ROMA (Itália)
























ROMA



LOCALIZAÇÃO - Capital do País, da província homônima e também da região do Lácio, na porção centro-ocidental da Península Itálica, cortada pelo rio Tibre, que corre 410 km. Distante de Florença 282 km, Veneza 543 km, Siena 241 km, Pisa 345 km.


ÁREA - 1.285,3 km² 

CLIMA - Mediterrâneo, com invernos suaves e úmidos e verões quentes e secos. Em janeiro, o mês mais frio, a temperatura média é de 12 °C durante o dia e de 3 °C à noite. Nos meses mais quentes, como julho e agosto, a temperatura média é de 30 °C durante o dia e 18 °C à noite. Chove mais em Novembro e Dezembro.

POPULAÇÃO - 2,2 milhões de habitantes (maior cidade italiana e a 4ª cidade mais populosa da União Europeia ) e 4,2 milhões de pessoas na área metropolitana.

Densidade Populacional - 2.115 habitantes por km² (Cerca de 9,5% é composta por não-italianos, 4,7% constituída por pessoas de várias outras origens europeias (principalmente romenos,poloneses, ucranianos e albaneses), e 4,8% restantes imigrantes não-europeus, principalmente filipinos , bangladechianos, peruanos e chineses).

RELIGIÃO - Predominantemente Católica Romana. Nos últimos anos, houve um crescimento significativo na comunidade muçulmana de Roma, principalmente devido à imigração de pessoas vindas de países do Norte da África e do Oriente Médio e , por isso, foi construída a maior mesquita da Europa, inaugurada em 21 de junho de 1995. Desde o fim da República Romana, Roma é também o centro de uma importante comunidade judaica, que já foi sediada em Trastevere e mais tarde no Gueto Romano. Lá também se encontra a maior sinagoga de Roma, o Tempio Maggiore. 

ECONOMIA - Comércio (especialmente o setor bancário), turismo, serviços, indústria textil (moda). Embora a economia romana seja caracterizada pela ausência de indústria pesada e seja amplamente dominada pelo setor de serviços, tem empresas de alta tecnologia, (como informática, aeroespacial, defesa telecomunicações), centros de pesquisa e desenvolvimento, e construção civil. A cidade abriga a sede da grande maioria das grandes empresas italianas, bem como a sede de três das 100 maiores empresas do mundo: Enel, Eni e Telecom Italia.


HISTÓRIA   


Segundo a Mitologia Romana, a origem de Roma está ligada ao mito de Rômulo e Remo. Nascida em 21 de abril de 753 a.C, entre 7 colinas: Palatino, Aventino, Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino e Célio, em terras, que já haviam sido ocupadas pelos Etruscos no Século IX a.C. No começo, a economia daquele vilarejo próspero tinha como base a agricultura e atividades pastoris. Eles tinham uma religião Politeísta, cultuando Deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes (os principais eram Júpiter, o mais importante, Marte, o Deus da Guerra e Pai dos Gêmeos fundadores de Roma, Rômulo e Remo, Juno, Apolo, Diana, Vênus, Ceres e Baco). A Sociedade era formada por Patrícios (nobres proprietários de terras) e Plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). De 753 a.C a 509 a.C, o Sistema Político era a Monarquia e a cidade era governada por um Rei de origem Patrícia. De 509 a.C. a 27 a.C, instituiu-se a República Romana, época em que o Senado Romano ganhou grande poder político. Os Senadores, de origem Patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos Cônsules e pelos Tribunos da Plebe. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos Plebeus no Consulado (dois Cônsules eram eleitos: um Patrício e um Plebeu). O exército era forte e nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas. A língua Romana era o Latim. Gradativamente, os Romanos começaram a se expandir. O poder passou às mãos de Generais até chegar a Caio Júlio César que viveu entre os anos 100 e 44 a.C e pertencia a uma família de patrícios, a Elite Romana. Segundo a lenda, era descendente de Enéas. Em 59 a.C. tornou-se Cônsul (chefe de governo) pela primeira vez. Em 58 a.C. iniciou a campanha militar pela conquista da Gália, que durou até 52 a.C. Em 50 a.C., o Senado liderado por Pompeu ordenou o regresso de César e a desmobilização das suas legiões na Gália. Júlio César não cumpriu a ordem e, atravessando o Rubicão, no norte da Itália, deu início a uma guerra civil que durou dois anos. Em 48 a.C. derrotou definitivamente Pompeu, em Farsala. Regressou a Roma, tornando-se Ditador (na Roma antiga, o Governante com plenos Poderes, embora nomeado pelo Senado e por um período previamente estabelecido). César consolidou seu domínio do mundo conhecido na época, através de uma série de campanhas complementares: no Egito, na África, na Espanha (48-45 a.C.). Em Roma sua posição tornou-se cada vez mais Monárquica, à medida que assumia sucessivamente o Consulado e estendia a duração de seus poderes ditatoriais. Por fim, assumiu não somente a Realeza (convertendo a República Romana em Império), mas também a condição de Deus vivo. Entre o povo e as Legiões Romanas, sua popularidade era imensa, devido aos triunfos militares que enriqueciam a cidade e eram generosamente distribuídos, embora de forma desigual, aos Cidadãos Romanos. Durante o período em que esteve à frente do Estado Romano, introduziu importantes reformas administrativas e estendeu a Cidadania Romana a outras regiões do Império. Também reformou o calendário, introduzindo um que encerrava os Séculos de confusão causados pela defasagem entre o ano lunar e o solar ( calendário anual de 365 dias, com um dia a mais nos anos bissextos). Além do talento militar, também tinha uma grande atuação intelectual em Roma e foi elogiado como o maior dos oradores Romanos. Escreveu poesia e dois livros sobre gramática latina. Nesse meio tempo, teve a célebre relação amorosa com Cleópatra, a quem fez Rainha do Egito - então uma das mais ricas Províncias Romanas. Mas em Roma, os Senadores não só desaprovavam essa união como usavam-na como pretexto para difamá-lo. Percebendo sua intenção de acabar definitivamente com a República e centralizar em suas mãos o poder, bem como transmiti-lo a um descendente, os Senadores conspiraram para matar César, o que aconteceu em 15 de março de 44 a.C, quando César, ao chegar no Senado, foi assassinado por um grupo liderado por Cassius e Brutus, este último, até então, um de seus mais fiéis colaboradores. Em seu testamento, ele deixou todos os seus bens para a população de Roma. Esta, também incitada por Marco Antônio, reagiu contra os conspiradores, forçando-os a fugir da cidade. A República passou a não funcionar mais e os seus herdeiros tornaram-se os primeiros Imperadores Romanos, que passaram a usar o título de César, nome que passou a ser considerado sinônimo de grandeza e poderio absolutos. Otaviano Augusto, sobrinho de Júlio César, se tornou o primeiro Imperador Romano em 27 a.C. Após dominar toda a Península Itálica, os Romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os Cartagineses nas Guerras Púnicas (Século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia Romana no Mar Mediterrâneo. Os Romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina. Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças e viveu-se o período do Império Romano, que passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o Império. As Províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos Romanos mudou. Então, de um pequeno vilarejo, Roma se tornou um dos maiores Impérios da antiguidade. E, como herança ainda deixaram o Direito Romano e os idiomas originados do latim: português, francês, italiano e espanhol. Mas, claro que esse crescimento desenfreado começou a gerar problemas. Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o Imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos Romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta. Os principais Imperadores Romanos foram Augusto (27 a.C. a 14 d.C), Tibério (14 a 37), Calígula (37 a 41), que, louco e depravado, chegou a ponto de nomear seu cavalo senador; Nero (54 a 68 dC), que tinha apenas 14 anos quando subiu ao trono, e assassinou Agripina, sua mãe, para chegar mais rápido ao poder, dando início a um Reinado de terror que incluiria, no ano 64, a ordem de ater fogo à cidade de Roma e atribuir a culpa do incêndio aos Cristãos e depois se suicidou ao ser destituído do trono. O período compreendido entre os anos 96 e 180 é conhecido como o dos Cinco Bons Imperadores, quando Roma retorna a um sistema de governo estável e próspero. Os cincos Imperadores desta época foram Nerva (96 - 98), Trajano (98 -117), Adriano (117 -138), Antoninos Pius (138 -161) e Marco Aurélio (161 -180). Durante este período o Império Romano desfrutou do que ficou conhecido como Pax Romana, um sistema que administrava os territórios conquistados de forma não belicista, e que permitia seu desenvolvimento, livre comércio e relativa liberdade, desde que eles não questionassem a autoridade do César e que tampouco deixassem de pagar seus impostos em dia. Nesta época o Império Romano atingiu seu esplendor máximo, cobrindo praticamente toda Europa, norte da África e parte da Ásia, desde o norte da Escócia até a região que hoje corresponde à Turquia. Com a morte de Marco Aurélio, no ano 180, Commodus é feito Imperador. Este período é considerado como o início do fim do Império Romano. O novo Imperador revelou-se um tirano e terminou assassinado em 192 por um grupo de conspiradores. Como ele não chegou a escolher um sucessor, o trono do Império passou a ser disputado por diversos candidatos, o que levou Roma à guerra civil. No ano 235, Roma passou a ser governada por um grupo de 26 militares, dentre os quais constavam alguns conhecidos inimigos do Império. Em 284 chegou ao poder o Imperador Diocleciano. Ele reorganizou o poder do Império Romano, tornou independentes as administrações civis e militares, introduziu nova legislação agricultural e novo sistema de pagamento de impostos. Mas em 305, com sua morte, recomeçou a guerra civil, a qual durou sete anos e só terminou com a vitória de Constantino, que viria a ser o novo Imperador. Constantino é lembrado como o primeiro Imperador Cristão do Império Romano, e em 313 assinou um decreto abolindo a perseguição aos Cristãos em todo o Império. Em 330 o Imperador Constantino construiu uma nova capital, batizada de Constantinopla (atual Istambul), situada na divisa entre Europa e Ásia, e passou a controlar de lá o Império Romano. Com sua morte, o Império passou a ser administrado por seus três filhos, que logo começaram a brigar entre si, contribuindo ainda mais para o enfraquecimento de Roma. Em 361, o Imperador Flavius Claudius Julianus tentou revogar as leis Cristãs promulgadas por Constantino e restaurar o sistema pagão, mas não teve sucesso e o Cristianismo espalhou-se cada vez mais pela Europa até que, no ano 380, foi declarado como única religião oficial do Império Romano. O ano de 378 marcou uma decisiva derrota militar de Roma, quando suas legiões foram arrasadas pelos Visigodos, tribos bárbaras originárias do território que hoje corresponde à Alemanha. Pouco a pouco os Visigodos avançaram sobre os territórios Romanos, fazendo com que o Império diminuísse cada vez mais. Theodoro I foi considerado o último Imperador a conseguir controlar um território unificado, e depois dele, o declínio do Império Romano foi irreversível. Foi então que o Imperador Teodósio, em 395, resolveu dividir o território em Império Romano do Ocidente tendo Roma como capital e Império Romano do Oriente (Império Bizantino) com capital em Constantinopla. Em 476 se deu o fim do Império Romano do Ocidente após uma série de invasões. Esse fato marcou o fim da Antiguidade e o início da Idade Média. A Itália Medieval viu uma grande luta de poder entre Papas e Imperadores, aguçada ainda mais por invasões estrangeiras. Veneza se tornou poderosa nessa época travando alianças comerciais com o Oriente. Em 756, Pepino III, o Breve, derrotou os Lombardos, devolvendo a Roma sua autonomia. Roma passou a ser capital dos Estados Pontifícios até 1870, onde o Papa era a autoridade máxima do Estado. Após a Idade Média, Roma foi governada pelos Papas Alexandre VI e Leão X, que transformaram a cidade em um dos principais centros do Renascimento Italiano, juntamente com Florença , com um florescimento artístico e cultural imbatíveis. O Renascimento trouxe à luz poetas como Dante, artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael, e a arquitetura ganhou novos contornos inspirados em modelos clássicos em vez de góticos. Florença foi a grande responsável por esse renascer tendo famílias abastadas como patrocinadoras das artes. Foi nessa época que Michelangelo fez o teto da Capela Sistina - em 1512. A Itália conseguiu finalmente se livrar do domínio estrangeiro - com um movimento liderado por Vittorio Emanuele II - e, conseguiu sua unificação e Roma voltou a ser a capital do Reino da Itália Unificada , em 1871 . O Fascismo de Mussolini, mais uma vez rendeu grande sofrimento ao povo, apesar de ter levado a economia Italiana a ser uma das mais fortes da Europa. Durante a Segunda Guerra Mundial, Roma sofreu pesados bombardeamentos e foi também o palco de várias batalhas, embora sofreu menos danos que outras cidades controladas pelo Eixo (como Berlim ou Varsóvia); foi capturada pelos Aliados em 4 de junho de 1944, tornando-se a primeira capital de uma potência central do Eixo a cair. Em 1946 , tornou-se capital da República Italiana e nos anos que se seguiram à guerra, foi palco de crescimento acelerado.




