LOCALIZAÇÃO: no noroeste de Espanha. Faz parte da Província da Corunha e da Comarca de Santiago e é a Capital da Comunidade Autônoma da Galiza.
ÁREA: 223 km².
ALTITUDE: 260 metros.
RIO PRINCIPAL: rio Iso.
CLIMA: mediterrânico úmido com temperaturas amenas ao longo de todo o ano.
POPULAÇÃO: 99,2 mil habitantes (estimativa 2016).
IDIOMA OFICIAL: Espanhol e Galego.
GENTÍLICO: santiaguês (a) ou compostelano (a).
DIVISÃO ADMINISTRATIVA: 27 paróquias (espécies de bairros).
PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS: a Universidade, os serviços administrativos do Governo Autônomo da Galiza, o turismo cultural e a indústria, especialmente a madeireira (nomeadamente a empresa multinacional Finsa, com sede em Ames), e as telecomunicações e eletrônica, com empresas como a RTVG, Blusens, Televés e Telcor.
HISTÓRIA
A origem do nome Compostela é um tema controverso. O primeiro nome Medieval conhecido do local da cidade é Libredón, que para alguns teria origem Celta (castro do caminho) e para outros, deriva do latim liberum donum (concessão gratuita). Entre os Séculos IX e XI chamou-se Arcis Marmoricis, que apresenta o topônimo Arca, quase sempre indicador de um Sepulcro ou uma Mamoa. No Século XI os registros históricos começam a mencionar Compostella como um subúrbio, ou seja, parte de uma vila, que alguns situam na zona atual da Rua do Franco. A partir do Século XI esse nome passa a aplicar-se a toda a vila.
Uma das versões mais divulgadas é a de que é uma derivação do latim Campus Stellae (campo da estrela), que evoca a estrela que indicou milagrosamente ao bispo Teodomiro a localização do túmulo de Santiago. No entanto, o Cronicon Iriense (XI e XII) indica como origem do nome compositum tellus (plural: composita tella, terras bem ajeitadas ou terras belas), que pode ser um eufemismo para cemitério. No capítulo XII do Códice Calixtino, conta-se a história de uma mulher chamada Compostella, presumivelmente ligada à pregação do Apóstolo. Ángel Amor Ruibal, recordando o significado de compositum (enterrado) interpretou Compostela como significando: lugar onde está enterrado. Outros consideram o topônimo anterior à tradição de Santiago, porque ele existe em outras partes da Galiza, considerando-o uma derivação de comboros (escombros) e steel (ferro), significando: escória de minas e forjas, relacionando-o também ao bairro da cidade de Estila. Compostela pode ainda ser um hipocorístico do antropônimo Composta. Na área atualmente ocupada pela Catedral, existiu um povoado Romano que geralmente se identifica com a chamada mansão de Asseconia, situada à beira da estrada romana identificada como Via XIX no Itinerário de Antonino, que ia de Bracara Augusta (atual Braga) até Astúrica Augusta (atual Astorga). Este povoado existiu entre o Século I d.C. e o Século V, mas ali permaneceu uma necrópole que possivelmente foi usada durante o Reino Suevo e até ao Século VII.
A fundação da cidade está ligada à alegada descoberta dos restos mortais do Apóstolo Santiago Zebedeu, ocorrida em 812 ou 813 ou ainda, segundo outras versões ou estimativas, entre 820 e 835 ou entre 818 e 842, que deu uma importância religiosa crescente ao local. A cidade desenvolveu-se graças à popularidade crescente como destino de peregrinação e, a partir do Século XVI, também à criação da Universidade. Na atualidade a cidade deve também parte da sua importância ao estatuto de capital da Galiza. Segundo a tradição Medieval, o eremita Pelágio (ou Paio), alertado por luzes noturnas que avistou no Bosque de Libredão (Libredón), avisou o bispo de Iria Flávia, Teodomiro, que se deslocando ao local descobriu um Sepulcro de pedra no local onde está agora a Catedral. No sepulcro repousavam três corpos, que o bispo identificou como sendo de Santiago Maior e de dois dos seus discípulos Teodoro e Atanásio. São Tiago (em outros lugares chamado St James ou St Jacques morreu em 44 na Torre Santa).
A descoberta — ou a sua invenção — ocorreu num período em que o Rei Afonso II, das Astúrias, estava empenhado em combater o perigo de secessão e no reforço da coesão do seu reino. Aproveitando a notícia da descoberta do corpo do Apóstolo, Afonso II fez uma peregrinação ao local (segundo a tradição, foi ele o primeiro peregrino de Santiago) e ali manda construir às suas expensas uma Igreja a que concede privilégios e ali fixa uma comunidade religiosa. Em volta da Igreja fixa população e funda uma povoação que desde o início goza de prerrogativas Reais. Com isto, o rei asturiano consegue encontrar um padroeiro para a sua causa contra os muçulmanos, um Santiago cavaleiro e "mata-mouros", e ao mesmo tempo passa a ter uma cidade fiel até ao limite encravada no coração da Galiza. A notícia da descoberta do túmulo espalhou-se tanto no reino como fora dele, fazendo com que Compostela se tornasse um novo lugar de peregrinação da cristandade, numa altura em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém estava inacessível por estar nas mãos dos muçulmanos. A cidade foi-se desenvolvendo pouco a pouco. À comunidade eclesiástica estabelecida por Afonso II que tinha a seu cargo o sepulcro e respectiva igreja, constituída pelo bispo de Iria Flávia e pelos Monges de Antealtares, foi-se juntando espontaneamente uma população heterogênea, a maioria proveniente das aldeias próximas. O povoado foi crescendo ao mesmo tempo que a peregrinação se tornou mais popular, estendendo-se a todo o Ocidente da Península Ibérica. O crescimento foi reforçado com o privilégio concedido por Ordonho II em 915, que determinava que quem quer que permanecesse quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela. O Santuário foi também ganhando importância política. Ali foram coroados alguns monarcas dos Reinos da Galiza e de Leão.
O Bispo Sisenando II fortificou a cidade em 968 ou 969. O então ainda pequeno, mas próspero povoado sofreu com as tentativas de invasão e saques dos Normandos, os quais chamavam ao Reino da Galiza Jakobsland (País de Santiago). A resistência aos invasores foi organizada a partir de Compostela e o próprio Bispo Sisnando morreu em combate. Devido à sua prosperidade e popularidade, a cidade foi destruída por Almançor em 10 de agosto do ano 997, que só respeitou o Sepulcro do Apóstolo. Após o regresso dos habitantes, começou a reconstrução e, em meados do Século XI, o Bispo Crescónio dotou a cidade de uma cintura de fossos e uma nova muralha, para proteger os novos bairros que tinham surgido em redor do povoado primitivo. Além disso, reivindicou para a cidade o estatuto de sede apostólica. O crescimento da peregrinação fez de Compostela um local de referência religiosa na Europa, o que aumentou a importância da cidade, que se reflete também no aumento do seu peso político.
