GRANADA
LOCALIZAÇÃO: No sul do território espanhol, capital da Província de Granada, Comunidade Autônoma da Andaluzia. Situa-se no extremo oriental da depressão de Granada, em contato com o sopé da Serra Nevada, onde encontram-se as montanhas mais altas da península Ibérica.
ÁREA: 88,02 km²
ALTITUDE: 738 metros
RIO PRINCIPAL: rio Genil, com 358 km de extensão, é o segundo rio mais comprido que corre apenas na Andaluzia, atrás do Guadalquivir, do qual é o principal afluente.
CLIMA: tipo mediterrânico continentalizado. As chuvas são escassas no verão, concentrando-se no inverno, que é longo e frio. O verão também é comprido, com temperaturas altas. A amplitude térmica é muito grande durante todo o ano, por vezes ultrapassando 20 °C num só dia. Os meses mais frios e mais quentes ocorrem no início das estações.
POPULAÇÃO: 285,5 mil habitantes (2015)
GENTÍLICO: granadino (a)
DIVISÃO ADMINISTRATIVA: dividida em 8 distritos administrativos e 36 bairros. A área Metropolitana de Granada é composta por 50 municípios além da capital.
PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS: indústria, agricultura, construção civil, turismo e comércio.
HISTÓRIA
Os vestígios arqueológicos mais antigos escavados em Granada datam de meados do Século VII a.C. e correspondem a habitações dum ópido (povoado) ibero chamado Ilturir.
No Século IV ou III a.C. passou a ser conhecida como Ilíberis, sendo então incluído na área controlada pelos Bastetanos e, numa perspectiva mais econômica do que militar, pelos Cartagineses.
A derrota definitiva de Cartago na Segunda Guerra Púnica em 201 a.C. abriu as portas da cidade aos Romanos. Deve ter caído em ruínas em algum momento da Alta Idade Média, pois no início do Século VIII a área da atual cidade estava despovoada. A etimologia do topônimo é controversa e tanto pode ter origem no árabe Gar-anat (colina de peregrinos) como do latim granatum (romã ou, em espanhol, granada). Há também uma lenda fantasiosa muito antiga que atribui a origem do nome a uma filha de Noé de nome Grana.
Entre os Séculos VIII e XI, desde a criação do Emirado de Córdova até à queda do Califado homônimo que se lhe seguiu, a área da cidade de Granada atual esteve desabitada. Alguns autores consideram que pode ter existido um pequeno núcleo ou alcaria ao redor de Hisn Garnata, o nome pelo qual era conhecida a antiga Ilíberis. A cidade importante na região no período entre 712 e 1012 foi a vizinha Madinat Ilbira (Medina Elvira), cerca de 10 km a oeste, que chegou a ser a capital da Cora de Elvira e uma das cidades mais importante do al-Andalus. Na sequência das turbulências que originaram a formação dos Reinos de Taifas, os Ziridas tomaram o controle da Cora de Elvira e fundaram a Taifa de Granada. O primeiro Monarca zirida, Zawi ben Ziri, fundou a nova cidade de Madinat Garnata em 1013, em redor do Castelo existente, abandonando Medina Elvira, que ficou despovoada cerca do ano 1020, caindo em ruínas. A partir de então, a Granada muçulmana teve três fases distintas de evolução: a zirida, a berbere e a násrida.
Em finais do Século XI a maior parte da colina do Albaicín já estava urbanizada e rodeada por uma muralha que em grande parte ainda subsiste nos nossos dias, embora parcialmente embutida no casario urbano. Os Nasridas fundaram o Reino de Granada após Maomé ibn Nasr (conhecido como Alhamar, o vermelho), que se auto-proclamou sultão em 1232, ter conquistado Granada em 1238. Sob os Nasridas, a cidade cresceu em área, população e riqueza. Foram muralhados os arrabaldes do Albaicín e erigida a cidade palaciana da Alhambra. A construção desta iniciou-se durante o reinado de Alhamar, aproveitando a existência duma antiga fortaleza zirida.
Em finais do Século XI a maior parte da colina do Albaicín já estava urbanizada e rodeada por uma muralha que em grande parte ainda subsiste nos nossos dias, embora parcialmente embutida no casario urbano. Os Nasridas fundaram o Reino de Granada após Maomé ibn Nasr (conhecido como Alhamar, o vermelho), que se auto-proclamou sultão em 1232, ter conquistado Granada em 1238. Sob os Nasridas, a cidade cresceu em área, população e riqueza. Foram muralhados os arrabaldes do Albaicín e erigida a cidade palaciana da Alhambra. A construção desta iniciou-se durante o reinado de Alhamar, aproveitando a existência duma antiga fortaleza zirida.
Após a conquista pelos Reis Católicos, Fernando e Isabel, em 1492, após uma guerra de 10 anos, ocorreram mudanças que modificaram significativamente a cidade. A pressa em extirpar o Islão da nova cidade levou a que as principais Mesquitas fossem demolidas ou transformadas em Igrejas. Procedeu-se também à Castelhanização da malha urbana, alargando ruas, removendo cemitérios e fundando conventos. Foram abertas ou reformadas grandes praças. Inicialmente essa política de transformações não incluía o Albaicín, mas em consequência da sublevação dos mouriscos (1568–1571), que começou no coração desse bairro, a população do mesmo foi expulsa em massa, o que provocou o abandono de casas, lojas e outros edifícios, o que levou o bairro a entrar num acelerado processo de ruína, que foi agravado pelas pilhagens das tropas e pelas fortes tempestades de 1580. A população passou de 30 000 em 1560, para apenas 5 000 em 1620. Depois desta época de grandes mudanças, a cidade sofreu outras modificações importantes na sua imagem e estrutura desde meados do Século XVI até meados do Século XIX. Na primeira metade deste período verificou-se um declínio acentuado, tanto econômico como social, devido à cidade não se ter recomposto das perdas causadas pelas Castelhanização, que afetou atividades como a produção de seda e a agricultura de regadio, da expulsão dos mouriscos e de uma longa série de catástrofes naturais (inundações, terremotos) e epidemias, especialmente a febre tifoide.