O MITO DE RÔMULO E REMO


Para não se ofuscar à superioridade cultural dos Gregos, os Romanos, quando no apogeu do seu poder, criaram um mito para explicar sua origem. Foram buscar como fundador um descendente do mito de Enéias, herói troiano, único sobrevivente da Guerra de Tróia. Destruída pelos Gregos, que teria fugido da Ásia Menor e aportado na Península Itálica. Enéias era filho da Deusa do amor Afrodite (Vênus) com o mortal e pastor Anquises. A saga de Enéias, a partir das ruínas de Tróia, até aportar no Lácio (Lácio é uma região da Itália central com cinco milhões de habitantes, cuja capital é Roma), é epicamente contada na “Eneida”, do poeta Romano Virgílio (70 a.C. – 19 a.C.), numa versão Latina que lembra a “Odisséia”, de Homero (Século IX a.C). Ao aportar na Península Itálica, o herói é recebido com alegria por Latino, Rei do lugar. Ao conhecer Lavínia, filha de Latino, Enéias apaixonou-se por ela e a desposou, fundando ao seu lado uma cidade que recebeu o nome de Lavínio. Juntos, Troianos e Latinos formaram um povo único. Reza a lenda que Ascânio, o Troiano, filho de Enéias com a primeira esposa Creúsa, morta na guerra, reinou sobre Lavínio por 33 anos, até que fundou a cidade de Alba Longa, passando a coroa de Lavínio para o irmão Sílvio, fruto do casamento de Enéias com Lavínia. Ascânio governou com sabedoria sobre Alba Longa, formando uma série de Reis Albanos legítimos, que se iria encerrar em Numitor, descendente de Ascânio. Amúlio, irmão de Numitor, com a ajuda de um exército mercenário, invadiu o Palácio Real, depôs o irmão Numitor, usurpando-lhe o Reino de Alba Longa. Na fuga, Numitor deixou para trás seus dois filhos, um menino e uma menina. Temendo ser destronado pelo herdeiro do irmão, Amúlio matou o sobrinho e encerrou a sobrinha num claustro, fazendo dela uma vestal, obrigada à castidade. Assim, Réia Silvia, a filha do Rei deposto, dedicou sua vida à consagração da Deusa da Castidade, Vesta, até que um dia, a sua fulgurante beleza foi descoberta por Marte, o Deus da Guerra. Ao vê-la caminhar pelos campos sagrados dedicados a Vesta, Marte apaixonou-se pela jovem e tomou-a com violência. Da fúria dessa paixão, Réia Silvia viu crescer o seu ventre, trazendo ao mundo, nove meses depois, os gêmeos filhos de Marte. Ao saber da gravidez da sobrinha, Amúlio ficou enfurecido. Prendeu-a na masmorra do seu Palácio, fazendo com que a infeliz mulher ficasse ali confinada, até o nascimento dos gêmeos. Apesar de implorar pela vida dos filhos, Réia Silvia teve os recém-nascidos arrancados dos braços, vendo-os atirados dentro de uma cesta, nas águas do rio Tibre. Ao ver a cesta que levava os gêmeos boiando no Tibre, Marte fez as águas subirem, atirando a cesta ao sopé do monte Cérmalo. Debaixo de uma figueira, uma loba enviada pelo Deus da Guerra, encontrou os gêmeos, amamentou-os e protegeu-os do frio e dos outros animais. Numa tarde de verão, o Pastor Fáustulo, os encontra e decidiu levá-los para a sua casa. Fáustulo e a mulher, Aca Larência, criaram os gêmeos como se fossem filhos legítimos. Chamaram-os de Rômulo e Remo. Os gêmeos viveram felizes, a pastorear os seus rebanhos, até um dia que o roubo de uma ovelha indispôs Remo com um vizinho. A pendência foi levada ao Rei Amúlio. Ao ficar diante do Rei, Remo mostrou-se inteligente e de carisma instigante. Ao saber que ele tinha um irmão gêmeo, o soberano usurpador pressentiu que aquele era um dos filhos da sobrinha Réia Silvia. Desconfiado daquela possível verdade, o Rei mandou encarcerar o jovem Pastor. Ao pôr-se a par da prisão do irmão, Rômulo questionou Fáustulo sobre as razões que levaram Amúlio a cometer um ato tão brusco. Diante das dúvidas do filho, Fáustulo decidiu revelar-lhe todos os segredos em torno das suas origens. Ao saber da verdade, Rômulo foi acometido de uma ira implacável. Orientado pelo verdadeiro pai, o Deus Guerra, reuniu um número significante de bravos guerreiros, e marchou para o Palácio do Rei usurpador, matando-o e libertando seu irmão Remo. Juntos fizeram justiça ao Reino de Alba Longa , os gêmeos tiraram a mãe, Réia Silvia, do confinamento nas masmorras do Palácio, pondo fim ao seu longo sofrimento e proporcionaram a volta do avô Numitor a Alba Longa, entregando-lhe o trono usurpado. Ao subir ao trono de Alba Longa, Numitor decidiu recompensar a bravura dos netos, entregando-lhes um território às margens do rio Tibre, autorizando-os a erguerem uma cidade no local. Os gêmeos percorreram o lugar, sem saber onde exatamente deveriam edificar a nova cidade. Confusos, concordaram que os Deuses deveriam indicar o local. Rômulo partiu para o monte Palatino, enquanto que Remo subiu o monte Aventino. Subitamente, sobre o Palatino começaram a voar doze abutres, enquanto que apenas dois pairavam sobre o Aventino. Os Deuses indicavam o local onde estava Rômulo para que se fosse edificado o novo reino. Rômulo deixou-se tomar pelo entusiasmo, pondo-se a traçar um sulco ao redor da montanha, utilizando para isto um arado atrelado a um touro e uma novilha. Ao ver o entusiasmo solitário do irmão, Remo sentiu-se excluído e passou a escarnecer o trabalho do irmão. Rômulo nada disse e suportou calado às provocações cada vez mais instigantes do irmão. Em um momento impensado, Remo atravessou com um salto, o sulco proibido. Rômulo, tomado por uma cólera incontrolável, investiu a espada sobre o irmão, que caiu ferido mortalmente. Ao ver o sangue de Remo escorrer nas paredes do muro, Rômulo apercebeu-se do ato que fizera. Cheio de pesar, corroído pelo remorso, ele tomou o corpo do irmão nos braços e o levou até o monte Aventino, ali enterrando o seu gêmeo. Após o ato fúnebre, voltou ao árduo trabalho de erguer a sua cidade. Assim, no monte Palatino, após verter o sangue de Remo, Rômulo edificou, tijolo por tijolo, uma cidade que deu o nome de Roma. Após erguer a sua cidade, Rômulo não sabia como povoá-la. Sentindo-se profundamente sozinho, ele foi até o templo que erguera no monte Capitólio em homenagem a Júpiter. Ao meditar no templo, os Deuses sopraram-lhe aos ouvidos que abrisse a cidade, transformando-a em um grande asilo, onde se poderiam refugiar todos os marginais da redondeza. Homens vindos de todas as partes começaram a chegar. Aos poucos, os desvalidos do mundo encontraram abrigo na cidade de Rômulo, formando uma população feliz, amparada pela esperança e pelo trabalho pastoril, inundando os campos de plantação. Criminosos redimidos formaram a primeira população de Roma. Passou o tempo e a cidade prosperou. Mas não aumentou a população. Não havia mulheres e crianças. Rômulo, o Rei Soberano, não sabia o que fazer para trazer as mulheres para a sua cidade. Nenhum pai nas redondezas consentia em dar suas filhas em casamento para ex-marginais. Era preciso roubá-las aos pais e irmãos. Durante a festa de Consus, o Deus dos grãos enterrados, Rômulo preparou um grande banquete e convidou os sabinos, povo vizinho a Roma, oferecendo-lhes cavalos como sinal de boa vizinhança. Sem suspeitarem do Rei Romano, os sabinos aceitaram o convite, levando à festa suas filhas e irmãs. No meio das festanças, os Romanos agarraram as sabinas, tomando-as à força. Sem poderem defendê-las, restou aos sabinos fugirem para que não fossem mortos pela fúria dos anfitriões. Do outro lado dos muros de Roma, os sabinos tentaram em vão recuperar as suas mulheres. Mesmo não sendo um povo belicoso, eles organizaram exércitos e partiram em marcha contra os Romanos. Uma longa guerra foi travada. Rômulo esmagou com fúria todos os exércitos que tentaram invadir a sua cidade. Herdou do pai, Marte, a habilidade para a guerra, sendo por ele protegido. Rômulo venceu todas as investidas dos sabinos, até que se lhe pôs a frente o audacioso guerreiro Tito Tácio. Ao seduzir Tapeia, a bela filha de Semprônio Tarpeio, guardião do templo do Capitólio, ele conseguiu entrar em Roma por aquele lugar sagrado. Roma foi sitiada por Tito Tácio e seus exércitos. Uma sanguinária guerra fez mortos de todos os lados. Cansadas de guerras e de tanto sangue vertido, as mulheres sabinas decidiram pôr fim às batalhas. Lideradas por Hersília, única jovem casada que fora raptada pelos Romanos, e que viu o marido Hostílio tombar em combate, 600 sabinas marcharam para os campos de batalha, pondo-se em frente aos homens, pedindo em nome dos mortos, que os guerreiros depusessem as armas. Comovidos com a súplica das mulheres, Rômulo e Tito Tácio abandonaram a luta, unindo as suas forças em uma cidade comum. Juntos, começaram a reinar sobre uma nova comunidade, apagando os antigos ódios. Fundador e primeiro Rei de Roma, Rômulo reinou sobre a cidade por 30 anos, criou as primeiras instituições políticas da cidade, o Senado e as Cúrias. Formou a primeira legião de 3000 homens, dando corpo a um grande exército que defendeu e expandiu a cidade. Viu Roma dividir-se em duas classes: a dos Patrícios e a dos Plebeus. O primeiro Rei de Roma viveu solitário, sem mulher e filhos, a consumir-se pelo remorso de ter construído a cidade com o sangue vertido de Remo. Um dia, ao passar em revista as tropas reunidas no Campo de Marte, o Rei foi surpreendido por uma grande tempestade que se abateu sobre a cidade. Quando a tempestade findou, os Romanos procuram pelo seu Rei. Mas ele desaparecera. Como um fantasma, seguiu a chuva, desaparecendo no meio do Campo de Marte, sem jamais ser encontrado.


PONTOS TURÍSTICOS

Por ser a Capital, Roma hospeda todas as principais instituições do país, como a Presidência da República, o Governo (e seu único Ministério), o Parlamento, os principais Tribunais Judiciais e os representantes Diplomáticos de todos os países para os Estados da Itália e do Vaticano (curiosamente, Roma também abriga, na parte italiana do seu território, a Embaixada da Itália para a Cidade do Vaticano, um caso único de uma embaixada dentro dos limites de seu próprio país). A prefeitura, as residências oficiais do Presidente da República Italiana e do Primeiro-Ministro, as sedes de ambas as casas do Parlamento Italiano e do Tribunal Constitucional Italiano estão localizadas no centro histórico da cidade. Os ministérios estão espalhados por toda a cidade. A subdivisão administrativa de Roma consiste na divisão em 19 sub-comunas, designados Municípios (anteriormente designados como "circunscrições"), numerados de 1 a 20. O 14º Município foi dissolvido, enquanto, mediante votação popular, Fiumicino adquiriu o estatuto de comuna autônoma. Conhecida internacionalmente como A Cidade Eterna pela sua história milenar, Roma se estende pelas margens do rio Tibre, compreendendo o seu centro histórico com as suas sete colinas: Palatino (em frente ao Coliseu), Esquilino (onde fica a Domus Aurea), Capitolino (no Campidogli), Aventinodo lado esquerdo do Circo Massimo), Célio (por trás do Circo Massimo) , Quirinal (para trás da Fonte di Trevi) e Viminal, formadas por lava vulcânica. Roma é uma das cidades com maior importância na História mundial, sendo um dos símbolos da Civilização Européia. A cidade antiga era rodeada por uma muralha de 19 Km, dentro da qual viviam 1 a 2 milhões de pessoas em 13 bairros. Do lado esquerdo do rio e 1 (Trastevere ). Do lado direito conserva inúmeras ruínas e monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império Romano e do Renascimento, o movimento cultural que nasceu na Itália . A cidade é um grande centro arqueológico e um dos principais centros mundiais de pesquisa arqueológica. Existem inúmeros institutos culturais e de pesquisa localizadas na cidade, como a Academia Americana em Roma e o Instituto Sueco em Roma. Tem cerca de 1300 Igrejas, sendo muitas delas Basílicas (as que guardam uma relíquia). O seu centro histórico é classificado Patrimônio Mundial pela Unesco. É a terceira cidade mais visitada da União Europeia, depois de Londres e Paris e recebe uma média de 7 a 10 milhões de turistas por ano, número que, por vezes, dobra em anos sagrados. As cores da cidade são o dourado e vermelho, representando, respectivamente, o Cristianismo e o Império Romano. Feriados municipais: 21 de Abril, a fundação (aniversário) da cidade, e 29 de Junho, festa dos padroeiros da cidade. Pode-se adquirir o Roma Pass, cartão que dá acesso gratuito as duas primeiras atrações turísticas que visitar (exceto Vaticano), desconto nas demais atrações, sem pegar filas, andar em todos os meios de transporte da cidade ilimitado, por 28 euros, válido por 2 dias após a primeira utilização.



RUÍNAS DA ROMA ANTIGA 

Formam praticamente uma cidade dentro da cidade, ocupando grande parte do centro, e logicamente, é uma região tombada, onde tudo é intocável e impede até mesmo o metrô da cidade de expandir suas linhas. Entre eles, o Forum Romano, Arco de Setimus Severus, Curia, Casa das Vestais, Templo de Castor e Pollux, Arco de Titus, Palatino, Arco de Constantino, Templo de Vênus e de Roma, Mercado de Trajano, Forum de Augustus, Templo de Fortuna Virilis, Porta Maggiore, Circus Maximus, etc.





CIRCO MÁXIMO 
(Circo Massimo)

Ruínas de um dos maiores estádios de Roma no Século IV a.C, com 250.000 lugares para os espectadores. Era a sede para as corridas de cavalos, competições atléticas, combates entre animais, batalha marina (a arena era inundada com água e faziam os combates entre os barcos). A ultima corrida foi em 549 d.C. A torre é da Época Medieval. A área descampada que era ocupada por sua extensão é utilizada pelos Romanos como uma área de lazer ao ar livre.










VILLA CELIMONTANA - Pela Via del Circo Massimo se chega a Porta Capena. E após ultrapassá-la se chega à colina Celio onde, na Via della Navicella se encontra a entrada desta Villa , edificada no Século XVI pela família Mattei. Além da sua beleza, esta villa era famosa no passado porque seus proprietários ofereciam banquetes aos que participavam da peregrinação das 7 Igrejas. O edifício principal da Villa é decorado com afrescos do Século XVII e com preciosos Mosaicos Romanos. A esquerda do edifício tem um pequeno obelisco que data da época do Faraó Ramses II (Séculos XIII-XII  a. C.). Uma das atrações mais importantes da Villa.

JARDINO DEL MONASTERO DE SANTA SABINA - Ao final da Via di Santa Sabina, baixando pelo Circo Massimo, está o rosário comunitário, um dos jardins de rosas mais belos do mundo. De 1645 a 1934, este sitio era destinado a ser o cemitério dos judeus da comunidade de Roma. Em 1934, se converteu em jardim publico. Na entrada do rosário, se encontram 2 escudos que reproduzem as Tabelas de Moisés, postas em honra da comunidade judia. 



TERMAS DE CARACALA 


Também chamadas "Antonianas", construídas de 212 d.C até 217 d.C durante o governo do Imperador Romano Caracala, e são um perfeito exemplo das grandes termas imperiais e era considerado mais como um centro de reunião que um lugar para banhar-se (funcionaram até o Século VI quando os godos cortaram a água do aqueduto que as alimentavam). O complexo que se pode visitar é bem grandioso, onde havia as termas, as piscinas públicas, como um clube. São ruínas com lindos mosaicos, numa área de 25 mil m² que era coberta e com pé direito de 38,5 m de altura, com capacidade para cerca de 2.000 pessoas. ). Na atualidade, utiliza-se uma parte de ruínas como cenário para representar óperas ao ar livre no verão, como o concerto dos Três Tenores (Pavarotti, Domingo e Carreras) na Copa do Mundo de 1990 e a ópera "Aida" encenada ao ar livre entre as ruínas das Termas di Caracalla. Aberto todos os dias de 9.00 hs. às 16.00 hs. Domingo e segunda-feira de 9.00 h. às 13 hs 14.




DOMUS AUREA 

É o lugar onde, segundo a lenda, Nero esteve tocando a lira enquanto ardia Roma. Neste lugar construiu-se um fantástico Palácio coberto de ouro e o maior luxo da época em suas salas, com mananciais de águas sulfurosas, assim como, água corrente, quente e fria. Trajano mandou construir aqui seus Banhos Públicos (Termas de Trajano) depois de que o fogo a destruíra, no ano 104. Hoje pode-se apreciar as pinturas, contando com uma boa lanterna e prismáticos, assim como, o vestíbulo octogonal e o vestíbulo principal. Próximo ao Coliseu. Para visitá-la é preciso marcar hora, de 8:00 hs às13.30 hs.


IGREJA DE SAN PIETRO IN VINCOLI 

Fundada no Século IV, conserva boa parte da construção original , embora o prédio passou por diversas reformas ao longo dos séculos. Fachada simples, sequer parece pertencer a um templo religioso, abriga uma relíquia católica: as correntes que supostamente prendiam São Pedro na prisão. E também se destaca pela belíssima obra de Michelangelo, destinada a ornamentar o túmulo do Papa Júlio II: a estátua de Moisés, que ocupa a parte central do túmulo. Estranhamente, Michelangelo fez o seu Moisés com um par de chifres.
Diz a lenda que, após terminá-la, ele passou por um momento de alucinação diante da grande beleza desta obra. Então bateu com um martelo na estátua e começou a gritar: - Porque não falas? Colocando-se 1 euro numa caixinha em frente a estátua, ela se ilumina por alguns minutos. Fica numa rua próxima ao Coliseu (acesso pela rua lateral).