Em 1120, o Arcebispo Diego Gelmires obtém do Papa Calisto II a transferência da Sé Metropolitana de Mérida, então em mãos Muçulmanas, para a Igreja Compostelana, o uso do pálio e o Jubileu Compostelano (ou Anos Santos). Isto libertou a Diocese da velha tutela dos Arcebispos de Braga, que, no entanto, mantiveram a sua autoridade sobre a maior parte das Dioceses do Reino de Portugal em formação. A igreja de Santiago passou a ter jurisdição sobre a maioria das Dioceses de Leão e das Astúrias (a Arquidiocese de Oviedo só foi criada em 1954). Além disso, Santiago era o centro de um grande senhorio feudal governado pelos Bispos de Compostela, que ia desde o rio Iso, afluente da margem direita do Ulla, até ao Atlântico.
A uma prosperidade crescente, no Século XII, a cidade passou também por grandes agitações políticas e militares. No Século XII a cidade assistiu também às revoltas urbanas de 1116 ou 1117 e 1136 contra a Rainha Urraca e o Bispo Gelmires. Este foi Tutor do futuro Rei Afonso VII de Leão, que foi coroado por ele na nova Catedral em 1111 como Rei da Galiza, o que não impediu o bispo de entrar em confronto com Urraca, mãe de Afonso. O pontificado de Gelmires foi uma época aúrea para a cidade. As rendas proporcionadas pelos votos instituídos ao padroeiro de Espanha e pelo mito de Clavijo foram usadas para financiar numerosos edifícios monumentais, parte deles ainda existentes. Para perpetuar os seus feitos, Gelmires mandou escrever a História Compostelana. É também desta época o Códice Calixtino, um conjunto de textos reunidos no final do Pontificado de Gelmires e que era apresentado como sendo da autoria do Papa Calisto II, uma fonte fundamental da história da peregrinação ao túmulo do Apóstolo.
Entre os Séculos XII e XIII a Urbe continuou a crescer dentro do recinto muralhado, aumentando o número de casas e ruas. Os Reis Fernando II (1157–1188) e Afonso IX (1188–1230) favoreceram a cidade e foram sepultados na Catedral. O Século XIV foi marcado por conflitos sociais e políticos e pela peste negra. Os burgueses da cidade reclamavam mais autonomia e em 1318 impediram a entrada em Compostela do prelado francês Berenguel de Landória, nomeado Arcebispo em 1317 e que só conseguiu tomar posse do senhorio alguns anos depois, após fazer cair numa emboscada no Castelo da Rocha Forte os cabecilhas da revolta, que foram assassinados. A data da emboscada, 16 de setembro de 1320, ficou conhecida como: Dia da Ira. A paz foi assinada a 27 e setembro. A vingança chegaria em 1366, com o assassinato do sucessor de Berenguel, Suero Gómez de Toledo, às mãos dos Suárez de Deza (Churruchaos), durante as guerras pelo Trono de Castela entre Henrique II e Pedro, o Cruel. A chegada da peste negra à cidade originou uma forte recessão demográfica, que só começou a recuperar a partir de 1380.
No Século XV, Santiago não tinha mais do que 4.000 a 5.000 habitantes. O Cabido Compostelano (Casa do Cabido é um edifício situado no centro histórico de Santiago de Compostela), dirigido pelo Deão Diego de Muros III, promoveu obras de grande importância, com um caráter próprio do humanismo, então em voga, como o Hospital dos Reis Católicos e o Estudo Velho, embrião da futura Universidade, que foi fundada em 1495 por Lope Gómez de Marzoa. Estes feitos e o trabalho do Arcebispo Alonso III de Fonseca dão um novo impulso à atração de Santiago, particularmente na Galiza, apesar do relativo declínio da importância da cidade. Santiago foi sede da Real Audiência do Reino da Galiza desde 1508, mas a pressão eclesiástica fez com que se trasladasse para a Corunha em 1578. As reformas do poder Monástico marcaram o renascimento dos Conventos de São Martinho Pinário e de São Paio de Antealtares, o que contribuiu para uma intensa atividade de construção.
No início do Século XVII a cidade teve um período de decadência. Na sua obra Anais Eclesiásticos, o italiano César Barónio, confessor do Papa Clemente VIII, questionou a peregrinação do Apóstolo a Hispânia. Este dado teve um grande impacto negativo na cidade e nas peregrinações. O Cabido Compostelano conseguiu pouco tempo depois que o Breviário fosse modificado, mas, entretanto, surgiu uma nova dificuldade: em 1617 e 1626, a Ordem dos Carmelitas promoveu Santa Teresa de Ávila como Co-Padroeira de Espanha, o que acarretou perdas econômicas para Santiago. O Cabido conseguiu novamente, com a ajuda de personalidades importantes, como Francisco de Quevedo, devolver ao Apóstolo o estatuto de padroeiro único de Espanha. Em 1643 dá-se outro evento semelhante, quando as Cortes propõem um novo Co-Padroeiro de Espanha, São Miguel Arcanjo, mas esta proposta teve duração breve, pois no mesmo ano Filipe IV declarou Santiago como único padroeiro de Espanha e ordenou que em todos os dias 25 de julho se fizesse uma oferta régia de mil escudos de ouro ao Arcebispado de Santiago, ao mesmo tempo que concedeu uma avultada pensão de 20 anos para financiar a realização de um retábulo em sua honra, o qual começou a ser executado em 1658. Estes eventos trouxeram prosperidade à cidade, que possibilitou o financiamento de novas construções e reformas, que se multiplicaram por toda a cidade, as quais incorporaram um estilo próprio e ao mesmo tempo universal, o Barroco Compostelano. É também nesta época que Santiago se converteu no refúgio dos exilados irlandeses perseguidos pelo Protestantismo, o que levou à criação de centros de acolhimento e de formação como o Colégio de São Patrício dos Irlandeses.
Durante o Iluminismo, surgiram iniciativas como a Sociedade Econômica de Amigos do País, uma organização de cidadãos letrados que tinha como objetivo difundir as ideias iluministas e que tinha como ideal promover o desenvolvimento, nomeadamente através do estudo da situação econômica. No entanto, após a ocupação francesa e da resistência do Batalhão Literário, formado por estudantes contra a ocupação, Santiago tornou-se um baluarte conservador Carlista.