No início do Século XIX Granada era uma cidade onde a religião tinha um grande peso, nomeadamente pelos seus Conventos, Burocrática, sede da Real Chancelaria, onde a Universidade e os grandes estabelecimentos militares implicava a estadia temporária de numerosas pessoas, que potencializavam os serviços, comércio e artesanato. Além disso, a produtividade agrícola das áreas circundantes, tinham-na tornado uma das cidades com maior rendimento per capita de Espanha. Em finais do Século XVIII tinha ocorrido um grande desenvolvimento das indústrias complementares do cultivo da seda, linho e cânhamo, que se refletiu num forte crescimento econômico. Mas no início do Século XIX este mercado começou a decrescer, em parte como consequência da Espanha com a França na guerra contra o Reino Unido e posterior derrota da armada Franco-Espanhola na Batalha de Trafalgar (1805), que acabou por encerrar o mercado inglês, o principal destino da indústria de fiação granadina.
A partir do Reinado de Isabel II (1833–1868), o objetivo das instituições públicas foi a modernização da cidade, a melhoria das suas condições de salubridade e a renovação dos edifícios. Nas últimas décadas do Século XIX verificou-se um grande e inesperado crescimento econômico, devido sobretudo à instalação de fábricas de açúcar de beterraba. A integração de Granada na rede ferroviária espanhola contribui para o desenvolvimento dessa indústria. O crescimento demográfico acelerou a partir de 1900, duplicando a população em algumas décadas, tanto da cidade como das localidades próximas.
No Período Republicano, 1931–1936, foi um tempo de conflitos sociais na cidade, com numerosos distúrbios e confrontos nas ruas, protagonizados sobretudo por trabalhadores do setor açucareiro que eram muito ativos. A conflitualidade social foi em grande parte originada pela forte crise econômica, que em Granada se traduziu na queda do setor açucareiro e que teve um carácter especialmente grave. Quando a Guerra Civil começou em 1936, Granada tornou-se uma zona sublevada isolada entre zonas controladas pelo Governo Republicano, o que deu origem, sobretudo nos primeiros meses, a um elevado número de detenções e execuções políticas, entre 1936 e 1956, foram fuziladas 3.969 pessoas nos muros do cemitério de Granada, entre elas o poeta García Lorca. Isso somado ao grave impacto da guerra, à perda do restante tecido industrial e à exclusão de Granada das zonas apoiadas pela Lei de Proteção da Indústria Nacional de 1939. Isso resultou em que a cidade estagnasse economicamente e a sua população declinasse, principalmente em consequência da emigração, mantendo-se à margem do desenvolvimento a que se assistiu na Espanha a partir do final da década de 1950.
No pós-guerra, o rendimento per capita de Granada caiu para os últimos lugares do país e passou a ser uma cidade basicamente burocrática e universitária. Só no último terço do Século XX é que se desenvolveu um forte setor terciário graças ao turismo. Apesar de tudo, o desenvolvimento dos anos 1960 e 1970 modificou substancialmente a imagem da cidade e reformou a sua estrutura interna, dando continuidade à política iniciada no século anterior, com demolições de casas antigas para ampliar as ruas, devido à pressão do tráfico urbano. Desde os anos 1980 que as infraestruturas foram paulatinamente melhoradas e foram instaladas na cidade algumas instituições governamentais autonômicas. O carácter de Cidade Cultural foi também impulsionado, nomeadamente com a construção do Parque das Ciências de Granada, inaugurado em 1995, o primeiro museu interativo de ciências do sul de Espanha.
PONTOS TURÍSTICOS
Tendo sido uma colônia Grega, Romana, e, mais tarde Árabe, Granada tem uma história rica. É uma das mais belas cidades da Espanha. A melhor forma de conhecer Granada é a pé, já que o centro histórico da cidade é bastante compacto. Atualmente é um centro turístico importante, devido aos seus monumentos e à proximidade da estância de esqui, bem como da região histórica das Alpujarras, e também da zona balneária mediterrânica conhecida como Costa Tropical. Tem cerca de 70.000 estudantes e destaca-se a Faculdade de Medicina, fundada no Século XIX e refundada no Século XVI. Existe um cartão chamado Dobla de Oro, que dá direito às entradas dos maiores pontos turísticos da cidade, também vários descontos em outros pontos turísticos e até no Hop On Hop Of.
