarina de Médicis (os Médicis já moraram no Palais de Tuileries).




Place du Carrousel

O arco foi encomendado por Napoleão como portal para o seu Palácio, que ficava aqui, defronte ao Jardim des Tuileries. Ele depois quis um arco maior, que acabaria finalmente sendo o Arco de Triunfo. Quando o Palais de Tuileries sofreu incêndio, em 1871, os dois arcos puderam ser vistos juntos pela primeira vez, pois o Palácio não mais obstruía a vista. No alto do Arc du Carrousel, Napoleão pôs os quatro cavalos da praça de São Marcos, de Veneza, que ele havia confiscado. Eles foram substituídos por cópias quando os venezianos reclamaram sua devolução.



Igreja de St-Germain - l’Auxerrois: Antes Igreja Real, ela era usada pelos Reis quando estes residiam no Louvre. Tem um excelente exemplar de retábulo do Renascimento do lado direito. Ele ilustra a história de Maria, de sua mãe Santa Ana, e várias histórias apócrifas associadas a elas.



Ao sair do metrô Pyramides, aprecie a vista da Avenue de L’Opéra e desça a rue des Pyramides. Vire à direita na rue St-Honoré e entre na igreja de St-Roch, à sua direita. Saindo da igreja, vire à esquerda e volte à rue des Pyramides. Vire a direita e pare na estátua dourada de Joana d’Árc a cavalo, que foi ferida aqui em 1426, tentando tomar Paris dos ingleses durante a guerra dos cem anos. As muralhas da cidade ficavam perto daqui na época.Vire à direita na rue de Rivoli, entre no Jardin des Tuileries, dê a volta e ande na direção oposta, passando pelas grandes estátuas de bronze de Maillol, e continue até a place du Carrousel. De frente para a pirâmide, desça os degraus à direita do arco, pegando o acesso subterrâneo para o Louvre. se quiser visitar o museu, use esta entrada. No final da escada fica a muralha da cidade antiga. À sua frente fica a pirâmide de vidro invertida e a pedra vertical um, famosa como local de descanso do Santo Graal. Há várias lojas aqui, banheiros, uma praça de alimentação e um escritório de turismo. Se não quiser visitar o museu, mas apenas ver a pirâmide de vidro por dentro, passe pela segurança e siga em frente. Você pode tomar um café sob a pirâmide. Da pirâmide invertida, saia do centro comercial e suba a escada para a saída. Vire à direita na rue de Rivoli e continue até a entrada à direita que atravessa a pirâmide. Dê a volta na pirâmide pela esquerda, entre no grande pátio à esquerda. Um galo, símbolo da França, fica no frontão, acima de um dos arcos da saída. Ande até o meio da praça e olhe para a direita através do arco; você poderá apreciar uma linda vista do Instituto da França, do outro lado do rio. Saia pela saída oposta ao acesso pelo qual você entrou. À sua frente poderá ver, à esquerda, o edifício da prefeitura do primeiro arrondissement; no centro, o campanário com seu famoso carrilhão; também no centro, e à direita, a igreja de St-Germain-l’Auxerrois. Atravesse a rua e entre na igreja. Saia da igreja, parando para olhar as esculturas no portal, e vire à direita para seguir pela rue de Rivoli. Entre à direita na rue de Marengo, depois à direita na rue Jean- Jacques Rousseau. Vire à esquerda na bonita Véro-Dodat e depois siga em frente até chegar ao Palais Royal. Vá até o jardim principal, com sua elegante moldura de arquitetura clássica. De cada lado, sob as arcadas, há lojas especializadas (soldadinhos de chumbo, roupas clássicas, caixinhas de música), além de vários cafés e restaurantes. Saia por uma passagem em arco na extremidade oposta do jardim, atravesse outra passagem, cruze a rue des Petits Champs e olhe à direita para a estátua de Luís XIV a cavalo, no meio da Place des Victoires. Continue por uma elegante arcada (Galerie Vivienne), vire à direita ao sair do lado oposto e ande até a estação de metrô Bourse.






LA MADELEINE: Construída como um templo grego, foi consagrada como igreja em 1845.

FABOURG ST HONORÉ: Rua chic, onde na esquina fica o Palácio Eliseo, residência do presidente.



Igreja de la Madeleine -



Copia a arquitetura do mundo antigo. Hoje, o bairro da Madeleine é caro e chique; a praça é cheia de lojas e restaurantes finos como o Senderens [no nº 9], Maxim’s com um museu em estilo art nouveau.
Ela tem o desenho de um templo grego, com formas simples, rodeada por grandes pilares, e é dedicada a santa Maria Madalena. Esculturas no grande frontão da fachada mostram Jesus com Maria Madalena ajoelhada ao seu lado, implorando-lhe para que ele perdoe nossos pecados. Dentro há uma interessante pintura no teto, com santos famosos como São Luís e Joana d’Arc. O próprio Napoleão está representado, vestindo uma capa de cor mostarda, na parte inferior da pintura.A igreja é famosa por seus concertos e por seu potente órgão. A praça é rodeada de lojas de alimentos de primeira linha: a da mostarda Maille de Dijon fica no nº 6, loja de alimentos Fauchon, e do chocolatier Mme de Sévigné, diversas salas da Hediard, como a loja de trufas, a loja especializada em caviar e as mostras de cristais Baccarat.
Santa Joana d’Arc, uma das santas mais amadas da França, a cavalo, vestindo armadura. Ela guiou os exércitos franceses contra os ingleses durante a Guerra dos Cem Anos. Os ingleses a capturaram e queimaram.

Igreja de St-Augustin - Tradicional vista de fora, a imensa cúpula é sustentada por uma estrutura metálica - o que na época era considerado o auge da modernidade.

Chapelle Expiatoire - Capela, erguida no início do Século XIX em memória à Família Real e às vítimas da revolução. Quando Luís XVI e Maria Antonieta foram executados na Place de la Concorde, em 1793, foram enterrados no cemitério mais próximo, ligado à Igreja da Madeleine e situado aqui. Mais tarde, quando a Família Real, foi restaurada, os corpos foram exumados e ganharam um enterro mais digno. A guarda especial de soldados suíços, massacrada durante um levante em 1791, pois o Rei não os autorizou a abrir fogo, também está enterrada aqui.


Rue St-Honoré -


Rua é famosa por suas lojas de grife de alta classe, showrooms da Yves st Laurent, Chloé e Balmain. , museu de óculos e lorgnettes (binóculos para ópera) e, em frente, a Igreja Polonesa do Século XVII, com sua imponente cúpula, foi adotada pela comunidade da polônia em Paris. Dentro há uma estátua do papa João Paulo II, sempre enfeitada com flores



Comece na estação de metrô St-Augustin e siga até a grande igreja de St-Augustin, passando pela estátua de Santa Joana d’Arc. Volte à estação de metrô, siga pelo Boulevard Haussmann e depois vire à direita na rue Pasquier até a Chapelle Expiatoire e o jardim, Square Louis XVI. Continue pela rue Pasquier, e vire à esquerda no Boulevard Malesherbes para chegar à igreja de la Madeleine. Saia da place de la Madeleine pela esquina sudoeste e desça a arcadas da Galerie de la Madeleine. Vire à esquerda na rue Boissy d’Anglas e continue até chegar à butique Hèrmes. Vire à esquerda na rue St-Honoré. No nº 380  fica o museu de óculos e lorgnettes (binóculos para ópera) e, em frente, a igreja polonesa. Vire à esquerda na rue Cambon para ver a famosa butique Chanel. Volte pela rue Cambon até a rue de Rivoli. Na esquina fica a WH Smith, a livraria inglesa, com incrível variedade de livros, jornais e revistas. Vire à esquerda na rue de Rivoli até chegar ao salão de chá Chez Angelina, no nº 226, famoso por seu delicioso chocolate quente à moda antiga (à i’ancienne). Prove também o gâteau Mont Blanc, feito com purée de marron.



PLACE DE L’ETOILE: (CHARLES DE GAULLE): Reúne várias ruas, e tem o Arco do Triunfo

ARC DE TRIOMPHE:



Na sua base, La Tombe Du Soldat Inconnu, idealizado por Napoleão, para celebrar as vitórias francesas. No topo, há um pequeno Museu que conta a história do monumento. Foi encomendado por Napoleão como monumento ao exército, mas ficou inacabado enquanto ele viveu. A estátua que decora a parte direita do arco (uma figura feminina liderando um grupo de soldados), é la Marseillaise, nome do Hino Nacional da França. Na base do arco fica o túmulo ao soldado desconhecido. Ele tem uma chama sempre ardendo, renovada toda noite numa cerimônia, às 18 horas.

AVENUE CHAMPS-ELYSÉES: Avenida mais famosa da França, com mais de 2 KM. Tem o restaurante FOUQUET, ponto de encontro de ricos e artistas famosos, muito caro.

LE LIDO: Cabaret famoso de Paris

GEORGE V: Rua chic, próxima a Champs Elysées

FABOURG ST HONORÉ: Rua chic, onde na esquina fica o Palácio Eliseo, residência do presidente.

RUE MONTAGNE: Atualmente a rua mais chic de Paris.

MUSÉE DES BEAUX-ARTS DE LA VILLE DE PARIS: Conhecido também como Grand Palais e Petit Palais


AVENUE CHAMPS-ÈLYSÉES - 


Napoleão quis criar um grande teatro ao ar livre, onde pudesse fazer exibições para celebrar suas vitórias militares. Esta avenida deveria ser o palco, e o Arco do Triunfo, o pano de fundo. No inicio da década de 1800, os bosques da parte oeste de Paris formavam uma suave colina, da Concorde até a Ètoile. O único trajeto de Napoleão pelo Arco do Triunfo e descendo a Champs-Èlyées foi feito a pé, quando seu caixão foi levado até les Invalides. Na década de 1980, o Presidente Mitterrand prolongou este eixo histórico até la Défense, o centro de negócios, que inclui la grande Arche, embora este monumento seja dedicado às glórias da humanidade e não aos militares. A Champs-Èlyées ainda é o local oficial de desfiles de Paris. Champs-Èlysées significa Campos Elísios, o paraíso da mitologia grega.  No verão estes jardins, com suas belas flores, são de fato paradisíacos.


Arche de la Défense - Logo à saída de Paris, no bairro de negócios, cheio de arranha-céus. Escolhido pelo Presidente Mitterrand, lembra o arco do Triunfo, mas celebra as glórias da humanidade e não os militares. É grande o suficiente para abrigar o edifício dos Invalides.

JARDIN DES TUILERIES - 



JARDIN DES TUILERIES - Uma das áreas verdes mais antigas de Paris, como jardim do então Palais de Tuileries. Tem várias estátuas e esculturas, fontes e 2 museus (Galerie National de Jeu de Parfum, com arte contemporânea e Musée de l’Orangerie, com obras de Monet. Próximo do Louvre. Era o jardim Real, construído diante do Palais de Tuileries no Século XVI. “Tuile” significa “telha”, e se refere aos fornos que assavam telhas para os telhados de Paris e ficavam aqui, na Idade Média, feitas de argila escavada do leito do Rio Sena. O Palácio foi construído para a Rainha Catarina de Médicis no Século 16, mas foi incendiado durante a comuna de Paris, em 1871. Há vários cafés no jardim, além de esculturas modernas.

Place de la Concorde -




O terreno sobe aqui, pois era o lugar onde ficava a muralha da cidade antiga. A guilhotina ficava nesta praça na época da Revolução, quando cerca de 1.000 pessoas foram decapitadas em um ano, inclusive o Rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta. A guilhotina, apelidada de a “navalha nacional”, deve seu nome ao doutor Guillotin, que ficou horrorizado ao ver que o artefato ganhara se nome. Ele o concebera como uma maneira humana de despachar as pessoas, alegando que elas sentiriam apenas leves cócegas na nuca. No centro da praça fica o Obelisco, proveniente de Luxor, presente do Egito para a Fança, que com seus 3.300 anos é o monumento mais antigo de Paris. A Arco de Triunfo é visível à distância.


Palais de l’Èlysée - Alguns portões esplêndidos permitem apreciar a vista do Palácio do Eliseu, Residência Oficial do Presidente da França, e dos seus jardins. Fora dos portões, nos jardins públicos em volta, há uma pequena estátua em homenagem a Jean Moulin, líder da resistência francesa durante a ocupação alemã, e uma curiosa estátua do Presidente Pompidou emergindo de um canteiro de flores.

Petit Palais - Tem uma grande e variada coleção de arte, de vasos gregos a quadros impressionistas, e a visita é gratuita. Construídos para a exposição mundial de 1900, assim como a ponte Alexandre III.

Grand Palais -  Abriga exposições temporárias. Tem uma magnífica cúpula de metal e vidro. É grande o suficiente para abrigar a Catedral de Notre-Dame.

Palais de la Découverte - Museu dedicado a uma abordagem dinâmica e interativa da ciência, tem exposições temporárias e um planetário.

Capela Notre-Dame de la Consolation - Capela em homenagem às 125 pessoas que morreram num incêndio no bazar de caridade, um edifício que ficava neste local, em 1897.

Túnel Alma, onde a Princesa Diana e Dodi al Fayed morreram num acidente de carro em 1997


Comece na estação de metrô Tuileries. Ande pelos jardins, vire à direita e vá até a Place de la Concorde. Você encontrará duas galerias de arte junto à place de la Concorde. A Orangerie, ao lado do rio, tem uma coleção de pinturas impressionistas. No lado da rue de Rivoli, a Jeu de Paume abriga exposições temporárias de arte moderna. Suba a rampa para ver a place de la Concorde do terraço que dá para a praça. O terreno sobe aqui, pois era o lugar onde ficava a muralha da cidade antiga. Atravesse a praça e entre nos jardins des Champs-Èlyées do lado direito. Continue até chegar ao Palais de l’Èlysée, à direita. Ande pela avenue de Marigny à sua direita e dê a volta até a frente. Pare na esquina da avenue de Marigny com a Champs-Élysées. Ache a melhor posição para apreciar a linda vista da cúpula dourada de les Invalides.A ponte ornamentada é a pont Alexandre III, e os dois grandes palácios de exposições, com decoração belle époque, são o Petit Palais e o Grand Palais, 2 estátuas são visíveis deste ponto. À sua direita fica a do General De Gaulle, em pé, em pose imponente, e à esquerda a do primeiro-ministro Clemenceau. Ande pela lateral do Grand Palais, na avenue du Gen. Eisenhower. Vire à esquerda na avenue Franklin Roosevelt para encontrar a entrada do Palais de la Découverte.Atravesse a avenue Franklin Roosevelt e vire à direita na rue François I. Numa linda praça com uma fonte, vire à esquerda na rue Jean Goujon e pare na capela Notre-Dame de la Consolation. Volte à place François I e vire à esquerda na rue François I.Pare na avenue Montaigne. Esta parte da cidade é chamada de “triângulo de ouro” pela sua grande concentração de lojas de luxo. Vire à esquerda e encontrará Dior, Prada, o hotel de luxo Plaza Athénée, onde muitas celebridades se hospedam, e oThéatre Champs-Elysées, onde há espetáculos de música, ópera e dança. No final da rua fica o túnel Alma. Na direção oposta ficam a Chanel e outras lojas de grife. Siga pela avenue Montaigne de volta à Champs-Èysées, pare na rotatória Rond Point e admire as plantas, que são trocadas todo mês. Suba pela Champs-Élysées até o Arco do Triunfo. Você pode subir até o topo, de onde terá uma linda vista das avenidas que levam até o arco. Elas formam uma estrela, o que dá à praça seu belo nome; place de l’Étoile. Do Arco do Triunfo você pode ver à distância, o imenso e moderno Arche de la Défense, logo à saída de Paris. Se pegar a linha I da estação Charles de Gaulle Étoile são 15 min até la Défense. Você pode pegar um elevador até o alto e apreciar a vista espetacular.


MUSÉE PICASSO
PARC DE LA VILLETTE: Museu de Ciências e Tecnologia
MUSÉE NATIONAL DU MOYEN ÂGE: Também conhecido como Musée de Cluny, Museu de Arte Medieval
MUSÉE D’ORSAY: Criado onde era uma antiga estação de trem, hoje é um dos museus mais conceituados da Europa, com obras do século XIX e início do século XX. No terraço, excepcional vista de Paris



PLACE DE LA CONCORDE:



Maior praça da França, aqui ficava a guilhotina que decapitou mais de 1300 pessoas. Como marco histórico, onde as cabeças rolavam, hoje existe o Obelisco de Luxor, presente do Egito para França. Está alinhado com o Arco do Triunfo e o arco de la Defense.