VIA DEI FORI IMPERIALI 



Avenida que vai do Coliseu a Praça Veneza, passando pelas principais ruínas da cidade.














COLOSSEO  (COLISEU)



Conhecido como Amphiteatrum Flavium, Anfiteatro do Flávio, construído a partir do ano 72 d.C. por Vespasiano, foi inaugurada em 80 d.C. por seu filho, Tito, no lugar antes ocupado pela Domus Aurea, residência do imperador Nero. A grandiosidade desse monumento testemunha o poderio e o esplendor de Roma na época dos Flávios, família a que pertenciam esses Imperadores. Ficou conhecido como Colosseo, expressão latina que alude a suas proporções grandiosas, porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador Nero, que incendiou Roma. "Enquanto o Coliseu se mantiver de pé, Roma permanecerá; quando o Coliseu ruir, Roma cairá e se acabará o mundo". A profecia do monge inglês Venerável Beda dá a medida do significado que teve para Roma o Coliseu. Foi utilizado como palco de grandes espetáculos de combates, entre homens, normalmente escravos, prisioneiros de guerra ou condenados, entre animais selvagens como leões e tigres, entre homens e animais e até entre embarcações, pois a arena podia ser inundada. Nos subterrâneos ficavam as jaulas dos animais, bem como todas as celas e galerias necessárias aos serviços do anfiteatro. Para a inauguração, as festas e jogos duraram 100 dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores. As atividades do Coliseu foram encerradas em 523 d.C. O local sempre foi considerado como o maior símbolo da Roma Imperial e na comemoração dos 1000 anos de Roma, no ano 246 da era cristã, foram trazidos para o Coliseu 32 elefantes, 30 leões, e muitas zebras, girafas e tigres, para enfrentar 2000 gladiadores, numa festa que durou meses. O edifício inicial, forma elíptica de três andares, com 524 metros de circunferência, 57 metros de altura. Comportava mais de 50 mil espectadores sentados. Dois Séculos depois, sua capacidade foi ampliada para quase noventa mil, quando os Imperadores Severus Alexander e Gordianus III acrescentaram um quarto pavimento. O prédio tem, medindo cerca de 200 por 160 metros e com paredes de 60 metros de altura (um prédio de 20 andares). Foi construído em mármore, pedra travertina, ladrilho e tufo (pedra calcária com grandes poros). A fachada se compõe de 80 entradas arqueadas, numeradas, decoradas com colunas dóricas, jônicas e coríntias, de acordo com o pavimento. Os assentos eram de mármore e a cavea, escadaria ou arquibancada, dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; as maeniana, setor destinado à classe média; e os portici ou pórticos, para a plebe e as mulheres. A Tribuna Imperial ou Pulvinar ficava no podium e era ladeada pelos assentos reservados aos senadores e magistrados. Por cima dos muros ainda se podem ver as mísulas que sustentavam o velarium, grande cobertura de lona destinada a proteger do sol os espectadores. O edifício permaneceu como sede principal dos Espetáculos Romanos até o tempo do imperador Honorius, no Século V. Danificado por um terremoto no começo desse século, foi restaurado na época de Valentinianus III. Em meados do Século XIII, a família Frangipani transformou-o em Fortaleza. Nos séculos XV e XVI foi diversas vezes saqueado e perdeu grande parte dos materiais nobres de que tinha sido construído. Acredita-se que o Coliseu tenha sido cenário dos primeiros martírios de Cristãos e, por isso, no Século XVII, o Papa Bento XIV consagrou-o à Paixão de Cristo e declarou-o lugar sagrado. Até hoje, o Papa lidera a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas. Os trabalhos de consolidação e restauração parcial do monumento em ruínas foram feitos sobretudo pelos pontífices Gregório XVI e Pio IX, no Século XIX. Projetos de restauração arrastam-se eternamente. É uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das "Sete maravilhas do mundo moderno". É o local de largada da Maratona de Roma. Um meio adotado para eliminar a associação do local com morte é a campanha das Nações Unidas contra a pena capital. Durante este ano, toda vez que, em qualquer parte do mundo, um condenado à morte for poupado, as luzes do Coliseu ficarão acesas por 48 horas. Aberto de 9 às 19 h. segunda-feiras, terças, quinta-feira e sábado, exceto nos meses de outubro à março, quando fecha às 15. Nas quarta-feira e domingo de 9 às 13 h. Feriados permanece fechado. Fica na Piazzale del Colosseo, Via dei Fori Imperiali. Entrada: 12 euros (Coliseu + Forum Romano).


ARCO DO CONSTANTINO

Lindo arco triunfal, localizado ao lado do Coliseu de Roma, construído para comemorar a vitória do Imperador Constantino após a batalha contra Maxentius em 315 a.C. Na ponte Milviano, com os materiais de outros monumentos dedicados a Marco Aurélio, Trajano e Adriano. Imponente, devido às enormes proporções dos três arcos com estátuas e medalhões e de oito colunas coríntias. Em cima se pode ler "Constantino ganhou a seus inimigos segundo a vontade divina".





MONTE PALATINO 

Local onde ficam ruínas das casas dos Imperadores. Do alto da colina tem-se um vista espetacular das ruínas do Fórum Romano.



FÓRUM ROMANO E FÓRUM IMPERIAL - Ruínas, que foram um dia o centro da vida Política, Judicial, Religiosa e Comercial da Roma Republicana, erguido no final do Século VII a.C. 



O Fórum Romano 



Fica na Via dei Fori Imperiali, em frente o Coliseu, era uma pedreira e um pasto antes do início das escavações no Século XIX o descobrirem. É um espaço aberto, com cerca de 193 m x 64 m, entre as colinas Palatina e Capitolina e que incluem vários templos, o Umbilicus Urbus, considerado o centro de Roma (e, por extensão, do Império); a Cúria, o principal assento do Senado Romano; e a Casa das Virgens Vestais, onde viviam as sacerdotisas virgens, cuja função era manter viva a labareda sagrada, no circular templo de Vesta. No Antiquarium Forense, pequeno museu com a extraordinária coleção arqueológica do Fórum Romano, encontrada enterrada abaixo da área do Palatino e do Campidoglio, e para finalizar o Arco do Tito,

no mais alto da Via Sacra, data do ano 81 d.C, reconstruido no Século XIX, erguido em memória de vitórias de Tito e Vespasiano sobre os Judeus, no ano 71 d.C. Dentro do arco pode-se ver dois belos relevos. Ao chegar no final do Fórum Romano, tem uma escadaria, que vai dar no Capitólio. 





O Fórum Imperial 

Começou a ser construído por Júlio César, como uma afirmação do poder dos Imperadores. O novo, que substituiu o antigo local de administração da República que se mostrou pequeno para ser eficiente como centro administrativo do Império, abrigava diversos prédios importantes, desde templos a casa real. Nos últimos tempos do Império, o Fórum foi enriquecido com alguns Edifícios Religiosos, Públicos e Administrativos. Com o declínio do Império Romano e o advento de Constantinopla começou o declínio do Fórum. Inclui o FÓRUM DE CÉSAR (primeiro dos Fóruns Imperiais de Roma, inaugurado em 26 de setembro de 46 a.C. Era formado por uma praça retangular alongada, em meio à qual havia uma estátua equestre de Júlio César, circundada por três lados por pórticos e ocupada no fundo pelo templo de Vénus Genetrix. Hoje a parte visível do Fórum, depois das escavações efetuadas por volta de 1930, correspondem a pouco mais da metade da superfície original, mas até hoje estão em curso outras escavações).




FÓRUM DE NERVA 



Atualmente distinguem-se duas impressionantes Colunas Corintas somente, com um relevo de Minerva entre elas, onde havia um templo dedicado ao Imperador que governou Roma por 43 anos, desde o ano 29 a.C.





















FÓRUM DE AUGUSTO


Construído para celebrar a vitória de Augusto (junto a Marco Antonio) contra os assassinos de César. Levou 40 anos para ser construído e foi completado no Século II a.C. No lado norte, era caracterizado por um templo dedicado a Marte, o vingador, e no centro se encontra a estátua de Augustus. Para o oeste do Fórum, localiza-se a Casa dos Cavalheiros de Rode e o Palácio dos Cavalheiros de São João de Jerusalém. Para celebrar 2.767 da fundação de Roma, prepararam um grande evento no Fórum de Augusto, arquibancadas e projeções ao ar livre, que se visualizam a construção do Fórum. O efeito das projeções em frente às ruínas, com jogo de imagens e luzes é lindo, para apenas 200 pessoas em cada sessão que dura 40 minutos. Com áudio em 6 línguas.






FÓRUM TRAJANO

Último dos Fóruns Imperiais da Roma Antiga, construído a mando do Imperador Trajano. O que fora o mais impressionante de todos e considerado uma das maravilhas do mundo em seu tempo, hoje em dia conserva só a Coluna do Trajano do ano 113, com numerosas figuras que cobrem totalmente a estrutura. As cinzas do Trajano e sua estátua coroando a ponta foram substituídas, em 1587 por uma efígie de São Pedro.




















BASÍLICA DE SÃO MARCOS

Dedicada ao Santo Padroeiro que supõe ter escrito seu Evangelho, em uma casinha situada no pé do Capitólio. Também está dedicada ao que fora Papa, do mesmo nome, no ano 336. Desta mesma data são os alicerces da construção. As relíquias do Papa repousam sob o Altar Maior, junto às dos Santos Abdão e Senén. Distinguem-se sua fachada Renascentista, um esplêndido mosaico do Século IX no ábside e o Campanário Românico. A primeira Igreja, é a mais antiga e foi edificada segundo os padrões da Basílica Clássica. Entre os Séculos III e IV construiu-se acima desta uma segunda Igreja, embora o edifício que atualmente aparece, data do Século IX e foi obra do Papa Gregório IV. A maior parte de interior é dos Séculos XVII e XVIII, enquanto que o precioso teto dourado e o portão Renascentista datam da época de Paulo II, no Século XV. No muro da direita da porta do portão pode ler-se a inscrição de Vanozza Cattanei, amante do Papa Borgia, Alexandre VI, e mãe de seus três filhos.



PIAZZA VENEZIA (PRAÇA VENEZA) 


Uma das mais famosas praças de Roma, retangular, onde está localizada o monumento Altare della Patria, e o Palácio Veneza . Essa praça é uma ótima referencia turística e um ótimo ponto de partida para roteiros pela cidade, é considerada o centro do tráfego citadino. Neste ponto começa a Via del Corso. Em sentido contrário, a Via dei Fori Imperiali, conduz direto ao Coliseu. 



PALÁCIO VENEZA 

Construído de 1455-64 por ordem de Pietro Barbo, que o queria como sua residência pessoal. Após ser eleito como Papa Paulo II, decidiu ampliá-lo com a construção de outro Palácio, menor, conhecido como Palazzetto Venezia. Este último Palácio foi deslocado para o lado esquerdo do Palácio Maior, após a construção do Vittoriano. Representa o primeiro exemplo em Roma, do Estilo Renascentista de Leon Battista Alberti. Depois foi sede do Governo Fascista. Provido de uma torre angular, conta com o MUSEU NACIONAL DO PALACIO VENEZIA, com mostra de artes aplicadas, entre as quais se destacam uma abundante coleção de esculturas, como a de Arnolfo di Cambio, os belos bronzes de Barsanti, utensílios de ouro e prata, tapetes, brocados e diversas mostras dos oficios e artes da Época Medieval e Renascentista. Na fachada do Palácio destaca o anjo decorado com esmaltes do Pantocrator do Século XIII. A sala do Mapamundo que serviu como escritório a Mussolini, tem sido completamente restaurada em seu estilo original e está situada no apartamento Papal. Aberto todos os dias de 9 às 14hs, exceto segundas-feiras e domingos até as 13 hs.



IGREJA GESÚ - Igreja Barroca. Da porta e o afresco de Baciccia "Il Triunfo do nome di Gesú". Esta Igreja é a de mais importância da ordem dos jesuítas em Roma com a capela do fundador da ordem, São Inácio de Loyola. Fica por trás do Palácio Veneza. 






MONUMENTO A VITTORIO EMANUELE II, o VITTORIANO 

Imponente, lindo, erguido em honra de Victor Emanuel II, primeiro Rei da Itália Unificada. Considerado o pai da Pátria Italiana, e com o Túmulo do Soldado Desconhecido. É um gigantesco volume de mármore branco de Brescica com 136 m de largura, uma das maiores construções de Roma, referido pelos Romanos como Máquina de escrever, pela sua forma, ou "Bolo de Noiva" e "Elefante Branco", devido à sua cor. Um branco imaculado que contrasta com o branco "sujo" das ruínas romanas, odiado pela maioria dos Romanos que o consideram exageradamente grande, destoando das belezas da cidade. Construído a partir de 1885 por Giuseppe Sacconi para evocar a Unificação da Itália, foi inaugurado em 1911. Em seu interior pode-se admirar o Altar à Pátria, o Túmulo do Soldado Desconhecido e o Museu Central do Ressurgimento. Pode-se subir de elevador ao seu topo e ter uma vista espetacular da cidade. Entrada gratuita. Para subir de elevador para o topo são 7 euros.





PIAZZA DEL CAMPIDOGLIO, PRAÇA DO CAMPIDOGLIO 

O Campidoglio, ou Monte Capitolino, ou Capitólio (= “cabeça “ de Roma) é o mais baixo e menor dos sete montes de Roma, porém o mais famoso e representativo na história da cidade. Desde os tempos antigos o Capitolino fez parte da vida política e religiosa romana. Aqui esteve o Templo de Júpiter, lugar onde o Senado celebrava a primeira sessão do ano. Atualmente só se conservam alguns dos blocos de pedra cinzento que formavam o Pódium. A estátua da loba amamentando Rômulo e Remo encontra-se aqui. A praça, projetada por Michelangelo na década de 1550, é uma das praças mais elegantes de Roma, abrigando em dois prédios um de seus maiores museus, inaugurado pelo Papa Clemente em 1734, o Museu Capitolino. É onde está também a sede da prefeitura, no Palazzo Senatorio . Aqui encontra-se a FONTE DA DEUSA ROMA,
dedicada a Deusa de Roma, erguida como como um magnífico ornamento por Michelangelo em 1536. A bela estatua de Minerva que ele havia colocado no nicho central dos degraus, hoje em dia pode ser vista nos jardins do Museo Capitolino. Nos lados do nicho, ele colocou 2 enormes estátuas que representam os rios Nilo e Tigre. O Tigre se converteu no Tibre e o tigre foi substituído por um lobo colocado ao lado de Rômulo e Remo. No centro da praça, em um pedestal, está a cópia da estátua em bronze de Marco Aurélio (a poluição fez com que ela fosse transferida para dentro). Na parte inferior dos degraus da Praça, fica a FONTE DOS LEÕES DA PORTA, para guardar 2 leões Egípcios feitos de basalto negro. Originalmente decoravam a entrada da Igreja de Santo Stefano do Cacco. Em 1562, quando havia escassez de água já que o aqueduto Marcio estava inutilizável, os 2 leões foram modificados e transformados em fontes. Em pelo menos 2 ocasões, por ordem dos Papas Inocêncio X (Juan Bautista Pamphili,1644-1655) e Clemente X (Emilio Altieri,1670-1676) as fontes jorraram vinho branco e tinto.