LA ALHAMBRA
(Castelo Vermelho)
O Palácio-Fortaleza Alhambra representa o auge da Arte Árabe na Espanha, localizada no topo de uma montanha aos pés da Sierra Nevada. A maior parte do complexo foi construída entre 1248 e 1354, nos reinados de Maomé I (o primeiro Rei de Granada e fundador da Dinastia dos Nasridas) e dos seus sucessores. Assim, sua base é a arquitetura Islâmica, mas o domínio Muçulmano de Granada chegou ao fim em 1492. Nesse ano, os Násridas foram derrotados pelos Reis Católicos, que resolveram transformar a Alhambra num Palácio Real. A Alhambra era uma cidade fechada por muros que antigamente vivia separada de Granada e que também tinha suas próprias muralhas dividindo vários distritos. Ali dentro eles tinham Palácio, Mesquitas, Escolas, Oficinas, Plantações, tudo que fosse necessário para pessoas viverem normalmente. Virou refúgio de artistas e intelectuais que procuravam um ambiente ainda Islâmico em meio a tanta pressão dos Cristãos conquistando al-Andaluz. Todos os governantes do Reino de Granada adicionaram elementos ao complexo, sendo especialmente importantes as obras realizadas durante os Reinados de Yusuf I e Maomé V. Após a conquista castelhana da cidade, durante o Reinado de Carlos V foram realizadas as maiores modificações, destruindo-se parte do Palácio Násrida para formar o chamado Palácio de Carlos V. Este último, cuja construção foi iniciada em 1533, só terminou completamente em 1957, é uma das obras mais relevantes do Renascimento Espanhol. Durante os Séculos XVII e XVIII a Alhambra foi perdendo gradualmente a sua importância, chegando a ser construídas casas no seu interior utilizando elementos dos palácios originais. Isto, juntamente com as pilhagens levadas a cabo pelas tropas Napoleônicas, quando retiraram de Granada em 1812, causou grandes estragos nas fortificações e restantes edifícios do complexo. Em 1870 foi declarado Monumento Nacional e foram iniciadas obras de restauro, com expropriações de terrenos particulares e edifícios construídos no seu interior. A cidade palaciana dos Násridas, declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1984 é, sem dúvida, o monumento mais emblemático de Granada e também de Espanha. Atualmente, 2 milhões de pessoas visitam os palácios a cada ano e 8.500 pessoas visitam diariamente o Alhambra. É, portanto, monumento mais visitado da Espanha, o que faz de Granada um importante ponto turístico do país. Apenas 30% de todos os bilhetes disponíveis são vendidos rapidamente na bilheteria do palácio. É melhor comprar a entrada pela internet. No verão, é bom fazer isso com alguns dias de antecedência, mas mesmo no inverno, é muito difícil conseguir ingressos. HORÁRIO: Diariamente, das 8h30 às 18h; sextas e sábados também à noite, das 20h às 21h30. ENTRADA: 13 euros.
A entrada no complexo é feita através da Porta da Justiça para chegar à Praça dos Algibes (cisternas), que também comunica com o acesso principal da zona residencial através da Porta do Vinho (Puerta del Vino). Esta constitui a separação entre os alcázares reales (alcáceres reais) e a chamada Alhambra Alta. A parte mais antiga da fortaleza é a Alcazaba (Alcáçova), um complexo militar edificado no Século XIV que, pelo que tudo indica, em cima de uma fortificação romana. No chão, pode-se ver as separações das casas que os soldados viviam, onde ficavam as masmorras, com um impressionante pátio marcados com imponentes torres, entre elas a grande Torre da Vela (Torre de la Vela), usada para controlar o acesso aos palácios e para defesa contra ataques. Esta última era a zona onde residiam os altos dignitários granadinos. Ali se situam, entre outros, o antigo convento de São Francisco, atualmente transformado num hotel de luxo (Parador Nacional), onde estiveram os corpos dos Reis Católicos até ser construída a Capela Real.
(Castelo Vermelho)
O Palácio-Fortaleza Alhambra representa o auge da Arte Árabe na Espanha, localizada no topo de uma montanha aos pés da Sierra Nevada. A maior parte do complexo foi construída entre 1248 e 1354, nos reinados de Maomé I (o primeiro Rei de Granada e fundador da Dinastia dos Nasridas) e dos seus sucessores. Assim, sua base é a arquitetura Islâmica, mas o domínio Muçulmano de Granada chegou ao fim em 1492. Nesse ano, os Násridas foram derrotados pelos Reis Católicos, que resolveram transformar a Alhambra num Palácio Real. A Alhambra era uma cidade fechada por muros que antigamente vivia separada de Granada e que também tinha suas próprias muralhas dividindo vários distritos. Ali dentro eles tinham Palácio, Mesquitas, Escolas, Oficinas, Plantações, tudo que fosse necessário para pessoas viverem normalmente. Virou refúgio de artistas e intelectuais que procuravam um ambiente ainda Islâmico em meio a tanta pressão dos Cristãos conquistando al-Andaluz. Todos os governantes do Reino de Granada adicionaram elementos ao complexo, sendo especialmente importantes as obras realizadas durante os Reinados de Yusuf I e Maomé V. Após a conquista castelhana da cidade, durante o Reinado de Carlos V foram realizadas as maiores modificações, destruindo-se parte do Palácio Násrida para formar o chamado Palácio de Carlos V. Este último, cuja construção foi iniciada em 1533, só terminou completamente em 1957, é uma das obras mais relevantes do Renascimento Espanhol. Durante os Séculos XVII e XVIII a Alhambra foi perdendo gradualmente a sua importância, chegando a ser construídas casas no seu interior utilizando elementos dos palácios originais. Isto, juntamente com as pilhagens levadas a cabo pelas tropas Napoleônicas, quando retiraram de Granada em 1812, causou grandes estragos nas fortificações e restantes edifícios do complexo. Em 1870 foi declarado Monumento Nacional e foram iniciadas obras de restauro, com expropriações de terrenos particulares e edifícios construídos no seu interior. A cidade palaciana dos Násridas, declarada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO em 1984 é, sem dúvida, o monumento mais emblemático de Granada e também de Espanha. Atualmente, 2 milhões de pessoas visitam os palácios a cada ano e 8.500 pessoas visitam diariamente o Alhambra. É, portanto, monumento mais visitado da Espanha, o que faz de Granada um importante ponto turístico do país. Apenas 30% de todos os bilhetes disponíveis são vendidos rapidamente na bilheteria do palácio. É melhor comprar a entrada pela internet. No verão, é bom fazer isso com alguns dias de antecedência, mas mesmo no inverno, é muito difícil conseguir ingressos. HORÁRIO: Diariamente, das 8h30 às 18h; sextas e sábados também à noite, das 20h às 21h30. ENTRADA: 13 euros.
A entrada no complexo é feita através da Porta da Justiça para chegar à Praça dos Algibes (cisternas), que também comunica com o acesso principal da zona residencial através da Porta do Vinho (Puerta del Vino). Esta constitui a separação entre os alcázares reales (alcáceres reais) e a chamada Alhambra Alta. A parte mais antiga da fortaleza é a Alcazaba (Alcáçova), um complexo militar edificado no Século XIV que, pelo que tudo indica, em cima de uma fortificação romana. No chão, pode-se ver as separações das casas que os soldados viviam, onde ficavam as masmorras, com um impressionante pátio marcados com imponentes torres, entre elas a grande Torre da Vela (Torre de la Vela), usada para controlar o acesso aos palácios e para defesa contra ataques. Esta última era a zona onde residiam os altos dignitários granadinos. Ali se situam, entre outros, o antigo convento de São Francisco, atualmente transformado num hotel de luxo (Parador Nacional), onde estiveram os corpos dos Reis Católicos até ser construída a Capela Real.