Com a vitória liberal na Primeira Guerra Carlista (1833–1840), os vencedores castigaram a cidade favorecendo a Corunha, capital provincial, em detrimento de Santiago.
Foi em Santiago que surgiu o primeiro jornal galego, El Catón Compostelano, em 1800.
Em meados do Século XIX existia alguma indústria, na forma de fábricas artesanais de curtumes, chocolates e refrigerantes, mas o desenvolvimento era travado pelo atraso nas vias férreas.
No Século XX Santiago assistiu à expansão da ideologia galeguista, nomeadamente com a criação em 1923 do Seminário de Estudos Galegos, uma instituição com o objetivo de divulgar o Patrimônio Cultural Galego formar investigadores, um papel que não era cumprido pela única Universidade de Santiago, a única Universidade Galega da época.
No auge da Segunda República Espanhola, no início da década de 1930, a Assembleia de Municípios da Galiza mostrou-se favorável à redação de um estatuto de autonomia, que chegaria a ser referendado e apresentado às Cortes em 1936, mas todo esse movimento foi sufocado pelos nacionalistas durante a guerra civil, no início da qual foi fuzilado o alcaide Ánxel Casal, um destacado ativista Galeguista.
O Estatuto de Autonomia de Galiza chegou finalmente em 1981, após a queda da Ditadura Franquista e com ela Santiago passou a ser a Capital Política da Galiza, retomando um protagonismo político há muito perdido, dando um impulso à cidade que contrariou em larga medida a diminuição da sua importância como Cidade Universitária devido à criação das Universidades de Vigo e da Corunha em 1989.
São Tiago é o Patrono da Espanha e representado como Peregrino, Apóstolo e Guerreiro (Mata Mouros).
PONTOS TURÍSTICOS
Como Capital da Galiza, ali está sediado o Governo (Junta da Galiza) e o Parlamento Regionais Galegos. É também uma importante cidade Universitária, pela sua Universidade, fundada em 1495. É uma cidade internacionalmente famosa como um dos destinos de peregrinação Cristã mais importantes do mundo, cuja popularidade possivelmente só é superada por Roma e Jerusalém (em Roma, os peregrinos são chamados romeiros. Em Jerusalém, palmeiros e em Santiago, peregrinos). A cidade de Santiago de Compostela alberga 46 Igrejas, 114 Campanários, 288 Altares e 36 Congregações. Devido ao seu Patrimônio Histórico, Cultural e Monumental, Centro Histórico de Santiago, chamado Cidade Velha de Santiago, foi classificada como Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1985. No total, há 1.411 edifícios inventariados como de interesse no conjunto urbano; Em 1993 foi também incluído nessa lista o Caminho de Santiago, que já tinha sido classificado como o primeiro itinerário cultural europeu pelo Conselho da Europa em 1987. Foi uma das capitais europeias da cultura em 2000. As Festas do Apóstolo são as festas mais importantes da cidade, celebradas de 15 a 31 de julho, têm como ponto alto a Oferenda Régia Nacional no dia 25 de julho, dia de Santiago, com Missa Pontifícia e o Botafumeiro na Catedral de Santiago de Compostela. A noite do dia 24 de Julho, é de grande festa e fogo de artifício na Praça do Obradoiro. Na cidade, a marca da Vieira nas casas significa que pertenciam à Igreja
PRAÇA DO OBRADOIRO
Onde chegam todos os dias centenas de peregrinos. No centro encontra-se o quilômetro zero de todos os Caminhos de Santiago. Os edifícios que a rodeiam são exemplos de diferentes estilos arquitetônicos: a fachada Barroca da Catedral, flanqueada pelo Museu da Catedral à direita e o Palácio de Gelmires (Pazo de Xelmírez) à esquerda. Em frente à Catedral ergue-se o Palácio de Raxoi (Pazo de de Raxoi). O lado norte é ocupado pelo antigo Hospital dos Reis Católicos. A sul, fica o Colégio de São Jerónimo (Colexio de San Xerome). a Universidade tem cerca de 25 mil estudantes.
Onde chegam todos os dias centenas de peregrinos. No centro encontra-se o quilômetro zero de todos os Caminhos de Santiago. Os edifícios que a rodeiam são exemplos de diferentes estilos arquitetônicos: a fachada Barroca da Catedral, flanqueada pelo Museu da Catedral à direita e o Palácio de Gelmires (Pazo de Xelmírez) à esquerda. Em frente à Catedral ergue-se o Palácio de Raxoi (Pazo de de Raxoi). O lado norte é ocupado pelo antigo Hospital dos Reis Católicos. A sul, fica o Colégio de São Jerónimo (Colexio de San Xerome). a Universidade tem cerca de 25 mil estudantes.
CATEDRAL DE SANTIAGO DE COMPOSTELA
É um dos Centros de Peregrinação Cristã mais importantes do mundo. Construída no Período Medieval, entre os Séculos XI e XII, sobre o local de uma Basílica erguida pelo Rei Afonso II no Século IX época em que se iniciaram as Cruzadas e o suposto túmulo do Apóstolo São Tiago, um dos Apóstolos de Jesus Cristo, que difundiu o Cristianismo na região Ibérica por volta dos anos 30 e 40 d.C. A visita a esse túmulo marca o fim da peregrinação, cujos percursos, os chamados Caminhos de Santiago ou Via Láctea, se estendem por toda a Europa Ocidental ao longo de milhares de quilômetros.
A Catedral tem um Estilo Românico, unindo elementos Góticos, Renascentistas e Barrocos. Existem 4 fachadas, cada uma contêm conjuntos urbanísticos com suas respectivas praças: do Obradoiro (fachada principal), da Acibechería, das Pratarias e da Quintanade, fachada Barroca. O Pórtico da Glória, na fachada do Obradoiro, uma espécie de portal de entrada da parte principal da Igreja, com entalhes em pedra, trabalhados pelo Mestre Mateus. No interior da Catedral há um conjunto de edificações à esquerda, chamado de Palácio de Gelmirez, onde há exposições de tempos em tempos. O famoso Botafumeiro de Compostela, talvez o mais renomado turíbulo do mundo (geralmente um pequeno incensário usado em cerimônias católicas), com um mecanismo que foi instalado na Catedral em 1604 e segue intacto. A peça trabalhada em ouro e prata no ano de 1851, pesa cerca de 80 quilos e exala muita fumaça. Tem 2 torres laterais e a Torre do Relógio com 75 metros, que é o farol dos peregrinos.
