País que Pertence: Portugal
Data de Fundação:1834
Gentílico: Gaiense
População: 302.296 (2011) é o terceiro município mais populoso de Portugal, e o mais populoso na região Norte,
Área (em km²): 168,7
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 1791,91
Feriado Municipal: 24 de junho (Dia de São João)
Administração: a cidade é dividida em 15 freguesias
Principais Atividades Econômicas: indústria, serviços, atividades portuárias e turismo
Rio Principal: Rio Douro
Temperatura média anual: 14,5° C
Índice Pluviométrico anual: 1.150 mm
Data de Fundação:1834
Gentílico: Gaiense
População: 302.296 (2011) é o terceiro município mais populoso de Portugal, e o mais populoso na região Norte,
Área (em km²): 168,7
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 1791,91
Feriado Municipal: 24 de junho (Dia de São João)
Administração: a cidade é dividida em 15 freguesias
Principais Atividades Econômicas: indústria, serviços, atividades portuárias e turismo
Rio Principal: Rio Douro
Temperatura média anual: 14,5° C
Índice Pluviométrico anual: 1.150 mm
Município Português no Distrito do Porto, Região Norte e
sub-região do Grande Porto. Pertence ainda à Grande Área Metropolitana do Porto,
na margem sul da foz do Rio
Douro.
A origem de Vila Nova de Gaia remonta provavelmente a um Castro Celta.
Quando integrada no Império Romano, tomou o nome Cale (ou Gale, uma
vez que no Latim Clássico não há uma distinção clara entre as letras e o som
"g" e "c"). Este nome é, com grande probabilidade de origem
Céltica, um desenvolvimento de "Gall-", com a qual os Celtas se
referiam a eles próprios (outros exemplos podem ser encontrados em
"Galicia", "Gaul", "Galway"). O próprio Rio Douro
(Durus em latim), é igualmente Celta, construído a partir do Celta
"dwr", que significa água. Durante os tempos romanos, a grande
maioria da população viveria na margem sul do Douro, situando-se a norte uma
pequena comunidade em torno do porto de águas fundas, no local onde se situa
agora a zona ribeirinha do Porto. O nome da cidade do Porto, posteriormente,
"Portus Cale", significaria o Porto ("portus" em latim) da
cidade de Gaia. Com o desenvolvimento como centro de trocas comerciais, a
margem norte acabou por também crescer em importância, tendo-se aí estabelecido
o clero e burgueses.
Com as invasões mouras do século VII D.C., a fronteira "de
facto" entre o estado árabe e cristão acabou por se estabelecer por um
longo período de tempo no rio Douro, por volta do ano 1000. Com os constantes
ataques e contra-ataques, a cidade de Cale, ou Gaia, perdeu a sua população,
que se refugiou na margem norte do Rio Douro. Após a conquista e pacificação
dos territórios a sul do Douro, por volta de 1035, com o êxodo e expulsão das
populações Muçulmanas, deixando terras férteis abandonadas, os colonos
estabeleceram-se novamente em Gaia, em troca por melhores contratos feudais,
com os novos senhores das terras conquistadas. Esta nova população refundou a
antiga cidade de Cale com o nome de Gaia em torno do castelo e ruínas da velha
"Gaia. Após a fundação do reino de Portugal, as duas povoações de Gaia e
de Vila Nova mantiveram-se autónomas. Gaia recebeu carta de foral passada pelo
rei D. Afonso III em 1255 seguindo-se
Vila Nova, por D. Dinis, em 1288.Em 1383, no
entanto, ambas foram integradas no julgado do Porto, perdendo a sua
autonomia.Gaia, reconhecida sobretudo pela pujança agrícola, teve um papel
fundamental no desenvolvimento comercial do Vinho do Porto, aqui tendo
se fixado no século
XVIII a Companhia Geral da Agricultura
das Vinhas do Alto Douro, e os armazéns das diversas
companhias exportadoras.No século XIX, a cidade
esteve no centro de batalhas significativas tanto na Guerra Peninsular
como na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834),
quando uma vez mais o Douro marcou a fronteira entre os beligerantes. Data deste
segundo conflito o desenvolvimento e reputação de uma das imagens de marca da
cidade, a fortificação da Serra do Pilar, durante o cerco do
Porto. No final das guerras liberais, Gaia e Vila Nova foram
finalmente agraciadas com autonomia política, e ao fundirem-se nasceu o actual
concelho de Vila Nova de Gaia, em 20 de Junho de 1834.Embora autónoma, o fluxo
de trânsito entre as duas margens do Douro continuou a aumentar. A partir deste
momento a história da cidade confunde-se com a história das suas pontes. A Ponte Pênsil, concluída em 1843 for a
primeira ligação permanente. Em 1877 inaugurou-se a primeira travessia
ferroviária para a margem norte com a Ponte D. Maria Pia. Seguiu-se a construção da Ponte D. Luís, terminada em 1886. Passaram
77 anos conturbados até que em 1963 a emblemática Ponte da Arrábida foi colocada em
funcionamento, projecto do engenheiro Edgar Cardoso,
que seria responsável igualmente pelo projecto de substituição da travessia
ferroviária com a construção da Ponte de S. João em 1991. Mais uma vez, o forte
crescimento populacional forçou o aumento das ligações entre as duas margens. A
Ponte do
Freixo concluída em 1995 e a Ponte do
Infante, em 2003 são as mais recentes travessias a servirem o
concelho.O crescimento populacional e económico da cidade teve paralelos com os
períodos de construção das pontes. Com inúmeras indústrias a fixarem-se na vila
nos finais do século XIX, e o grande aumento populacional na segunda metade do
século XX, foi finalmente elevada a cidade em 1984
A descoberta do vinho do Porto ocorreu no século 17,
quando comerciantes ingleses, ansiosos por aumentar o comércio com Portugal,
misturaram o vinho do Douro com conhaque para evitar que se estragasse no trajeto.