MUSEI CAPITOLINI, MUSEU CAPITOLINO  

A ideia nasceu em 1471 quando o Papa Sisto IV deixou para os Romanos um conjunto de estátuas de bronze com grande valor simbólico. Formado por dois Palácios um em frente ao outro na praça do Campidoglio. Um deles é o Palácio do Conservatório ou Pinacoteca Capitolina que nos finais da Idade Média, foi sede dos tribunais. Na atualidade celebram-se reuniões políticas em suas salas decorado com afrescos (no segundo andar localiza-se a Oficina Municipal de Registros). Neste Museu exibem-se obras de Tiziano, Caravaggio, Tintoretto, O Veronés, Guercinio, Rubens e Vam Dyck, assim como, uma grande exibição de esculturas entre as que se destacam: a "Vênus Esquilina" do século I a.C. ou os fragmentos da colossal "Estátua do Imperador Constantino II", uma cabeça e uma mão, do Século IV d.C.. Também pode-se admirar obras Greco-Romanas e a Passagem do Muro Romano formado por restos do Templo de Júpiter. O segundo é o Palácio Novo. No centro do pátio, pode-se admirar a bela fonte ornamentada com um grande Deus do rio, conhecido como Marforio (uma das chamadas "estátuas falantes"). A fachada deste Palácio também foi um projeto de Michelangelo, embora foi finalizada pelos irmãos Girolamo e Carlo Rainaldi, no ano 1654. O Museu está dedicado às esculturas principalmente, a maior parte cópias Romanas de originais Gregos e bustos dos que destacam-se a Sala dos Filósofos, o "Retrato da Mulher Flávia", o "Discóbolo", o "Fauno Roxo", o "Gálata Moribundo" ou a "Estátua equestre de Marco Aurélio". Aberto de 9 às 13hs. e de 17 ás 20h. terça-feira, de 9 às 13.30 h. de quarta-feira à sábado e de 9. ás 13h. aos domingos.




PALÁCIO SENATORIO 

É a sede oficial da Prefeitura de Roma, construído sobre o antigo Arquivo do Estado Romano.





BASÍLICA SANTA MARIA IN ARACOELI 

Na qual pode-se admirar em sua fachada de tijolos um afresco do Século XV do "Funeral de São Bernardino", obra de Pinturicchio e a FONTE DE ARACOELI na Praça d'Aracoeli, criação onde Giacomo della Porta, durante o pontificado do Papa Sixto VI (Felix Peretti) em 1589. Caracterizada por 4 cupidos colocados em cima vertendo água. A bacia original grande e ovalada, foi substituída durante sua restauração no Século XIX por uma bacia circular vista no presente. É caracterizada por 4 estátuas em forma de mulheres nuas que causou uma polêmica quando foram erguidas.




TEATRO DE MARCELO


Ruína do anfiteatro erguido por Júlio César e terminado por Otaviano Augusto, seu sobrinho e herdeiro, que inspirou a construção do Coliseu.












BASÍLICA DE SANTA MARIA IN COSMEDIN 


Construída no Século VIII, tem do lado de fora a BOCCA DELLA VERITÁ (Boca da Verdade) escultura de mármore circular no formato de um rosto com a boca aberta que representa uma imagem do Deus Rio. A superstição antiga diz que se um mentiroso põe sua mão na boca, a boca se fecha, devorando-lhe a mão. 

















GIARDINO DEGLI ARANCI (Jardin de las Laranjas) - Cruzando o rio Tevere e caminhando por Lungotevere Aventino, do lado direito, a pitoresca escada Clivo di Rocca Savelli, que levava diretamente, na Idade Média, ao Castelo de Savelli. Os laranjais plantados em honra do primeiro laranjal trazido por San Domenico, de España, em 1220.



LARGO TORRE ARGENTINA ou Praça Argentina

Praça com ruínas de 4 templos da Republica Romana e as ruínas do Teatro Pompeiano, com colunas em pedra vulcânica do Século III a.C.. Está situada no antigo Campus Martius, Via di San Nicola de' Cesarini.












CAMPO DI FIORI  (Campo das Flores)


Uma pequena praça, muito agradável, onde ocorre de segunda a sábado, a maior feira aberta de Roma. São comidinhas, flores, souvenirs, massas de vários sabores e produtos feitos à base de trufa e diversas outras coisas. Os preços não são tão baratos, mas ainda assim é mais autêntico do que comprar em uma loja de souvenirs. É a única praça de Roma que não tem nenhuma Igreja. Em compensação tem diversos restaurantes ao redor. Foi palco para a execução do filósofo Giordano Bruno, em 1600 . Na praça, a FONTE "LA TERRINA" projetada em 1582 por Giacomo della Porta, a mando do Papa Gregorio XIII Boncompagni, construída  debaixo do nível da rua pela baixa pressão da água do aqueduto Acqua Vergine. No fim do Século XVII, foi deslocada para deixar o espaço para o monumento em honra de Giordano Bruno.

É composta por uma grande concha oval de mármore branco, e decorada por 4 golfinhos de bronze. Em 1622, o Papa Gregorio XV ordenou fechar a fonte num cercado de travertino por razões higiênicas, devido ao lixo produzido pelo mercado da praça que sujava a água e os Romanos a chamaram "La Sopera", um prato para a sopa. Em 1924, após o deslocamento que durou mais de 30 anos e deixou a fonte nas salas municipais, foi reconstruida na praça da Nova Igreja.













PALÁCIO FARNESE 


Construído na homônima praça, é decorado com duas charmosas fontes. Sua construção começou em 1517 por Antonio da Sangallo, para o Cardeal Farnese, futuro Papa Paul III. Após a morte dos arquitetos a construção foi assinada por Michelangelo e Vignola e foi Giacomo della Porta que , em 1589, terminou a obra. No interior se pode admirar um patio magnifico, realizado por Sangallo e Michelangelo, decorado com um alpendre arqueado. A galeria, pintada por Annibale Carracci e Domenichino com o "Triunfo del amor en el Universo", que marca a passagem da arte Maneirista ao Barroco.




PALÁCIO SPADA - Construído na metade do Século XVI por Borromini, o qual realizou a famosa perspectiva da galeria, que parece muito mais profunda do que é na realidade. Aqui se podem admirar os quadros da coleção privada do Cardeal Spada, em 4 maravilhosas áreas enriquecidas por mármores e móveis antigos. As obras artísticas  mais interessantes estão na 3ª área.

PRAÇA NAVONA 

Uma das praças mais famosas de Roma, rodeada de prédios históricos, restaurantes, bares e cafés ao ar livre, Igrejas, sorveterias (tradicional sorvete Tartufo) e lotada de turistas, onde reúnem-se pintores e artistas, usada na Roma Imperial para corridas de cavalos, ou inundada para a realização de batalhas navais. Com três estupendas fontes, construídas por Bernini e seus alunos, a Fontana dei Quattro Fiumi ou Fonte dos Rios, a mais famosa, esculpida entre 1648 e 1651 no centro, por Bernini (ao redor do monólito)
 foram postas 4 estatuas brancas de mármore que representam 4 rios. Cada rio, por sua vez, representa um continente: Ganges (Asia), Nilo (Africa), Danúbio (Europa) e Prata (Américas). A Fontana del Moro ou Fonte do Moreno erguida em 1574, encomendada pelo Papa Gregorio XIII Boncompagni, desenhada por Giacomo della Porta e restaurada em 1653 por Bernini (a escultura central, é erroneamente chamada "El Moreno" às características de seu rosto porém é na realidade um Musculoso Tritón sobre um golfinho). A Fontana di Neptuno (restaurada por Bernini, permaneceu por 300 anos na praça Nettuno, sem estatuas nem decorações. Em 1873 Antonio della Bitta esculpiu a estátua de Nettuno, enquanto Gregorio Zappalà esculpiu o grupo ao redor do porão, os cavalos marinhos, sereias e puttos que jogam com os golfinhos. ). Desde 1920 é o endereço da Embaixada e do Consulado do Brasil em Roma, no Palácio Pamphili, construído em 1644. Aqui foi filmado "Anjos e Demônios.





PANTEÃO 



Também conhecido como Pantheon de Agripa, erguido em 27 a.C. por Marcos Agripa, durante a República Romana, foi destruído por incêndio em 80 d.C.. Reconstruído em 125 d.C. por ordem do Imperador Adriano. É uma das maiores maravilhas arquitetônicas do Império Romano e um dos únicos Monumentos da Arquitetura Grego-Romana conservada em bom estado, concebido originalmente para ser o templo de todos os Deuses do Panteão Romano (daí o seu nome) . Em 609 d.C. o Papa Bonifacio IV converteu o templo a uma Igreja Catolica dedicada a Virgem Maria, e onde foram sepultados varias personagens ilustres da historia Italiana, como o pintor Renascentista Rafael, e o antigo Rei da Italia Vittorio Emmanuele II. É considerado a mais antiga Igreja do mundo . Além de ser o único prédio da época ainda inteiro, também foi um dos poucos que não foram saqueados, destruídos ou vandalizados na Idade Média, justamente por ser um templo cristão. O espaço circular, a maior porta de bonze do mundo e colunas, que apesar de enormes, foram esculpidas a partir de pedaços únicos de pedra. Mas o que mais impressiona é seu belíssimo domo de alvenaria, o mais amplo da Europa, com 43 metros de altura e largura e em seu centro está o óculo, um orifício de 8 metros de diâmetro, cujo objetivo é fornecer luz natural e apoio estrutural, pois a tensão ao seu redor ajuda a sustentar o peso do domo, junto a colunas ocultas nas paredes. O centro do chão de mármore é levemente “curvado” bem embaixo da cúpula e disfarçadamente nos desenhos do chão, estão pequenos buracos que ajudam a drenar a água quando chove. Fica na Piazza del Rotonda, bem no centro da cidade, onde está também a FONTE DO PANTHEON,
desenhada em 1575 por Giacomo della Porta encarregado pelo Papa Gregorio XIII Boncompagni e realizada por Leonardo Somani , composta por uma concha multinivelar erguida sobre três degraus de travertino, enriquecida por 4 grupos de golfinhos e máscaras com uma base central de mármore. Em 1711 a base foi substituída por uma rocha sobre a qual foi posto o obelisco de Ramses II, alto, 6 metros e decorado na base por 4 golfinhos esculpidos por Luigi AmiciPróximo fica a igreja San Luigi de Francesi, adornada com lindas pinturas de Caravaggio. Entrada Gratuita.

















PALÁCIO ALTEMPS - Começado em 1471 no lugar de velhas casase, construções medievais e organizada, segundo padrões Renascentistas ao redor de um patio interior rodeado de 2 alpendres. No interior se podem admirar as magnificas e antigas esculturas colecionadas por Ludovisi entre 1621-1623.

TEMPLO DE ADRIANO - Na Via del Corso, foi mandado construir em homenagem ao Imperador Romano Adriano, pelo seu sucessor Antonino Pio, em 145 d.C..

VIA DEL CORSO 

A avenida mais central da cidade, com 1,5 Km, repleta de Palácios, Igrejas, Lojas, Restaurantes e locais da moda e que vai da Praça Veneza até a Praça Del Popolo.




















IGREJA DE SANTO IGNÁCIO DI LOYOLA 

Construída no Século XV, possui um impressionante conjunto de pinturas, afrescos e esculturas. Mas o que mais chama a atenção é o seu teto. Como não havia a possibilidade da construção de um domo, coube ao artista Andrea Pozzo criar um ilusão de ótica. Ao olhar de um determinado ponto da nave, se tem a sensação de que o teto da igreja se abre para um céu cheio de nuvens, anjos e santos. 


PRAÇA COLONNA com o PALACIO CHIGI e A FONTANA DA PRAÇA COLONNA na Piazza Campitelli 


Elegante e pequena fonte, erguida em 1589 por Giacimo da Porta e esculpida por Pompilio de Bennedetti. Originalmente estava localizada no centro da praça, porém em 1679 depois da ampliação da Igreja Santa Maria em Campitelli, a trocaram de lugar para onde está até hoje. O monumento feito em travertino em uma base octagonal, octagonal decorada com os escudos de armas de 4 familias proeminentes (Albertoni, Capizucchi, Muti, e Ricci). Sobre a bacia, sustentada por um balaustre tipo luva, se encontra outra bacia circular com um jorro de agua no centro.

PALÁCIO CHIGI - Famoso na Itália porque é sede do Ministério. Construído entre 1580-1586. Muitas famílias viveram aqui. Em 1659 foi ocupado pela família Chigi. No Século XVIII, decidiram abrir a grande porta na Piazza Colonna e enriqueceram o interior com preciosas decorações.



PALÁCIO DI MONTECITORIO 

Construído em 1653, por Gian Lorenzo Bernini. No interior, quadros magníficos de Carlo Carrà, Giorgio de Chirico, Lorenzo Viani, Giovanni Boldini, Massimo Campigli. Desde 1871 é sede da Câmara dos Deputados.









FONTANA DI TREVI 
(em reforma)

É a mais bonita e maior das fontes Barrocas da Itália, situada num pequeno espaço entre três estreitas ruas. Nos anos áureos do Império Romano, a.C., as estruturas que alimentavam as cidades com água eram os famosos aquedutos. Era tradição na época fazer uma bonita fonte no ponto final de cada aqueduto, e por isso Roma está lotada de lugares assim. Durante uma das várias invasões que a cidade sofreu, todos os aquedutos foram destruídos, incluindo a Trevi. Em 1453, o Papa Nicolau V, determinou que o aqueduto fosse reconstruído. O Papa Urbano VIII encomendou a Bernini, em 1629, um projeto para adornar a fonte. No entanto, o Papa faleceu e o projeto foi abandonado. A fonte, como conhecemos atualmente, foi feita quando o Papa Clemente XII decidiu em 1730 substituir a bela fonte feita por León Batista Alberto em 1453 e convidou os melhores artistas da época para ver quem tinha o melhor plano para construir uma fonte maior e imponente. O plano que ganhou foi o de Nicolas Salvi e a construção começou em 1735 e terminou em 1776. Com 26 metros de altura e 20 metros de largura, ocupa todo uma fachada da Praça de Poli. Em cima da obra se encontra o escudo de armas do Papa e a balaustrada está caracterizada por 4 estatuas que simbolizam as 4 estações esculpida por Corsini, Ludovisi, Pincellotti e Queirolo. No centro se encontra um vagón em forma de concha que é tirado por 2 cavalos do mar, guiados por 2 tritões. Aqui surge, desde a palangana, uma majestosa estátua representando o oceano. Nos 2 nichos laterais se encontram 2 estátuas feitas por Filippo Valle.  A Saúde à direita e a Abundancia à esquerda. Em cima destas 2 esculturas está um baixo relevo representando a lenda de Agrippa, segundo a qual os soldados sedentos da Roma antiga foram salvos por umas virgens que indicaram o lugar onde encontrar fontes de água. Aqui é onde, segundo a lenda, foi construído o aqueduto a mando do General Agripa, o Acqua Vergine e que serviu a cidade por mais de 400 anos e situava-se no encontro de três estradas (tre vie), daí o seu nome. A parte exterior esquerda se chama A Fonte dos Namorados. Apesar de ser naturalmente linda e chamar atenção devido à sua grandiosidade e aos detalhes, o que deu fama à Fontana foi o filme La Dolce Vita de Federico Fellini, da década de 60, que tem a famosa cena em que a protagonista americana interpretada por Anita Ekberg entra na água à noite e convida o italiano Marcello Mastroianni a fazer o mesmo. É tradição jogar, segurar a moeda com a mão direita, e jogá-la para trás, com um movimento sobre o ombro esquerdo de costas para fonte, para que a pessoa volte a Roma. Se forem arremessadas duas, um Romano ou Romana se apaixonará pela pessoa, e três garantiriam que a paixão resultará em casamento. Em volta da fonte existem alguns ótimos restaurantes.



VICUS CAPRARIUS - Tambén chamado “La Città dell’Acqua”, é uma área arqueológica no bairro de Trevi, a poucos metros da fonte mais famosa no mundo, de onde sai a mesma água da Fontana di Trevi.