É um dos Centros de Peregrinação Cristã mais importantes do mundo. Construída no Período Medieval, entre os Séculos XI e XII, sobre o local de uma Basílica erguida pelo Rei Afonso II no Século IX época em que se iniciaram as Cruzadas e o suposto túmulo do Apóstolo São Tiago, um dos Apóstolos de Jesus Cristo, que difundiu o Cristianismo na região Ibérica por volta dos anos 30 e 40 d.C. A visita a esse túmulo marca o fim da peregrinação, cujos percursos, os chamados Caminhos de Santiago ou Via Láctea, se estendem por toda a Europa Ocidental ao longo de milhares de quilômetros.
A Catedral tem um Estilo Românico, unindo elementos Góticos, Renascentistas e Barrocos. Existem 4 fachadas, cada uma contêm conjuntos urbanísticos com suas respectivas praças: do Obradoiro (fachada principal), da Acibechería, das Pratarias e da Quintanade, fachada Barroca. O Pórtico da Glória, na fachada do Obradoiro, uma espécie de portal de entrada da parte principal da Igreja, com entalhes em pedra, trabalhados pelo Mestre Mateus. No interior da Catedral há um conjunto de edificações à esquerda, chamado de Palácio de Gelmirez, onde há exposições de tempos em tempos. O famoso Botafumeiro de Compostela, talvez o mais renomado turíbulo do mundo (geralmente um pequeno incensário usado em cerimônias católicas), com um mecanismo que foi instalado na Catedral em 1604 e segue intacto. A peça trabalhada em ouro e prata no ano de 1851, pesa cerca de 80 quilos e exala muita fumaça. Tem 2 torres laterais e a Torre do Relógio com 75 metros, que é o farol dos peregrinos.
MUSEO DA CATEDRAL - Na antiga área do claustro, onde exibe toda a história do templo, também do apóstolo e da construção da Catedral. ENTRADA: 5€
PAÇO DE GELMIRES
(Pazo de Xelmírez)
Edifício dos Séculos XII e XIII situado na Praça do Obradoiro, junto ao lado norte da Catedral, é um monumento importante da Arquitetura Civil Românica e um dos Palácios Medievais mais bem conservados de Espanha. Foi construído pelo Arcebispo Diego Gelmires em 1117 sobre um Palácio Pré-Românico anterior. Na sala de jantar, os nervos da abóbada assentam sobre mísulas que, em conjunto, representam um banquete da época. Tem uma grande cozinha com uma despensa anexa. Os dois pisos superiores pertencem ao paço arquiepiscopal atual, de onde o Arcebispo pode aceder diretamente à Catedral. Atualmente faz parte do Museu da Catedral.
PAÇO DE RAXOI
Edifício Neoclássico, construído no Século XVIII, pelo Arcebispo Bartolomeu de Raxoi (1690 a 1772) para alojar o Governo Municipal. Atualmente funciona a sede do Município e do Governo Regional da Galiza (Junta da Galiza), região da qual Santiago de Compostela é capital.
Edifício Neoclássico, construído no Século XVIII, pelo Arcebispo Bartolomeu de Raxoi (1690 a 1772) para alojar o Governo Municipal. Atualmente funciona a sede do Município e do Governo Regional da Galiza (Junta da Galiza), região da qual Santiago de Compostela é capital.
PARADOR DOS REIS CATÓLICOS
Obra-prima do Estilo Plateresco, arquitetura espanhola originada entre o final do período Gótico e o início do Renascimento, foi fundado pelos Reis em 1492, ao lado da Catedral de Santiago de Compostela. O edifício foi erguido no Século XV para dar abrigo e tratar os peregrinos que percorriam o Caminho de Santiago, até 1954. Hoje é conhecido como Hospedaria dos Reis Católicos, onde funciona um parador (hotel de luxo, 5 estrelas, (assim como o Parador de Léon), com diárias de cerca de 300 euros. Os 10 primeiros peregrinos que chegam diariamente, recebem as 3 refeições de graça.
Obra-prima do Estilo Plateresco, arquitetura espanhola originada entre o final do período Gótico e o início do Renascimento, foi fundado pelos Reis em 1492, ao lado da Catedral de Santiago de Compostela. O edifício foi erguido no Século XV para dar abrigo e tratar os peregrinos que percorriam o Caminho de Santiago, até 1954. Hoje é conhecido como Hospedaria dos Reis Católicos, onde funciona um parador (hotel de luxo, 5 estrelas, (assim como o Parador de Léon), com diárias de cerca de 300 euros. Os 10 primeiros peregrinos que chegam diariamente, recebem as 3 refeições de graça.
IGREJA DE SÃO FRUTUOSO
Também chamada Igreja das Angústias de Baixo, situa-se atrás da extremidade noroeste do Paço de Raxoi, junto à Praça do Obradoiro, mas num plano bastante inferior. Foi construída entre 1754 e 1765.
MOSTEIRO DE SÃO MARTINHO PINÁRIO
(San Martiño Pinario)
É um antigo Convento Beneditino situado em frente à fachada da Acibecharía da Catedral (porta norte do transepto, porta de saída da Catedral), considerado o maior da Galiza, ocupa mais de 20 mil metros quadrados e tem suas origens no ano de 1102, embora tenha sido praticamente refeito entre os Séculos XVI e XVIII, pelos Reis Católicos, dirigiu e governou todos os Mosteiros masculinos da Galiza. Desde o Século XIX que ali funciona o Seminário Maior. Atualmente também ali estão instaladas as Faculdades de Teologia e Trabalho Social da Universidade de Santiago de Compostela, a sede do Instituto Teológico Compostelano e o Arquivo Histórico Diocesano de Santiago de Compostela.
(San Martiño Pinario)
É um antigo Convento Beneditino situado em frente à fachada da Acibecharía da Catedral (porta norte do transepto, porta de saída da Catedral), considerado o maior da Galiza, ocupa mais de 20 mil metros quadrados e tem suas origens no ano de 1102, embora tenha sido praticamente refeito entre os Séculos XVI e XVIII, pelos Reis Católicos, dirigiu e governou todos os Mosteiros masculinos da Galiza. Desde o Século XIX que ali funciona o Seminário Maior. Atualmente também ali estão instaladas as Faculdades de Teologia e Trabalho Social da Universidade de Santiago de Compostela, a sede do Instituto Teológico Compostelano e o Arquivo Histórico Diocesano de Santiago de Compostela.