Descobriu-se então que, quanto mais forte e doce fosse o vinho, melhor o sabor.
Os métodos de maturação e mistura se sofisticaram e continuam sendo usados nos
armazéns que finalizam e engarrafam o vinho em vila Nova de Gaia. Até hoje, a
maior parte do comércio do vinho ainda está em mãos de empresas
britânicas. O vinho do Porto é produzido
em uma região específica do vale do alto Douro, um trecho de 100 km que vai até
a fronteira espanhola. Régua e Pinhão são os maiores centros produtores, mas as
vinícolas de mais alto padrão ficam em quintas situadas mais a leste. O auge do ano no Douro é o fim de Setembro.
Grupos de trabalhadores das províncias vizinhas se reúnem no vale do douro para
a colheita das uvas. Mais de 40 variedades são usadas para produzir o Porto. Pisar as uvas em tanques de pedra, os lagares, é tradição
em todas as quintas. Alguns comerciantes acham que assim o vinho ganha um sabor
especial.A fermentação mais comum se dá em tanques de cimento ou aço. O dióxido
de carbono produzido faz com que o suco de uva fermentado suba um cano até uma
tina aberta. O gás é eliminado e o mosto (suco fermentado) volta a cair sobre
as sementes e cascas, num processo semelhante ao pisar as uvas. A
fortificação, o mostro semi-fermentado
vai para um segundo tanque onde se acrescenta o conhaque (aguardente de uva). O
conhaque suspende a fermentação, e o vinho fica adoçado pelo açúcar natural da
uva. Todos os portos, com exceção dos finos, envelhecem em tonéis de carvalho.
Depois de engarrafados, estão prontos para ser servidos.os anos em que se
percebe uma qualidade excepcional, os distribuidores declaram, 18 meses antes
da colheita, que o vinho de algumas vinícolas será do tipo fino. Isso acontece
cerca de 3 vezes a cada 10 anos. O período mínimo de envelhecimento de um bom
porto fino é 15 anos, mas os bons podem melhorar com o tempo indefinidamente.
Entretanto, antes de beber qualquer Porto Fino(vintage) é necessário
decantá-lo.
A cidade é servida pelo Metro do
Porto e pela STCP.
O Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro situa-se a sensivelmente 20 km, dispondo de bons acessos através das auto-estradas supra-referidas.O Porto de Leixões encontra-se a 15 km.
O Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro situa-se a sensivelmente 20 km, dispondo de bons acessos através das auto-estradas supra-referidas.O Porto de Leixões encontra-se a 15 km.
Vila Nova de Gaia é o
principal centro de produção do vinho do Porto. Este vinho doce
e fortificado é produzido a partir das uvas cultivadas na região do Douro a
100Km do Porto e enviado para as caves de Vila Nova de Gaia, onde é preparado e
envelhecido. O vinho do Porto tem alto teor alcoólico, pois é adicionado
aguardente , após a fermentação. Uma taça de Porto
vem bem depois do jantar, pois é rico, encorpado e com alto teor alcoólico Por isso, só deve ser tomado em pequenas quantidades, como aperitivo (branco)
ou digestivo (tinto).
CAVES DO VINHO DO PORTO. O coração da cidade é dominado pelos
armazéns das marcas mais famosas, alojados em edifícios de característicos
telhados vermelhos, e mais de cinquenta companhias ocupam as ruelas estreitas e
tortuosas para se consagrar à vinificação e maturação da célebre bebida.