PALÁCIO BOURBON: Assembléia Nacional, ao fundo da Place de La Concorde

LA DÉFENSE: Maior conjunto de escritórios da Europa, onde está a versão moderna do Arco do Triunfo, o Arche de la Defense o Le Grande Arche.

ILHA DOS CISNES: Ilha artificial no Sena, onde está a Estátua da Liberdade de Paris, dada pelos EUA.


RIO SENA:
Pode-se passear pelas suas margens, onde estão muitos dos prédios históricos. No verão, conta, com praias artificiais. Tem 36 pontes e 3 passarelas de pedestres. PONTE ALEXANDRE V: a mais bonita, com candelabros e a PONTE NEUF, a mais antiga.
Margem Direita (RIVE DROITE) lado mais rico, mais comercial e com órgãos do governo: Margem esquerda (RIVE GAUCHE), lado mais cultural e intelectual, onde estão os bairros de St Germain (muitas editoras e livrarias), St Michel (Quartier Latin) e Montparnasse Ponte Nova (1ª ponte) Pont Neuf, que quer dizer ponte nova, mas, por ironia, é a mais velha de Paris, a primeira feita em pedra e sem casas em cima.
Rio Sena, o nome se origina do termo latino sequana, que significa serpente. Suas margens são acessíveis durante o ano todo e no verão e no outono ficam cheias de banhistas e de gente fazendo piquenique. Tendo sua foz em le Havre, na Normandia, o Sena, com 776km, é o segundo rio mais extenso da França. Hoje, ainda é usado com fins comerciais e de lazer.


Ponte Alexander III,


Uma das primeiras estruturas pré-fabricadas do mundo, é feita com seções de aço laminado e moldado. Foi construída para melhorar o acesso à margem esquerda durante a exposição mundial de 1900. Alexandre III colocou a primeira pedra em 1896 como parte da aliança entre a França e a Rússia após a Guerra Franco-Prussiana. A exuberante decoração é alegórica, com barcos e ninfas do rio representando o rio Sena e o rio Nievá, na Rússia.








Assemblée Nationale

Reflete uma imagem em espelho da Igreja da Madeleine. É a sede da Câmara dos Deputados do Parlamento Francês, composta pelo presidente e por mais 577 deputados.
Pont de la Concorde construída durante a revolução, com a reutilização de blocos de pedra cortada resgatados da demolição da Bastlle.



Place du Palais Bourbon, belíssimas mansões do Reinado de Luís XVI cercam esta charmosa e elegante praça. A estátua no centro é uma alegoria da lei, e a praça deriva seu nome da casa que ficava no local agora ocupado pela Assemblée Nationale. A casa menor à esquerda é chamada de hôtel de lassay, e é a residência oficial do presidente da assembleia legislativa.



Musée de la Légion d’Honneur. o edifício nra foi construído por um príncipe alemão que foi à falência, vendeu a casa.

Musée d’Orsay,


Este edifício teve uma história longa e acidentada antes de virar o mais apreciado museu da cidade. Em 1900, havia planos para aproveitar o edifício como um salão de exposições para a exposição mundial de 1900. O escultor Rodin recebeu a encomenda de criar uma grande entrada para este Palais des Beausx-Arts, e fez a hoje famosa porta do inferno. O projeto foi abandonado e em seu lugar foi construída uma estação ferroviária, tendo à frente um luxuoso hotel. A estação Orsay foi projetada para trens a vapor, mas quando estes foram substituídos por trens elétricos suas plataformas não eram longas o suficiente e não havia mais espaço para estender a estação. Ela ficou mais ou menos abandonada até que em 1977 decidiu-se criar um museu dedicado ao Século XIX, preenchendo assim o vácuo entre as coleções do Louvre e as do centre Pompidou. Ironicamente, a porta do inferno de Rodin acabou vindo parar no lugar para o qual havia sido originalmente concebida. A Olympia, de Manet, o Moulin de la Galette, de Renoir, a escultura da pequena dançarina de Degas, la petite danseuse de 14 ans, o retrato da mãe do pintor, de Whistler, e o autorretrato, de van Gogh, são algumas das obras-primas aqui expostas. O restaurante, localizado no suntuosamente decorado salão do antigo hotel, é esplêndido. Não deixe de ver o salão de baile com sua decoração exuberante. As grandes esculturas de animais selvagens na entrada principal decoraram a esplanada do Trocadéro, universal de 1878.



Pont des Arts. Se estende pelo Sena em 9 arcos separados; disso resultou um grande número de píeres de apoio para os arcos o que causou vários acidentes de barco e sérios danos à ponte. Foi a primeira ponte de ferro de Paris, construída em 1804 como travessia de pedestres. Seu nome vem do Louvre, que fica logo ao lado, já que este era chamado de Palais des Arts quando a ponte foi construída. Foi muito danificada durante a primeira e a segunda guerra mundial e mais da metade da ponte desabou ao ser atingida por uma barcaça em 1979. A ponte atual é fruto de uma reconstrução concluída em 1984.


Enquanto estiver em Paris, faça um cruzeiro pelo Sena nos seus Bateaux Mouches,


que saem da frente da torre Eiffel, ou então um passeio em uma das Navettes du pont Neuf, que partem da pont Neuf. Saindo da estação de metrô Invalides, ande até a Pont Alexandre III e atravesse-a. Depois de cruzar a ponte você chega à estátua de Churchill. Vire à direita no Cours la Reine e pare na pont de la Concorde para apreciar a vista espetacular. Antes de voltar para a margem esquerda. à sua frente, o edifício da Assemblée Nationale no lado oposto da place de la Concorde. Ande pela rue Aristide Briand, que corre ao longo da Assembleia Nacional. Pare na pequena place du Palais Bourbon. Saia da praça pegando a rue de i’Université, e depois a rue de Bellechasse à esquerda. A bonita mansão à esquerda do Musée d’Orsay é o Musée de la Légion d’Honneur. Continue até o Musée d’Orsay. Percorra o Quai Anatole France até a pont de Solferino. Atravesse a ponte para pedestres. Inaugurada em 1999, a ponte atravessa o rio num arco único de metal que mede 106m. a ponte leva você até o Jardin des Tuileries.Saia do jardim, atravesse o Quai des Tuileries e desça as escadarias junto à Pont Royal até o nível do rio. Ande para leste passando por baixo da Pont du Carrousel e ao longo do cais até os degraus imediatamente após a Pont des Arts. Suba a escada para cruzar a ponte.A vista daqui é espetacular. Em uma das extremidades vê-se o Institut de France. Passe pela arcada do lado direito do edifício e siga pela rue Mazarine sempre em frente, até chegar à estação de Metrô Odéon.


HÔTEL DES INVALIDES:


Reduto hospitalar, construído no século XVII por Luís XIV, para veteranos e inválidos de guerra. Tem o Musée de l’Armée (armaduras e armamentos), Musée des Plans-Reliefs (sala das maquetes de várias cidades francesas com localização estratégica), Musée de l’Ordre de la Liberation, que homenageia os que lutaram na 2ª Guerra Mundial e a imponente Église Du Dôme, com sua cúpula dourada e o túmulo de Napoleão. Em frente fica a Place des Invalides.

MUSÉE RODIN: Tem a estátua O Pensador

ESCOLA MILITAR

Hôtel des Invalides Luís XIV teve um gesto único para este período e construiu um Hospital e um Quartel para soldados aposentados. Ele escolheu esta área como local do seu monumental hospital militar por causa de suas planícies abertas, situadas fora dos limites da cidade. O espetacular edifício destinava-se também a aumentar a reputação do Rei e glorificar sua grandeza militar. Foi construído em três anos, e inaugurado em 1674. Cerca de 5 mil soldados velhos e inválidos se mudaram para cá junto com funcionários, médicos e sacerdotes. Estes pensionistas acabaram conhecidos como grognards ou “reclamões”, mas devem ter gostado de ficar, pois ao final do Reinado de Luís XIV havia cerca de 7 mil morando aqui. Depois da construção de Les Invalides, o bairro ganhou prestígio e apareceram mais mansões bonitas. Muitos dos ministérios mais importantes da França, como o da Defesa, ficam aqui.
Les Invalides -  Foi erguido como hospital militar para Luís XIV, e é onde está enterrado Napoleão.


Igreja St-Louis (Église du Dome)



Com alta cúpula dourada de 106m, construída por Jules Hardouin-Mansart, principal arquiteto de Versailles. É preciso ter ingresso do museu para visitar o interior, onde você pode apreciar o magnífico túmulo feito para o retorno do corpo de Napoleão, em 1840 Lá encontra-se o “Cour d’Honneur”. Este magnífico pátio lembra claustros de mosteiro porque, antes da construção de les Invalides, os monges eram os principais provedores de cuidados médicos. O pátio com arcadas é rodeado de canhões, muitos deles capturados em batalha. As quatro fachadas são decoradas com troféus militares representando armas capturadas e armaduras. Embaixo do relógio no lado sul fica le Petit Caporal, uma estátua de Napoleão. Atrás dela fica a entrada para a igreja do soldado. A igreja é decorada com bandeiras e outros adereços militares. Atrás do altar, o baldaquino cerimonial acima da entrada do túmulo de Napoleão, na igreja adjacente.

Hôtel Matignon, residência oficial do Primeiro-Ministro francês, fica na Rue de Varenne,


Musée Rodin - As esculturas de Rodin, os burgueses de Calais e o Pensador podem ser vistas da parte externa do museu. O belo hôtel Biron, hoje o museu, foi construído por um homem que fez fortuna com perucas. No Século XIX, Rodin alugou parte do edifício como local de exposição de suas esculturas em grande escala. Isadora Duncan teve uma escola de dança aqui. Quando Rodin morreu, a cidade herdou sua obra com a condição de criar um museu para ela. Muitas das peças são exibidas nos jardins, onde há uma agradável cafeteria. Peças menores e aquelas da amante de Rodin, Camille Claudel, são mostradas dentro da casa.


Igreja St-pierre-du-Gros-Cailou, ou “São Pedro da grande pedra”. A área é conhecida como gros caillou por causa de uma pedra em frente à igreja, que antigamente assinalava o limite da abadia de St-Germain-des-Prés, no nº 129 uma bela fonte de 1806 mostra Higeia, Deusa da Saúde, cuidando do Deus da Guerra, Marte. Originalmente, a água era bombeada até a fonte por uma máquina a vapor destinada a fornecer água para a vizinha École Militaire e para les Invalides.

Casa Bigot - Extraordinária fachada Art Nouveau. Esta era a casa de um ceramista chamado Bigot. O edifício é uma moderna estrutura de concreto decorada com cerâmica de Bigot. Os motivos são tipicamente art nouveau, mas também seguem o estilo do arquiteto. Formas sensuais de animais e plantas se misturam com seu subversivo senso erótico.

Les Égouts - Os esgotos de Paris. Ficam abertos ao público e são uma visita interessante. Foram construídos por um engenheiro chamado Belgrand durante a grande reurbanização de Paris, entre as décadas de 1850 e 1860. O museu dos esgotos é, na verdade, uma parte operante do sistema, e conta aqui com uma equipe de trabalhadores da rede. Há uma mostra audiovisual sobre o funcionamento atual do sistema, e um pequeno folheto incluído no ingresso orienta sua visita
Rue Jean Nicot, embaixador francês responsável por trazer o tabaco para a França na década de 1560. Ele deu nome também à nicotina.


Bateaux Mouches -


Barcos de Cruzeiro, saem da margem direita da Pont de l’Alma. O Cruzeiro leva cerca de uma hora e é um jeito relaxante de conhecer Paris, especialmente à noite. A chama dourada do lado esquerdo é uma cópia exata da sustentada pela Estátua da Liberdade de Nova York, e foi presente do jornal Tribune à cidade. A estátua original foi feita na França pelo escultor Bartholdi (1834-1904) e mais tarde presenteada aos Estados Unidos. A chama fica em cima da passagem subterrânea onde a Princesa Diana morreu, e virou um monumento não oficial à sua memória.




Da estação de metrô Varenne ande pelo Boulevard des Invalides e vire à esquerda na rue de Varenne. Pare em frente ao Musée Rodin, no nº 77. Volte até o Boulevar e atravesse-o. Siga as grades de les Invalides em direção à Église du Dôme. Ande pelo caminho do lado esquerdo da igreja. Você vai passar pela cafeteria, pela bilheteria e pela loja de livros e presentes, até chegar à “Cour d’Honneur”. Saia do pátio pelo portal principal da face norte e ande até a esplanada de les Invalides, que oferece uma vista espetacular do Sena, da ponte Alexander III e do Grand e do Petit Palais. Ao passar pelo Arco Principal, olhe para trás e admire Marte e Atena, Deus e Deusa da guerra, guardando cada lado da entrada. Vire à esquerda pela place des Invalides e à direita pela rue Fabert, depois pegue a segunda à esquerda e percorra a rue St-Dominique. Esta é uma agitada rua de lojas de artigos de luxo. Continue pela rue St-Dominique até a Avenue Rapp, vire à direita na avenida e ande em direção ao Sena. Pare para admirar o nº 29, a Casa Bigot.  Ande até o Sena, virando à direita ao longo da margem do rio até cheagr à entrada de les Égouts. No lado sul do Quai d’Orsay fica a Igreja americana na esquina da rue Jean Nicot. Atravesse a Pont de l’Alma em direção à Place de l’Alma. A ponte oferece esplêndidas vistas dos lados leste e oeste da cidade.


TOUR EIFFEL:


Construída temporariamente por Gustav Eiffel para a Exposição Universal da Feira Mundial de 1889, comemorando o centenário da Revolução Francesa, levou 2 meses e meio para ser montada. Tem 320m de altura, divididos em 3 andares - No 1º há um bistrô, um pequeno museu e um posto de correios; no 2º fica o restaurante Jules Verne e lojas de souvenirs, pesa 7 toneladas.




















PALAIS DE CHAILLOT:



Palais de Chaillot, hoje um Museu. As 2 alas curvas foram projetadas com um terraço central que se abre numa plataforma panorâmica. O Palácio, construído em 1937, é hoje a sede do Musée de l´Homme (Museu da Humanidade) e do Musée de la Marine (museu naval). Os jardins são um labirinto de caminhos sinuosos, lagos e fontes. Os tanques da fonte principal separam o jardim principal dos laterais. O aquário de 1937. Na parte leste do jardim, foi reformado e é espetacular, mas o ingresso é caro. Situado no Jardin Du Trocadéro, 2 prédios simétricos de colunas, que abrigam uma série de museus:

·         MUSÉE DE LA MARINE (História Naval Francesa)
·         MUSÉE DE L’HOMME (antropologia)
·         MUSÉE NATIONAL DES MONUMENTS FRANÇAIS9arte dos monumentos franceses)
·         MUSÉE DU CINÉMA HENRI LANGLOIS (especialmente filmes franceses0
·         THÉATRE NATIONAL DU CHAILLOT


MUSEU DE JARDIN DA BROMLY

MUSÈE GALERIE - Da moda Torre Eiffel - Esta área foi usada para as exposições universais, realizadas a cada 11 anos entre 1855 e 1937. Estas deslumbrantes exposições universais eram organizadas para mostrar ao mundo que a França era pelo menos uma Nação Politicamente Estável e com forte industrialização. Em 1889 foi inaugurada a torre l, que se ergue a 304m de altura. Um pequeno museu no primeiro andar conta a história da torre. Altitude 95, o restaurante no primeiro andar. O restaurante le Jules Verne fica no segundo.

Praça Trocadéro  

Seu nome deriva de um Forte Espanhol perto de Cádiz, tomado pelos franceses em 1823. No centro da praça fica uma estátua equestre do Marechal Foch. No muro à esquerda há uma monumental escultura chamada a Glória do Exército Francês. Foi criada pelo escultor Landowski (o mesmo que fez a colossal figura do Cristo Redentor no Rio de Janeiro).


Cimetière de Passy - Pequeno Cemitério, com elegantes túmulos, como o de um dos pioneiros da aviação, Henry Farman, mostrado com as mãos na mancha, o túmulo piramidal do Conde de las Cases, que acompanhou Napoleão em seu exílio em Santa Helena, o pintor Manet e sua cunhada, a pintora Berthe Morisoti, assim como os compositores Fauré e Debussy.

Pont d’Iéna - Tem o nome de uma vitória de Napoleão em 1806 e encara diretamente a École Militaire, atrás da Torre Eiffel, onde o Imperador recebeu treinamento quando jovem. As laterais são decoradas com águias napoleônicas.