CONVENTO DE SÃO FRANCISCO DO VAL DE DEUS - Mosteiro Franciscano, originalmente construído no Século XIII, dois quarteirões a norte da Praça do Obradoiro e da Catedral. O edifício atual é Barroco, do Século XVIII, apenas restando cinco arcos do original. Ainda funciona como Mosteiro, ali vivendo cerca de 20 Frades Franciscanos. Funciona uma hospedaria com 70 quartos, um restaurante, o Museu da Terra Santa, que apresenta a história da Terra Santa e do Estado de Israel e um Hotel Monumento de quatro estrelas.
IGREJA DE SÃO FÉLIX DE SOLOVIO
(em galego: San Fiz de Solovio)
Tem fama de ser a Igreja mais antiga de Santiago, tendo sido construída no Século X mas foi submetida a diversas e ampliações ao longo de 800 anos. A Igreja ocupa o lugar onde vivia o Eremita Pelágio que, segundo a lenda, ali avistou umas luzes que deram origem à descoberta do túmulo de Santiago.
Onde viveu o Eremita Paio que, segundo a lenda, falou ao BIspo Teodomiro sobre o túmulo de Santiago. Igreja atual do Século XVIII, com Pórtico Românico do Século XIII.
(em galego: San Fiz de Solovio)
Tem fama de ser a Igreja mais antiga de Santiago, tendo sido construída no Século X mas foi submetida a diversas e ampliações ao longo de 800 anos. A Igreja ocupa o lugar onde vivia o Eremita Pelágio que, segundo a lenda, ali avistou umas luzes que deram origem à descoberta do túmulo de Santiago.
Onde viveu o Eremita Paio que, segundo a lenda, falou ao BIspo Teodomiro sobre o túmulo de Santiago. Igreja atual do Século XVIII, com Pórtico Românico do Século XIII.
RUA DAS ÓRFÃS (Rúa das Orfas) - Deve o seu nome ao Convento homônimo que nela se situa. Seguindo a rua até à Porta da Mamoa, chega-se à Praça da Galiza, onde se situa o Café Derby, fundado em 1929.
AS ÓRFÃS - Conjunto de Edifícios Barrocos constituído por um Convento, Igreja e Colégio. Este último foi construído no Século XVII para dar alojamento e educação às jovens desamparadas da cidade. A igreja é um pouco posterior, tendo sido construída em 1671. Atualmente é a sede do Colégio de Nossa Senhora dos Remédios.
CAPELA DE ÁNIMAS (Capela da Confraria Geral de Ánimas (almas) - Foi construída entre 1784 e 1788. Apresenta esculturas em terracota e Estilo Neoclássico, sendo sua arquitetura muito similar às Acrópoles Romanas e Gregas, com imensas colunas e uma fachada particularmente estreita.
COLEGIADA DE SANTA MARIA DE SAR - Igreja Românica e Casa de Cónegos anexa, que foi um originalmente um Mosteiro Agostinho construído no Século XII, mas foi submetido a várias modificações importantes, nomeadamente nos Séculos XVI, XVIII e XIX. Durante muito tempo residência de velhos cônegos, começou a declinar a partir do Século XVII, acabando por se tornar uma Igreja Paroquial em 1867. No interior, os muros e colunas visivelmente inclinados conferem ao edifício uma característica peculiar. Situa-se junto ao rio Sar, perto da cidade velha mas fora dela, a sudeste da Catedral. Nele funciona o Museu de Arte Sacra de Santa Maria a Real de Sar. Junto aos seus robustos arcobotantes na parte exterior, construídos para apoiar as paredes, formam um conjunto de beleza singular.
COLEGIADA DE SANTA MARIA A MAIOR - Construção Românica do Século XII.
IGREJA SAN MIGUEL DOS AGROS - Século XIX
CONVENTO DE SÃO DOMINGOS DE BONAVAL - Originalmente, o espaço foi ocupado por um antigo Cemitério e Convento Dominicano do Século XIII com elementos Góticos, Barrocos e Neoclássicos. Situado no Parque de Santo Domingo de Bonaval, área verde de Santiago. O acesso ao parque se dá por um contraste entre dois Museus. Num canto, o moderno Centro Galego de Arte Contemporânea, no outro, o Museu do Povo Galego instalado no Convento, dedicado à Etnografia e História de Galiza. ENTRADA: gratuita
CONVENTO DE ENSINANZA - Estilo Neoclássico, Séculos XVIII a XIX.
CONVENTO DAS MERCEDARIAS - Estilo Barroco do Século XVII, com destaque para a cena da Anunciação na fachada.
CONVENTO DE SANTA CLARA - Estilo Barroco, dos Séculos XVII e XVIII.
CONVENTO DE SANTO AGOSTIÑO
Estilo Barroco do Século XVII. A torre esquerda foi destruída por um raio no Século XVIII.
Estilo Barroco do Século XVII. A torre esquerda foi destruída por um raio no Século XVIII.
IGREJA SAN MIGUEL DOS AGROS - Templo do Século XIX, de Estilo Neoclássico.
COLÉGIO DE FONSECA
Também conhecido como Pazo de Fonseca ou Colégio de Santiago Alfeo, foi um Colégio Maior onde o Arcebispo Alonso III de Fonseca, grande mecenas, concentrou as escolas da Universidade de Santiago até então dispersa. Foi construído no Século XVI em Estilo Plateresco. A fachada foi concluída no Século XVII. Atualmente ali funcionam a Biblioteca Geral da Universidade e, no antigo refeitório e capela, salas de exposições temporárias.
Também conhecido como Pazo de Fonseca ou Colégio de Santiago Alfeo, foi um Colégio Maior onde o Arcebispo Alonso III de Fonseca, grande mecenas, concentrou as escolas da Universidade de Santiago até então dispersa. Foi construído no Século XVI em Estilo Plateresco. A fachada foi concluída no Século XVII. Atualmente ali funcionam a Biblioteca Geral da Universidade e, no antigo refeitório e capela, salas de exposições temporárias.
COLÉGIO DE SÃO CLEMENTE - Outro antigo colégio, situado perto da Porta Faxeira e do Parque da Ferradura, foi criado no Século XVII como o que hoje se designaria como escola de pós-graduação. Atualmente é uma escola secundária, o IES ( Instituto de Ensinanza Secundaria) Rosalía de Castro.
MERCADO DE SANTO AGOSTINHO
(ou Mercado de Abastos)
Mercado alimentar construído em Estilo Neo-medieval pelo arquiteto asturiano Vaquero Palacios entre 1937 e 1942, em substituição de um edifício anterior datado de 1870. É um dos cinco mercados do seu tipo mais importantes de Espanha e o segundo onumento mais visitado da cidade. Situa-se entre as Igrejas de Santo Agostinho (San Agustín) e de São Félix (San Fiz) de Solovio. É o segundo ponto turístico mais visitado de Compostela, onde se encontra um pouco de tudo da Galícia. São hortaliças, legumes, frutas, mel, pães, queijos, iguarias, peixes e frutos do mar fresco e peças de artesanato regional.