(Palácios Nazaries)
Lugar de residência e administração dos Reis de Granada e da sua família, são uma série de edifícios e pátios, fontes e espelhos d’água, construídos durante todo o período násrida. No entanto, o primeiro edifício que se encontra, o Palácio de Carlos V, foi construído no Século XVI onde anteriormente se situava a galeria sul do Palácio de Comares. Entre os Palácios Násridas, destaca-se principalmente o Pátio dos Arrayanes, Quarto Dourado e o Palácio dos Leões. Este é uma obra de Maomé V e nele se situam, entre outros, a Sala de Moçárabes, a Sala dos Reis e o Pátio dos Leões (12 leões esculpidos em mármore formam uma fonte, erguida no centro do pátio, que representa um dos grandes ícones da arte muçulmana. Entre os valores artísticos destas construções destacam-se as decorações de estuque com motivos epigráficos e geométricos que representam o expoente máximo desta técnica na península Ibérica.
Generalife
É uma zona de jardins e hortas anexa à Alhambra que foi convertida em lugar de recreio e descanso dos Reis Granadinos Muçulmanos quando estes queriam fugir da vida oficial do Palácio. É constituído por um Palácio e vários jardins, passeios e miradouros, e é resultado de diferentes modificações e ampliações, muitas delas feitas no Século XX. Começou por ser uma horta criada por iniciativa de Maomé II. A ampliação de 1319, feita durante o reinado de Ismail I, incluiu a canalização de água procedente do vizinho rio Darro e com ela a construção de fontes e sistemas de rega. O espaço ocupado pelos jardins articula-se em volta de socalcos e é delimitado por muros altos no mais estrito modelo de jardim privado muito presente na cultura medieval. Na realidade, parte destes jardins encontra-se dentro do Palácio do Generalife ou limitados pelos seus aposentos, como o a
ESCALERA DEL AGUA, onde se pode perceber a importância das fontes e canais no conceito de jardim da época. Parte do aspeto atual dos jardins deve-se as modificações posteriores à época Násrida. No Jardim do Cipreste da Sultana, por exemplo, o edifício e o tanque construídos são do Reinado de Filipe II de Espanha. Também existem zonas — os miradouros e os jardins românticos — reurbanizadas durante o Século XIX seguindo a estética da época.
É uma zona de jardins e hortas anexa à Alhambra que foi convertida em lugar de recreio e descanso dos Reis Granadinos Muçulmanos quando estes queriam fugir da vida oficial do Palácio. É constituído por um Palácio e vários jardins, passeios e miradouros, e é resultado de diferentes modificações e ampliações, muitas delas feitas no Século XX. Começou por ser uma horta criada por iniciativa de Maomé II. A ampliação de 1319, feita durante o reinado de Ismail I, incluiu a canalização de água procedente do vizinho rio Darro e com ela a construção de fontes e sistemas de rega. O espaço ocupado pelos jardins articula-se em volta de socalcos e é delimitado por muros altos no mais estrito modelo de jardim privado muito presente na cultura medieval. Na realidade, parte destes jardins encontra-se dentro do Palácio do Generalife ou limitados pelos seus aposentos, como o a
ESCALERA DEL AGUA, onde se pode perceber a importância das fontes e canais no conceito de jardim da época. Parte do aspeto atual dos jardins deve-se as modificações posteriores à época Násrida. No Jardim do Cipreste da Sultana, por exemplo, o edifício e o tanque construídos são do Reinado de Filipe II de Espanha. Também existem zonas — os miradouros e os jardins românticos — reurbanizadas durante o Século XIX seguindo a estética da época.
MUSEO DE BELLAS ARTES DE GRANADA
Tem a sua sede no primeiro andar do Palácio de Carlos V, um edifício Renascentista situado no recinto da Alhambra, desde 1958. As suas coleções são compostas principalmente por pinturas e esculturas, desde o século XV ao Século XX. Os fundos mais amplos e ricos procedem de fundações religiosas desamortizadas no século XIX. A coleção foi ainda ampliada com obras depositadas pelo Museu do Prado de Madrid e com compras. Entre as peças mais antigas destaca-se uma réplica da escultura de Santa Maria da Alhambra que se encontrava no cimo da Porta da Justiça da Alhambra e a pintura Bodegón del cardo de Juan Sánchez Cotán (1560–1627).
MUSEO de LA ALHAMBRA
(também chamado Museu Nacional de Arte Hispano-Muçulmana).
Está instalado na ala sul do Palácio de Carlos V na Alhambra e existe desde 1870. Nele se foram guardando as peças arqueológicas reunidas pela Comissão Provincial de Monumentos. A partir de 1962 passou a chamar-se Museu Nacional de Arte Hispano-Muçulmana, tendo sido rebatizado em 1994 para o nome atual. O seu acervo é constituído por peças de arte Hispano-Muçulmana desde meados do Século VIII até aos últimos anos do Período Nasridas. Há sete salas onde os objetos em exposição estão distribuídos de forma temática e cronológica.
RUA REIS CATÓLICOS - Uma das principais avenidas da cidade, que leva até a entrada do Albaicin, o centro histórico e antigo bairro árabe.
CARRERA DEL DARRO - No final da Avenida Reyes Catolicos, via estreita que corre ao longo de um córrego (Rio Darro) e leva até o Albaicin e ao Mirador de San Nicolas, um mirante que fica enfrente da Igreja de San Nicolas. Vistas do Alhambra e da Sierra Nevada, a montanha que domina a paisagem de Granada.