Parc du Champ de Mars - É ladeado pela Avenue de Suffren de um lado e pela Avenue de la Bourdonnais do outro, onde ficaram os endereços mais caros de Paris. O Parque tem o nome do Deus da Guerra e era originalmente uma área de desfiles da academia militar.

École Militaire -



Tem uma das fachadas do Século 18 mais belas de Paris. Foi fundada para formar jovens de Famílias Nobres empobrecidas, tornando-os oficiais qualificados. Um dos mais destacados foi Napoleão Bonaparte, que veio da Córsega, sua terra natal, para estudar aqui. O rapaz, proclamou a si mesmo Imperador da França aos 34 anos de idade, em 1804.

Cour d’Honneur - Aqui, em 5 de janeiro de 1895, que o Capitão Dreyfus foi destituído de suas honras, acusado de traição, quando um documento francês, encontrado no cesto de lixo do adido militar na embaixada da Alemanha, foi considerado escrito por Dreyfus. A França inteira se envolveu emocionalmente na intriga. Havia sido plantado documentos falsos para “provar” sua culpa. 10 anos mais tarde, em 1905, Dreyfus foi oficialmente reabilitado.

Rue Cler - É uma maravilhosa zona de mercado, com ruas pequenas e cheias de cafés, delicatessens, lojas de queijos e lojas e bancas de hortifrutes.


Comece o passeio pela Estação de Metrô Trocadéro. A Praça Trocadéro


oferece uma vista magnífica do sul de Paris, e uma inesquecível visão da Torre. Atravesse a Place José Martí, seguindo para a direita, e pegue a rue du Commandant Schloesing. Entre no Cimetière de Passy. Saia do cemitério, em direção à ala oeste do Palais de Chaillot, Dê a volta no Museu até os jardins e desça a encosta em direção ao Sena e à Pont d’Iéna. Caminhe até o meio da Pont d’Iéna, Continue sempre em frente até chegar à Torre Eiffel. Você pode ir de elevador ou a pé até o primeiro ou o segundo andar, e depois de elevador até o alto. Os ingressos são separados para cada andar. Ande embaixo da torre, parando para ver a estátua de Eiffel feita pelo escultor Bourdelle, e olhe para cima para admirar a estrutura. Atravesse o Parc du Champ de Mars até a École Militaire. Vire à direita seguindo a fachada da academia e entre à esquerda, dando a volta no edifício até a Place de Fontenoy, para ver a Cour d’Honneur. Siga pela Avenue de Lowendal, com o edifício da Unesco à direita. Vire à esquerda na Avenue Duquesne, à direita na Avenue de la Motte-Picquet, e à esquerda na rue Cler. Vire à direita no extremo sul da rue Cler até chegar à estação de metrô École Militaire.


ÎLE DE LA CITÉ: Pequena Ilha no meio do Sena, onde Paris nasceu (coração de Paris). Aí estão a Catedral de Notre Dame, a Conciergerie e a Saint-Chapelle Tem o Palácio da Cité, 1º Palácio de Paris, Palais de Justice (fórum da cidade).

CATHÉDRALE DE NOTRE – DAME
:

Fachada Gótica. Tem 8 Séculos vale a pena subir os 387 degraus até a torre (66m). Antigamente chamada Bíblia dos Pobres, pois eles aprendiam a Bíblia através dos seus vitrais. Tem estrela na entrada, para ser pisada para sempre se retornar e marca o coração de Paris (ponto 0 das estradas da França). Foi abandonada após a Ver Francesa e só após o romantismo, px pós livro de Victor Hugo, foi restaurada. Ao lado fica o Hôpital de Dieu e adiante a delegacia de Polícia Catedral de Notre-Dame:  uma placa de metal sobre uma pedra da calçada em frente à Catedral, a “pedra dos desejos”, assinala o marco zero de Paris. Nossa Senhora é mostrada como uma criança com sua mãe, Santa Ana, acima do portal direito; a morte da virgem é representada no portal esquerdo. Acima da entrada principal, as esculturas simbolizam o dia do juízo final. A fileira de 27 imensas figuras abaixo da rosácea mostra os reis bíblicos, ancestrais de Cristo. São cópias porque os originais foram destruídos durante a Revolução. O Sino de Emanuel está na torre esquerda, mas não é tocado desde a libertação de Paris, já que sua vibração causa danos estruturais. A catedral é imensa e pode acomodar até 9 mil pessoas. Os únicos vitrais originais do século 13 podem ser vistos nas três rosáceas. A rosácea da fachada é parcialmente obscurecida pelo órgão, o maior da França, com 7.500 tubos, 110 registros e cinco teclados. Na parte de trás, à direita, fica o tesouro, que contém a suposta coroa de espinhos C. A Pietà de Mármore Branco no altar principal, fica entre as estátuas de Luís XIII e seu filho Luís XIV.

SAINT-CHAPELLE - Capela belíssima iluminada por 15 vitrais que ilustram passagens da Bíblia, construída por Luís IX para guardar suas preciosas relíquias religiosas. Foi projetada em 1241, iniciada em 1246 e concluída muito rapidamente, sendo consagrada em Abril de 1248.


CONCIERGERIE:

Construído como um Palácio Real no Século XIV, foi logo adaptado em uma prisão infernal até 1914 Conciergerie era o Palácio Real antes da construção do Louvre. Durante a Revolução, serviu como prisão. A cela de Maria Antonieta pode ser visitada, e o edifício é hoje o Museu da Revolução. A torre mais a oeste, de frente para o Sena, era onde se torturavam os prisioneiros. Como seus gritos podiam ser ouvidos do outro lado do rio, é chamada de Tour Bon Bec, ou seja, “torre da boa garganta”. Os vitrais dela são os melhores de Paris e foram destinados à Capela particular do Rei, para abrigar a Coroa de Espinhos e outras preciosas relíquias sagradas, que podem ser vistas hoje em Notre-Dame.

Hôtel Dieu - Hospital do Século XIX.

Mémorial des Martyrs de la Déportation - Memorial subterrâneo dedicado às 200 mil pessoas deportadas da França pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial, que mais tarde morreram em campos de concentração. Há um corredor forrado por 2000 mil contas de vidro, uma para cada pessoa. O túmulo de mármore preto em primeiro plano é de um deportado anônimo, e simboliza todos eles. De ambos os lados do memorial há câmaras de concreto que recriam as celas dos campos de concentração. Uma chama eterna fica sempre ardendo. A inscrição diz “perdoe, mas não esqueça.


Saia da estação de metrô Pont Neuf Atravesse a ponte, admirando a magnífica vista. Pare na metade do caminho, na estátua de Henrique IV. Os degraus junto à estátua vão até a Place du Vert Galant. A loja de departamentos La Samaritaine, na margem direita, tem uma bela fachada art déco. Da estátua, atravesse a rua até a Place Dauphine e vire á esquerda na rue de Harlay, dando a volta na Conciergerie. Vire à direita no Boulevard du Palais, atravesse até a Place Louis Lépine, e pare para admirar a Conciergerie e a Saint-Chapelle. Ande pela rue de Lutèce; o colorido mercado de flores fica à esquerda. Vire à direita na rue de la Cité, e depois à esquerda na Place du Parvis, em frente a Notre-Dame.O Hôtel Dieu, fica do lado esquerdo. Embaixo da praça fica a Crypte Archéologique, onde podemos ver ruínas de casas galo-romanas, ao longo dos alicerces de edifícios antigos, além de uma rua medieval e parte da muralha da cidade de Paris no século 3º. Saia da igreja pelo portal norte e vire à direita pela rue d’Arcole, depois à direita na rue Chanoinesse. Entre na primeira à esquerda, rue de la Colombe, e depois vire à direita na rue des Ursins. Suba os degraus à sua esquerda até o Quai aux Fleurs e ande pelo cais até chegar à praça Jean XXIII, atrás da Notre-Dame. Atravesse o Quai de i’Archevêché para sair do jardim. Entre na praça da Île de France na parte leste da ilha. Desça os degraus até o Mémorial des Martyrs de la Déportation.Cruzando a Pont St-Louis até a Île St-Louis.


ILE DE ST LOIUS: Ilha do Sena.



A bela Île St-Louis, com suas mansões históricas, cais arborizadas e velhas pontes. Até o Século XVII era apenas 2 montes baixos que regularmente ficavam inundados. Eram divididos por uma calha central onde corria o Sena. Um dos lados, chamado Île Notre-Dame, pertencia à Igreja, que arrendava a terra. O outro era a Île Aux Vaches [ilha das vacas]. No início do Século XVII, Henrique IV ordenou que se juntassem as ilhas para criar um bairro residencial. A calha foi aterrada, construíram-se cais em volta da ilha e ergueu-se a Pont Marie. Artesãos e lojistas se concentraram na rua central, e a nobreza escolheu os lotes à beira do rio. No reinado de Luís XIV, as elegantes residências foram aos poucos abandonadas conforme as pessoas se mudavam para Versailles. No Século XIX, a Île St-Louis era um dos lugares mais pobres de Paris. Na década de 1920, a área tornou-se um dos pontos prediletos da chamada Geração Perdida, da qual faziam parte Ernest Hemingway e Helena Rubinstein. A ilha, antes chamada de île Notre-Dame por pertencer originalmente a Notre-Dame, ganhou depois o nome de Île St-Louis.


Hôtel Lambert - Elegante casa do Século XVII, imensa e tem uma longa galeria com uma fachada curva decorada foi projetada pelos homens que construíram o Palais de Versailles. Foi ocupada pelo escritor e filósofo Voltaire (1694-1778), e mais tarde por um Príncipe Polonês exilado, cuja família Chopin dava aulas de piano. Pertence atualmente à Família Rosthschild.

Igreja St Louis -  A Igreja tem um ótimo órgão e abriga concertos de alto nível.

Hôtel Chenizot -  Já foi uma mansão esplêndida. No Século 19, tornou-se a residência do arcebispo de Paris, Monseigneur Affre. Mais tarde, o edifício foi bastante desfigurado ao se tornar uma gendarmerie.

Tour d’Argent - Famoso restaurante de cobertura com janelas panorâmicas que oferecem uma excelente vista da Catedral de Notre-Dame.


Comece o passeio na estação de metrô Sully Morland. À sua esquerda fica uma moderna estátua do poeta Rimbaud [1854-1891], retratado como uma figura esvoaçante perseguida pelas letras do alfabeto. Trata-se de uma alusão a um poema dele sobre as vogais. Vá até o jardim do centro para ver pedras da fortaleza da Bastilha, trazidas para cá quando se construiu o metrô na Place de la Bastille. Atravesse a ponte à sua frente, a Pont Sully, e vá até o jardim na ponta da ilha por um acesso à esquerda. Deste jardim, tem-se uma vista esplêndida do rio. À distância você pode ver o moderno edifício do Ministério das Finanças, que se projeta no rio a partir da margem direita. A margem do rio do lado direito virou um parque moderno, frequentado por quem quer correr e fazer caminhadas. Saia do jardim e ande ao longo da margem sul da ilha, Quai de Béthune. Vire a 1ª à direita na rue de Bretonvilliers, por uma velha passagem em arco, antes de virar à direita na rue St-Louis-em-Île. Continue até o final da ilha e vire à esquerda no Quai d’Anjou. Pare para olhar o nº 1, o Hôtel Lambert. Continue até o nº 7, sede do sindicato dos padeiros (Syndicat des Maîtres Boulangers de Paris). No nº 17 você verá o Hôtel de Lauzun, com seus canos condutores em formato de peixe, que atualmente pertence à cidade de Paris e é usado para recepções. Vire à esquerda na ue Poulletier, que é onde a ilha se dividia antigamente em duas metades por meio de um fosso. Vire à direita na rue St-Louis-em-l’Île e entre na igreja. Ande pela rue St-Louis-em-l’Île e passe pela famosa sorveteria Berthillon. Vire à direita na rue des Deux Ponts e continue até a metade da Pont Marie.A rua que atravessa a ilha foi alargada na década de 1920.Volte para a ilha, vire à esquerda, vá até o nº 29 do Quai d’Anjou ver onde Hemingway editava um jornal de literatura na década de 1920, e faça o caminho de volta até o Quai de Bourbon, seguindo até a extremidade da ilha. Este agradável trecho tem bancos onde você pode sentar sob as árvores. À sua direita, do outro do rio, fica o majestoso Hôtel de Vîlle. Desça pela rua principal, a rue St-louis-em-i’Île, apreciando a variedade de pequenas butiques que vendem jóias, moda, doces, sorvetes, foie gras e outras especialidades. Pare no nº 51, Hôtel Chenizot. Vire à direita na rue des Deux Ponts e passe pelo restaurante em estilo antigo chamado l’îlot Vache. Siga em frente até a Pont de la Tournelle. A casa na esquina do Quai de Béthune com a rue des Deux Ponts foi ocupada vários anos pela cientista Marie Curie, ganhadora do prêmio Nobel. Na ponte há uma estátua de St. Genevieve, padroeira de Paris. Olhe em direção à margem esquerda; na esquina do Quai de la Tournelle, à sua esquerda, fica o restaurante Tour d’Argent. Volte seguindo sempre em frente pela rue des Deux Ponts até chegar à estação de metrô Pont Marie.


LES HALLES - O nome do bairro vem dos mercados cobertos, halls, que existiram aqui até 1969. Durante cerca de 800 anos, sempre houve uma feira por aqui, até que o governador Pompidou decidiu demolir o velho bairro e transferir o mercado para fora da cidade. Era chamado “barriga de Paris”. LES HALLES: na Rive Droite. Destaca-se o Centre Pompidou.

Rue de l’Arbre Sec quer dizer “árvore seca” - Se refere à forca que existia aqui; os pequenos quartos acima da torre foram construídos para que os conselheiros parisienses pudessem ter uma boa visão das execuções
Bourse du Commerce. o grande edifício circular de la bourse era a bolsa de mercadorias do antigo mercado. a peculiar torre era usada como observatório pelo astrólogo Ruggieri, que trabalhou para Catarina de Médicis. O edifício atual data de 1889. O teto do interior é uma magnífica cúpula, pintada com cenas do comércio do mundo inteiro. A Rússia é representada por navios encalhados na neve e no gelo; a Europa, por um porto antigo idealizado; a Ásia e a África, por suas populações nativas em trajes tradicionais; e a América, pelos seus nativos, com um trem puxado por locomotiva a vapor ao fundo.

Forum des Halles - Tem uma plataforma com vista do centro comercial subterrâneo que substituiu o mercado. Originalmente, 10 pavilhões, cada um com 250 bancas, cobriam a área do jardim e o centro comercial hoje chamado de Forum. O mercado era uma verdadeira instituição, o coração pulsante de Paris. Em 1971, os Parisienses viram o antigo coração de sua cidade sendo arrancado. Um Centro Comercial moderno foi inaugurado em 1979 e oferece pouco interesse, exceto pela grande loja da rede Fnac.

Igreja de St-Eustache - Esta imensa Igreja é uma indicação da riqueza gerada pelo mercado e pela proximidade do antigo Palácio Real, o Louvre. Além das associações com a Aristocracia, o local também tem associações musicais-Liszt e Berlioz se apresentaram na Igreja, que abrigou também o funeral da mãe de Mozart.


A Tour” Jean sans Peur”” (“Torre do destemido João”) - Foi construída para um homem que vivia receando pela própria vida. Tendo assassinado um primo, irmão do Rei louco, temia a vingança Real. Em 1408, ele construiu a torre para poder dormir em segurança, enquanto seus guardas dormiam embaixo. A Torre é hoje um Museu que abriga exposições temporárias, onde você pode ver latrinas medievais e uma abóbada lindamente esculpida no alto da escada em espiral.

Bourse des Valeursa - Bourse abriu em 1808, na época de Napoleão, e era conhecida como “templo do dinheiro”. As quatro figuras femininas que guardam as duas entradas simbolizam o comércio, a justiça, a indústria e a agricultura.


Passage des Panoramasa - A entrada parece abandonada, mas leva você até um maravilhoso labirinto de arcadas do Século XIX. As Panoramas eram teatros, onde cenas podiam ser vistas como em 3D, mas logo foram substituídas por cinemas. À esquerda você verá a Stern, uma das butiques mais antigas de Paris, com seu interior original. -E um paraíso para colecionadores de documentos, selos, fotos, mapas e cartões antigos.