Algumas oferecem visitas guiadas para que se possa ver como é feito o vinho e provar as diferentes variedades. De acordo com a AEVP (Associação das Empresas do Vinho do Porto), são 12 caves com visitação e degustação oferecidas em Vila Nova de Gaia, sendo as principais: Ramos Pinto, Sandeman, Cálem,
Ferreira, Offley Forrester, Croft e Espaço Porto Cruz. Os tours são quase idênticos em todas as caves. Explicam a origem do vinho Porto, o que faz dele especial e diferente do tradicional vinho de mesa e as variações do vinho tinto (ruby ou tawny), branco e agora o Pink) e como essas variações são alcançadas. Essas explicações ocorrem normalmente enquanto caminhamos entre os tonéis onde são envelhecidos os vinhos, com exceção da Cruz, que toda a explicação é feita através de uma TV touchscreen enorme pois a Cruz não tem uma cave aberta à visitação em Vila Nova de Gaia. Todas elas oferecem provas de um tawny e um branco. Vale dizer que a Offley foi a única a oferecer o lágrima, vinho do Porto branco novo e mais doce como prova. Logicamente se quiser provar outros, pode-se comprar provas extras. Aqui um ponto para a Cruz e para a Croft, ambas oferecem três provas, incluindo além do tawny e branco, a Cruz oferece o ruby e a Croft oferece o Pink.Preço:A maioria custa 4.5 euros. A Offley e a Croft, talvez por serem fora da orla e requerer uma certa caminhada, oferecem os tours mais baratos (Offley por 2.5 e a Croft, 3 euros). Imbatível é o preço da Cruz, gratuito e com três provas. Mesmo sendo mais cara (5 euros), a Ramos Pinto oferece além da visita à cave, uma visita ao museu Adriano Ramos Pinto, fundador da marca. O museu é muito interessante e extremamente bem conservado. Tanto a Sandeman quanto a Ramos Pinto ( e acredito outras caves) oferecem descontos caso você queira comprar garrafas e tenha feito o tour, algo em torno de 2 euros por isso se quiser comprar vinhos, não deixe de perguntar. Todas as caves tem lojas e vendem produtos além dos vinhos. Marcas fortes como a Ramos Pinto e a Sandeman vendem até camisetas com suas célebres campanhas publicitárias. A Cálem oferece todas as noites às 6:30PM além do passeio, um show de fado que dura 50 minutos com prova de um tawny reserva (custo deste passeio é de 16 .5 euros).
Algumas oferecem visitas guiadas para que se possa ver como é feito o vinho e provar as diferentes variedades. De acordo com a AEVP (Associação das Empresas do Vinho do Porto), são 12 caves com visitação e degustação oferecidas em Vila Nova de Gaia, sendo as principais: Ramos Pinto, Sandeman, Cálem,
Ferreira, Offley Forrester, Croft e Espaço Porto Cruz. Os tours são quase idênticos em todas as caves. Explicam a origem do vinho Porto, o que faz dele especial e diferente do tradicional vinho de mesa e as variações do vinho tinto (ruby ou tawny), branco e agora o Pink) e como essas variações são alcançadas. Essas explicações ocorrem normalmente enquanto caminhamos entre os tonéis onde são envelhecidos os vinhos, com exceção da Cruz, que toda a explicação é feita através de uma TV touchscreen enorme pois a Cruz não tem uma cave aberta à visitação em Vila Nova de Gaia. Todas elas oferecem provas de um tawny e um branco. Vale dizer que a Offley foi a única a oferecer o lágrima, vinho do Porto branco novo e mais doce como prova. Logicamente se quiser provar outros, pode-se comprar provas extras. Aqui um ponto para a Cruz e para a Croft, ambas oferecem três provas, incluindo além do tawny e branco, a Cruz oferece o ruby e a Croft oferece o Pink.Preço:A maioria custa 4.5 euros. A Offley e a Croft, talvez por serem fora da orla e requerer uma certa caminhada, oferecem os tours mais baratos (Offley por 2.5 e a Croft, 3 euros). Imbatível é o preço da Cruz, gratuito e com três provas. Mesmo sendo mais cara (5 euros), a Ramos Pinto oferece além da visita à cave, uma visita ao museu Adriano Ramos Pinto, fundador da marca. O museu é muito interessante e extremamente bem conservado. Tanto a Sandeman quanto a Ramos Pinto ( e acredito outras caves) oferecem descontos caso você queira comprar garrafas e tenha feito o tour, algo em torno de 2 euros por isso se quiser comprar vinhos, não deixe de perguntar. Todas as caves tem lojas e vendem produtos além dos vinhos. Marcas fortes como a Ramos Pinto e a Sandeman vendem até camisetas com suas célebres campanhas publicitárias. A Cálem oferece todas as noites às 6:30PM além do passeio, um show de fado que dura 50 minutos com prova de um tawny reserva (custo deste passeio é de 16 .5 euros).