(ou Mercado de Abastos)
Mercado alimentar construído em Estilo Neo-medieval pelo arquiteto asturiano Vaquero Palacios entre 1937 e 1942, em substituição de um edifício anterior datado de 1870. É um dos cinco mercados do seu tipo mais importantes de Espanha e o segundo onumento mais visitado da cidade. Situa-se entre as Igrejas de Santo Agostinho (San Agustín) e de São Félix (San Fiz) de Solovio. É o segundo ponto turístico mais visitado de Compostela, onde se encontra um pouco de tudo da Galícia. São hortaliças, legumes, frutas, mel, pães, queijos, iguarias, peixes e frutos do mar fresco e peças de artesanato regional.
ANTIGO EDIFÍCIO DA UNIVERSIDADE - Edifício Neoclássico onde atualmente funciona a Faculdade de História e Geografia.
Rua de bares, marisqueiras e pulperías (tabernas), que vai desde o edifício dos Correios, situado no quarteirão da Casa Grande do Cabido, até à Porta Faxeira.
Rua que conserva as típicas arcadas ao longo de todo o lado ocidental e em algumas partes do lado oriental, onde se encontram diversos edifícios históricos, como a Casa do Deão (Casa del Deán) nos números 1 e 3, uma obra Barroca do arquiteto Clemente Fernández Sarela, cuja fachada é visível desde a Praça de Platerías. A meio da rua, nos números 51 e 53, encontra-se o antigo Cinema e Teatro Yago. No número 59 situa-se a Casa-Pazo de Vaamonde. À sua direita fica o beco de Entrerrúas, que comunica com a Rua Nova.
CASA-PAZO DE VAAMONDE - Pazo (Palácio) do Século XVIII situado na Rua do Vilar, atual sede do Consórcio de Santiago, a instituição pública que tem a seu cargo a preservação e revitalização do patrimônio cultural da cidade. Na fachada destaca-se um escudo no andar superior e a aldraba da porta no alpendre, uma obra do escultor Francisco Asorey.
RUA NOVA
Tem diversos edifícios históricos, como o Teatro Principal, projetado em 1841 por Prado y Valle, no número 21. A meio, encontra-se a Igreja Românica de Santa Maria Salomé, do Século XII e reformada no Século XVIII, com um Campanário Barroco. No número 40 encontra-se o Pazo de Pedrosa. A Casa da Balconada aloja dependências universitárias e tem um jardim aberto para a Rua de Gelmires. No número 44 encontra-se o Antigo Colégio dos Irlandeses, ou Pazo de Ramirás, do Século XVI. No final, o beco de Entrerrúas, liga com a Rua do Vilar; ali existiu uma oficina de ferreiro tradicional até aos últimos anos do Século XX.
Tem diversos edifícios históricos, como o Teatro Principal, projetado em 1841 por Prado y Valle, no número 21. A meio, encontra-se a Igreja Românica de Santa Maria Salomé, do Século XII e reformada no Século XVIII, com um Campanário Barroco. No número 40 encontra-se o Pazo de Pedrosa. A Casa da Balconada aloja dependências universitárias e tem um jardim aberto para a Rua de Gelmires. No número 44 encontra-se o Antigo Colégio dos Irlandeses, ou Pazo de Ramirás, do Século XVI. No final, o beco de Entrerrúas, liga com a Rua do Vilar; ali existiu uma oficina de ferreiro tradicional até aos últimos anos do Século XX.
IGREJA DE SANTA MARIA SALOMÉ
(IGLESSIA PARROQUIAL DE SANTA MARIA SALOMÉ )
Igreja Românica do Século XII na Rua Nova, mistura vários estilos, desde a porta Românica, o pórtico do Século XVI e Campanário do Século XVIII.
(IGLESSIA PARROQUIAL DE SANTA MARIA SALOMÉ )
Igreja Românica do Século XII na Rua Nova, mistura vários estilos, desde a porta Românica, o pórtico do Século XVI e Campanário do Século XVIII.
PLAZA DEL TOURAL
Para ela confluem a Rua do Vilar e Rua Nova, que a ligam à Catedral. É dominada pelo Palácio dos Marqueses de Bendaña.
PALÁCIO DE BENDAÑA - Outra obra de Fernández Sarela do Século XVIII, cujo escudo é rematado por um Atlante com a esfera terrestre sobre os ombros. O Palácio é atualmente a sede do Museu Fundação Eugenio Granell.
RUA TRAVESSA (Rúa Travesa ou Calle de la Travesa) - Nela se encontra a Igreja de Santa Maria do Caminho e junto a ela a curiosa: Ruela Sae se podes, conhecida como a rua mais estreita da cidade.
IGREJA DE SANTA MARIA DO CAMIÑO - É do Século XVII e acolhe a Virgem de Belém.
PRAZA DA QUINTANA DE VIVOS
Também chamada: dos Literários, em memória do Batalhão Literário, uma unidade militar constituída por estudantes da Universidade de Santiago, formado em diversas ocasiões, nomeadamente durante a Guerra da Independência Espanhola (invasões napoleônicas). Tem dois níveis separados por uma grande escadaria, a superior, menor e situada a norte, é chamada: Quintana de Vivos e a inferior, a sul, Quintana de Mortos (antigo cemitério). Esta comunica com a Praça das Pratarias a oeste e inspirou o poema em galego de García Lorca: Danza da lúa en Santiago. A praça é rodeada pela Catedral a oeste, a Casa da Parra a norte, o Convento de São Paio de Antealtares a leste e a Casa da Conga a sul. Uma quintana é uma porta ou praça diante de um campo-santo (cemitério de católicos) onde se vendiam víveres. É um local de reunião, onde ocorrem concertos. Onde se faz a fila para entrar pela Porta Santa, por onde se entra na Catedral, para abraçar por trás a imagem de São Tiago e ver a urna onde estão seus restos. Normalmente só está aberta durante os Anos Santos Compostelanos, quando o dia de São Tiago, 25 de Julho, cai dia de Domingo. Em 2016, por ser o ano da Misericórdia, o papa Francisco ordenou mantê-la aberta por 1 semana. Entrar pela Porta santa, significa conseguir Indulgência Plena.