PALÁCIO DO QUIRINAL


É o Palácio da Republica da Itália localizado sobre a colina homônima de Roma. Construído em 1574, foi residência Papal até 1870, hoje em dia é a Residência Oficial do Presidente do Governo Italiano. Neste Palácio pode-se admirar vários salões entre os que destacam o Salão dos Espelhos no que pode-se ver os formosos castiçais de Murano, e admirar o "Fragmento do Juízo Final" de Melozzo da Forli. Visitas só mediante solicitação por escrito. Na praça, a FONTE DA PRAÇA DO QUIRINAL, chamada fonte de Dioscuri devido às 2 enormes estatuas de Dioscuri com cavalos que estão alí desde 1588, quando Domenico Fontana foi encarregado pelo Papa Sisto V Peretti de projetar sua única fonte pública. Em frente das 2 estatuas posicionou um porão octagonal, e no seu centro está uma balaustrada que sustenta um pequeno porão. 200 anos mais tarde o Papa Pio VI Braschi ordenou levar o obelisco dos Campos de Marte para praça. Em 1818, o Papa VII Chiaramonti ordenou a substituição da fonte precedente, pelo seu formoso porão de granito que sustenta a balaustrada e estava sobre uma grande base circular.



PALÁCIO DAS EXPOSIÇÕES - Foi construido em 1877 por Piacentini, e se caracteriza por uma fachada frontal branca sem janelas. No interior se pode admirar os trabalhos mais representativos da arte, da pintura, da escultura e da arquitetura industrial.





PALÁCIO COLONNA 

Suas linhas são o resultado do trabalho de restauração, realizado em 1730. No patio onde está a praça, construída em 1484 por vontade do Cardeal Giuliano della Rovere, e agora sede da Galería Colonna. Esta galeria, junto a Galería Doria Pamphilj, mostra a mais importante coleção privada de Roma. As magnificas decorações do salão pode ser suficiente para visitar este Palácio. No interior se pode admirar os quadros de Guercino, Niccolò di Liberatore, Giovanni Lanfranco y Francesco Albani e também admirar as estátuas de cera.



PIAZZA DI SPAGNA (Praça da Espanha)



É um dos lugares mais vibrantes de Roma, onde está a famosa escadaria da Piazza de Spagna. Na base desta escadaria, no meio da praça, a fonte em forma de barco, a Fontana della Barcaccia, chamada pelos Romanos de Barcaccia (ou banherão), projetada no final do século XVI, suposta obra de Pietro Bernini ou do seu filho Giam Lorenzo (Segundo a lenda,Bernini foi inspirado pela historia de uma antiga barca encalhada durante a enchente do Tiber em 1598). Foi construida no nivel da terra para compensar a baixa pressão da água procedente do aqueduto Acqua Vergine. O interior é decorado por 2 "bocas del sol" de Barberini que emitem agua num abanico, enquanto no exterior estão 2 brazões da familia do Papa. Este é um local tradicional de encontro de gente jovem, turistas, e artistas de rua, que costumam se reunir em torno da fonte ou nas ruas em volta.Quase em frente da Fontana della Barcaccia está uma das ruas mais sofisticadas de Roma: a Via Condotti, casa das grandes grifes italianas e internacionais, além do mais tradicional dos cafés da cidade, o Caffé Greco.. A casa onde viveu e morreu o poeta inglês John Keats fica ao lado da escadaria.


ESCALINATA DA TRINITÁ DEI MONTI ESCADARIA ESPANHOLA ou Escadria da Santissima Trindade dos Montes 

Projetados por Francesco de Sanctis e construídos entre 1723 e 1725, esses largos degraus ascendem em três majestosas fileiras desde a movimentada Piazza di Spagna até a Igreja Francesa Trinità dei Monti, no topo. A escadaria deve seu nome à embaixada da Espanha, que, no Século XIX, ocupava um Palácio nas proximidades.


IGREJA TRINITÀ DEI MONTE - Foi construída em 1495, e contém muitas obras de arte, um dos monumentos mais marcantes da cidade e um ótimo lugar para se assistir ao pôr-do-sol, com vista para as sete colinas de Roma. 




MAUSOLÉU DE AUGUSTO - O Mausoléu de Augusto é um imponente monumento fúnebre, situado no Campo de Marte. Construído por Augustus no ano 28 a.C. como sepultura para sua familia, lembra as tumbas etruscas por sua forma básica, ainda que rompa com a antiga que proibia los funerais dentro da cidade. Como base, apresenta um enorme cilindro de 88 m de diâmetro. Localizado na Piazza Augusto Imperatore.


ARA PACIS AUGUSTA -  Altar monumental para celebrar o êxito militar em Gaul e Espanha  e consagrar a paz no Império. Localizado em Lungotevere in Augusta 



PIAZZA DEL POPOLO ou Praça do Povo 


Foi palco de muitos acontecimentos ao longo da história de Roma. Primeiramente, foi a principal porta de entrada ao norte da cidade. Além disso, o Imperador Nero foi sepultado nessa praça, na Igreja de Santa Maria del Popolo, que também conta com obras de artes preciosas de artistas como Caravaggio. A praça também conta com uma fonte ligada ao aqueduto Vergine, e um Obelisco Egípcio de 24m, que antes adornava o Circo Maximo. Também há duas Igrejas gêmeas, que são chamadas assim pois são simétricas e estão uma ao lado da outra ( Santa Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli). Ao longo dos anos, a praça foi um centro de manifestações e encontros públicos, mas hoje se destina, principalmente, a passeios. Chega-se aqui saindo da Piazza di Spagna e seguindo pela Via del Babuino ou descendo as escadarias do Pincio na Vila Borghese. Esta região é apelidada de Tridente pela forma das quais três grandes avenidas saem da praça: Via di Ripetta, Via del Babuíno e Via del Corso.




IGREJA SANTA MARIA DEL POPOLO 

Uma das mais antigas Igrejas Romanas, localizada na Piazza del Popolo. Diz a lenda que a Igreja foi construída no local onde foi enterrado o odiado Imperador Nero. Em 1099, para acabar com os rumores de que o local era assombrado, o Papa Pascoal II ordenou a edificação de uma capela dedicada a Virgem Maria. E em 1227 o Papa Gregório IX mandou substituir a capela pela atual igreja dedicada ao povo. Esta igreja, embora seja uma das mais simples que conhecemos, possui alguns tesouros guardados. Na capela do cruzeiro, maravilhosas pinturas de Caravaggio, que datam dos anos 1601-1602, entre eles , a Crucificação de São Pedro e a Conversão de São Paulo. Outra bela obra nesta Igreja é a Capela Chigi, de forma hexagonal iniciada por Rafael Sanzio e terminada por Bernini após 130 anos do início da construção. 






IGREJA SANTA MARIA IN MONTESANTO e a IGREJA SANTA MARIA DEI MIRACOLI


Conhecidas como  Igrejas Gêmeas - Santa Maria di Montesanto (esquerda) e Santa Maria dei Miracoli (direita) na Piazza del Popolo.














VILLA BORGHESE 



O segundo parque maior de Roma com 80 hectares, data do Século XVII, construída pelo Cardeal Scipione Borghese inspirado no Tívoli. No seu extremo norte fica o pequeno zoológico da cidade. O sitio mais romântico da villa é o lago onde se encontra uma pequena ilha sobre a qual se edificou o templo de Esculápio, Deus Grego da Medicina. Unida ao Pincio, o primero jardim público de Roma, segundo a vontade de Napoleão. Foram postos depois no jardim 224 bustos de pessoas famosas. No caminho da villa se encontra um pequeno Obelisco que, a diferença dos outros Obeliscos de Roma, não foi importado do Egito, mas construído em Roma, em honra do Imperador Adriano. No terraço do Pincio, uma maravilhosa panoramica da cidade. Descendo as escadarias do Pincio, chega-se na Praça del Popolo.



GALLERIA BORGHESE 

Nomeada em memória ao Cardeal Scipione Borghese, grande incentivador das artes, que a iniciou no Século XVIII, guarda uma das mais famosas coleções de arte de Roma, somente superada pela do Vaticano, incluindo obras como O Amor Sagrado e o Amor Profano, de Ticiano; A deposição, de Rafael; Apolo e Dafne, de Bernini; Davi com a cabeça de Golias, de Caravaggio, entre muitas outras de  Rubens, Boticelli, Bellini, Giorgione e Veronese. Fica  na Villa Borghese, dentro de um Palácio construído entre 1613 e 1616, que foi a casa de repouso do Cardeal. Fica na Piazzale Scipione Borghese, dentro da Villa Borghese. Aberto de 9 às 14 h, exceto segunda-feira, domingo de 9 às 13hs.

PRAÇA BARBERINI - Tem no centro a Fonte do Tritón, uma das mais belas da cidade, construída em 1643 por Bernini (entre as caudas dos 2 golfinhos que sustentam a concha em que está colocado o Tritón, Bernini colocou 2 escudos de armas da família Barberini. O Tritón que sopra uma concha dá a impressão de que pelo ar que introduz sai por cima da concha um jato de água caindo a bacia criando um efeito coreográfico fascinante) e o PALÁCIO BARBERINI, um dos Palácios mais bonitos e imponentes da Época Barroca. Sua construção começou em 1625 por Carlo Maderno, com ajuda de Borromini e foi completado por Bernini em 1633. No interior, se pode admirar a escadaria elíptica com suas duplas colunas, construida por Bernini, e a galeria de arte instituída em 1895 por Corsini, a GALERIA NACIONAL DE ARTE ANTIGA, onde pode-se admirar obras de Rafael, O Greco, Tintoretto, Filippo Lippi, entre outros. Na rua Vittorio Veneto, logo após a Fonte do Tritón, Bernini foi encarregado de projetar uma fonte pequena para abastecer os cavalos, a Fonte Das Abelhas. Foi destrída em 1867 e transferida num dos depósitos do Testaccio. Devido a pressão dos estudantes, foi reconstruída em 1916 com alguns materiais da precedente.


TEATRO DELL’OPERA







































PRAÇA DA REPÚBLICA


















BASÍLICA DE SANTA MARIA DEGLI ANGELI, IGREJA DE SANTA MARIA DOS ANJOS


Criada por Miguel Angelo no ano 1566 e reformada pelos irmãos Vanviotelli em 1749, conta em seu interior com maravilhosos afrescos sete-centescos. Ao lado das Termas De Diocleciano.




















IGREJA DE SANTA CONSTANZA - Construida como Mausoleu para as filhas do Imperador Constantino, Elena e Constanza, data do Século IV. Nela pode-se admirar belos mosaicos enfeitando a bóveda, desenhos ornamentais compostos por figuras geométricas e florais, adornados com Cupidos, aves e frutas. Perto encontram-se as Termais de Diocleciano



TERMAS DE DIOCLECIANO 

Os maiores banhos de Roma construídos no ano 298 e terminados uns sete anos depois, com muros de mármore e uma superfície de 13 hectares e uma capacidade para três mil pessoas. Na atualidade a maior parte do edifício é ocupado pelo Museu Nacional Romano, fundado em 1889 como depósito de obras de arte e anntiguidades descobertas em Roma, entre as que se destacam o "Discóbolo" de Lancelotti, o "Apolo" de Anzio, a "Venus Cirene" ou o "Trono" de Ludovisi. Funciona todos os dias exceto segunda-feira, de 9.00 h. às 14.00 h. Domingo de 9.00 h. às13.00 h.

PIAZZA DEI CINQUECENTO

Próxima as Termas de Diocleciano















ESTAÇÃO TERMINI





















PORTA PIA - Edifício projetado por de Michelangelo e construído em 1561. Acolhe atualmente o Museu Bersaglieri com uma interessante exibição de objetos militares.



ISLA TIBERINA - Única ilha do rio Tibre, com forma de barco, dedicada a Esculápio, Deus da Medicina.Tem um hospital antigo. Próximo fica a antiga Sinagoga (a comunidade hebraica de Roma é a mais antiga da Europa)




TRASTEVERE 

Significa “do outro lado do Tibre”, famoso bairro boêmio de Roma, judeu-romano, muito antigo, com charmosas ruas estreitas que mais parecem labirintos, onde moram muitos estrangeiros. Fica na margem direita do rio, único bairro fora da Roma Antiga. Com casas antigas adornadas por pedra travertina. Próximo, do outro lado do rio, fica o Vaticano.






IGREJA DE SAN FRANCESCO DE RIPA - Fica na região do Trastevere. Foi construída no lugar da hospedaria onde São Francisco de Assis ficou quando visitou Roma em 1219. A Igreja original foi totalmente reformada no Século XV. A Igreja possui um teto ricamente ornamentado, além de belíssimos vitrais. O teto do altar foi pintado a ouro e tem as imagens de Jesus Cristo, a Virgem Maria e os apóstolos.Mas a grande atração desta igreja é a escultura da Beata Ludovica Albertoni. Criada por Bernini em 1624, representa a beata em um estado de êxtase religioso que beira escandalosamente o sexual.



BASÍLICA DE DE SANTA MARIA DE TRASTEVERE 

Na praça homônima, fundada por cima do oratório do Papa Calixto, que vivia neste bairro no Século XII. Em frente, a fonte monumental mais antiga de Roma do Século XV, Renascentista, com símbolos da Roma Antiga, o Senado e o Fórum de Roma. Decorada com mosaicos originais do Século XII, esculturas dos 4 primeiros papas e a virgem amamentando. Junto às portas, lápides de Catacumbas que ficavam fora dos muros da cidade. Teto em madeira com pó de ouro, colunas monolíticas(de uma pedra inteira), todas diferentes uma das outras pois vieram reciclados de diferentes prédios da Roma Imperial. Na meia cúpula, a figura de Cristo abraçando Maria, com o Papa Calixto ao lado dela e o Cordeiro de Deus abaixo de Cristo , rodeado por 12 cordeiros , representando os 12 apóstolos. Na praça, a Fonte da Praça Santa Maria de Trastevere, que, segundo a tradição, é a fonte monumental mais antiga de Roma de 1471.


FONTE ACQUA PAOLA - GIANICOLO (rua Garibaldi) - Esta fonte majestosa, conhecida comumente como "fontanone del Gianicolo", foi criada a mando do Papa Paolo V Borghese (1605-1621). Está caracterizada por cinco nichos, tres grandes e dois pequenos que recebem agua do lago Bracciano. Partes das inscrições talhadas sobre os nichos seguem intactas. O escudo de armas e suas figuras que a rodeiam são criatividade de Buzio.


PALÁCIO CORSINI - Na praça que testemunhou o nascimento do movimento Arcadiano, movimento literário, que tinha objetivo de purificar a poesia italiana, sustentado por Christine of Sweden, a qual viveu toda sua vida no Palácio, até sua morte em 1689. As numerosas instituições tiveram sede no edifício, construído entre 1510-1512 e renovado durante o Século XVIII por Fernando Fuga, sucessivamente mantiveram a memória da Academia literária. Ademais a Galería Corsini foi referência para Academia Nacional de Lincei, a maior organização cultural e acadêmica italiana, fundada en 1603. Localizado na Via della Lungara 



PIAZZA SAN COSIMATO - Na Via Trastevere e Via Fratte di Trasrevere



PARQUE GIANICOLO (MONTE GIANICOLO) - Situado próximo ao Vaticano e ao famoso bairro de Trastevere, é um dos locais agradáveis de Roma para um passeio e a oportunidade de admirar a bela vista do alto da "oitava" colina de Roma, como é conhecida. 



PALÁCIO DA JUSTIÇA 

Construído entre 1888-1911 por Guglielmo Cauldrons, é sede da Corte Suprema. Os Romanos chamam esse edificio " Palazzaccio" pelas suas grandes dimensões e decorações exageradas. Próximo ao Castelo de Sant’Angelo.