ALBAICÍN (ou Albayzín)
É o bairro árabe antigo de Granada, localizado na colina oposta a Alhambra, cheio de casas caiadas de branco e ruas apertadas, antigos hammans (banhos árabes), diversas mesquitas (muitas convertidas em igrejas católicas) e os restos de algumas das muralhas que já fecharam a cidade. Foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO juntamente com a Alhambra e o Generalife e nele destacam-se as suas construções e o seu urbanismo, mistura do antigo estilo mourisco e o mais tradicional Estilo Andaluz. Cenário de alguns dos episódios históricos mais importantes da Granada Medieval. Desde o seu povoamento no Século XI, o Albaicín conserva restos de vários trechos da antiga muralha árabe, como a muralha zirida da Alcazaba Cadima, a muralha násrida ou as torres da Alcazaba (Alcáçova). Nas vizinhanças do rio Darro encontra-se a Real Chancelaria, construída a partir de 1531, um dos melhores exemplos da arquitetura Renascentista Granadina. Além do valor urbanístico e arquitetônico, o bairro é conhecido pelas vistas que dele se desfrutam. Há diversos miradouros muito populares, com vista para o conjunto monumental da Alhambra e do Generalife. Dois exemplos disso são os miradouros de San Cristóbal e de San Nicolás. Apesar de vários séculos, ainda hoje mantém uma forte tradição árabe.
É o bairro árabe antigo de Granada, localizado na colina oposta a Alhambra, cheio de casas caiadas de branco e ruas apertadas, antigos hammans (banhos árabes), diversas mesquitas (muitas convertidas em igrejas católicas) e os restos de algumas das muralhas que já fecharam a cidade. Foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO juntamente com a Alhambra e o Generalife e nele destacam-se as suas construções e o seu urbanismo, mistura do antigo estilo mourisco e o mais tradicional Estilo Andaluz. Cenário de alguns dos episódios históricos mais importantes da Granada Medieval. Desde o seu povoamento no Século XI, o Albaicín conserva restos de vários trechos da antiga muralha árabe, como a muralha zirida da Alcazaba Cadima, a muralha násrida ou as torres da Alcazaba (Alcáçova). Nas vizinhanças do rio Darro encontra-se a Real Chancelaria, construída a partir de 1531, um dos melhores exemplos da arquitetura Renascentista Granadina. Além do valor urbanístico e arquitetônico, o bairro é conhecido pelas vistas que dele se desfrutam. Há diversos miradouros muito populares, com vista para o conjunto monumental da Alhambra e do Generalife. Dois exemplos disso são os miradouros de San Cristóbal e de San Nicolás. Apesar de vários séculos, ainda hoje mantém uma forte tradição árabe.
EL BAÑUELO - São as ruínas do Termas Árabes no Albaicín, construídas no Século XI. O prédio ainda está bem preservado que podem ser visitadas gratuitamente.
MESQUITA DE GRANADA - Bastante próximo do Mirador de San Nicolas, única mesquita restante em Granada, com belos jardins e uma posição privilegiada, de frente para a colina onde fica o Alhambra.
CALLE ELVIRA - No centro, rua cheia de hippies vendendo artesanato e bijuterias, perto da Plaza Nueva.
EL REALEJO - É o centro de Granada. Fica aos pés da Alhambra e também tem muitos cafés, bares e restaurantes. Durante a maior parte do ano esse bairro fica bem cheio de estudantes que estão em Granada fazendo intercâmbio. Ele tem uma arquitetura um pouco mais próxima do resto da Espanha e bem diferente dos outros dois bairros.
CATEDRAL DE GRANADA
A Catedral de Nossa Senhora da Assunção ou da Encarnação de Granada é considerada a primeira Igreja Renascentista Espanhola, sobre a antiga Grande Mesquita Nasrida, no centro da cidade. É a quinta maior do mundo. A sua construção foi iniciada durante o Renascimento Espanhol, no início do Século XVI, pouco tempo após a conquista da cidades pelos Reis Católicos. No reinado de Carlos V foram construídos muitos edifícios na cidade, pelo que a Catedral é contemporânea do Palácio Cristão da Alhambra (conhecido como de Carlos V), da Universidade e da chancelaria (tribunal supremo). A igreja foi concebida tomando como modelo a de Toledo, pelo que inicialmente foi um projeto Gótico, como era habitual na Espanha nas primeiras décadas do Século XVI. No entanto, quando a continuação das obras foi entregue a Diego de Siloé em 1529, este retomou o projeto aproveitando o que já estava construído, mas modificou os planos para uma estética plenamente Renascentista, traçando as linhas Renascentistas de todo o edifício sobre as fundações Góticas, com charola e cinco naves em vez das habituais três. Ao longo do tempo, continuaram a desenvolver-se projetos artísticos importantes, como é o caso da reforma da fachada principal empreendida em 1664, introduzindo elementos barrocos. Dos componentes do templo destaca-se a capela-mor, onde se encontram as estátuas dos Reis Católicos em oração. A capela é composta por uma série de colunas coríntias. A abóbada é perfurada e tem uma série de grandes janelas. O sacrário de 1706 mantém as proporções clássicas do templo.