Atravesse a rue de Rivoli até a rue J. Tison. Vire à direita na rue Bailleul, à esquerda na rue de l’Arbre Sec, e pare na esquina, no cruzamento com a rue St-Honoré. No nº 115 da rue St-Honoré fica uma drogaria do Século 18, onde o amante de Maria Antonieta, Axel Fersen, comprava tinta invisível, usada para escrever mensagens secretas para a rainha aprisionada. Siga pela rue Sauval até a rue Berger, depois ande para a esquerda pela rue Berger, vire à direita na rue du Louvre e entre na Bourse du Commerce. Saia da Bourse, vire à direita na rue du Louvre, e depois de novo à direita na rue Coquillière. No nº 18 fica a Dehillerin, atacadista do comércio de alimentos. Verdadeira caverna de Aladim de parafernália de cozinha, como os moedores de pimenta dos irmãos Peugeot. No n° 6 fica o famoso restaurante Au Pied de Cochon, cuja especialidade são os pés de porco. Atravesse os jardins até o Forum des Halles. Saia dos jardins e entre na Igreja de St-Eustache. Ande até o final da Igreja e pegue a pequena saída do lado direito, cruze a rue Montmartre e vire à esquerda na rue Montorgueil. Passe pelo restaurante de caracóis l’Escargot, vire à direita na rue Étienne Marcel e siga até o nº 20, a Tour” Jean sans Peur Volte à rue Montorgueil e vire à direita nela. Ande devagar para curtir o envolvente mercado. A Stohrer, à esquerda, é a mais antiga confeitaria de Paris, e o Rocher de Cancale é um velho restaurante, que já foi Quartel-General de Grimaud de la Reynière, gourmand, escritor e primeiro crítico de restaurantes da frança. Vire à esquerda na rue Réaumur e depois à direita na rue Vivienne, parando em frente à Bourse des Valeurs.Suba a rue Vivienne, virando à direita na rue Feydeau e depois imediatamente à esquerda na rue des Panoramas. Atravesse a rue St-Marc e entre na Passage des Panoramas. Saia da arcada e atravesse o Boulevard Montmartre, Entre na Passage Jouffroy e siga pela Passage Verdeau. Vire à direita na rue du Faubourg Montmartre. Estas duas arcadas de lojas datam da década de 1820. Na entrada da Jouffroy fica o Musée Grévin (de obras de cera).

CENTRE D’ART ET DE CULTURE GEORGES POMPIDOU (ou BEAUBOURG) - É a atração mais visitada de Paris. Apresenta bibliotecas, salas de exposição e cinemas e o Musée National d’Art Moderne, com obras do Século XX.


BEAUBOURG - Significa “bairro bonito”, e era usado com ironia para enfatizar o barulho, a sujeira e o congestionamento que havia em um dos pontos mais agitados da cidade. A limpeza e a reconstrução no Século XIX milagrosamente recuperaram seu labirinto de ruas medievais e monumentos, como a casa mais antiga de Paris e a enigmática Tour St-Jacques. Este bairro é animado e essencialmente jovem.É um paraíso de compras para os adolescentes, com estilos variados, como punk, hip hop, surf e rude boy.

Centre Pompidou - É uma maravilha de arquitetura e vale a pena fazer uma visita às suas coleções de arte.

Musée des Arts et Métiers - Foi inaugurado em 1977. Segue um código de cores definido pelo arquiteto, partes móveis (elevadores e escadas rolantes) em vermelho, circuitos elétricos em amarelo, o verde para as tubulações de água e o azul para as de ar condicionado. Abriga o Musée National d’Art Moderne, que tem um dos maiores acervos de arte moderna do mundo..

Châtelet - Significa “castelinho “ - Se refere à fortaleza erguida em 1130. Ela virou uma prisão, mas foi demolida em 1806 para a criação da atual praça. a figura no alto segura os louros que simbolizam a fama e a glória. No lado leste fica o Théâtre de la Ville, que era da grande atriz Sarah Bernhardt na década de 1890.

Tour St-Jacques - Torre gótica, foi tudo o que restou de uma igreja frequentada pela poderosa corporação dos açougueiros, conhecida como St-Jacques de la Boucherie. Místicos e Médiuns se reúnem aqui; é também um ponto de partida para o Caminho de Santiago de Compostela. Um incêndio fez os sinos desabarem da torre, que hoje está vazia por dentro. O cientista Pascal fez experimentos barométricos aqui em 1648. Ele também inventou a primeira calculadora da história.

Igreja de St-Merria - Igreja, em uma das ruas mais antigas de Paris, deriva seu nome de uma ermida do Século VII, chamada Médéric. O sino, de 1331, é o mais antigo de Paris. O portal é decorado com animais. No alto da abóbada fica a misteriosa figura de um demônio, conhecido como Baphomet. Ao lado igreja, nos muros da rue du Cloître St-Merri, gárgulas olham para baixo.  A igreja era frequentada por prostitutas e tem uma capela dedicada à sua padroeira, santa Maria do Egito.


Boulevard de Sébastopol - Criado em meados do Século XIX como uma passagem norte-sul através da cidade. O brasão de armas no chão marca o ponto onde o popular rei francês Henrique IV foi morto, em 1610, apunhalado por um monge, que foi esquartejado vivo em frente ao Hôtel de Ville. Por uma macabra coincidência, o café perto de onde o fato ocorreu era chamado de Café du Coeur Couronné (coração coroado); a placa foi recriada, e mostra um coração perfurado por uma seta,

Place des Innocentes - Já foi um recinto que continha o principal cemitério de Paris. As arcadas no lado sul da praça (hoje com lojas) são os restos das câmaras mortuárias onde os ossos eram empilhados aos milhares. Em 1786, o cemitério foi fechado e os ossos de cerca de 6 milhões de parisienses foram transferidos para as antigas pedreiras, hoje conhecidas como Les Catacombes. A fonte no centro, um presente do Rei à cidade, era onde as prostitutas do bairro se lavavam e tomavam banho.

“Quartier de L’horloge” - Na parede, fica o engenhoso relógio mecânico que deu nome a este labirinto de passagens, que ganha vida a cada hora exata, quando o cavaleiro armado, conhecido como o “defensor do tempo” luta com criaturas que simbolizam três dos elementos; um dragão, a terra; um pássaro, o ar; e um caranguejo, para a água. Ao meio-dia, seis da tarde e dez da noite, ele entra em luta com as três criaturas ao mesmo tempo.


Casa de Nicolas Flamel - Conhecido como herói do livro Harry Potter e a pedra filosofal. Era um homem muito instruído, trabalhou como escrivão e na compra e venda de manuscritos antigos. Ficou muito rico, e era tido como um alquimista de sucesso, que havia descoberto a pedra filosofal. Acreditava-se que esta pedra permitia transformar metais comuns em ouro e que dava a imortalidade a seu proprietário. Embora alquimista ou não, Flamel era um homem generoso, e ergueu o edifício que vemos como um asilo para pobres. É a casa mais antiga de Paris, datando de cerca de 1400.

Museu Arts et Métiers - Fascinante Museu dedicado à Ciência, à Engenharia e ao Universo Técnico. Entre as peças expostas estão o pêndulo de Foucault e a boneca que tocava saltério, de Maria Antonieta.


Comece na estação de metrô Châtelet, no centro da praça.Suba pelo Boulevard de Sébastopol e vire à direita na rue de Rivoli. Entre na Place de la Tour St-Jacques, atravesse a rue de Rivoli, suba a rue Nicolas Flamel e vire à direita na rue Pernelle (nome da mulher de Flamel). Vire à esquerda na rue St-Bom. Suba os degraus até a rue de la Verrerie, e vire à esquerda e depois à direita na rue St-Martin. Pare em frente à igreja de St-Merri, à direita. Saia da igreja e siga pela rue St-Martin até a Place E. Michelet. Pegue a rue la Reynie à esquerda, atravesse o Boulevard de Sébastopol e siga em frente pela rue de la Ferronnerie, parando no brasão de armas incrustado no pavimento. Embaixo de uma coroa. Passe pela arcada à direita até chegar à Place des Innocentes. Saia da praça pelo seu canto nordeste, e pegue a rue Berger. Atravesse o Boulevard Sébastopol e ande pela rue Aubry le Boucher. Vire à esquerda na rue Quincampoix e à direita na rue de Venise, até o Centre Pompidou. Dê a volta no edifício até a rue Rambuteau, no extremo norte, e pegue a pequena Passage Brantôme à direita. Pare na esquina da rue Brantôme com a rue Bernard de Clairvaux, À esquerda, na parede, fica o engenhoso relógio mecânico que deu nome a este labirinto de passagens, o “Quartier de L’horloge. Continue pela rue Bernard de Clairvaux até a rue Stmartin. Vire à direita e continue até a rue de Montmorency, parando no nº 51. Siga até a rue du Temple, vire à esquerda e a primeira à esquerda na rue Chapon. Entre à direita na rue Beaubourg. Encerre o passeio no metrô Arts et Métiers ou visite o museu daqui.


HÔTEL DE VILLE - É a Prefeitura de Paris

MARAIS - Ficava antes sob a planície inundada do Sena, e seu nome significa “pântano”. Os primeiros a se instalarem aqui foram grupos de cristãos, que construíram santuários, abadias e conventos, e plantavam as próprias frutas e hortaliças. O bairro residencial se desenvolveu no século 14, quando a área foi protegida pela imensa muralha da cidade e as terras ficaram secas, depois de terem sido drenadas. A muralha da cidade, erguida na década de 1380, terminava na fortaleza da Bastille; o Marais é o bairro situado entre ela e a muralha anterior da cidade, do século 12. A partir do renascimento, as famílias ricas compraram terra aqui e muraram cada lote. Estas novas casas eram chamadas de Hôtels Particuliers [“residências particulares”]. Muitas sobrevieram e são agora museus. MARAIS: tradicional bairro, antes um pântano, abriga a Maison de Victor Hugo, Place dês Vosges, Museu de Picasso e bairro judaic. Sinuosas ruelas medievais, com charmosacasa de chá e lojas ultramodernas. Destacam-se a Place dês Vosges, circundada por arcads, a Rue dês Rosiers, exclusivamente judia, Rue Vieille-du-Temple e Rue dês lombards, com a maior concentração de gays da cidade;


Place du Marché Ste-Catherine - A praça é cercada por elegantes restaurantes e cafés, como o incomum double fond, que quer dizer fundo falso, um café gerido por mágicos, que se apresentam no local.

Place des Vosges - Foi construída em 1600-1608, como um retiro de campo para o rei Henrique IV e sua corte. Há 9 casas de cada lado da praça, e as 2 mais altas são o pavilhão do rei, no lado sul, e o pavilhão da rainha, no lado norte. Moraram aqui Mme. De Sévigné, o Cardeal Richelieu, Primeiro-Ministro da França, e Victor Hugo, no fim da vida. A casa do n° 6 é hoje o Museu Victor Hugo, gratuito. Há uma desajeitada estátua de Luís XIII no meio da praça.

Musée Carnavalet - Esplêndida Residência Renascentista, já foi a casa da espirituosa escritora de cartas Mme de Sévigné, que registrou de modo expressivo os escândalos, fofocas e os eventos de sua época. No pátio há uma esplêndida estátua de bronze de Luís XIV, cuja corte ela frequentou. Há uma boa livraria aqui, especializada na história de Paris. As coleções mostram peças que abrangem desde a Paris pré-histórica até o segundo Império de Napoleão III;

Rue des Rosiers - Linda rua antiga, ficava na entrada da muralha da cidade de 1180. Como não se podiam construir edifícios junto à muralha, o espaço interno foi plantado com roseirais, daí seu belo nome. É a principal rua do bairro judeu de Paris, o Pletzel, que significa “pequena praça”. Há várias sinagogas na área, e a rua é cheia de restaurantes kosher, com deliciosas especialidades, inclusive para viagem, como o falável vegetariano e o pão sem fermento. A maioria fecha aos sábados.

Hôtel Amelot de Bisseuil. Beaumarchais -  Escreveu as bodas de Fígaro enquanto morava nesta Mansão do Marais, com pouco dinheiro.

Mont de Pieté - Casa dos penhores do estado, a instituição que ocupava este edifício foi ideia de Luís XVI antes da revolução. Ela funciona até hoje, e faz cerca de 500 empréstimos por dia.

Archives Nationales. Esta Mansão Palaciana é a mais linda do Marais. Foi construída para uma família nobre que ficara sem recursos. A mulher da casa, princesa de Soubise, incentivou o marido a ficar nesta propriedade rural enquanto ela tinha um caso com Luís XIV. Ela teve 11 filhos. A linda Princesa ruiva mais tarde perdeu um dente, e o rei se desinteressou por ela, mas antes que isto acontecesse, ela já havia conseguido esta incrível casa para a sua família, construída com o dinheiro do rei. O edifício abriga hoje os arquivos históricos da França, e fica aberto, como um museu.

Hôtel Salé, hoje ocupado pelo Musée Picasso - Esta majestosa mansão era a maior do Marais até a construção do Palácio Soubise. O edifício foi comprado pela cidade de Paris logo após a morte de Picasso, para criar um museu em sua memória.

Place du Temple - Tranquila praça com o que sobrou do Castelo Medieval da Sagrada Ordem dos Cavaleiros Templários e o mercado coberto, cercado de ruas medievais. O Castelo foi destruído após a Revolução, durante a qual serviu como prisão. Maria Antonieta e seu filho Luís XVII ficaram detidos aqui. A ordem dos templários foi fundada em 1118, com a missão declarada de proteger os peregrinos em visita à Terra Santa, mas logo se tornou rica e poderosa demais, na visão do rei. Numa operação secreta, os templários de cerca de 3 mil diferentes localidades foram presos, na aurora de uma sexta-feira 13, de 1307. No comissariado de Paris, ficaram aprisionados 138 templários, inclusive seu grão-mestre, Jacques de Molay, que foi queimado vivo, e ao morrer pronunciou sua famosa maldição para que o castigo recaísse sobre aqueles que o haviam condenado injustamente. Na década de 1380, Carlos V ergueu um esplêndido palácio aqui, chamado St. Pol. Quando se instalou nele, aristocratas ricos logo compraram terra nos arredores para erguer suas mansões. O palácio acabou virando um dessas mansões, compradas aos poucos pelo rei, e criaram-se exóticos jardins entre elas, por onde ele podia passear em segurança. Era ligado à Bastille por uma passagem secreta, e o rio Sena oferecia também uma rota de fuga real por barco. Este bairro residencial prosperou até o reinado do rei sol, Luís XIV, quando este se mudou para Versalhes. O velho bairro do Marais foi abandonado. Desde a década de 1960 a cidade começou a restaurar muitos desses belos edifícios.

Les Bilettes - Envolvente claustro, de 1427, é usado para exposições de arte e artesanato, e é o único que sobreviveu inteiro em Paris.


Place St-Gervais - Pare para admirar a praça e a fachada da Igreja antes de entrar nela. No meio da praça há um olmo, embaixo do qual os juízes locais se reuniam para ministrar justiça e resolver questões entre membros da congregação depois da missa.A maior parte da igreja é do século 17; sua fachada clássica foi a primeira de Paris. Estátuas dos 2 santos aos quais a igreja é dedicada decoram os nichos, São Gervásio e São Protásio, que eram irmãos gêmeos que se converteram ao cristianismo, e por isso foram martirizados no século 1º pelo imperador romano Nero. Dentro da igreja, na 3ª capela lateral do lado sul, um moderno vitral retratando um raio de sol homenageia as 90 pessoas que foram mortas aqui durante a1ª guerra mundial, atingidas por mísseis disparados pelo “Grande Bertha”, um poderoso obus alemão.

Mémorial de la Shoah (memorial judeu), à direita - Na Idade Média, os judeus se instalaram no bairro do Marais. Na escola à esquerda uma placa atribui aos colaboracionistas franceses, a responsabilidade pelas capturas e assassinatos.A longa placa de bronze é chamada de Mur des Justes (“muro dos justos”). Ela lista as pessoas que ajudaram os judeus durante os anos de ocupação alemã.


Hôtel de Sena - É um dos poucos sobreviventes da arquitetura gótica doméstica de Paris. O edifício tem torres de vigia medievais, gárgulas e, no ponto da passagem em arco acima da entrada principal, uma abertura triangular, que era usada para fazer despencar um aríete vertical. Há uma bola de canhão alojada no canto superior esquerdo do beiral do telhado.

Village St-Paul - Este labirinto de pátios e passagens em arco já fez parte do hôtel st-pol, construído por Carlos. Atualmente, a área consiste em galerias de arte e lojas de antiguidades.