CONVENTO DE SÃO PAIO DE ANTEALTARES
Construído originalmente no Século IX, é um convento de Freiras Beneditinas de clausura. Situa-se na Praça da Quintana, atrás da cabeceira da Catedral. A Igreja que chegou aos nossos dias é da primeira década do Século XVIII. O convento foi reconstruído a partir do Século XVI, tendo as obras terminado em 1793. Do mosteiro primitivo só se conservam uns capitéis e una ara de mármore branco. Nele funciona o Museu de Arte Sacra de Antealtares
Construído originalmente no Século IX, é um convento de Freiras Beneditinas de clausura. Situa-se na Praça da Quintana, atrás da cabeceira da Catedral. A Igreja que chegou aos nossos dias é da primeira década do Século XVIII. O convento foi reconstruído a partir do Século XVI, tendo as obras terminado em 1793. Do mosteiro primitivo só se conservam uns capitéis e una ara de mármore branco. Nele funciona o Museu de Arte Sacra de Antealtares
CASA DA PARRA
Situada na Quintana dos Vivos, é uma obra do Século XVII do arquiteto Domingo Antonio de Andrade. Deve o seu nome ao relevo esculpido na fachada que representa uma videira. No telhado destaca-se a caraterística chaminé compostelana da Época Barroca.
Situada na Quintana dos Vivos, é uma obra do Século XVII do arquiteto Domingo Antonio de Andrade. Deve o seu nome ao relevo esculpido na fachada que representa uma videira. No telhado destaca-se a caraterística chaminé compostelana da Época Barroca.
CASA DA CONGA
(ou Casa Canônica)
Outra obra de Domingo de Andrade, situada na Quintana dos Vivos, ao lado oposto à Casa da Parra. Originalmente era a residência dos Cônegos da Catedral. Destaca-se na sua composição a lógia: (elemento arquitetônico aberto inteiramente ou em um dos lados) ou alpendre do rés-de-chão e a chaminé no telhado.
(ou Casa Canônica)
Outra obra de Domingo de Andrade, situada na Quintana dos Vivos, ao lado oposto à Casa da Parra. Originalmente era a residência dos Cônegos da Catedral. Destaca-se na sua composição a lógia: (elemento arquitetônico aberto inteiramente ou em um dos lados) ou alpendre do rés-de-chão e a chaminé no telhado.
PRAZA DAS PRATARÍAS
(Praterías)
Situada a ocidente da Praça da Quintana, é limitada a norte pela fachada das Pratarias da Catedral e a sul pela Casa do Cabido. Deve o seu nome aos grêmios medievais de ourives de prata. Ao centro encontra-se a fonte Barroca denominada Fonte dos Cavalos.
(Praterías)
Situada a ocidente da Praça da Quintana, é limitada a norte pela fachada das Pratarias da Catedral e a sul pela Casa do Cabido. Deve o seu nome aos grêmios medievais de ourives de prata. Ao centro encontra-se a fonte Barroca denominada Fonte dos Cavalos.
CASA DO CABIDO
(chamada Casa da Estrela)
Fonte dos cavalos e Casa do Cabido
Situa-se na Praça das Pratarias. É um edifício Barroco do Século XVIII da autoria de Clemente Fernández Sarela, que foi construído com o objetivo de ornamentar a praça. No centro, sobre a cornija estão esculpidas o sepulcro e a estrela de Santiago. Na composição arquitetônica, destaca-se a utilização da chamada Ordem Compostelana, caraterizada pela interposição de cilindros entre o entablamento e os capitéis das pilastras, um detalhe original do Barroco Santiaguês. Como o nome indica, foi sede do cabido (ou cônego) da Catedral, mas desde meados do Século XIX é uma propriedade particular.
PAÇO DE SÃO LOURENÇO DE TRASOUTO - Antigo Convento Românico do Século XIII situado extramuros, junto ao Carvalhal (carballeira) homônimo. Foi residência dos Condes de Altamira no Século XV e novamente Convento Franciscano. Grande parte do edifício ainda conserva algumas partes medievais.
(chamada Casa da Estrela)
Fonte dos cavalos e Casa do Cabido
Situa-se na Praça das Pratarias. É um edifício Barroco do Século XVIII da autoria de Clemente Fernández Sarela, que foi construído com o objetivo de ornamentar a praça. No centro, sobre a cornija estão esculpidas o sepulcro e a estrela de Santiago. Na composição arquitetônica, destaca-se a utilização da chamada Ordem Compostelana, caraterizada pela interposição de cilindros entre o entablamento e os capitéis das pilastras, um detalhe original do Barroco Santiaguês. Como o nome indica, foi sede do cabido (ou cônego) da Catedral, mas desde meados do Século XIX é uma propriedade particular.
PAÇO DE SÃO LOURENÇO DE TRASOUTO - Antigo Convento Românico do Século XIII situado extramuros, junto ao Carvalhal (carballeira) homônimo. Foi residência dos Condes de Altamira no Século XV e novamente Convento Franciscano. Grande parte do edifício ainda conserva algumas partes medievais.
PRAÇA E ARCO DE MAZARELOS - Nesta praça, conhecida como Praça da Universidade porque nela se encontra o antigo Colégio Universitário de Filologia, atualmente a Faculdade de Filosofia, uma obra do Século XVIII da autoria do arquiteto Simón Rodríguez. Na praça existe o único arco que resta da muralha que rodeava Santiago na época em que foi edificada a primitiva Catedral Românica (Século XI). O Arco de Mazarelos era a porta por onde entrava na antiga Urbe, o vinho proveniente da zona do Ribeiro e atualmente é por ali que entram os peregrinos do Caminho de Santiago que vêm pela Rota da Prata. Na praça, encontra-se igualmente a chamada Igreja da Universidade, anteriormente conhecida como: dos Jesuítas, que atualmente é um centro de exposições da Universidade e onde se conserva um belo retábulo Barroco da autoria de Simón Rodríguez. Outros edifícios da praça são o Pazo de Mazarelos, atualmente a sede da Secretaria de Turismo da Junta da Galiza, a Faculdade de História (até há algumas décadas a Faculdade de Direito e um dos primeiros locais onde se situou a Universidade), que fecha a praça e parte da Rua do Castro.
AUDITÓRIO DA GALIZA - Centro de espetáculos com três salas de espetáculos, a maior delas com capacidade para 1 002 espetadores, e um espaço de exposições com 1 000 m², foi inaugurado em 1989. É da autoria do arquiteto Julio Cano Lasso e é a sede da Real Filarmonia da Galiza desde 1996.
PONTE DO ASÉN - Localizada no bairro de Santa Isabel.