A Catedral de Nossa Senhora da Assunção ou da Encarnação de Granada é considerada a primeira Igreja Renascentista Espanhola, sobre a antiga Grande Mesquita Nasrida, no centro da cidade. É a quinta maior do mundo. A sua construção foi iniciada durante o Renascimento Espanhol, no início do Século XVI, pouco tempo após a conquista da cidades pelos Reis Católicos. No reinado de Carlos V foram construídos muitos edifícios na cidade, pelo que a Catedral é contemporânea do Palácio Cristão da Alhambra (conhecido como de Carlos V), da Universidade e da chancelaria (tribunal supremo). A igreja foi concebida tomando como modelo a de Toledo, pelo que inicialmente foi um projeto Gótico, como era habitual na Espanha nas primeiras décadas do Século XVI. No entanto, quando a continuação das obras foi entregue a Diego de Siloé em 1529, este retomou o projeto aproveitando o que já estava construído, mas modificou os planos para uma estética plenamente Renascentista, traçando as linhas Renascentistas de todo o edifício sobre as fundações Góticas, com charola e cinco naves em vez das habituais três. Ao longo do tempo, continuaram a desenvolver-se projetos artísticos importantes, como é o caso da reforma da fachada principal empreendida em 1664, introduzindo elementos barrocos. Dos componentes do templo destaca-se a capela-mor, onde se encontram as estátuas dos Reis Católicos em oração. A capela é composta por uma série de colunas coríntias. A abóbada é perfurada e tem uma série de grandes janelas. O sacrário de 1706 mantém as proporções clássicas do templo.
CAPILLA REAL
Edifício Gótico, florido ou isabelino mais importante da cidade, cujas obras foram iniciadas em 1505, depois dos Reis Católicos terem decidido construir um mausoléu para eles e os seus descendentes. No seu interior encontram-se os sepulcros de Isabel I de Castela, Fernando II de Aragão, Joana I de Castela, a Louca e Filipe I de Castela, o Belo, mas o resto dos monarcas espanhóis foram, a partir de 1574, sepultados no Mosteiro do Escorial, nos arredores de Madrid, por desejo expresso do rei Filipe II. O edifício ocupa o espaço onde antes da conquista Cristã se erguia a maior mesquita da cidade, e é paredes meias com a catedral e nas proximidades encontra-se o edifício da Madraça (La Madraza ou Palacio de la Madraza). Este conjunto monumental é um dos locais mais frequentados da cidade. Atualmente Pinacoteca de Isabel e túmulo dos reis católicos. No interior da capela destaca-se o retábulo-mor e obras pictóricas de Rogier van der Weyden, Sandro Botticelli, Pedro Berruguete e Alonso Cano. No mezanino do retábulo-mor, junto a outros motivos iconográficos cristãos, encontra-se um relevo com grande valor histórico, que representa a entrega das chaves da cidade aos reis de Castela e Aragão por Boabdil, o último Rei Násrida de Granada. Outra peça de elevado valor artístico é a Reja Mayor, a grade delimita a capela dos reis e que representa uma das obras de artesanato em ferro mais importantes da época. A Capela Real foi declarada Monumento Histórico Artístico em 1884 (atualmente Bem de Interesse Cultural) e é o monumento mais visitado de Granada depois de Alhambra.
Edifício Gótico, florido ou isabelino mais importante da cidade, cujas obras foram iniciadas em 1505, depois dos Reis Católicos terem decidido construir um mausoléu para eles e os seus descendentes. No seu interior encontram-se os sepulcros de Isabel I de Castela, Fernando II de Aragão, Joana I de Castela, a Louca e Filipe I de Castela, o Belo, mas o resto dos monarcas espanhóis foram, a partir de 1574, sepultados no Mosteiro do Escorial, nos arredores de Madrid, por desejo expresso do rei Filipe II. O edifício ocupa o espaço onde antes da conquista Cristã se erguia a maior mesquita da cidade, e é paredes meias com a catedral e nas proximidades encontra-se o edifício da Madraça (La Madraza ou Palacio de la Madraza). Este conjunto monumental é um dos locais mais frequentados da cidade. Atualmente Pinacoteca de Isabel e túmulo dos reis católicos. No interior da capela destaca-se o retábulo-mor e obras pictóricas de Rogier van der Weyden, Sandro Botticelli, Pedro Berruguete e Alonso Cano. No mezanino do retábulo-mor, junto a outros motivos iconográficos cristãos, encontra-se um relevo com grande valor histórico, que representa a entrega das chaves da cidade aos reis de Castela e Aragão por Boabdil, o último Rei Násrida de Granada. Outra peça de elevado valor artístico é a Reja Mayor, a grade delimita a capela dos reis e que representa uma das obras de artesanato em ferro mais importantes da época. A Capela Real foi declarada Monumento Histórico Artístico em 1884 (atualmente Bem de Interesse Cultural) e é o monumento mais visitado de Granada depois de Alhambra.
CENTRO LORCA - Perto da Catedral, abriga 5000 manuscritos do autor, 50 desenhos de Dalí e outros pintores, além de salas para oficinas e exposições temporárias.
ALCAICERIA
Perto da Catedral, da Capela Real e da Plaza Bib-Rambla, este labirinto de ruas fica no local do antigo Gran Bazar da cidade. Cheio de lojinhas, é o local ideal para comprar todos os tipos de souvenirs.
Perto da Catedral, da Capela Real e da Plaza Bib-Rambla, este labirinto de ruas fica no local do antigo Gran Bazar da cidade. Cheio de lojinhas, é o local ideal para comprar todos os tipos de souvenirs.
CORRAL DEL CARBÓN
É uma construção Nasrida do Século XIV, com arquitetura de inspiração oriental, mas a decoração e certos detalhes são nitidamente granadinos.
Começou por ser uma pousada de comerciantes; após a conquista Cristã foi transformado numa hospedaria para carvoeiro, o que originou a segunda parte do nome. A primeira parte do nome (corral) deve-se à sua função seguinte, a de corral de comedias (Teatro do Século XVI). Em 1593 passou a ser um condomínio. Foi declarado Monumento Histórico-Artístico Nacional em 1918, mas correu riscos de desmoronamento até que foi adquirido pelo Estado em 1933. Foi então restaurado e atualmente é a sede da Delegação Provincial de Cultura da Junta da Andaluzia e da Orquestra Cidade de Granada. O seu pátio é por vezes usado para espetáculos de teatro e música, nomeadamente de flamenco e conferências.