VILLA DORIA PAMPHILI - É a maior da cidade, com 180 hectares. O núcleo original foi realizado na metade do Século XVII, por Camillo Pamphilj, sobrinho do Papa Innocenzo III. Foi eleito graças a sua posição cercando o Vaticano, o ar fresco e a presença de água. Na Praça da Villa está a magnifica Fontana Del Moro. Deixando a Villa Porta San Pancrazio, cenário, em 1849, das guerras entre as tropas franceses e Garibaldi, na defesa da Republica Romana, pode-se chegar à Praça Aurelio. Aqui, começa a Passeggiata do Gianicolo, realizado em 1880 em honra de Garibaldi. Sempre em honra do herói italiano tem sido realizado o monumento equestre que se encontra na homônima praça. Ali perto se pode admirar também a estátua de Anita, sua mulher.



PALÁCIO DORIA PAMPHILI 

Foi construído em diferentes fases entre os Séculos XVI e XVIII. Todos os descendentes da nobre família Doria viveram aqui. Interessantíssima é a magnífica fachada do Palácio que se pode admirar desde a Via del Corso e no interior, se encontra a Galería de Arte onde se podem ver as melhores obras artísticas de Caravaggio, Cigoli, Guido Reni e Guercino. Atualmente conta com dependências privada habitada que guardam numerosas lembranças familiares tanto na estância verde como no salão Andrea Doria. 

PALÁCIO LUTERANENSE 


Chamado desta maneira após os Pactos Luteranos de 11 de fevereiro de 1929 que estabeleceram a paz entre a Igreja Católica e o Reinado Italiano após 50 anos de guerras. A realização do Palácio do Século XVI foi planejada por Domenico Fontana para funções representativas. Em 1867 é também sede do Museu Histórico Vaticano. 



PORTA PORTESE


E.U.R. - É um bairro de Roma, construído em ocasião da Exposição Universal que deveria ter ocorrido para celebrar o vigésimo aniversário da Marcha sobre Roma Fascista de 1922. A exposição foi anulada em razão da Segunda Guerra Mundial e o bairro, ainda em obras, foi completado posteriormente. Seu nome original era E42 (Exposição 1942), depois modificado para EUR do acrônimo de Esposizione Universale di Roma.


PALÁCIO DA CIVILIDADE DO TRABALHO - Famoso pelos 216 arcos que rodeiam as fachadas do edifício, construído em 1938-1943 por Giovanni Guerini, Tawny Ernesto, el Padula, y Romano Mario como consequência da vontade de Mussolini. É um dos Palácios mais imponentes e famosos de todos os Palácios da EUR.


CASTELO GANDOLFO - Atualmente é a residência de verão do Papa. Está situada acima de uma cratera vulcânica, que se encontra num lago maravilhoso. Vale a pena visitar o centro da cidade. Na praça da Liberdade, está a Igreja de San Tommaso di Villanova, realizada por Bernini, um par de cafés, algumas tendas que vendem produtos locais, uns lugares muito bons para comer, comprar vinhos, comida e outras especialidades locais.


FRASCATI - É o mais conhecido e visitado dos Castelos Romanos. Perto de Roma, a cidade é famosa por seu vinho branco, ar fresco, boa comida. O edificio mais importante é a grande Villa Aldobrandini, com jardins abertos ao público. Outro sitio muitofamoso é Villa Torlonia, com seu teatro "Delle Acque". Vale a pena visitar a Igreja de Jesus e a Catedral de São Pedro.


NEMI - É uma graciosa cidadezinha medieval, situada acima de uma cratera vulcânica inativa, famosa por sua produção de morangos nos meses de maio-junho e seu característico centro da cidade.



PONTES DE ROMA




PONTE RISORGIMENTO

PONTE MATTEOTTI

PONTE P. NENNI

PONTE REGINA MARGHERITA próxima a praça Del Popolo á direita

PONTE CAVOUR - Próxima ao Ara Pacis e mausoléu de Augusto à direita

PONTE UMBERTO I - Próxima ao Palácio da Justiça á esquerda

PONTE SANT’ANGELO - Próxima ao Castelo Sant’Angelo á esquerda

PONTE VITTORIO EMANUELE II - próxima ao Vaticano á esquerda

PONTE PRÍNCIPE AMEDEO DI SAVOIA AOSTA - Próxima à Praça Navona à direita

PONTE MAZZINI - Próxima á Corso Vitorio Emanuelle á direita e ao cárcere Regina Coeli à esquerda.


PONTE SISTO IV - Em homenagem ao Papa homônimo, fundador da Capela Sistina, erguida no Século XV, onde antes havia outra ponte próxima à vila Farnesina. Em frente, a grande fonte de travertino, cuja água vem do aqueduto romano do Século II, que ainda funciona, a Fonte da Praça Trilussa, construída em 1613 por Giovanni Vasanzio Originariamente foi posta no final da elegante rua Giulia, perto do Ospizio dei Mendicanti. Depois foi transferida para praça Trilussa, perto da ponte. 


PONTE GARIBALDI - Próxima ao trastevere à esquerda

PONTE FABRÍCIO - Próxima ao Teatro Marcelo liga a ISLA TIBERINA ao lado direito

PONTE CESTIO - Liga a ISLA TIBERINA ao lado esquerdo

PONTE PALATINO - Próxima à S Mª Cosmedin à direita

PONTE SUBLICIO -  Próxima a Porta Portese



BASÍLICAS PAPAIS DE ROMA - São as quatro Basílicas Maiores: São João de Latrão, São Pedro, São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior.Todas têm uma porta Santa e um altar maior ou altar Papal. A porta Santa é aberta com um ritual especial pelo Papa ou por um encarregado seu somente durante o Jubile, a cada 25 anos e tem uma importante função na concessão da indulgência plenária. Do altar Papal somente o Papa e os seus delegados podem celebrar a missa. Junto com a Basílica de São Lorenzo afora os Muros , Santa Croce em Jerusalém e S.Sebastiano, fazem parte das Sete Igrejas de Roma.




BASILICA DI SAN GIOVANNI IN LATERANO OU BASÍLICA DE SÃO JOÃO DE LATRÃO 


Localizada na praça de mesmo nome, é a  Catedral de Roma e sede eclesiástica oficial do Bispo de Roma, o Papa. Oficialmente chamada Archibasilica Sanctissimi Salvatoris (Arquibasilica do Santíssimo Salvador), é a mais antiga e importante das cinco Basílicas maiores, e leva a fama de Igreja “mãe” de todas as igrejas católicas do mundo. É propriedade do Vaticano, embora fique situada fora dos limites da cidade-estado. Está acima de todas, inclusive da Basílica de São Pedro. Localiza-se no mesmo local da Basílica construída por Constantino no Século IV sobre os quartéis do Exército Imperial e reconstruída em diversas ocasiões. Em 1735 Alessandro Galilei restaurou a fachada principal, inspirada na de São Pedro. As portas centrais, feitas de bronze, tão antigas como famosas, trouxeram da Casa do Senado no Fórum. A do extremo direito só abre durante o Ano Santo. No interior da Basílica pode-se admirar diferentes e maravilhosas obras, como um fragmento do afresco do Papa Bonifácio VII de Giotto e o monumento ao Papa Silvestre II (afirma-se que esta pedra transpira e faz um ruido parecido ao ranger de ursos, mas unicamente antes da morte de um papa). No altar maior há uma mesa de madeira, que supõe-se é onde São Pedro celebrou a Eucaristia, o Claustro onde mostra-se os mais formosos mosaicos artísticos de Roma realizados por Vassalletto e seu filho com ouro e mármores multicoloridos, o Batistério rodeado por quatro capelas, onde realizava-se o batismo por imersão ou as famosas portas musicais na capela de São João. A Basílica original, da qual a Igreja atual segue as linhas gerais da planta, tinha cinco naves e por quase mil anos, desde a sua fundação até o Papado de Avinhão, foi a Igreja mais importante da Cristandade, centro do poder Papal e residência do Papa. Nos arredores da Praça de São Giovanni in Lateran, pode-se visitar a Capela de São Venâncio , decorada com mosaicos do Século XVII sobre um fundo de ouro; a Capela de Santa Rufina, em suas origens pórtico do Batistério com um mosaico do Século V no abside; o Palácio Luterano, que fora residência Pontifícia até 1309, reconstruído em 1586 por Demonico Fontana; o Claustro de São João Letrán, obra de arte do Século XIII, que sobreviveu aos dois incêndios que destruíram a primitiva Basílica (nela conservam-se fragmentos dos mosaicos da Basílica Medieval); A Porta Asinária, atualmente fora de uso, é a porta menor e tão antiga como a muralha Aureliana do Século III d.C. Em frente
, obelisco de 3500 anos, trazido do Egito. Em um edifício vizinho a Basílica de São João se encontra A SCALA SANTA OU ESCADA SANTA,
de 28 degraus,que conduz à capela Santa Santorum, capela privada dos Papas, com o depósito de coisas santas , com 3 janelas com grades, que desde o início da Idade Média era o oratório privado do Palácio Patriarcal dos Papas em Latrão, dedicada ao Martir San Lorenzo, diácono espanhol, martirizado em Roma e que segundo a lenda, foi a escada onde Jesus Cristo subiu para ser condenado pelo povo e Pilatos antes da crucificação. Afirma-se que foi trazida a Roma por Santa Helena, mãe de Constantino no ano de 326 d.C. Foi considerado como um ícone de veneração, conhecido por alguns como o lugar mais sagrado em Roma e no mundo. Desde 1723 é forrado com madeira de nogueira , para protegê-lo do desgaste causado pelo aumento contínuo de peregrinos sobem de joelhos devotamente como exercício penitencial em um momento de meditação e oração . Este revestimento pode ver espaços protegidos por vidro no que parecia ser vestígios de sangue de Jesus Cristo Obs.: a escada de madeira que se vê é a proteção da Escada Santa que está embaixo; a escada só pode ser subida de joelhos. Horário: todos os dias das 7:00 hs às 18:30 hs. Entrada gratuita

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BASÍLICA DE SANTA MARIA MAYOR (também conhecida como la Basilica di Santa Maria della Neve y Basilica Liberiana Basílica de Santa Maria Maior ou de Nossa Senhora das Neves ou Basílica Liberiana) 



É uma das quatro Basílicas Papais de Roma. Foi construída entre 432 e 440 a pedido do Papa Sisto III, em cima de uma Igreja precedente (templo de Cybele). É a única que conservou a estrutura paleocristã (cristã primitiva), tendo sido enriquecida com vários acréscimos posteriores. Tem um valor artístico inestimável. A Basílica conta com 36 painéis de mosaicos sobre o alquitrabe representando cenas do Antigo Testamento
, porém, são mais fáceis de apreciar os mosaicos dourados e belamente coreados do arco triunfal, representando os momentos mais importantes da vida de Jesus Cristo. Também são dignos de ver o Oratório do Presépio do Século VII, a pequena capela que lembra a gruta de Belém, as estátuas de São José, os três Reis Magos, o boi e o asno que formavam parte do nascimento original de Arnolfo (tem que pedir a alguém da Sacristia que abra a porta da gruta para vê-las), o Altar Maior, com incrustações de ágatas, jaspe, ametistas e lápis lazúli, no centro deste o célebre retrato de Archeiropointeon, que supostamente não foi pintado por mão humana, e representa à Madona e o Menino, possivelmente do Século VIII. Aos pés deste, a estátua de Pio IX ajoelhado perante o relicário do Santo Berço que se expõe os dias 25 de cada mês e no Natal. Dizem que seu teto do Século XV foi folheado com os primeiros carregamentos de ouro que chegaram do Novo Mundo, um presente da Monarquia Espanhola. O mosaico do altar, todo pintado a ouro, representa a coroação da Virgem Maria. Nas laterais da Igreja estão dispostas diversas capelas. Um relíquia exibida aqui são alguns pedaços da cruz de Cristo, abrigados em um relicário do Século XIV. Diz a crença popular que na noite de 4 de agosto de 352 d.C. um rico Patrício Romano chamado Giovanni teve um sonho em que a Virgem Maria lhe pedia para construir uma Basílica no local onde a manhã seguinte tivesse neve fresca (agosto é verão na Europa). Na manhã seguinte, Giovanni correu para contar o seu sonho ao Papa Libério e o pontífice confessou ter tido o mesmo sonho. Após isso, acharam o lugar onde tinha nevado em pleno verão, a Colina Esquilino, e o Papa fez com que o perímetro da nova Igreja fosse traçado seguindo a superfície do terreno nevado. A Basílica teria sido financiada pelo jovem Patrício Romano e começou a ser chamada de Basílica de Santa Maria das Neves ou Basílica Liberiana, por causa do Papa Libério. Esta crença não é confirmada em nenhum documento, mas mesmo assim até hoje, todos os dias 5 de agosto, o milagre é relembrado com uma chuva de pétalas de rosas brancas que deixam cair do interno da cúpula durante a celebração litúrgica. Nesta Igreja está o túmulo de Gian Lorenzo Bernini, importantíssimo escultor, arquiteto e pintor italiano. Horário: todos os dias das 7h00 às 18h45. Entrada gratuita


BASÍLICA DE SÃO PAULO EXTRAMUROS OU BASÍLICA DE SÃO PAULO FORA DOS MUROS - É a segunda maior (em tamanho) Basílica Católica de Roma, depois da Basílica de São Pedro. Localiza-se fora dos Muros Aurelianos (por isso o nome "Extramuros") e foi construída onde a tradição diz que o apóstolo Paulo foi sepultado; o túmulo se encontra debaixo do altar-mor, conhecido como "altar papal". A Basílica primitiva foi construída por Constantino por causa do grande número de peregrinos que ininterruptamente visitavam o local. Em 385 foi reconstruída completamente numa dimensão muito mais ampla e permaneceu a mesma, com diversas reformas e acréscimos ao longo dos séculos, até o incêndio de 1823 que a destruiu quase que completamente. Entre 1825 e 1854 a Basílica foi reconstruída completamente seguindo as dimensões e a planta da Antiga Basílica. A PORTA SÃO PAULO conhecida nos tempos antigos como a Porta Ostiensis, é o portal aberto na Via Ostiense que leva até a Basílica de São Paulo. Horário: todos os dias das 7h00 às 18h30. Entrada gratuita

BASÍLICA DE SAN LORENZO FUORI LE MURA (SÃO LORENZO FORA DOS MUROS) - É uma das 7 Igrejas Peregrinas de Roma. Caracterizada por uma arquitetura admirável, apesar dos danos da guerra, como os pisos de colunas antigas, o presbitério, o trabalho de Cosmati, e as catacumbas fora do convento É mais um sítio de tranquilidade e de paz, diferente das outras basílicas maiores. Fica na Praça S. Lorenzo Horário: Todos os dias das 8 às 12.30 e das 15 às 19.20 

BASÍLICA DOS SANTOS APÓSTOLOS - Data do Século VI, sua fachada Neoclássica de G. Valadier, o pórtico, o obelisco e os afrescos de Baciccia merecem uma visita, a Coluna Dell´Immacolata, uma coluna coroada pela estátua da Imaculada e a Galeria Coluna, com uma exibição de pinturas de Carlos da Maratta, Vam Dyck, Rubens, Veronese, Tintoretto e Vivarini entre outros. Horário: sábado das 9.00 h às 13.00 h, fechado em agosto.

IGREJA DE SANTA FRANCESCA ROMANA - Cujo nome procede de uma Santa do Século XV, pode-se ver um formoso mosaico do século XII da Madona no trono com os santos.