Mansão da Marquesa de Brinvilliers morava nesta mansão do Marais. Com a ajuda de seu amante, Godon de Ste. Croix, ela envenenou seu rico pIi, o marido, dois irmãos e a irmã.

Passage St-Paul - É uma rua antiga ainda cheia de abitas para proteger edifícios e pedestres dos aros de ferro das rodas das carruagens. A arquitetura Barroca.

Há 2 fascinantes trajetos neste bairro; os passeios 5 e 6, que você pode emendar saindo do metrô St-Paul. Siga pela rue St-Antoine, virando à esquerda na rue de Sévigné. Entre na primeira à direita, a rue d’Ormesson, e pare na linda Place du Marché Ste-Catherine. Atravesse a praça e saia pela rue de Jarente e à esquerda na rue deTturenne. Entre à direita na rue des Francs-Bourgeois e siga até a Place des Vosges. Ande pelos quatro lados da praça sob as majestosas arcadas, e depois passeie pelo jardim central, para ter uma boa visão das esplêndidas casas em volta dele. Saia da praça voltando pelo caminho por onde veio, andando pela rue des Francs-Bourgeois até a rue de Sévigné. Vire à direita, imediatamente à sua esquerda, você verá o Musée Carnavalet. Volte à rue des Francs-Bourgeois e vire à direita junto ao museu, olhando os lindos jardins do pátio. Pegue a rue Pavée (1ª à esquerda) e a rue des Rosiers, a 1ª à direita. Siga pela rue des Rosiers e pare na esquina da rue Vieille du Temple, para apreciar no nº 47, o Hôtel Amelot de Bisseuil. Vire à direita na rue Vieille du Temple e depois à esquerda na rue des Blancs Manteaux. Pare no imponente Mont de Pieté. Continue pela rua e entre à direita na rue des Archives, depois pegue a 1ª à direita na Francs-Bourgeois de novo, parando no pátio dos Archives Nationales. Em frente à entrada principal, num pátio pertencente ao Mont de Pieté, pode-se ver o alto de uma torre, sobrevivente da muralha da cidade do século 14. Continue pela mesma rua, e pegue a 1ª à esquerda, a rue Vieille du Temple. Atravesse a rue de la Perle e siga em frente. O jardim residencial à sua direita é o do Hôtel Salé, hoje ocupado pelo Musée Picasso.Volte à rue de la Perle e vire à direita na rue des Quatre Fils. Vire à direita na rue des Archives e siga em frente até a Place du Temple, onde fica o Hôtel de Ville. Cruze a rue de Rivoli, e desça a rue du Temple junto à loja de departamentos BHV. Vire primeiro à direita na rue de la Verrerie, e depois à esquerda na rue des Archives. A entrada para les Bilettes fica no nº 22-24. Saia de Bilettes, volte pela rue des Archives, atravesse de novo a rue de Rivoli e siga pela rue de Lobau. Vire à esquerda na Place St-Gervais. Saia da igreja pelos fundos, à esquerda da nave central. Vire à esquerda e na 1ª à direita, na rue du Grenier sur l’eau, atravesse a rue du Pont Louis Philippe e vá até o Mémorial de la Shoah Vire à direita na rue Geoffroy l’Asnier, depois à esquerda na rue de L’Hôtel de Ville. Atravesse a rue des Nonnains d’Hyères e continue até a Place de l’Avé-Maria. Olhe para trás e terá uma linda visão do Hôtel de Sena. Continue pela rue de l’Avé Maria; o muro no playground à sua esquerda é parte da muralha da cidade do século 12. Continue adiante e vire à esquerda na Village St-Paul. Cruze o pátio central e siga pelo pátio menor. Suba as escadas à sua direita e atravesse a passagem com casas de alvenaria e estrutura de madeira até o 3º pátio. Pegue as arcadas à sua direita até a rue St-Paul. Cruze a rua aqui, entre na rue Charles V e ande até o n° 12, à esquerda a Mansão da Marquesa de Brinvilliers. Volte até a rue St-Paul, virando à direita. No nº 22 fica a livraria inglesa Red Wheelbarrow. Atravesse para a esquerda, continue e vire à esquerda na Passage St-Paul. Saia da passagem na Igreja de St-Paul.


BASTILLE: Antigo bairro operário, hoje ponto de encontro noturno e lojas de design. Tem a Place de la Bastille e a Opéra Bastille. Bastille antes da Revolução, esta área era um Faubourg (um bairro da periferia de Paris). Era um grande castelo medieval erguido para defender a Paris de Carlos V. Terminada em 1382, levou 13 anos para ser construída e apenas 4 meses para ser destruída, em 1789. No reinado de LuísXIV, ficou famosa como lugar para onde o rei mandava seus inimigos sem julgamento. Entre os famosos que ficaram aqui estão a máscara de ferro, o Marquês de Sade, Voltaire e o célebre Latude, que escapou várias vezes. A Bastilha era uma fortaleza na parte leste, que protegia a cidade contra invasões. Quando Paris cresceu, a Bastilha não ficava mais na periferia e foi transformada em prisão. Na revolução de 1789, em 14 de julho, ela foi tomada por uma multidão que procurava pólvora para as armas saqueadas de les Invalides.7 prisioneiros foram libertados, logo depois o edifício foi demolido e as pedras vendidas como suvenires. Hoje, o dia da bastilha, 14 de julho, é feriado nacional.

Port de Plaisance - Agradável marina que permite ancorar barcos. Os belos jardins foram plantados na década de 1980, quando a área foi reurbanizada, e hoje existe um café chamado Grand Bleu, por causa do filme. Os muros antigos do outro lado do canal são parte das fortificações da cidade do século 14. Daqui partem barcos para um agradável passeio subindo o canal St-Martin.

Opéra Bastille - Com sua elegante e moderna fachada em vidro curvo. ele possui 2.700 assentos. No meio da praça há uma coluna em memória à revolução de 1830, a revolução que viu um rei ser posto de volta no trono. No alto há uma estátua do espírito da liberdade segurando correntes partidas. Esta era uma área sempre pronta a participar de levantes, devido à grande concentração da classe trabalhadora.
Uma grande estátua de Pierre-Augustin Caron de Beaumarchais homenageia o empresário e autor de o barbeiro de Sevilha e as bodas de Fígaro, que morou aqui perto. Viraram 2 das mais populares óperas de todos os tempos, que são encenadas frequentemente na Opéra Bastille.


Rue de Lappe - É bem movimentada à noite, com muitos restaurantes, bares e casas noturnas. Na metade dela fica um salão de baile da década de 1930, o Ballajo, para quem gosta de dançar tango ou rock and roll. As lojas e restaurantes daqui oferecem especialidades do Auvergne, uma área famosa por suas galoches (tamancos de couro de trabalhadores), que muitas vezes vemos dependuradas nas janelas.
 Passage du Chantier é cheia de oficinas artesanais de móveis em miniatura. A área está associada ao ramo de fabricação de móveis. Hoje ela reúne lojas de mobília usada ou barata e oficinas de pequenos artesãos, que fazem peças no estilo tradicional. No entanto, os negócios de estofados e douração sobreviveram nas oficinas das ruas secundárias.

Quinze Vingts, que quer dizer 15x20. Este nome é uma maneira antiquada de se referir aos “300”, um grupo de soldados cegos que ficava num abrigo especial fundado por Luís IX, no século 13. A instituição é hoje um hospital geral especializado em distúrbios da visão. O portal do hospital e os edifícios de pedra na entrada já foram o alojamento dos famosos mosqueteiros no século 18
Promenade Plantée. A atraente passarela elevada, cheia de verde e flores, foi construída para substituir os antigos trilhos de trem, e no local onde fica agora a casa de ópera havia uma estação.



Cruze a rua (Pont Morland), desça a escada e ande ao longo do canal e do seu Port de Plaisance. Suba pelo lado do canal até alcançar a Place de la Bastille. Daqui você pode ver a nova casa de ópera, a Opéra Bastille. Atravesse o Boulevard Bourdon e o Boulevard Henri IV e pare em frente ao Café Français. Atravesse a rue St-Antoine e vire à esquerda. Ande um quarteirão. Vire à direita na rue de la Bastille, passando pelo restaurante Bofinger no nº 3, que serve comida tradicional francesa de Brasserie. Dê a volta na place de la Bastille, vire à esquerda num bonito pátio, Cour Damoye, e ande até o final. Vire à direita na rue de Lappe. No final da rue de Lappe, vire à direita na rue de Chanonne. Cruze a rue du Faubourg St-Antoine e ande por ela do lado direito até o nº 46, onde fica o restaurante Barrio Latino. Volte e entre no atraente pátio do nº 56. Há um segundo pátio atrás, à direita. Volte pela rue du Faubourg St-Antoine e entre na pequena passagem à direita, a Passage du Chantier Vire à esquerda e depois na 1ª à direita, atrás de um hospital com o curioso nome de Quinze Vingts Desça pela rue Moreau, vire à direita na Avenue Daumesnil e suba a escada até a Promenade Plantée. Se quiser ir até o final, a passarela irá levá-lo até o Bois de Vincennes, um parque à saída da cidade. Desde que a área foi reurbanizada, um pessoal que lida com artesanato se reúne embaixo da passarela. Saia da passarela no cruzamento entre a Avenue Daumesnil e o Boulevard Diderot. Ande pela Avenue Daumesnil e olhe para dentro das janelas sob as arcadas do viaduto, O Vaduc des Arts. Sob os velhos trilhos da ferrovia você encontra cafés, lojas, e oficinas de artesanato tradicional, que fazem e vendem cerâmica, pintura, vidro, tecelagem, e onde também se restauram móveis, tecidos e instrumentos musicais.


CIMETIÈRE DU PÈRE-LACHAISE CIMETIÉRE DU PÈRE LACHAISE - Cemitério “cultural” mais famoso do mundo, onde estão enterrados Edith Piaf, Allan Kardec, Oscar Wilde, etc parece mais um parque do que um cemitério. No metrô père-lachaise, uma banca de jornais vende mapas em grande escala do cemitério, com os seus nomes mais famosos, como Jim Morrison e Edith Piaf, bem sinalizados. O cemitério é um maravilhoso e tranquilo museu de esculturas monumentais do início do século 19 até nossos dias. Os monumentos exaltam a vida dos mortos em tons que vão do pungente ao humorístico, passando pelo macabro.Ocemitério abriga pessoas de todas as raças, credos e cores, inclusive suicidas. Coroas de flores simbolizam a eternidade. O túmulo do compositor italiano Gioacchino Rossini (1792-1868) é um cenotáfio (túmulo que não contém corpo).

O Monument aux Morts - Foi criado por Bartholomé, um escultor viúvo, de luto. Um amigo dele, o pintor Degas, sugeriu que esculpisse um monumento à esposa; o resultado foi esta obra, exibida na exposição mundial de Paris. A cidade a adquiriu para o Père-Lacahise e agora ela forma a entrada de uma câmara que contém 35 mil corpos. As figuras representam a humanidade marchando em direção à morte. Homens, mulheres e crianças fazem fila diante dos portões da eternidade, sobre um anjo da vida pós-morte, que abre um túmulo.

Honoré de Balzac - Foi o autor de uma série de romances, cujo conjunto compõe a obra a Comédia Humana. São cerca de 70 romances sobre amor, intriga, ascensão social e o poder do dinheiro
Allan Kardec, fundou a doutrina do espiritismo. Em sua incrição lemos;” nascer, morrer, nascer de novo e progredir incessantemente, esta é a lei.

Oscar Wilde, morreu em Paris em 1900. Na época, estava na ruína financeira e foi enterrado fora de Paris, num cemitério de indigentes. Anos depois, o responsável por sua herança, Robert Ross, providenciou novo enterro.


Da estação de metrô Père-Lachaise siga direto pelo Boulevard de Ménilmontant até a entrada principal do cemitério, do lado esquerdo. Pare para apreciar o portão e entre. Siga pela Avenue Principale até o grande Momument aux Morts, e pare no túmulo de Rossini um pouco antes. Suba os degraus do lado direito. O túmulo em estilo medieval, que mostra um homem com martelo e cinzel aos seus pés, é o de Bartholomé. No alto dos degraus, vire à direita pela Avenue de la Chapelle, e pare quase imediatamente no túmulo de Géricault, mais conhecido por seu quadro a Balsa da Medusa, que está no Louvre. Volte pela avenue de la Chapelle e passe pela escada, agora à sua esquerda, Logo depois da capela. No 2º lance de escadas fica o túmulo que contém o coração de David, que pintou a coroação de Napoleão. Continue até chegar ao bronze em pé da Pietà, no túmulo de Cino del Duca. Pegue a 1ª pequena alameda à direita e siga direto até a estátua de Balzac à esquerda. Volte e vire logo à esquerda depois do grande túmulo de Delacroix. Seu famoso quadro a liberdade guiando o povo está no Louvre. Ele também pintou a capela dos santos anjos em St. Sulpice. Continue, vire à direita na avenue Transversale nº 1, depois na primeira à esquerda, e pare para apreciar o imenso túmulo de Allan Kardec.”. Continue sempre em frente até o Columbarium, à direita. No centro do cemítério fica o crematório. Os pavilhões em volta dividem-se em 50 mil espaços, onde são mantidas urnas contendo cinzas. Desça as escadas até o nível inferior e pegue o primeiro corredor à esquerda. Na metade do caminho fica a placa em homenagem à cantora de ópera Maria Callas, embora suas cinzas não estejam mais aqui. Sua urna foi roubada e mais tarde descoberta escondida em outra parte do cemitério. Em 1979, sua mãe alugou um avião e espalhou suas cinzas sobre o mar Egeu. Isadora Duncan tem seu túmulo no alto dos degraus acima do térreo, na ala sudeste do Columbarium. Passe por trás do crematório, vire à esquerda, e depois à direita na Allée Transversale nº 3. Vire à esquerda na avenue Carette, para ver o túmulo de Oscar Wilde, à esquerda. Continue até o final da alameda. Se virar aqui à direita irá passar por alguns túmulos interessantes e pelo Mur des Fedérés (muro dos federados), onde centenas de communards foram executados após o cerco de Paris, em 1871. Se virar à esquerda, poderá seguir pela avenue Circulaire de volta à entrada principal e à estação de metrô Père-Lachaise, ou à saída para a place Gambetta. A estação de metrô Gambetta fica à direita após o segundo cruzamento.


MONTMARTRE - Ponto artístico e boêmio, onde fica a Basílica de Sacre-Coeuer.

BASILIQUE DU SACRE-COEUR:



Bela Catedral em Montmartre, com excelente vista de toda Paris.

Montmartre cresceu numa colina natural de gipsita, que durante séculos foi escavada para fornecer gesso a Paris. Até o Século XIX, era uma área rural, com fazendas e moinhos. Na década de 1860, foi reurbanizada, junto com outras vilas periféricas. Os pobres, novo estrato de Paris, fascinou os artistas da época, que vinham aqui pintar as cores locais. Muitos quadros famosos dos impressionistas foram feitos aqui; entre Lautrec, Degas, Renoir, Van Gogh e Picasso.

Basílica de Sacré-Coeur - Construída juntando contribuições, depois que a França foi derrotada pela Prússia em 1870, esta imensa Basílica, é bastante inspirada na Basílica Românica de St-front de Perigueux, e feita de pedra muito branca, que dizem ser autolimpante com a chuva. É dedicada a todos os santos da França, retratados num imenso mosaico no interior. 2 estátuas dos santos protetores da França montam guarda a cavalo no exterior; São Luís, segurando a coroa de espinhos, e Santa Joana d’Arc. O campanário tem o maior sino da França. Bombas americanas quase destruíram a igreja ao final da 2ª guerra mundial.

Igreja de St-Pierre - Fachada simples, com modernas portas de bronze, esconde uma igreja antiga que já pertenceu à ordem das freiras beneditinas. É uma das mais antigas de Paris, iniciada 16 anos antes de Notre-Dame. As janelas coloridas foram colocadas após danos por bombardeios na segunda guerra mundial. A janela e as portas de bronze contam a história de São Pedro, padroeiro da igreja. é hoje a igreja paroquial local.