BAIRRO DE SACROMONTE
Situa-se na colina de Valparaíso e é conhecido por ser o antigo bairro dos ciganos, que se instalaram em Granada após a conquista Cristã da cidade. É um dos bairros mais pitorescos de Granada, muito típico, com grutas caiadas que servem de habitação, onde se ouvem toques rasgados de guitarras, cantes e quejíos (cantos tradicionais andaluzes), que acompanham as zambras (danças tradicionais ciganas de flamenco), e que se tornaram um dos reclamos turísticos mais célebres de Granada. No cimo da colina encontra-se a Abadia e o Colégio do Sacromonte. A Abadia foi construída para guardar as supostas relíquias dos evangelizadores da Bética. O conjunto é formado pelas Santas Grutas (Santas Cuevas), a abadia (séculos XVII-XVIII), o Colégio Velho de São Dionísio Areopagita (século XVII) e o Colégio Novo (século XIX).
MUSEO ARQUEOLÓGICO E ETNOGRÁFICO DE GRANADA - Um dos mais antigos da Espanha, criado em 1867. Em 1917 foi adquirida a Casa de Castril, um dos melhores Palácios Renascentistas de Granada, modificado para poder alojar o museu. Junto à Casa de Castril encontrava-se a casa do pintor Rafael Latorre, a qual foi adquirida em 1962 para ampliar o museu. As coleções do museu abarcam achados arqueológicos do Paleolítico e Neolítico encontrados na província de Granada, bem como peças iberas, fenícias, romanas e árabes de grande valor.
MONASTERIO E IGREJA DE SAN JERONIMO - Fica perto do centro histórico. ENTRADA: €3,50.
PARQUE DAS CIÊNCIAS - É o primeiro museu interativo de ciências da Andaluzia e um dos mais importantes do seu gênero na Espanha. Inaugurado em maio de 1995, foi ampliado em quatro fases, até ocupar, em 2008, uma área de 70 000 m². O museu situa-se numa área central de Granada e tornou-se uma das principais atrações turísticas da cidade, especialmente para estudantes de todos os centros de educação da Andaluzia. Além de várias coleções permanentes, são promovidas exposições temporárias, com exposições sobre ciência, corpo humano, biosfera, invenções, uma torre para observação, borboletário, planetário e exposições temporárias.
MUSEO DA MEMÓRIA DA ANDALUZIA ou Centro Cultural Caja Granada - Propriedade da Caja Granada, que até 2010 era uma instituição bancária, situa-se em frente ao Parque das Ciências, num espaço arquitetônico vanguardista. Dispõe de uma coleção que mostra a memória artística da Andaluzia como uma região ligada ao mundo, desde os artistas e viajantes românticos até representantes de outras correntes, como Picasso, Braque, José Guerrero, Luis Gordillo, Louise Bourgeois, entre muitos outros.
JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE DE GRANADA - Situa-se na Faculdade de Direito daquela Universidade e foi construído em 1786. Depois de ter passado por várias fases de abandono, foi restaurado em finais do Século XX, recuperando o seu antigo traçado e readquirindo a sua função educativa que tinha perdido com o tempo. Atualmente conta com cerca de 70 árvores de diferentes espécies, onde se destacam especialmente os Ginkgo Biloba e Pinheiros-das-Canárias, além de outros exemplares com mais de cem anos de idade.
BAÑOS ÁRABES (Os hammans) - Conhecidos como banhos árabes ou turcos, têm ainda hoje um papel importante no mundo islâmico: além de higiene, representam uma oportunidade de socialização, assim como as antigas termas romanas. A diferença essencial é que são banhos a vapor. Inicialmente, só os homens podiam frequentar, mas aos poucos as mulheres ganharam direito de ter acesso a esse benefício,separadamente. Em Granada, é possível agendar um banho e parece ser um ritual bem relaxante. Fica no centro histórico e é necessário reservar. O baño normal custa 23 euros. Existem outros pacotes com mais tipos de massagem, mais caros. Duração: 1h30. Deve-se entrar e sair das piscinas quentes e frias, devendo-se ficar no máximo 10 minutos na água quente e aí trocar. Toalha inclusa.
PARQUE GARCÍA LORCA - Federico García Lorca foi um poeta e dramaturgo espanhol, da época da Guerra Civil e morou por muito tempo em Granada. Entre suas obras mais famosas, estão Bodas de Sangue, Yerma e A Casa de Bernarda Alba. Dentro do parque Huerta de San Vicente, fica a Casa Museu Federico García Lorca, que era a casa de veraneio da família dele. Tem um shopping ao lado (Centro Comercial Neptuno). Além de ter sido um dos melhores escritores deste século, sua lembrança em Granada será eterna, pois durante a sangrenta guerra civil espanhola, de 1936 a 1939, ele foi levado para uma aldeia perto de Granada e morto por um pelotão de fuzilamento.
CASA-MUSEU MANUEL DE FALLA
FUNDAÇÃO RODRÍGUEZ-ACOSTA
MUSEU CASA DOS PISA
CENTRO DE INTERPRETAÇÃO SACROMONTE
CENTRO JOSÉ GUERRERO
PALÁCIO DOS CONDES DE GABIA - Que tem como objetivo fomentar a arte moderna e contemporânea.
SIERRA NEVADA - Cadeia montanhosa, a apenas 30 quilômetros de Granada ,onde fica a maior estação de esqui do país. Há neve na Sierra Nevada até meados de março. O passeio em média custa uns 20 euros
PRAIAS DA COSTA TROPICAL - A 80 quilômetros da cidade.
MOSTEIRO DA CARTUXA
Foi fundado em 1506 pela comunidade de Frades Cartuxos do Mosteiro de El Paular, na serra de Guadarrama. Atualmente pertence à Ordem dos Cartuxos e depende diretamente da Diocese de Granada. No edifício destacam-se a portada com decoração plateresca, através da qual se tem acesso ao interior. Aí, depois de atravessar o pátio principal, encontra-se a igreja. Esta é uma construção neoclássica com uma nave única profusamente decorada com obras de vários artistas de várias épocas.