IGREJA DE SANTA MARIA SOPRA MINERVA - Única Igreja Gótica de Roma, construída sobre as ruínas do templo dedicado à antiga deusa Minerva no ano 1280, tem uma fachada extremamente simples, mas com um belo interior.Abriga os sepulcros dos Papas Leão X e Clemente VII, além de Catarina de Siena, santa muito popular na Itália. Sua bela abóbada está pintada predominantemente na cor azul, com detalhes em vermelho e amarelo, e repleta de imagens de santos e mártires. O maior tesouro desta igreja é uma obra de Michelangelo: A Ressurreição Cristo, uma representação incomum de Cristo inteiramente nu, sem feridas e musculoso. A imagem escandalosamente nua de Cristo gerou tantos protestos que as autoridades da igreja tiveram que acrescentar uma tira drapeada de bronze para cobrir partes da escultura; afrescos de Filippino Lippi e "O Cristo carregando a Cruz" de Miguel Angelo à esquerda do altar maior. O Juízo de Galileu Galilei celebrou-se no convento anexo a esta igreja. 

IGREJA DE SANTA INÉS - Edificada dentro de catacumbas, lugar onde foi enterrada a santa do mesmo nome, construída entre os anos 625-638. Pode-se ver no altar maior ,a estátua de alabastro de Santa Inês que data do século XVI sob a que descansam seus restos junto com os da Santa Emereciana. Pode-se admirar também o mosaico dourado do século VII que representa à Santa com um vestido bizantino e rodeada pelos papas que construíram a igreja.

IGREJA SANT’ANDREA DELLE FRATTE - Barroca com a segunda cúpula mais alta de Roma, 

PALÁCIO MÁXIMO ALLE COLONNE - Construído por Peruzzi para a Família Máximo, com grandes colunas características de sua estrutura antiga e peça única pela arquitetura de sua fachada em forma de curva e o uso engenhoso do estreito e difícil terreno. Contém no interior o Museu Barroco com uma importante coleção de escultura antiga, originais e cópias, romanas, egípcias, gregas, fenícias, assírias, etc.,

PALÁCIO CARPEGNA - Sua construção começou no Século XVI e no XVII, Borromini o renovou com a construção da magnifica escadaria interior. No interior, vale a pena visitar a Galería da Academia de Saint Luc, que oferece uma interessante panorâmica da produção artística romana entre os anos '500 e '800 com os trabalhos de Raffaello, Jacopo Basano, Canaletto, Antonie Van Dyck, y Pieter Paul Rubens. 

PALACIO ALTIERI - Construído na metade do século XVII para o cardeal Altieri. No interior do Palácio se podem admirar afrescos magníficos, o Trionfo della Clemenza, pintado por Carlo Maratta para o Papa Clemente X.

PALAZZO BRASCHI - Último Palácio construído em Roma por encomenda dos Papas para seus familiares no ano 1780. A construção foi interrompida pela invasão dos Franceses, em 1798. Com o famoso Pasquino, objetos curiosos como o vagão de trem particular do Papa Pio IX e o Museu de Roma, o qual exibe material abundante da vida e história da Roma desde a Idade Média até nossos dias, com uma mostra de carroças, berlinas de gala e uma importante coleção de cerâmica de diferentes épocas.

PALÁCIO LA CANCELLERIA - Terminado por Bramante em 1513. Uma de melhores mostras do Renascimento junto com o Palácio Farnese no qual pode-se admirar a arquitetura de Antonio Sangallo, Miguel Angelo e Giacomo Da Porta, com tetos de vigas, tapetes e afrescos de Domenichino e de Lafranco.

PALÁCIO DE LA SAPIENZA - É a sede mais antiga da Universidade da Sapienza, fundada em 1303 por Bonifácio VIII. Em 1935 a sede foi deslocada para o campus. O interior do edifício, começado no século XVI e terminado no XVII, se pode visitar os documentos do Estado Papal. Borromini construiu em 1632, a Igreja de St. Ivo, uma das obras mais representativas da Arte Barroca. 

PALÁCIO DOS CONGRESSOS - Representa a fusão das tecnologias e dos materiais modernos com a inspiração clássica, solicitada durante o Fascismo. Os trabalhos foram realizados com sucesso por Adalberto Libera entre os anos 1938 e 1954. No interior há uma sala charmosa e sala rica, uma sala para os congressos e um teatro ao ar livre

PALÁCIO DO ESPORTE - A planta original do Palácio representou o triunfo da vontade da idade Fascista, espetacular. Porém o arco de 330 metros de Adalberto Libera não foi completado e a área onde tinha que ser construído permaneceu vazia até o período dos jogos olímpicos, em 1960.A partir deste momento o projeto de Pier Luigi Nervi e de Marcello Piacentini começou a concretizar-se e sucessivamente o edifício tem sido utilizado para eventos esportivos e políticos.

VILLA SCIARRA - A partir da praça Aurélio, caminhando pela Via delle Mura Gianicolensi, caracterizado pelo imenso balcão do Século XVII, se chega na Via Calandrelli, onde fica essa Villa no número 26. No princípio do Século XIX a família Wurts transformou este parque num verdadeiro paraíso, cheio de plantas e enriquecido por originais decorações pertencentes a uma Villa lombarda do Século XVIII. 

MUSEUS - Praticamente todos os museus, à exceção do Vaticano, fecham às segunda-feiras. 

MUSEU ARQUEOLÓGICO DE OSTIA - Oferece una exposição de esculturas antigas, trabalhos decorativos e de arquitetura de terracota, objetos de culto encontrados durante a escavação da antiga Ostia. Localizado na Via degli Scavi00119 Ostia Antica 

MUSEU DA VIA OSTIENSE - Situado na antiga porta Ostiense, aberta nos muros de Aureliano no Século III. Conserva material documental sobre via Ostiense (originais, moldes, iconografias...). Localizado na Via Persichetti Raffaele, 3 (Garbatella)

MUSEU DEL VICINO ORIENTE - Composto por 2 secções diferentes: Egito e Oriente Localizado na Via Palestro, 63 (Termini-San Lorenzo) Horários: Com reservas. 

MUSEU DE ARTE CLÁSSICA - Da Universidade La Sapienza, fundado em 1892 por Emanuel Löwy. Guarda um grande número de moldes de estatuas desde a Acropolis de Atenas.Localizado na Piazza Aldo Moro, 5 (Terminal-San Lorenzo). 

MUSEU DO ANTICHITÀ ETRUSCO E ITÁLICO - Fundado em 1850 por Massimo Pallottino. Localizado na Piazzale Moro aldo, 5 (Termini-San Lorenzo) Horarios: com reservas Segundas-Sextas das 9:30 às13:00hs 

MUSEU DA ORIGEM - Fundado graças ao material arqueológico doado pelo prof. Rellini da Universidade de Roma, com explicações das maneiras de produção da matéria e sua evolução do Paleolítico até o Neolítico,e explicações de como se fazem as cerâmicas.Localizado na Piazzale Moro aldo, 5 (Termini-San Lorenzo) 

MUSEU DA CIVILIZAÇÃO ROMANA - Composto na maioria por reproduções: moldes de estátuas, bustos, e partes de palácios de tamanho natural. Representam todos monumentos e complexos de arquitetura de Roma e das províncias do Império Romano. Localizado na Piazza Agnelli Giovanni, 10 (Eur-Mostacciano) 
MUSEU DO MURO - Localizado na Via di Porta San Sebastiano, 18 (Appio Latino)

MUSEU NACIONAL DE VILLA GIULIA ou MUSEU ETRUSCO DA VILLA GIULIA - Situado num emprisionante palácio do Século XVI com um jardim maravilhoso,construído para o Papa Júlio III. Abriga 35 aposentos com a melhor e maior coleção de esculturas, vasos, sarcófagos e joias dos antigos etruscos,com antigüidades do Lacio e da Etruria Meridional, como o "Sarcófago dos Noivos" e o "Apolo" de Veio Sabe-se muito pouco a respeito desse povo cujo império antecedeu o dos romanos. Fica na Piazzale di Villa Giulia. 

MUSEU NACIONAL PREHISTORICO ETNOGRAFICO L.PIGORINI - Oferece um tour na era Paleontológica. Localizado na Piazza Marconi Guglielmo, 14 (Eur-Mostacciano.) 

MUSEU NACIONAL ROMANO - Conjunto dos museus em Roma (Crypta Balbi, Via delle Botteghe Oscure 31,Palazzo Altemps, Piazza S. Apollinare, 46, Palazzo Massimo, Largo di Villa Peretti 1,Terme di Diocleziano, Via Enrico de Nicola 79), separados por várias sucursais, em toda a cidade. Fundado em 1889 e inaugurado em 1890, durante o Renascimento. Oferece coleções com antiguidades desde o século V a.C até o século III d.C. Funciona todos os dias , exceto segundas.

MUSEU BARROCO - Coleção de esculturas antigas, Egípcias, Assírias, Ciprias, Etruscas, Gregas, Romanas e medievais.Localizado na Corso Vittorio Emanuele II, 158 na Piccola Farnesina. 

MUSEO NACIONAL DE ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA - Uma das maiores coleções de pinturas, esculturas e arte gráfica de artistas, na maioria italianos, desde o século passado até hoje. Também oferece uma livraria muito vasta e arquivos especializados.Localizado no Viale delle Belle Arti, 131. 

MUSEU MUNICIPAL DE ARTE MODERNA CONTEMPORÂNEA - Representante da arte Italiana do final do século 20 e arte contemporânea desde 1945. Localizado na Via F. Crispi. 

MUSEU NACIONAL DA ARTE ORIENTAL - Situado no Palácio Brancaccio, representa a coleção italiana mais importante da arte oriental. Localizado na Via Merulana, 248.

MUSEU DA CIVILIZAÇÃO ROMANA - Estátuas de moldes de gesso, relevos e inscrições; modelos de reconstruções de palácios em Roma e nas províncias do império e reproduções de objetos de todos os dias. Importantes modelos do Imperio Romano e da Roma arcaica e moldes de gesso da Coluna de Trajano. Localizado na Piazza G. Agnelli, 

GALERIA DORIA - Excelente pinacoteca de grandes artistas como Velázquez, Ticiano, Caravaggio e Rafael com obras como "O Retrato do Papa Pamphili", "Inocêncio X", "A Religão Socorrida por Espanha" e "Salomé", "Santa Maria Madalena", "Sam João Batista" ou a "Fuga ao Egito", entre outras. Também conta com o salão Amarelo que exibe uma coleção de doze tapetes de Gobelinos feitos para Luis XV.

GALERIA DELL’ACADEMIA DI SÃO LUCA - Aberta de 10.00 h. às 13.00 h

 


FONTES


FONTE DO OBELISCO - A primeira fonte, construída por Giacomo della Porta paga pelo Papa Gregório XIII Boncompagni, foi remodelada por Giuseppe Valadier, um artista do Classicismo Romano, por ser considerada muito grande para a largura da praça. Seu nome deriva do obelisco de estilo Egipcio situado no centro do monumento. Ao redor do obelisco estão 4 leões de mármore branco que emitem a água.

FONTE DOS NAVEGANTES - Construída em 1704, por ordem do Papa Clemente XI Albani, para refrescar a sede dos marinheiros que carregavam madeira e vinho. Alessandro Specchi, encarregado do projeto, realizou uma grande rocha, emergindo de um porão oval, com uma concha em cima. Em cada lado da concha está um golfinho que emite água no porão abaixo., que recolhe também a ´´água da rocha, circundada pelo escudo de Albini. Na metade do Século XVIII, em cima da rocha foi adicionada una lanterna para facilitar as chegadas noturnas dos barcos.

FONTE DAS ÁNFORAS - No bairro Testaccio. A fonte de travertino foi erguida pelas ânforas rotas do vizinho rio de Ripa Grande. A base circular da fonte é dividida em 4 partes cada uma com o mesmo numero de passos.

FONTE DO NAIADI - Projetada por Alessandro Guerrini e erguida em 1888, é a mais bonita de todas as fontes de Roma. Originariamente, ao redor da base circular estão 4 leões marinhos, substituidos em 1901 por 4 grupos de bronze, esculpidos por Mario Rutelli, que representam todas as Ninfas da água (Ninfa do lago com o cisne, Ninfa do rio sobre um monstro marinho, Ninfa do oceano, conhecida como "Oceana", sobre um cavalo salvagem e a Ninfa Submarina sobre o dorso de um dragão). No centro está o grupo de "Glauco", posto em 1912 substituindo outra escultura e representante do dominio dos homens sobre as forças a natureza. Esta escultura foi transferida aos jardins da Praça Vittorio Emanuele porque não agradou a seus compradores.

FONTE DA PRAÇA DAS 5 ESCOLAS - Esculpida por Pietro Gucci, é considerada uma das mais bonitas obras do arquiteto Giacomo della Porta, também conhecida como a fonte da praça Guiudia (o Giudea) porque foi transferida do antigo gueto, destruído em 1888. 2 degraus levam à grande base de mármore branco. Outra base circular com um jato central sustentada no centro por um balaústre. A água recai na base debaixo de 4 bocas de máscaras abertas inspiradas nos Gorgons, com serpentes em seus cabelos.

FONTE DAS TARTARUGAS - Erguida por Giacomo della Porta em 1581 com 4 grandes conchas de mármore no centro de uma larga base quadrada e lados côncavos, sobre o qual estão 4 efebos de bronze com seu pés em cima da cabeça de um golfinho de bronze.

FONTE DAS RÃS - Na praça Mincio, erguida em 1924 , é das mais recentes de Roma. Cada um dos 4 casais sobre uma base circular, sustentam uma concha donde uma rã emite água na mesma concha. No centro da base, sobre as 8 conchas, está outra base circular decorada por 8 rãs, ordenadamente postas ao longo dos lado prontas a saltar no jato central de água.

FONTE DA PRAÇA NICOSIA - Em 1572, após os planos de Giacomo della Porta, foi erguida em Roma, na Praça del Popolo, a primeira fonte pública. Sofreu muitos deslocamentos, o último em 1823, quando Valadier projetou de novo a praça pondo 4 fontes aos pés do obelisco. Durante o Século XIX foi reconstruída na praça Nicosia .

FONTE DE MOISÉS - Erguida em 1572 por Giovanni e Domenico Fontana de travertino com três grandes nichos enriquecidas por 4 colunas com 4 leões Egípcios, postos simetricamente, 2 de mármore branco e 2 de mármore negro.

FONTE DA PIGNA - Pequena fonte projetada em 1927 por Pietro Lombardi como decoração para o bairro Pigna.

FONTE DE PRAÇA SANT'ANDREA DELLA VALLE - Carlo Madero projetou esta fonte para o Papa Paolo V Borghese, durante o Século XVII, para magnificar, com tramas clássicas, a Igreja de Santa Maria em Trasportina. É composta por uma elegante base . No centro está outra pequena base circular que reproduz os símbolos da família Borghese, sustentado por uma base decorada por dragões e águias .

FONTE DE ÁGUA ACEA - Projetada em 1962 por Ugo Macri, Giorgio Quaroni, e Americo Romitelli na área verde em frente ao edifício Acea. A água recai de estruturas verticais decoradas por baixos relevos. A fonte é fascinante sobretudo à noite quando está iluminada artificialmente.

FONTE DO BABUÍNO - Fonte "semi-pública", paga por famílias privadas para cercar suas casas, cuja água era garantida pelo Papa. A rua do Babuíno trocou seu nome por Rua Paulina no fim do Século XVI quando um rico mercador de Ferrara, Patrizio Grandi, obteve água procedente de sua propriedade e campos após a construção de uma fonte pública na área. Uma estátua de um Sátiro está sobre a base retangular de granito cinza. Quando o mercador a doou não foi apreciada pelo povo que relacionou seu aspecto ao de um babuino. Por isso a rua também trocou seu nome para rua do Babuino.