Place du Tertre - Famosa por seus artistas e restaurantes. Tertre significa “pico”, e esta área no alto da colina já foi a praça principal da vila. As silhouettes feitas aqui são assim chamadas por causa do francês Étienne de Silhouette, que inventou esta técnica no Século XVIII. Um dos restaurantes pitorescos daqui é o la Mere Catherine, onde a palavra bistrô foi cunhada. Após as guerras napoleônicas, soldados russos vinham aqui e pediam comida gritando bistrot, ou seja, “depressa” em russo. No escritório de turismo você pode comprar vinho de Montmartre. Não é barato (50 euros a garrafa), mas é bem incomum.
St-denis primeira igreja gótica da França, onde os reis da França estão enterrados.

Stade de France,

Um estádio moderno para 80 mil pessoas, usado para futebol, atletismo e shows de rock ST DENIS: estádio da França.


Cabaré Lapin Agile, com sua placa mostrando um coelho fugindo de uma panela. É o cabaré mais antigo de Paris e, embora pequeno, é bem francês.
Vinhedo Antes as vinhas cobriam esta colina. Uma das ruas daqui tem o nome do padroeiro do vinho, São Vicente. A festa do vinho, realizada todo ano no segundo sábado de outubro, é pretexto para grandes festejos, embora se comente que o vinho oferecido é intragável.
Moulin de la Galette o moinho é um dos símbolos de Montmartre. A colina de montmartre já foi coroada de moinhos que produziam farinha para fazer pão, como este aqui, ou então gipsita para o famoso gesso de Paris A grande tela de Renoir, le Bal du Moulin de la Galette, uma das obras-primas do Musée d’Orsay, retrata este local.
Lepic MOULIN ROUGE, cabaret mais famoso de Paris. O cabaré abriu em 1889, seus shows eram considerados escandalosos. Edith Piaf cantou aqui na década de 1950 e o local ainda é famoso por seus shows deslumbrantes. Há uma loja de suvenires. 


Comece na estação de metrô Anvers. Suba a rue de Steinkerque, passando pelas lojas de suvenires e tecidos. No alto, pegue o funiculaire, e suba as escadarias do Sacré-Coeur, onde você pode admirar a vista e visitar a basílica. Saia da Sacré-Coeur, vire à direita na rue Azais, e depois na 2ª à direita, e verá a pequena igreja de St-Pierre à sua direita. Vá direto até a Place du Tertre. Saia da praça pelo ponto por onde entrou, vire à esquerda e passe pela caixa d’água de Montmartre. Vá até a escadaria e curta a vista para o norte, em direção à cidade de St-denis. Á direita fica o Stade de France.Volte, entre à direita na rue Cortot e passe pelo Musée de Montmartre, que conta a história local e promove exposições temporárias. Vire à direita na rue des Saules e continue até alcançar o vinhedo à sua direita e o cabaré Lapin Agile, mais adiante. Suba a colina, passe pelo pequeno e charmoso restaurante chamado “la Maison Rose”, que fica à sua direita, Vire à direita no final, e dê a volta para apreciar a vista do Consulat Restaurant. Vire à esquerda na rue Lepic, passe pelo pequeno moinho que anuncia um restaurante, até chegar a um restaurante chamado Moulin de la Galette, à direita. Desça a rue Lepic até o n° 54, onde morou Vincent van Gogh. Continue descendo a rue Lepic, que se junta à rue des Abbesses (uma animada rua de compras do bairro, com pequenas butiques e lojas de alimentos), até a Place des Abbesses. Note a bela saída antiga de metrô, e a igreja paroquial de St-Jean, ambas de 1900 e bons exemplos do estilo art nouveau. Na praça fica a entrada para um jardim com um muro decorativo onde aparece a frase “eu te amo” em 311 línguas. É um símbolo de romantismo, arte urbana e cooperação internacional. Desça a escadaria à direita da igreja, vire à direita na rue Véron e continue até o fim. Vire à esquerda na rue Lepic. Continue até a place Blanche e o Moulin Rouge.


MONCEAU - O bairro de Monceau tornou-se uma das áreas residenciais mais procuradas durante a reurbanização feita em Paris no século 19 pelo Barão Haussmann (1809-1891) que limitou a altura dos apartamentos a seis andares, com sacadas no segundo e no quinto andar. Incentivava edifícios triangulares. As magníficas grades em ferro trabalhado têm luminárias a gás incorporadas ao projeto, e incrustações do galeão, o símbolo de Paris. A rotunda clássica, que hoje aloja a zeladoria do parque e os banheiros públicos, era um posto de vigia, para permitir aos oficiais da alfândega localizarem contrabandistas.  O belo parque, que já teve o dobro do tamanho, pertenceu a Filipe de Orléans. O governo de napoleão III aproveitou metade do jardim para criar um parque urbano, e a outra metade foi vendida a um rico banqueiro. Este a dividiu em lotes, para que os novos capitães da indústria pudessem erguer suas belas mansões, rodeadas de exuberantes jardins particulares. Monceau significa “pequeno monte”. Hoje a área é calma e cara, com avenidas cheias de casas elegantes. Várias mansões do local, de ricos filantropos, foram doadas ao estado e se tornaram alguns dos museus mais fascinantes de Paris.

Musée Cernuschi Cernuschi  - Foi um banqueiro italiano apaixonado por arte oriental. Ele correu o mundo, e reuniu uma grande coleção de peças chinesas, especializando-se em terracotas, bronzes, jades e cerâmicas do neolítico. Esta mansão foi construída para abrigar sua coleção. A fachada é um tributo à arte do mundo antigo e do renascimento, com retratos de Aristóteles e da Vinci.


Musée Nissim de Camondo - Maravilhoso Museu, construída no estilo do petit trianon de Luís XV nos jardins de Versailles, e decorada com uma magnífica coleção de mobília do século XVIII. A Família Camondo era de banqueiros judeus muito ricos. Doou sua casa e a coleção ao estado, em memória ao seu filho, que morreu em serviço durante a primeira guerra mundial. 15 elegantes salas espalhadas por dois andares principais, que dão para os jardins.

O Musée Jacquemart André - Esplêndido museu deixado para o estado por generosos benfeitores. Deixou tudo, inclusive a fortuna, para o estado. Destaques obras famosas do renascimento italiano, além de mobília e pinturas da França do século 18. A extraordinária coleção inclui ainda três Rembrandt.

Mansão Menier - Luxuosa Mansão, construída para a família de um químico do Século XIX chamados Jean-Antoine Brutus Menier, que inventou a versão moderna do chocolate.

Catedral Ortodoxa Russa St-Alexandre Nevski.- Igreja Russa. Com cinco domos dourados em forma de cebola simbolizam velas; cada uma das pequenas espiras representa uma chama ardendo em direção ao céu. Muitos políticos russos se exilaram em Paris antes da revolução, entre eles Trótski e Lênin. Picasso casou com a primeira mulher, Olga Cocklova, nesta igreja. O interior é decorado com pinturas, imagens e mosaicos. A missa é rezada em russo.

Comece o passeio na estação de metrô Monceau. Em frente à rotunda, que é a entrada para o parque, ficam as espetaculares fachadas angulares de apartamentos do período do barão Haussmann. Entre no parque. Na esquina da primeira alameda à direita há uma bela davídia. Ela produz magníficas brácteas na primavera, que lhe renderam o apelido de “árvore dos lenços”. Pegue a segunda alameda à esquerda, passando pelo monumento a Maupassant, e continue até a colunata. O lindo lago com colunas é chamado de Naumachia, nome que os romanos davam aos lagos artificiais onde encenavam batalhas navais. Acreditava-se que as colunas vieram do mausoléu inacabado que Catarina de Médicis construiu para Henrique II. Continue pelo caminho, sob o pórtico de pedra, o último fragmento remanescente do Hôtel de Ville original. Vire à esquerda na avenue Velásquez e pare diante do Musée Cernuschi, à direita. Esta avenida tem magníficas mansões típicas da área. A mansão à esquerda era de Alfred Chauchart, que acabou fundando uma das mais prósperas lojas de departamentos da cidade, os grands magasins du Louvre. Sua coleção de arte está hoje no Musée d’Orsay. Volte ao jardim e pegue a Allée Garnerin à esquerda. Pare atrás da primeira grande casa de frente para o parque, o Musée Nissim de Camondo. Continue pela alameda cujo nome homenageia o primeiro paraquedista do mundo, André-Jacques Garnerin, que aterrissou aqui depois de saltar 304m de um balão de ar quente. Entre à esquerda na avenue Ruysdael, cruze a place Rio de Janeiro e continue pela avenue de Messine. Vire à direita na rue de Teheran e de novo à direita no Boulevard Haussmann. O Musée Jacquemart André fica o nº 158. Vire à direita na rue du Dr. Lancereaux, a primeira à esquerda na rue Louis Murat, e à esquerda na rue de Monceau. No fim da rua verá um pagode oriental extraordinário. C. T. Loo, destacado negociante de antiguidades chinesas da primeira metade do século 20, iniciou seus negócios em Paris. Este pagode foi aquisição sua. Pegue a rue Rembrandt de volta até o parque e siga pela alameda que está logo à esquerda.À sua direita fica a árvore mais antiga daqui, um plántano com uma circunferência de 7m e cerca de 140 anos de idade. Saia do parque pela Allée Comtesse de Ségur, à esquerda. Pare no nº 5 da avenue van Dyck para apreciar a mansão Menier. Vire à direita na rue de Courcelles e à esquerda na rue Daru. No nº 12 fica a catedral ortodoxa russa St-Alexandre Nevski. Pegue a rue Pierre le Grand em frente à igreja, cruze o Boulevard de Courcelles e siga pela rue des Renaudes. Atravesse a avenue de Wagram até a rue Poncelet, vire à esquerda, e depois à direita na Passage Poncelet. Aqui há um animado mercado antigo de hortifrutis, cheio de cafés e bares. A estação mais próxima de metrô é Ternes.


16º DISTRITO - Mais da metade das embaixadas da cidade ficam aqui. Quando Luís XIV se mudou para Versalhes, na década de 1680, Paris começou a se expandir em direção à nova cidade real. Este bairro, originalmente fora das muralhas da cidade, era conhecido pelos espaços abertos, que desciam suavemente até o Sena. No final do século 19, Hector Guimard, o maior arquiteto francês de art nouveau, construiu várias casas aqui, umas vistosas, outras escandalosas. No início da década de 1920, os modernistas le Corbusier e Mallet-Stevens escolheram a área para erguer suas extraordinárias vilas cubistas.

Musée Marmottan, abriga o famoso quadro de Monet, impressão: nascer do sol.

Maison de Radio-France - Imenso prédio circular, apelidado de “Camembert”, é o centro de transmissão da rádio pública. A arquitetura é típica do período da guerra fria. Como uma fortaleza medieval, o edifício é circular, com uma torre central de 22 andares. Embaixo do edifício fica o bunker do presidente, para o caso de um ataque nuclear. O museu da história do rádio abre seg-sex.

Castel Béranger - Bloco de 36 apartamentos é o mais extravagante e lúdico dos projetos art nouveau de Hector Guimard. A fachada usa diverso materiais; o piso é de pedra cortada, de alto custo, e os pisos superiores usam tijolo mais barato, destacando a diferença entre o espaço doméstico e o funcional. O extraordinário ferro trabalhado mostra que a inspiração do art nouveau eram formas de animais e plantas. Na pequena rua lateral, Hameau Béranger, pode ser vista a entrada de serviço. As sacadas aqui são decoradas com uma máscara retratando o arquiteto, e acima da janela do último apartamento do lado esquerdo há uma grande cauda de pavão. A torre de vigia do apartamento de esquina tem um misterioso demônio gótico, que levou os parisienses a apelidarem este edifício premiado de la Maison du Diable (“a casa do diabo”).

Hôtel Mezzara - Luxuosa residência construída para o rico industrial Paul Mezzara, é hoje um alojamento de estudantes, mas nas férias escolares, artistas inspirados no estilo art nouveau mostram suas obras aqui.

Rue Mallet-Stevens - Foi construída em 1925, resultado do encontro entre o arquiteto Mallet-Stevens e um rico industrial que queria construir um parque residencial para seus amigos, entre os quais havia artistas, diretores de cinema, músicos e escultores. Mallet-Stevens ergueu cubos e cilindros de concreto e decorou os edifícios com vitrais cubistas. O acabamento é sóbrio. O escritório do arquiteto ficava no nº 12.


Comece na estação de metrô Ranelagh, que tem o nome deste lorde inglês, criador de um belo jardim público em Chelsea, Londres. O Musée Marmottan fica no jardim próximo. Desça a rue du Ranelagh, passando pelas luxuosas casas particulares do Hameau de Boulainvilliers. Vire à direita na rue de Boulainvilliers e pare no cruzamento com a rue la Fontaine. O imenso prédio circular à sua direita, é a Maison de Radio-France. Ande pela rue la Fontaine e pare em frente ao Castel Béranger. Continue pela rue la Fontaine, parando na rue Gros para apreciar a esplêndida vista de outro complexo de apartamentos de Guimard. Desça a rue Gros, virando à direita na rue Agar, e continue ao redor do edifício para voltar à rue la Fontaine. Continue pela rue la Fontaine, e pare em frente ao nº 60, no Hôtel Mezzara. Volte pela rue la Fontaine, virando à esquerda na Avenue Léopold II. Pare no meio da Place Rodin, onde se pode ver um dos primeiros trabalhos de Rodin, a Idade do Bronze, que simboliza o despertar da humanidade. Suba a Avenue Adrien Hébrard, vire à esquerda na Avenue Mozart, e depois à direita na rue Jasmin. Pegue a primeira à direita na Square Jasmin. Continue pela rue Jasmin, e depois vire à direita na rue Henri Heine. No nº 18, outro bloco de apartamentos de Guimard mostra a evolução estilística do arquiteto.  É um retorno a uma simetria vertical estrita, que se afasta do art nouveau e se aproxima do recém-popularizado estilo art déco. Continue até o fim da rua, vire à esquerda na rue du dr. Blanche, e à esquerda, na Square du dr. Blanche. As 2 mansões adjacentes no extremo da praça são do arquiteto le Corbusier. Estas casas cubistas, com paredes nuas, faixas horizontais de janelas e a ausência de ornamentos, estão abertas ao público. Saia da praça e vire à direita na rue du dr. Blanche. Vire a terceira à direita na rue Mallet-Stevens. Para voltar ao metrô Ranelagh, vire à direita, depois à esquerda na rue de l’Assomption, à direita no Boulevardde Montmorency, à direita na rue du Ranelagh, e admire as lindas mansões. O metrô Ranelagh fica em frente.


QUARTIER LATIN - Bairo de St Michel, tem esse nome pois falavam latim. Fica na margem esquerda do Sena, junto ao Jardim de Luxemburgo e Universidade de Sorbonne. Repleta de livrarias, restaurantes, cafés.
É um labirinto de ruas que cresceram em torno da medieval universidade da Sorbonne. Foi aqui que Dante escreveu seu Inferno, e que Picasso pintou seu famoso mural Guernica. Esta parte antiga da capital era o centro da Paris romana e há vestígios espetaculares disto. A capital romana, com uma população de cerca de 20 mil pessoas, era chamada de Lutetia (“nascida das águas”). No século 4, eles desmontaram vários monumentos e levaram as pedras até a Île de la Cité para erguer a primeira muralha da cidade. Felizmente, os banhos romanos e as arenas sobreviveram.

Bairro de St-Germain-des-Prés - É uma das muitas “vilas” que compõem o famoso Quartier Latin. É o coração da Paris intelectual, lugar de escritórios, filósofos e artistas. A área ganhou este nome porque o latim era a língua usada no ensino. Os bairros de Paris são chamados de quartiers ou “quartos” desde a época dos romanos, pois estes dividiam suas cidades em quatro partes. Esta área, associada a escritores famosos, é o centro do comércio de livros. Hoje a área é chique e cara; St-Germain-des-Prés tem lojas, mercados e uma infinidade de restaurantes.

JARDIN DE LUXEMBOURG - Ocupam mais de 23ha da Rive Gauche, com muitas castanheiras da índia. A peça principal é o tanque octogonal, rodeado por passeios, canteiros ornamentais e plataformas, No fundo tem o Palácio de Luxemburgo, que serviu de prisão para Davis (pintor) e Danton. A oeste, fica a fonte de Médicis. Jardin du Luxembourg, nos tempos medievais esta era uma área desolada, reduto de bandidos.

Palais du Luxembourg - Foi construído para a mãe de Luís XIII, Maria de Médicis, em 1615.em 1630, Ela foi banida da França pelo filho. A entrada do Palácio é um raro exemplo de arquitetura em estilo italiano em Paris. As impressionantes colunas acaneladas foram copiadas do Palácio Pitti de Florença e construídas para a Rainha, para lembrá-la do lar da sua infância. Embora abandonado, o Palácio continuou como propriedade da Coroa até a Revolução Francesa. Durante o terror (1794), virou uma prisão. O pintor David, o jornalista Camille Desmoulins e outros ativistas estiveram detidos aqui.