Passeio pelo rio Douro, que nasce nos
picos da Espanha e deságua no Porto, nas muitas barcas turísticas, como os
rabelos, pequenos barcos que antes carregavam os barris de vinho, além é
claro das seis pontes – que, mais do que meio de travessia, são cenários
típicos de cartão-postal – que ligam Gaia ao Porto. Há opções de um fim de
semana para se hospedar nas quintas – locais onde se plantam as vinhas ou
mesmo cruzeiros de sete dias pelo rio (que chegam até a cidade espanhola de
Salamanca). Para quem prefere um dia inteiro pelo Douro há opções como o
passeio de barco do Porto à Régua – cidade também no norte de Portugal –com a
volta ao Porto feita de trem, e vice-versa. Quando se fala nos passeios de
barco o que chama a atenção são as barragens ao longo do curso do rio.
Enfrentando os desníveis do Douro, abrem-se portas enormes para que estas
embarcações passem, elevadores os fazem subir (com os turistas acompanhando
de perto esse processo) e transpor até mais de trinta metros de diferença
entre trechos do rio. O passeio ainda reserva vistas de vilas históricas, das
“praias” formadas no leito do rio, construções que ainda são reconhecidas
como sendo do tempo dos romanos, além do verde das vinhas que cercam os dois
lados do Douro
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Teleférico para o cais. O custo do
teleférico é de 8 euros ida e volta e o visual é espetacular. São apenas 5
minutos de viagem.
Alto da Bandeira
Arcozelo (Santa Maria Adelaide)
Arnelas
Campus
Escolar Serra do Pilar
Cais de Gaia
Candal
Coimbrões
Convento de Corpus Christi
Francelos
Monte
da Virgem
Pedra
da Audiência - Avintes
Solar
dos Condes de Resende
Mosteiro da Serra do Pilar, reconhecido em
1996 como Patrimônio Mundial. Agendar uma visita ao local tem a intenção
tanto de conhecer seu interior como para se avistar de um ângulo privilegiado
o rio Douro e as caves do vinho do Porto, sem contar na oportunidade para
aqueles que vão a Gaia pela noite, quando o mosteiro chama a atenção pela
beleza garantida por sua iluminação.
MUSEUS
Casa-Museu Teixeira Lopes
Casa-Museu Van-Zeller
TEATROS
Cine-teatro Eduardo Brazão
PARQUES
Vila Nova de Gaia é
conhecida pela sua extensa faixa costeira, com aproximadamente 17 km de
areal. Ao longo da costa, existem vários locais de interesse para além da
actividade balnear.
Parque Biológico de Gaia - AvintesA
instalação em 1983 do Parque Biológico de Gaia, posteriormente
estendido e ampliado em 1998 tornou o concelho um ponto de referência em
termos de instalações dotadas para a prática da educação e turismo ambiental
sendo reconhecido por uma revista especializada como "provavelmente o
melhor zoo de Portugal
Zoo Santo Inácio,
localizado em Avintes
é outra possibilidade dedicada à vertente fauna. Cerca de 1200 animais e 350
espécies podem aqui ser conhecidas em programas de visita vocacionados para
os amantes da naturez a.
Parque Municipal da Lavandeira
Praia da Aguda - Estação Litoral da Aguda, um
parque zoológico/aquário, a vila piscatória da Aguda Também em 1997 o Parque
de Dunas da Aguda foi inaugurado, possibilitando a conservação de uma flora e
fauna rara, pela Estação Litoral da Aguda, que para
além de desenvolver actividades ligadas à investigação do meio aquático,
disponibiliza nas suas instalações Aquário e Museu das Pescas
Praia da Granja uma das
mais famosas e antigas estâncias balneares portuguesas. A Granja é ainda
conhecida por ter sido o local onde Sophia de Mello Breyner Andresen passou
grande parte da sua infância e juventude e fonte de inspiração para os
elementos marítimos das suas obras
Praia de Miramar Capela do Senhor da Pedra na Praia de Miramar ,Centro de Educação Ambiental
das Ribeiras de Gaia desenvolve igualmente
programas ligados ao ambiente, estando localizado junto à Praia de
Miramar. Este centro é ainda responsável pelo desenvolvimento de
percursos ao longo das ribeiras de Gaia, recuperando e revitalizando as zonas
mais afastadas da orla marítima
Santo
Ovídio
Serra de Canelas
Serra do Pilar
COMPRAS
Gaia Shopping ArrábidaShopping.
Cadeia El Corte Inglés
HOTÉIS
Ibis Porto Gaia Fica do outro lado do Douro, em Vila Nova
de Gaia, com fácil acesso ao centro histórico do Porto. Quartos funcionais,
sem luxo
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