FONTE DO TONEL - Construída em 1927 por Pietro Lombardi no bairro Trastevere. Celebra a enorme presença de tendas de vinho e tabernas nesta área. O tonel, posto verticalmente sobre uma base, é o típico meio de transporte para o vinho dos Castelos Romanos.

FONTE DA NAVICELLA - A Navicella, um barco pequeno, foi construída no Século XVI, em frente a Igreja de Santa Maria in Dominica, também conhecida como "in navicula". Em seguida foi restaurada pelo Cardeal Medici, que chegou a ser Papa sob o nome de Leão X. Segundo a lenda, a fonte de mármore representando uma galera Romana era um oferecimento dos marinheiros a Isis, a Deusa protetora dos viajantes.

FONTE DO PRISIONEIRO - Na Villa Montalto, situada sobre o Monte Esquilino era a maior propriedade privada no interior das muralhas da cidade. En 1877 toda a área foi dividida para construir a estação ferroviária Termini, a Plaza do Cinquecento e outros distritos modernos. A única fonte conservada após a destruição da villa, também construída por Domenico Fontana, foi construída em 1938 sobre os relevos do Gianicolo.

FONTE DO MOZO - O Facchino (menino), uma das mais famosas "estatuas falantes" de Roma, representa um menino da água no seu característico vestido. É dedicada aos transportadores de vinho e representa o trabalho de Abbondio Rizzio, famoso por sua força e capacidade de beber grandes quantidades do vinho que transportava.

FONTE DO PATIO - Na rua Margutta 53/A , muito simples, mas bonita. Uma ânfora inclinada de barro emite água numa base de mármore branco que pertence a época Romana.

FONTE DOS ARTISTAS - Na rua Margutta, construída em 1927 por Pietro Lombardi para celebrar os artistas. Sobre uma base triangular estão 2 cavaletes de artistas sobre os quais estão 2 máscaras grotescas, uma máscara está triste e a outra está feliz, para significar a vida dos artistas.

FONTE DOS LIVROS - Na rua Straderari projetada por Pietro Lombardi em1927 para o bairro de Santo Eustaquio. Por isso o símbolo do bairro com a cabeça de um cervo aparece no nicho circundado por 4 antigos livros, que provavelmente se referem a vizinha Universidade Sapienza.

FONTE DAS VICTORIAS ALADAS - Na Villa Borghese, rua Goethe, Esta fonte foi inspirada num sarcófago Romano esculpido por guirlandas de fruta e máscaras, victorias aladas e 2 golfinhos postos aos lados de uma máscara grotesca que emite agua na base abaixo. A máscara grotesca (esculpida por Della Porta) é uma das 4 fontes da Praça Rotonda transferidas ao final do Século XIX.

CATACUMBAS - Eram os locais que serviam de cemitério subterrâneo aos primeiros aderentes do cristianismo, para quem a fé se baseava na esperança da vida eterna após a morte e aonde iam para rezar secretamente. Datam do Século II e geralmente eram construídas fora dos muros da cidade , ao longo das estradas romanas, como a via Appia, via Ostiense, via Labicana, via Tiburtina e via Nomentana. Existiram também em Roma catacumbas hebraicas, como a da Vigna Randanini e Villa Torlonia. Existem 40 catacumbas nos arredores de Roma.

Catacumba de São Calixto - Na Via Ápia Antica, na região central de Roma. Cemitério mais importante da comunidade cristã. Seu nome recorda o diácono Callixtus que, ainda que tenha sido enterrado no cemitério de Calepodius na Via Aurelia, tomou poder no estado da Igreja no Século III. Cerca de 20 mil pessoas estão aí enterradas. Ela ocupa cerca de cinco andares abaixo da terra. Mais de vinte quilômetros (20 Km) de corredores levam aos diversos túmulos, onde descansam os corpos de pessoas que viviam na época de Jesus Cristo. Os cultos eram, inclusive, praticados nas catacumbas, sendo o Cristianismo uma das únicas religiões a realizar seus cultos em local fechado. Essas catacumbas, usadas como templo, possuem um verdadeiro tesouro arqueológico em si. Entrada: 5 euros.

Catacumba de São Sebastião - Onde está enterrado São Sebastião, feito mártir na época de Diocleciano, em 288. Do Século III ao IX era o sitio mais venerado da zona subterrânea de Roma. Fica na Via Appia Antica 136 Entrada: 5 euros.

Catacumba de Priscilla - É uma das mas antigas e maiores catacumbas de Roma, com origens que datam do fim do Século II. Priscilla era o fundador do cemitério, membro da Família Patrícia Aclii Glabiones. Fica na Via Salaria 430 Entrada: 5 euros

Catacumba de Domitila Flavia Domitilla - Era membro de uma Família Imperial Flaviana, proprietária do terreno sobre o qual foi construído o cemitério. É um dos maiores e antigos cemitérios subterrâneos de Roma. Fica na Via delle Sette Chiese 282 Entrada: 5 euros.

Catacumba de Santa Agnese - Provavelmente St. Agnese foi feita mártir na época de Valerianus (257-58) ou de Diocleciano, nos primeiros anos do Século IV. Seu corpo foi enterrado numa zona que, provavelmente, pertencia a sua família. É uma das 4 catacumbas que se encontram na Via Nomentana Entrada: 4 euros
Catacumba de São Lourenço 
Catacumba de São Nicomede 
Catacumba de São Pancrazio 
Catacumba de São Valentino 
Catacumba de Santa Ilária 
Catacumba de Santa Felicita 
Catacumba de Trasone 
Catacumba de Via Anapo 
Catacumba de Vila Torloni 
Catacumba de Giordani 
Catacumba de São Marcelino e Pedro 
Catacumba de Calepódio 
Catacumba de Comodila 
Catacumba de Generosa 
Catacumba de Pretestato

TRANSPORTE


AÉREO - Roma é servida por três aeroportos: Leonardo da Vinci, O Aeroporto Internacional de Roma, Fiumicino, é o maior da Itália, situado entre Roma e Fiumicino, onde chega a maioria dos voos internacionais. De Fiumicino, a maneira mais econômica de ir para o Centro é de trem até a Stazione Termini (meia hora, € 11). Há um outro trem para o centro de Roma, destino: "Orte" or "Fara Sabina", mais demorado e mais barato porque para em pequenas estações e não para em Termini. Demora 45 minutos para chegar em Tiburtina e custa €5,50. (Saídas a cada 15- 30 minutos). O táxi custa cerca de € 40; Giovan Battista Pastine, Aeroporto Ciampino, ao longo da Via Ápia e da vila de Ciampino, onde pousam companhias low-cost e militar. Do Ciampino até o centro ,de taxi sai por volta de € 30,00; e o aeroporto da Urbe, a 6 km do centro, ao longo da Via Salária, que atualmente se encontra fechado à aviação civil. Existiu um quarto aeroporto na parte oriental da cidade, entre a Via Prenestina e a Via Casilina, abandonado já há alguns anos, e atualmente em reconstrução para se tornar num dos maiores parques da cidade. A Alitalia possui voos diretos entre o Brasil e Roma e é de longe a forma mais conveniente de se chegar à Itália e de lá fazer um transfer para outros destinos. No entanto, várias outras companhias, como TAP, Iberia, Air France, KLM, Lufthansa e British Airways também fazem a viagem até a capital italiana, com uma escala. No entanto, apesar de mais longos, estes podem oferecer alguns descontos interessantes.

TERRESTRE 

Roma também é bem conectada via trens e ônibus com praticamente todos os grandes centros da Itália, como Florença, Nápoles, Turim, Veneza e Bolonha. A Treinitalia (www.treinitalia.com) possui serviços com preços que variam conforme a velocidade e conforto das composições. O mais rápido e requintado é o Eurostar (ES), seguido pelo Intercity (IC) e pelos vagarosos regionais, que param praticamente em todas as estações. Quem pretende circular por várias cidades vale a pena considerar o Itay Rail Pass da Eurailpass (www.railpass.com). A principal estação ferroviária de Roma é a Termini, ampla e cheia de lojas e restaurantes, de onde saem as composições tanto rumo ao norte (Toscana, Milão, Turim), como para o sul (Nápoles).

O trânsito em Roma é caótico. Dentro do Centro Histórico deve-se fazer tudo a pé. Transporte público, só para cobrir distâncias maiores. O metrô de Roma é fácil e seguro,tem apenas 2 linhas: A and B, que atravessam a Termini. Há trens das 5:30 h às 23:30 h todos os dias. Aos sábados até às 24:30h.Os ônibus costumam ser mais eficientes que o metrô. De madrugada existem duas linhas de ônibus que fazem os mesmos percursos do metrô.Os passes mais comuns para o turista dividem-se entre: Biglietto (bilhete simples, €1.50, válido por 100 minutos, incluindo baldeações); Biglietto Giornaliero (€6, válido por um dia, até a meia-noite); Biglietto Turistico (€16.50, válido por três dias); e Carta Integrata Settimanale (€24, válido por uma semana). Táxis são mais caros, uma opção para saídas noturnas ou quando é preciso fazer algum trecho com rapidez. Pode-se também usar os ônibus Hop On-Hop Off( bilhete de 24 ou 48 horas,de 28 a 32 euros )


COMPRAS 


Via dei Condotti - Conhecida em todo o mundo como Via Condotti, é uma das ruas mais prestigiadas da capital. É a rua do luxo, na qual se encontram as melhores grifes de moda e joalheria. Ao redor , estão numerosos hotéis. 

MERCADO DE PORTA PORTESE - É um mercado de pulgas situado no famoso bairro de Trastevere,onde se pode encontrar quase tudo: bolsas, carteiras, bicicletas, roupa, sapatos, plantas, até móveis e pequenas coisas para a casa. Funciona todo Domingo desde a Piazzale Portuense até Viale Tratevere.

MERCADO DO CAMPO DE FIORI - Muito colorido, com fruta, vegetais, flores e plantas, situado exatamente nesta praça que tomou seu nome pelo campo de flores que estava ali anteriormente. Funciona de segunda a Sábado das 7:30 às 13:30.

MERCADO DA VIA SANNIO - É um velho mercado de roupa dos anos 70 na zona San Giovanni, a preços muito econômicos. Funciona de segunda a sexta das 8 às 13hs; Sabado das 8 às 18 hs na Via Sannio 42.

MERCADO DO CLUBE DOS ARTISTAS - Onde pode-se encontrar roupa vintage, diferentes objetos de casa, sapatos, acessórios, etc. Funciona no 3º Domingo do mês no Círculo dos Artistas, Via Casilina Vecchia.

ANTIGO MERCADO A ILHA DOL TESOURO - Antigo mercado especializado onde pode-se encontrar velhos livros, coleções e objetos antigos.Funciona das 8 às 19 hs na Ilha do Tesouro Parco di Villa Fassini, Via Tiburtina.

ANTIGO MERCADO DA PIAZZA MAZZINI - Suntuoso mercado de 110 diferentes exposições de antiguidades, coleções, vintage, pinturas e artesanato. Entrada : gratuita, exceto em Julho e Agosto. Ocorre cada segundo Domingo do mês, fica na Piazza Mazzini

ANTIGO MERCADO DA PIAZZA VERDI - Funciona cada quarto Domingo do mês na Piazza Verdi.

MERCADO DE OBJETOS USADOS - Mercado de segunda mão que vende e compra móveis e diferentes coisas de casa. Funciona todo dia na Viale Ignazio Silone VII Ponte. 

MERCATO TESTACCIO - Na Piazza Testaccio próximo da Pyramide. 

FERRARI STORE - Onde se encontra tudo da marca e ainda tem-se a possibilidade de ver e tocar em um carro, que fica exposto na vitrine. 



RESTAURANTES




Há muitos bons restaurante com custo razoável.Os cafés são de excelente qualidade, não só pela bebida em si, mas também pelos doces e pães.Pratos romanos clássicos são o carciofi alla giudia (alcachofras judias) e fiori di zucca fritti. 



Trattoria Cesare al Casaletto (Via del Casaletto 45)

Ristorante Paris (Piazza San Calisto)

Spaghetteria L'Archetto(Via dell'Archetto, 26)

Il Vero Alfredo (Piazza Augusto Imperatore, 30)

Ad Hoc em Via Ripetta, no centro de Roma, típica romana e cozinha mediterrânica, muito bom, elegante

La Dispensa dei Mellini (Lungo Tevere Dei Mellini 31/32), novo conceito de "pousada". O cardápio oferece boa comida e iguarias servidas com vinhos selecionados.

Ristorante Eleonora D'Arborea( Corso Trieste, 23) - Especializado em peixe e frutos do mar Nino (11 Via Borgognona) em uma paralela entre Via Condotti e Via Frattina, ótima pedida para almoçar. Fica ao lado da loja Ermenegildo Zegna. Pratos típicos italianos 

La Rosetta (Via della Rosetta, 8) - Requintado, tradicional desde 1966, perto do Pantheon, é especializado em peixes e frutos do mar. 

Antico Caffé Greco (Via Condotti, 84) - Um clássico desde 1760, já recebeu Goethe e Keats, entre muitos outros intelectuais. É um point obrigatório para quem vai a Roma. 

Café de Paris (Via Veneto 90) - Celebrado na década de 50 como o ponto de referência do "Dolce Vita", é o local preferido para o café da manhã. 

Casa de chá Babington's - Funciona desde 1893 ao lado da escadaria da Piazza di Spagna. Lugar para tomar um chá gelado no verão, chá quente no inverno, ou até mesmo para o café da manhã. 

Café no castelo Sant’Angelo 

Life Ristorante - Serve uma massa de frutos do mar. 

San Crispino - Uma das melhores sorveterias de Roma 

Armando al Pantheon (Salita dé Crescenzi 31)







HOTÉIS






É melhor se hospedar próximo (ou dentro) do Centro Histórico. A região possui vários hotéis, além de ter muitos restaurantes, bares, bancos e outros tipos de serviço e bem servida em transportes públicos. O Centro Novo é um dos locais mais disputados da cidade. Muitos hotéis, tanto estrelados como mais simples, restaurantes, casas de show e opções de compra. Dentro dela, a área ao sul da Villa Borghese é especialmente recomendável. Evite apenas a região imediatamente próxima a estação ferroviária Termini, mal frequentada e com longa história de furtos a turistas.



Morgano Caesar Augustus Hotel 



Hotel Piemonte, a 2 quadras da estação Termini, simples



Hiberia Hotel - ***, situado na Via XXIV Maggio, próximo ao Palazzo del Quirinale, a residência oficial do presidente da Itália, e a famosa Via Nazionale. 



The First. *****, do grupo "Luxury Art Hotel". - Pequeno, perto da Piazza del Popolo 

Grand Hotel de La Minerve (Piazza della Minerva 69) - *****, perto de muitas atrações locais. 

Savoy Hotel ( Via Ludovisi 15) - Situa-se junto à Via Veneto, às Escadas Espanholas e aos jardins da Villa Borghese. 

Rome Cavalieri Waldorf Astoria Hotels Resorts - Via Alberto Cadlolo 101 

Rome Marriott Grand Hotel Flora - Via Vittorio Veneto, 191 

Sofitel Rome Villa Borghese ( Via Lombardia 47) - Perto de muitas atrações locais.. 

Sheratton Roma Hotel & Conference Center - No coração do centro empresarial de Roma, entre o centro histórico da cidade e o Aeroporto Sheraton Golf Parco de' Medici Hotel & Resort, Rodeado por um campo de golfe de 27 buracos, de estilo rural, perto da Feira e aproximadamente 15 min. de carro do aeroporto de Roma. Possui ônibus gratuito do Hotel até o centro histórico de Roma. 
Hotel Caprice - Via Veneto  *** 

Hotel Ergife







FOTOS ROMA
































































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