PANTHÉON - Idealizado como uma igreja no final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, foi convertido num Panteão (local que guarda os restos mortais dos que ilustraram sua pátria ou que prestaram grandes serviços à humanidade), onde estão os túmulos de Voltaire, Rousseau, Victor Huho, Loius Braille, entre outros.



Fontaine de Médicis (Allée del’Odéon) - Esta fonte de elegante design cria uma estranha ilusão de óptica, que dá a impressão de que a superfície da água está inclinada. As figuras esculpidas no extremo oposto são personagens da mitologia grega.

Igreja de St-Sulpiceé - Aqui que a linha do meridiano cruza Paris, e que fica o misterioso gnômon.O pórtico da igreja é colossal. Acima da porta central, uma inscrição esmaecida lembra que durante a revolução o edifício se tornou um templo pagão, dedicado ao “supremo ser e à imortalidade da alma”. O gnômon no cruzamento do transepto é um imenso relógio de sol. Consiste em um obelisco de mármore branco no transepto norte, com uma linha de metal incrustada que atravessa o piso ao longo do meridiano original norte / sul de Paris. Daqui, o obelisco se liga a uma placa. Um dispositivo ótico na janela do transepto sul originalmente focalizava os raios do sol no gnômon. Hoje falta a lente, mas, no solstício de verão, um disco de luz se projeta sobre uma placa do piso, e no solstício de inverno ele incide no obelisco. Nos equinócios da primavera e outono, a placa oval em frente ao altar fica iluminada. A imensa estátua de mármore da Virgem, na Capela de Nossa Senhora, é do escultor Pigalle. Alçapões levam até a cripta funerária.

Rue des Canettes, charmosa rua cujo nome deriva da crista esculpida na fachada do nº 18, que retrata quatro patinhos num lago. No nº 17 morava o marido da condessa de la Motte, uma talentosa charlatã, que conseguiu fazer um joalheiro entregar-lhe um valiosíssimo conjunto de diamantes depois de tê-lo convencido de que eram destinados a Maria Antonieta.

Marché St-Germain - Este é um dos mais antigos mercados cobertos de Paris. Foi totalmente reformado e tem lojas de roupas e de comida. Em frente ao lado oeste fica o peculiar Musée du Compagnonage, onde são expostos interessantes trabalhos feitos por artesãos.

Théâtre de l’Odéon - Foi ocupado por estudantes durante o movimento de maio de 1968 e foi muito danificado.

L’École de Médicine - O frontão triangular esculpido acima da entrada mostra crianças empilhando livros e fazendo uma operação, simbolizando a teoria e a prática ensinadas aqui. O Museu da Escola de Medicina tem peças como os instrumentos usados na autópsia de Napoleão.

Igreja de St-Germain-des-Prés - É uma das Igrejas mais antigas de Paris, raro exemplo de arquitetura normanda.


Comece na estação Luxembourg RER, e dê a volta pela praça para apreciar o Panthéon ao longo da rue Soufflot. Atravesse a Place Edmond Rostand, continuando em volta da fonte até a entrada principal do Jardin du Luxembourg, no Boulevard St-Michel, Pegue a Allée des Quinconces e vire à direita até a Fontaine de Médicis (Allée del’Odéon). Saia dos jardins no extremo oposto da alameda central pela qual você entrou. Vire à direita na rue Guynemer e continue até a rue de Vaugirard. Em frente, no nº 58, fica o apartamento onde F. Scott Fitzgerald morava. Vire à direita na rue de Vaugirard; à sua esquerda fica a rue Férou. O escritor Ernest Hemingway morou na mansão do nº 6. Volte à rue de Vaugirard e pare em frente à entrada principal do Palais du Luxembourg. Vire à esquerda na rue de Tournon e pegue a primeira à esquerda na rue St-Sulpice. Ande ao longo da igreja de St-Sulpice até chegar à fachada. Pare na praça para admirá-la. Entre nela pela porta do lado direito.Saia da igreja e vire à direita na rue des Canettes. Pegue a primeira à direita na rue Guisarde, cheia de restaurantes, e depois vire à esquerda na rue Princesse, onde morou o famoso pintor Chardin. No nº 6 fica a livraria Village Voice English Language. Volte à rue Guisarde e continue por ela até o Marché St-Germ. Após explorar o mercado, volte até o lado da rue Lobineau, continue até a rue des Quatre Vents e pare no Carrefour de l’Odéon (cruzamento). Vire à direita na rue de l’Odéon, que é cheia de associações com a literatura. Continue até a place de l’Odéon, que oferece uma excelente vista do Théâtre de l’Odéon. Pegue a rue Racine até o Boulevard St-Michel, e vire imediatamente à esquerda na rue de l’École de Médicine. Continue até o fim da rua e siga pelo Boulevard St-Germain. Atravesse e continue andando até chegar à igreja de St-Germain-des-Prés. Em frente à igreja ficam os famosos cafés literários les Deux Magots e Brasserie Lipp.

Place St-Michel - Imponente fonte representa São Miguel, líder das hostes celestiais, lutando contra o demônio. São Miguel é o padroeiro do exército francês. Placas de mármore registram os nomes dos soldados que tombaram enquanto os tanques aliados entravam pelo bulevar durante a libertação, em agosto de 1944. Inaugurada em 1910, a linha do metrô da place. St-Michel foi a primeira a atravessar o Sena.

Place Furstemberg, atraente praça, já abrigou os estábulos da abadia de St-Germain-des-Prés.


Musée Delacroix a pintura mais famosa de Delacroix no Louvre é a Liberdade guiando o povo.

Ruínas dos banhos romanos são externas e datam do Século III Havia três complexos termais na Paris Romana. Cada um se dividia em salas de banho quente, morno e frio. Homens e mulheres vinham em dias diferentes.

Musée de Cluny - Abriga um excepcional acervo de arte e artefatos medievais. Exemplo raro de arquitetura doméstica em estilo gótico. O pátio é decorado com conchas de moluscos esculpidas. O muro estriado à esquerda, depois das arcadas, é parte dos banhos romanos, sobre os quais a Mansão do Cluny foi construída. Outras peças expostas são vitrais, trabalhos medievais em metal, entalhes e esculturas, fechaduras e chaves, armaduras, distintivos de peregrinos e pentes medievais de pulgas.Há um ótimo livro do museu e uma loja de presentes.

Igreja St-Séverin -O portal é do século XIII e foi trazido para cá da Île de la Cité na década de 1840, estilo gótico flamejante. Este nome vem das formas de chama dos ornamentos, como na rosácea. Estudantes da Sorbonne usavam a Igreja. As Capelas laterais são decoradas com placas de agradecimento pelos bons resultados nos exames. Na parte de trás da igreja há alguns vitrais modernos e um poço antigo.

Igreja St-Julien-le-Pauvreo - Entulho que sobrou da obra de Notre-Dame foi usado para construir esta linda igreja antiga. O pátio em frente ao edifício tem um poço, e logo depois dele, à direita, fica uma enorme pedra de pavimento da antiga estrada romana, Esta foi a primeira igreja dos estudantes da Sobornne, e aqui eram realizadas as eleições do reitor da universidade. No século 17, Estudantes promoveram tumulto e saquearam a igreja. As 2 primeiras seções foram destruídas e a fachada que você vê hoje foi construída para repará-la.

Sorbonne - Fundada no Século XIII, por um monge chamado Robert de Sorbon. O edifício que vemos hoje data da era Napoleônica e foi construído para oferecer ensino a até 5 mil estudantes. Por volta da década de 1960, cerca de 20 mil estudantes ficavam espremidos aqui, o que foi um dos fatores da Revolta de Maio de 1968. Atualmente, o Campus da Universidade compreende 18 edifícios dentro e em volta de Paris, e é frequentado por 250 mil estudantes. Até a Revolução Francesa, que suspendeu as aulas na universidade, a língua de ensino era o latim, mas, quando Napoleão reabriu a escola, decretou que as aulas fossem dadas em francês. Na Igreja da Sorbonne, construída em Estilo Jesuíta, fica o túmulo do Cardeal Richilieu, que foi Reitor da Universidade.


Da estação de metrô St-michel entre na Place St-Michel. Saia da praça pela rue St -André-des-Arts. Ande até a rue des Grands Augustins, à direita, e vá até o nº 7. Aqui morou Picasso e onde ele pintou o painel Guernica. Volte e entre na primeira à direita, rue Christine, e cruze a rue Dauphine pela Passage Dauphine. Ao sair, vire à direita na rue Mazarine, à esquerda na Jacques Callot e de novo à esquerda na rue de Seine. Vire imediatamente à direita na rue de l’Échaudé, à direita na rue Jacob e na primeira à esquerda, rue Furstemberg. Olhe através da praça Furstemberg e admire a bela fachada de tijolo e pedra do Palais Abbatial. O Musée Delacroix fica na esquina da praça Saia da praça pela rue Cardinale e pegue a rue de Bourbon-le-Château. Vire à esquerda na rue de Buci, siga até o cruzamento e então vá em frente pela rue St-André-des-Arts. Pegue a primeira à direita e entre na arcada coberta do Cour du Commerce St-André. Le Procope (à direita) proclama ser o café mais antigo de Paris, e já foi ponto de encontro de revolucionários e intelectuais. Mais adiante na passagem fica a oficina onde o dr. Guillotin inventou sua máquina de execuções. Na vitrine da butique, na entrada do pátio, você pode ver as ruínas de uma imensa torre de pedra, que era parte da muralha da cidade e data da década de 1180. Continue pela série de pátios até sair na rue du Jaridnet. Vire à direita na rue de l’Éperon, depois à esquerda pelo Boulevard St-Michel. Atravesse e suba o bulevar para ver o pátio externo dos banhos romanos. Continue até o lado da rue du Sommerard, onde pode ser vista a sala de vapor, além de imensas partes da abóbada que desabou, espalhadas pelo chão. Os muros mais baixos, de pedra e tijolo, ainda estão cobertos com o estuque romano original. Siga pela rue du Sommerard até a entrada do Musée de Cluny, pouco mais adiante, na Place Paul Painlevé. Volte ao Boulevard St-Germain e caminhe até a rue de la Harpe, junto à entrada da estação de metrô Cluny la Sorbonne. Pegue a rue St-Séverin à direita e entre na igreja. Continue pela rue St-Séverin, atravesse a rue st-Jacques e vire à esquerda na rue St-Julien-le-Pauvre. Pare um pouco diante da igreja, Você pode ver partes da fachada original arruínada na parte esquerda do pátio. Atravesse o jardim até o Quai de Montebello. Vire à direita. Ande até a rue de Bièvre, e entre à direita. Esta rua evoca a Paris medieval. Dante ficou aqui quando começou a escrever os capítulos do Inferno, e a mal-afamada marquesa de Brinvilliers, que envenenou vários membros de sua família, viveu uma temporada no nº 28. No nº 22 morou o presidente Mitterrand. Vire à direita no Boulevard St-germain, atravesse a place Maubert-Mutualité, e vire à esquerda na rue St-Jacques e à direita na rue des Écoles. Pare em frente da estátua de Michel de Montaigne, grande pensador do renascimento e o pai do gênero ensaio, que ensinou aqui na Sorbonne. Você pode andar em volta do edifício, pegando a rue de la Sorbonne até a fachada da igreja da Sorbonne. O passeio termina aqui, na estação de metrô Cluny la Sorbonne.

Mouffetard, bairro no Quartier Latin - Deriva seu nome do antigo termo la mouffe, que descrevia o mau cheiro pelo qual o lugar era conhecido. Originalmente, era uma vila separada de Paris pela muralha da cidade do Século XII e por um afluente do Sena, Bievre. Este rio alimentava os moinhos das fábricas, responsáveis pela poluição que deu a la Mouffe seu apelido. O rio Bievre havia virado um esgoto a céu aberto no Século XIX; ele ainda corre hoje pelo subsolo de Paris.

Place de la Contrescarpe - Era conhecida por seus cafés e cabarés baratos. O nome da praça vem da palavra “escarpa”, que era uma espécie de aterro militar erguido contra a parte externa da muralha da cidade. Em volta da praça há vários cafés, padarias e sorveterias.

Rue Mouffetard - Rua principal, tem um mercado de hortifrutes onde as mercadorias são expostas artisticamente. É cheia de restaurantes franceses à moda antiga e de cafés animados e exóticos.

Rue des Carmes - Tem um mercado desde a época medieval; hoje, ele acontece três vezes por semana (ter, qui e sáb).

Musée de la Prefecture de Police -  Museu da polícia conta a história da corporação desde suas origens até a introdução das mais recentes técnicas forenses. Documentos e objetos evocam os crimes mais hediondos, dos envenenamentos promovidos pela Marquesa de Brinvilliers. Há uma parte do museu dedicada à resistência francesa e à libertação de Paris.

Rue de la Montagne Ste-Genevieve - Existe desde o Século XII, e as casas antigas daqui são labirintos de corredores e pátios escuros. A pequena praça era famosa por suas escolas e cabarés, que sobreviveram até a Revolução.

École Polytechnique -  Uma das “grandes écoles”, abriu aqui em 1805. Hoje os estudantes moram nos subúrbios, bem afastados das distrações do Quartier Latin.


Igreja de St-Médard - Nome do padroeiro dos fabricantes de guarda-chuvas; São Medardo foi protegido de uma violenta tempestade por uma águia que abriu as asas sobre ele. No Século XVIII, dizem que curas milagrosas tiveram lugar no cemitério daqui, e logo vieram pessoas de todas as partes para testemunhar os eventos. Os grupos que se reuniam eram chamados de “convulsionistas”, e as pessoas tinham visões, transes e convulsões, que terminavam com histerias em massa. O cemitério precisou ser murado para acabar com as reuniões clandestinas, e foi colocada uma placa que dizia: “o rei proíbe deus de realizar milagres aqui”.

Do metrô Maubert-Mutualité, atravesse a praça e pegue a rue des Carmes até o Musée de la Prefecture de Police. Saia do museu e pegue a rue Basses des Carmes. Vire à direita na rue de la Montagne Ste-Genevieve. A École Polytechnique fica à esquerda. Esta praça é um cruzamento onde várias ruas antigas se encontram. Continue subindo a ladeira até chegar ao Panthéon. Siga até a parte de trás da igreja e saia pela pequena porta dos fundos á direita. Vire à esquerda na rue Clovis. À direita, ao longe, fica um grande fragmento da muralha de Filipe Augusto. Pegue a primeira curva à direita na rue du Cardinal Lemoine e pare no nº 74. Ernest Hemingway morou aqui num pequeno apartamento. Continue até a Place de la Contrescarpe. Atravesse a praça em diagonal, e entre à esquerda na rue Mouffetard e depois à direita na rue du Pot de Fer, que significa “pote de ferro”, e se refere aos baldes de carregar água. Na esquina da rua há uma das sete fontes que antes forneciam água potável fresca para a margem esquerda. Estas fontes foram projetadas como extensões do aqueduto Maria de Médicis, construído para levar água até as fontes do jardim de seu Palais du Luxembourg. George Orwell morou no nº 6 Vire à esquerda na rueTournefort, caminhe até a rue Lhomond e entre na Passage des Postes. Vire à direita de volta à rue Mouffetard e siga até a igreja de St-Médard, à esquerda. Este final do mouffetard é sua parte mais charmosa; o mercado está sempre movimentado e as fachadas das lojas são uma mistura de arquiteturas antigas. Esta rua antiga antes ligava a Paris romana a Roma. Termine o passeio voltando à estação de metrô Cardinal Lemoine. Uma opção é continuar pela Avenue des Gobelins até o n° 34, a Manufacture des Gobelins. A estação de metrô les Gobelins fica em frente às oficinas.


Jardin des Plantes - O jardim botânico de Paris, era originalmente um jardim medicinal do Rei Luís XIII este bairro cresceu em volta do Museu..