Através do pátio também se acede às restantes dependências do conjunto, como o Sancta Santorum, um belo exemplo do Barroco Andaluz, o refeitório, os alojamentos dos monges ou a sala capitular de Legos, de Estilo Gótico, todas edificações construídas entre os Séculos XVI e XVIII. Tem as diferentes imagens, pinturas e retábulos que decoram cada uma das dependências, todas de elevado valor artístico. Entre essas obras há telas de Juan Sánchez Cotán (1560–1627), esculturas de José Risueño (1665–1721) e móveis com marchetaria de José Manuel Vázquez. Fica um pouco mais longe e é preciso pegar um ônibus para chegar.
Através do pátio também se acede às restantes dependências do conjunto, como o Sancta Santorum, um belo exemplo do Barroco Andaluz, o refeitório, os alojamentos dos monges ou a sala capitular de Legos, de Estilo Gótico, todas edificações construídas entre os Séculos XVI e XVIII. Tem as diferentes imagens, pinturas e retábulos que decoram cada uma das dependências, todas de elevado valor artístico. Entre essas obras há telas de Juan Sánchez Cotán (1560–1627), esculturas de José Risueño (1665–1721) e móveis com marchetaria de José Manuel Vázquez. Fica um pouco mais longe e é preciso pegar um ônibus para chegar.
PLAZA DEL TOROS - À semelhança do resto da Andaluzia, em Granada a tauromaquia é uma tradição muito arreigada. Já no século XVIII, quando se passou do toureio cavalheiresco ao toureio atual, a pé, a Real Cédula de 19 de fevereiro de 1739 estabelecia a celebração de corridas de touros na Real Maestranza de Granada como fonte de financiamento, o que foi também contemplado posteriormente nos seus estatutos e ordenanças, publicados em 1764. Na segunda metade do Século XVIII a Real Maestranza construiu uma praça de touros, que se situava entre o Hospital Real, a Porta de Elvira e a Fuente Nueva. A 10 de stembro de 1876 a praça foi arrasada por um fogo, que obrigou ao seu encerramento. três anos mais tarde, em abril de 1880, foi inaugurada uma nova praça, perto da esplanada do Triunfo, com três andares e capacidade para 15 000 espetadores.
TRANSPORTE
Distante 251 quilômetros de Sevilha e 168 quilômetros de Córdoba,
AÉREO - A viagem entre Madrid e Granada dura apenas uma hora A cidade é servida pelo Aeroporto Federico García Lorca, situado 15 km a oeste do núcleo urbano.
RODOVIÁRIO - O meio de transporte mais barato para chegar a Granada é o ônibus. Os números 3 e 33 levam ao centro da cidade. A passagem custa € 1,20. Em Granada, assim como em outras cidades históricas, não se pode circular livremente de carro pelo centro histórico, que conta com câmeras de segurança em vários pontos.
FERROVIÁRIO - A viagem de trem entre Madrid e Granada leva em torno de 4 horas e meia no serviço de alta velocidade da RENFE. Já a duração da viagem de trem entre Barcelona e Granada leva 11 horas. A cidade tem metrô.
COMPRAS
Cuesta de Gomérez, No caminho para a fortaleza, com numerosas lojas que vendem guitarras artesanais e produtos regionais.
Alcaiceria
Uma viela de comércio atrás da Catedral de Granada, onde a marchetaria granadina também faz sucesso. Há achados como artigos em cerâmica, azulejos, joias de prata e objetos de decoração. Um dos maiores mercados da cidade, próximo a catedral , se podem encontrar os mais variados produtos espanhóis, desde objetos de decoração a produtos alimentícios. Nas proximidades do mercado são encontradas também dezenas de pequenas lojas árabes.
Uma viela de comércio atrás da Catedral de Granada, onde a marchetaria granadina também faz sucesso. Há achados como artigos em cerâmica, azulejos, joias de prata e objetos de decoração. Um dos maiores mercados da cidade, próximo a catedral , se podem encontrar os mais variados produtos espanhóis, desde objetos de decoração a produtos alimentícios. Nas proximidades do mercado são encontradas também dezenas de pequenas lojas árabes.
lojas da Plaza Nueva, da rua Elvira, da Calderería e da Carrera del Darro, com especiarias, tapetes kilims, narguilés e trajes orientais
Calle Reyes Catolicos e a Calle Recogidas ruas com maior concentração das cadeias de fast fashion
El Corte Inglés
Hipercor é mais popular , com linha própria de produtos.
RESTAURANTES
A gastronomia de Granada tem uma forte herança árabe e judia, que se reflete nos seus condimentos e especiarias, como cominho, coentro, noz-moscada, canela, amêndoa ou mel. Após a tomada da cidade pelos Reis Católicos no final do Século XV deu-se uma mestiçagem com a cozinha dos Cristãos, tendo adquirido importância a carne de porco, importância essa que foi maior do que no resto de Espanha, pois o seu consumo era uma manifestação de distanciamento das religiões perseguidas, já que tanto o Judaísmo como o Islão proíbem o seu consumo. Da serra Granadina provém o famoso presunto de Trevélez, a que se juntam outros derivados do porco, com enchidos como o chouriço, a morcela e lombo. O presunto e as favas, dois produtos locais, combinam-se num dos pratos mais típicos, as habas con jamón (favas com presunto).
HOTÉIS
Granada tem um grande número de hotéis para uma cidade do seu porte, todos eles concentrados em sua maioria no centro antigo da cidade ou nos seus arredores.
Dauro II - Boa localização, bastante próximo do centro antigo e das áreas mais modernas da cidade.
Hotel Anacapri - A poucos metros da Calle Elvira, de bons restaurantes como a Vinoteca, da Catedral e do ponto de ônibus para Alhambra.
Hostal Atenas - Fica na Calle Gran Vía.
Cuevas El Albanico - Fica em Sacromonte, um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Los Girasoles - No centro histórico de Granada.
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