Muséum National d’Histoire Naturelle - Suas principais coleções, recém-restauradas, são expostas cronologicamente na Galerie de l’Évolution. Há uma escelente livraria, que pode ser visitada sem entrar no Museu. Paleontologia, Botânica e Mineralogia ficam em pavilhões separados ao longo do lado sul do jardim. A Ménagerie, com répteis, pássaros, pequenos mamíferos e grandes felinos, é fascinante (cobra-se ingresso). É o maior zoológico da França, criado quando a Ménagerie Royale veio de Versalhes para cá na época da Revolução. Mas, durante o cerco de Paris na década de 1870, parisienses esfomeados comeram os animais. Existe uma grande comunidade islâmica neste bairro, e a mesquita de Paris fica aberta para chás e doces. o instituto do mundo árabe também fica aqui; o salão de chá na cobertura oferece uma vista excepicional, que abrange o Sena e Notre-Dame. O edifício do zoológico abriga mais de 2 milhões de animais conservados, empalhados ou secos. Os jardins tropicais dentro das estufas merecem uma visita, cobra-se um ingresso barato.

Mosquée - A Mesquita de Paris dá um toque exótico a este bairro. O grande edifício branco, com seu impressionante minarete, em estilo hispano-mourisco. O grande pátio no centro foi inspirado no Palácio de Alhambra, em Granada, Espanha. Os hammam (banhos turcos) ficam abertos ao público, e há uma loja separada que vende peças de artesanato muçulmano. Num espaço ajardinado você pode sentar sob guarda-sóis, tomar chá de menta e comer doces tradicionais.

Arènes de Lutèce - Cerca de dois terços da estrutura original desta espetacular arena romana sobreviveram. Até os meados do Século XIX, a arena ficou oculta sob uma massa de edifícios, e o anel central havia virado terminal de ônibus. Era usada para esportes sangrentos e podia acomodar até 20 mil pessoas, ou seja, mais ou menos a população total da Paris romana. Podia-se preencher a arena com a água do vizinho rio Bièvre.Note os dutos de água em frente ao palco. Vomitorium.

Place Jussieu - No período de aulas, cerca de 10 mil estudantes por dia frequentam este complexo universitário. Os edifícios, da década de 1960, têm um estilo de quartel, pouco criativo. Na rue Jussieu há um pequeno museu onde o departamento de mineralogia mostra algumas de suas pedras preciosas mais espetaculares.

Rue des Boulangers - Esta rua íngreme e sinuosa é do Século XIV. Tem o nome decorrente dos muitos padeiros que se instalaram aqui no Século XVI.

Instittut du Monde Arabo ima (Instituto do Mundo Árabe) - Foi fundado na década de 1980 em um esforço conjunto da França e 19 países árabes. A ideia era construir um centro cultural e museu que promovesse a harmonia entre as culturas francesa e árabe. Há uma biblioteca aqui, com uma única prateleira que se move continuamente em espiral pelos cinco andares do centro de documentação. a fachada sul do edifício consiste em painéis sensíveis à luz,  controlados por computador, de modo que as aberturas aumentam ou diminuem de tamanho, conforme a intensidade da luz do sol.


Comece na estação de metrô Gare d’Austerlitz e ande para o norte pelo Boulevard de l’Hôpital até a Place Valhubert. Atravesse a Pont d’Austerlitz para admirar a vista, e volte até a entrada principal do Jardin des Plantes.Ao entrar, os edifícios do museu e os jardins ficam à esquerda, e a Ménagerie, as estufas e o jardim alpino, à direita. Há um pequeno labirinto na extremidade direita, perto da saída do jardim pela rue Geoffoy St-Hilaire. A estátua de Jean-Baptiste Lamarck na entrada homenageia o botânico do século 18, cujas ideias sobre a evolução foram contestadas até serem retomadas por Darwin no século 19. Saia do jardim pelo portão entre o Musée de Minéralogie e a grande Galerie de l’Èvolution. Em frente fica a entrada para a Mosquée. Siga a rue GeoffroySt-Hilaire, vire à esquerda na rue Lacepède, depois à direita na rue Navarre. Em frente fica a entrada para as Arènes de Lutèce. Vá até a Square Capitan, à direita, e pegue a saída da rue des Arènes. Entre à esquerda na rue Linné e pare na Place Jussieu Pegue a. rue des Boulangers, do lado oposto da praça, e ande até a estação de metrô Cardinal Lemoine Nesta, vire à direita e desça a ladeira até a rue du Cardinal Lemoine em direção ao Sena. Pegue à direita na bifurcação e siga pela rue des Fossés Saint-Bernard. No n° 49 da rue du Cardinal Lemoine pare para ver a adorável mansão le Brun, construída em 1700 para um sobrinho do famoso pintor Charles le Brun, encarregado da decoração de Versailles.É a casa mais magnífica do bairro. Continue até o Instittut du Monde Arab, no Quai St-Bernard, 23. O passeio termina aqui. volte até a estação de metrô Cardinal Lemoine.

TERMAS - Banheiros públicos dos romanos.

CATACOMBES - São os túneis de inspeção (de esgoto e águas pluviais) do século XVIII, com 20-25 metros de profundidade, para onde se passou a transferir corpos e ossadas dos cemitérios que lotavam, se transformando num Museu de caveiras. Les Catacombes 20 m abaixo de nossos pés fica um Museu com cerca de 1km de passagens subterrâneas, escavadas do leito de pedra de paris pela mão do homem. Esses corredores subterrâneos têm embutidos em suas paredes os ossos de 6 milhões de parisienses, que viveram entre a idade média e o Século XVIII. Este cemitério subterrâneo é uma pungente lembrança da inevitabilidade da morte e ilustra com perfeição o poema de James Shelley, que proclama sermos todos iguais na morte. Os visitantes do Século XIX recebiam uma vela e seguiam uma linha preta pintadas no teto. Hoje, uma lanterna de bolso é útil para iluminar todos os cantos. A maioria dos oso vieram do Cemitério dos Inocentes, mas ossos de muitas outras igrejas foram trazidos para cá no século 18. No início, os ossos eram apenas empilhados. Napoleão mandou arranjá-los nos padrões e mosaicos que vemos nos corredores do ossário.

Bairro de Denfert, - É calmo e tranquilo, uma área residencial com um adorável mercado de hortifrútis na Rue da Guerre. Era um lugar rural até o Século XIX e tem muitos Conventos e Mosteiros. O observatório fica localizado aqui, assim como o elegante edifício do Hôpital Val-de-Grâce.

Praça Denfert-Rochereau - Seu nome homenageia um coronel que, junto com um grupo de bravos soldados, defendeu a cidade de Belfort durante as guerras de 1870. É ladeada por dois pavilhões; originalmente, eram as duas cabines de impostos que controlavam o portão de Denfert na entrada da cidade murada de Paris, no Século XVII. Hoje, o que fica do lado do metrô é o escritório administrativo da padroeira, e o que fica do lado esquerdo é a entrada para les Catacombes.

Câmara Atelier - Reuniões clandestinas eram realizadas nesta câmara desde o Século XVIII. Durante a Segunda Guerra Mundial, membros da Resistência Francesa estabeleceram aqui seu Quartel-General.

Crypt du Sacellum poço feito para oferecer água potável aos trabalhadores da pedreira, foi apelidado de “banho de pés”. Foi usada como igreja; rezava-se missa aqui regularmente e, em 2 de abril de 1897, ele foi palco de um concerto clandestino à meia-noite.

Tombeau dit “de Gilbert” (o túmulo dito “de gilbert”) - Este pequeno monumento foi o primeiro das Catacombes. Originalmente, um braseiro era mantido aceso aqui porque melhorava a circulação do ar.

A luta travada em Paris levou a horríveis massacres em agosto de 1788, quando o Ministro das Finanças, Brienne, renunciou, e em 28 de abril de 1789, quando trabalhadores de fábrica de revoltaram. Em 1792, parisienses revoltados invadiram as prisões da cidade, matando inocentes e culpados. Em 10 de agosto de 1792, foram mortas 2 mil pessoas quando o grupo sans-culottes de revolucionários ameaçava tomar o Palais des Tuileries. Seus ossos descansam aqui.

Cemitério da Madeleine - Este cemitério ficava perto da Place de la Concorde, onde estava instalada a guilhotina. Os restos dos decapitados eram simplesmente atirados em uma vala comum. Mais tarde, os ossos eram trazidos para cá e provavelmente incluem os de figuras históricas como Danton.

Avenue de l’Observatoire - A construção do observatório, situado no meridiano de Paris, começou no dia do solstício de verão de 1667. Hoje, o observatório ainda é um centro de pesquisa científica importante, e o mais velho edifício deste tipo ainda em operação. O primeiro relógio falante do mundo foi montado aqui em 1933. No lado oposto do bulevar ficam os jardins de luxembourg, um lugar ideal para um piquenique.




Comece o passeio na estação de metrô Denfert-Rochereau. Pare no saguão do edifício, ao lado da entrada, para ver a fascinante maquete da padroeira. Compre ingresso ou use o passe para museus. Cruze a catraca, comece a descida (90 degraus) e depois siga o corredor subterrâneo até chegar à câmara Atelier. A primeira parte do túnel é formada pelos muros de pedra que sustentam o teto da pedreira; A segunda parte, curiosamente em forma de ataúde, é lavrada diretamente na pedra. Continue até a entrada do ossário, acima da qual fica a inscrição “Pare. Aqui é o imperio da morte!” Continue até a Fontaine de la Samaritaine (câmara do poço), e depois até a Crypt du Sacellum. O circuito leva você a um pequeno monumento chamado La Lampe Sépucrale (a lâmpada sepulcral), e depois ao Tombeau dit “de Gilbert” Continue andando até chegar a uma curva acentuada em forma de U. Os 2 monumentos de pedra daqui celebram as vítimas da Revolução. Continue em direção à saída. Numa pequena capela de ossos à esquerda estão os restos trazidos do cemitério da Madeleine Continue olhando para cima: você vai passar por duas grandes câmaras em forma de sino. Estas formas cônicas aparentemente suspensas são o resultado do afundamento gradual do solo. Saia na rue Rémy Dumoncel e entre à direita na Avenue Générale Leclerc. Vire à direita, continuando no lado esquerdo até a rue Daguerre, nome do francês que inventou a fotografia. Este local abriga um agradável mercado de rua, cheio de cafés, restaurantes e bancas de comida fresca. Siga pela rue Daguerre, vire à direita na rue Boulard, e depois continue em frente pela rue Schoelcher. Vire à esquerda no Boulevard Raspail, à direita na rue Campagne Première e à direita no Boulevard du Montparnasse, parando na esquina da Avenue de l’Observatoire.No lado oposto do bulevar ficam os Jardins de Luxembourg, um lugar ideal para um piquenique. A estação de metrô mais próxima é Port Royal.


MONTPARNASSE - Tem muitos boulevares (avenidas arborizadas) e uma torre envidraçada de escritórios, único arranha-céu de Paris, com mais de 50 andares, com restaurante no topo. Montparnasse ainda rural, era o lugar em que os estudantes da universidade vinham buscar inspiração junto às musas do Monte Parnaso. Esta combinação de comida e hospedagem barata, bons professores e cafés abertos a noite inteira atraiu Picasso, Matisse, Modigliani, Soutine e Chagall. Durante a ocupação, quando o Metrô era o único meio de transporte, a estação local foi fechada. St-Germain-des-Prés continuou aberta, por isso os clientes dos cafés migraram para o sul, que virou a área de entretenimento noturno. Como a estação liga a Bretanha a Paris, muitos restaurantes daqui ainda servem os tradicionais crêpes e galettes bretões, que são iguarias baratas, informais e deliciosas.

Musée du Montparnasse - Pequeno museu abrigado num charmoso enclave de ateliês de artistas cobertos de trepadeiras Se especializou em exposições de obras da década de 1920, época que coincidiu com o auge da fama do bairro.

Tour Montparnasse - Torre de escritórios, erguida no final da década de 1960 e tem dois terços da altura da torre Eiffel. é uma boa alternativa para ver os telhados de Paris sem enfrentar a fila da torre Eiffel.

Cimetière du Montparnasse - Grande cemitério, originalmente situado fora dos limites da cidade, tem vários túmulos famosos. Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Samuel Beckett e Charles Garnier, o projetista da ópera. Há outros túmulos da família Pigeon, que mostra um casal na cama.

Musée Zadkine - No pátio você verá muitas das casas com jardins que tornaram a área tão popular entre artistas.

Closerie des Lilas -  Hoje bastante caro, este restaurante era o local favorito de Hemingway para escrever.


Saia da estação de metrô Montparnasse Bienvenüe. Desça a Avenue du Maine e vá até o Musée du Montparnasse no n° 21. Saia do museu, vire à esquerda na Avenue du Maine e vá até o moderno arranha-céu da Tour Montparnasse. Atravesse a rue du Départ e siga pelo Boulevard Edgar Quinet. À esquerda você vai passar pela rue d’Odessa e pela rue du Montparnasse, cheias de animadas e baratas crêperies, a especialidade bretã que tornou o bairro conhecido. Continue pelo Boulevard Edgar Quinet até chegar ao Cimetière du Montparnasse, no n° 3. Saia do cemitério por onde entrou. Siga o Boulevard Edgar Quinet e a Square Delambre, em frente. Vire à direita na rue Delambre e ande até o n° 9, onde morou a dançarina Isadora Duncan, e o n° 10, o Dingo Bar, onde Hemingway bebia com Scott-Fitzgerald. No final da rua, vire à esquerda. O boulevard du Montparnasse é cheio de restaurantes e brasseries. Estes locais eram muito populares no início do século 20, quando a área era reduto de artistas e escritores e a maioria dos cafés ficava aberta até tarde. Volte ao cruzamento do Boulevard du Montparnasse com o Boulevard Raspail, onde há no meio da rua uma estátua de Balzac, feita por Rodin. Siga o Boulevard Raspail e entre na primeira à esquerda, na rue de la Grande Chaumière, onde há várias escolas de arte que datam do início do século 20. No final desta rua, vire à direita na rue Notre-Dame-des-Champs e continue até o n° 86, nos ateliês de artistas. Vire à esquerda na rue Joseph Bara, e de novo à esquerda na rue d’Assas. Ande até o n° 100 e entre no pátio do Musée Zadkine. Ao sair do museu vire à direita na rue d’Assas. Ande em direção ao fim da rua até a Closerie des Lilas. Em frente ao restaurante há uma estátua do Marechal Ney, do exército de Napoleão, cuja execução foi ordenada neste local após a derrota em Waterloo. Caminhe pela rue d’Assas e siga em direção à grande estátua no centro de uma fonte cercada de cavalos, na entrada do Jardin du Luxembourg, que simboliza os quatro cantos do mundo, e é composta pela representação de quatro mulheres de diferentes continentes. A estação de metrô Port Royal fica atrás de você.


BOIS DE BOULOGNE - Maior bosque de Paris, com quase 9 km² a oeste do Sena. Dentro dele existem vários parques, com destaque para o Bagatelle e sua vila do Século XVIII, com jardim de rosas e pequenos prédios ao estilo Belle-Époque. Onde estão o ESTÁDIO DE ROLAND GARROS e HIPODROME D’AUTEUIL Na periferia de Paris, a caminho do Palácio de Verssailes, passa-se pelas cidades de ST CLAUDE, DE BOULOGNE e DE SEBRES.

CHÂTEAU DE VERSAILLES - Levou 49 anos para ser construído, é o maior Museu Aberto do Mundo. Famoso, por ser o grande símbolo da Monarquia Absolutista, dividido em 4 partes: prédio principal, com seus salões, quartos e corredores absurdos (em especial o Salão dos Espelhos), seus jardins, com desenhos geométricos e luxuosas fontes e 2 palácios menores, o Grand Trianon e Petit Trianon. Fica na Cidade de Versailles.


CHÂTEAU DE VINCENNES - Hoje abriga inúmeros órgãos públicos, uma torre medieval (Le Donjon), ponto mais alto do castelo com 50 metros de altura e o Bois de Vincennes, com lagos ornamentais, cascatas e zoológico, que fica atrás do Palácio.

BUTTES-CHAUMONT: Parque

EURODISNEY (Pegue o trem na  Galerie lafayette, desça a escada rolante - fica no sub-solo)

AEROPORTO CHARLES DE GAULLE ou ROISSY

BIBLIOTECA NACIONAL - 4 prédios iguais de vidro em forma de livro aberto



COMPRAS:

-GALERIE LAFAYETTE: Loja de departamentos mais turística da França

-FNAC

-FORUM LES HALLES: IMENSO SHOPING

--MARCHÉ AUX PUCES DE LA PORTE DE VANVES (aos sábados)

-LES PUCES DE SAINT OUEN (aos sábados e segundas)



FOTOS  PARIS
























































































Igreja de la Madeleine
















Musée du Louvre




























































































palais de Versailles























































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