CASTELO DA ROCHA FORTE
CASA DEL DEÁN - Paço de Estilo Barroco, do Século XVIII, que é hoje o Posto de Acolhimento dos Peregrinos.
MUSEO DO POBO GALEGO - Com exposição da arqueologia, arquitetura e cultura galegas ao longo dos tempos.
CENTRO GALEGO DE ARTE CONTEMPORÂNEA (CGAC) - Situa-se ao lado do antigo Convento de São Domingos de Bonaval. As suas principais atividades são exposições temporárias de obras contemporâneas. Entrada gratuita.
CIDADE DA CULTURA DA GALIZA - Complexo Cultural e de Entretenimento, da autoria do arquiteto norte-americano Peter Eisenman. Inacabado por falta de verbas e ainda com parte do projeto em obras, com salas de exposições, museu, sala de concertos, biblioteca e arquivo municipal.
GALICIA DIGITAL - Museu virtual situado no Mosteiro de São Martinho Pinário que divulga novas tecnologias.
CASA DA TROIA - Antiga casa de hóspedes frequentada por universitários, atualmente é um Museu que recria a vida estudantil dos finais do Século XIX e início do Século XX. A referência é a novela La Casa de la Troya de Pérez Lugín, que reproduz o ambiente universitário de finais do Século XIX. Tem peças e pertences dos personagens da novela. Entrada: 2€;
MUSEO DAS PEREGRINAÇÕES - Sobre o fenômeno da peregrinação e o nascimento e evolução de Compostela. No edifício do antigo Banco de Espanha. Entrada: 2,40€ (livre para menores de 18 anos e maiores de 65 anos; peregrinos, estudantes).
MUSEO CENTRO GAIÁS - Com exposições temporárias.
MUSEO PEDAGÓGICO DA GALIZA (MUPEGA).
MUSEO MÉDICO
MUSEO DE HISTÓRIA NATURAL
FUNDAÇÃO SOCIAL CAIXA GALICIA
FUNDAÇÃO SOCIAL CAIXA NOVA
BIBLIOTECA E ARQUIVO DE GALICIA
CARBALLEIRA DE SAN LOURENZO
É um jardim histórico situado entre a Rua Poza de Bar, o Campus Universitário Sul, a estrada velha de Noia e o rio Sarela. Tem 8 257 m² de área e os principais atrativos em termos artísticos são o Paço de São Lourenço de Trasouto (Pazo de Trasouto), a fonte e o cruzeiro. Deve o seu nome (carvalheira) aos vários exemplares de carvalhos, muito velhos na sua maioria, com copas altas e alguns com tronco oco.
É um jardim histórico situado entre a Rua Poza de Bar, o Campus Universitário Sul, a estrada velha de Noia e o rio Sarela. Tem 8 257 m² de área e os principais atrativos em termos artísticos são o Paço de São Lourenço de Trasouto (Pazo de Trasouto), a fonte e o cruzeiro. Deve o seu nome (carvalheira) aos vários exemplares de carvalhos, muito velhos na sua maioria, com copas altas e alguns com tronco oco.
PARQUE DA FERRADURA
PARQUE CARLOMAGNO - Situa-se no bairro de Fontiñas e é limitado pelas avenidas de Lugo e Rodríguez de Viguri, o Caminho Francês de Santiago, São Lázaro, a via férrea e a autoestrada do Atlântico (AP-9). Ocupa uma área de 15,64 ha. O I.B. de Fontiñas, o Instituto Galego da Habitação e a Escola Galega da Administração Pública situam-se dentro do parque.
PARQUE DA ALAMEDA
É um jardim urbano histórico que se encontra entre as partes nova e antiga da cidade, distribuído em três partes diferenciadas, onde se encontram valiosos monumentos. Ocupa 8,5 hectares e é um grande pulmão de Santiago, que integra os jardins do Campo da Estrela, o Passeio da Ferradura e a carballeira (carvalhal) de Santa Susana. No passeio da Alameda, se caminha por corredores destinados às diferentes classes sociais do Século XIX. Ao longo do Século XIX, a partir de 1855 passou por sucessivas reformas, chegando à forma atual em 1918.
É um jardim urbano histórico que se encontra entre as partes nova e antiga da cidade, distribuído em três partes diferenciadas, onde se encontram valiosos monumentos. Ocupa 8,5 hectares e é um grande pulmão de Santiago, que integra os jardins do Campo da Estrela, o Passeio da Ferradura e a carballeira (carvalhal) de Santa Susana. No passeio da Alameda, se caminha por corredores destinados às diferentes classes sociais do Século XIX. Ao longo do Século XIX, a partir de 1855 passou por sucessivas reformas, chegando à forma atual em 1918.
PARQUE DO MONTE ALMÁCIGA - Situa-se no bairro homônimo, entre os bairros de Betanzos, Pino, Touro e Teo. Ocupa 3,73 ha. e nele situam-se a Escola Municipal de Música, o jardim do Colégio Público Apóstolo Santiago e a escultura Proa a Enciño.
TRANSPORTE
Situa-se 70 km a sul da Corunha, 65 km a norte de Pontevedra, 100 km a noroeste de Ourense e 115 km a norte da fronteira portuguesa de Valença e a 600 Km de Madri. 425 Km de Salamanca.
AÉREO - O Aeroporto de Santiago de Compostela (IATA: SCQ, ICAO: LEST) situa-se em Lavacolla, na paróquia de Sabugueira, a cerca de 10 km do centro da cidade, à qual está ligado pela autoestrada A-54. Ele recebe voos regulares de Madri e Barcelona.
FERROVIÁRIO - Liga Santiago com várias povoações galegas e do resto de Espanha. De Santiago de Compostela a Madri (€ 42,20).
RODOVIÁRIO - Partindo de localidades como Madrid, Salamanca, Sevilha, Barcelona e até mesmo Lisboa e Paris.
COMPRAS
Todo o centro histórico está recheado de lojas e de comércio.
Mercado de Abastos - Aberto desde 1937, tem de tudo um pouco desde flores, legumes, frutas, também queijos e embutidos, vinhos. HORÁRIO: todos os dias (exceto domingos e feriados especiais): 7:00 hs às 14:00 hs.
Rua Nova - Mercado e feira de artesanato contemporâneo. HORÁRIO: Todos os dias das 10:00 hs ás 20:30 hs.
Travesía de Fonseca (junto ao Correios) - Feira de antiguidades. Aos sábados pela manhã.
RESTAURANTES
São muitos os locais onde está presente a gastronomia galega: desde as tapas até à cozinha tradicional e gourmet. Muito famosa é a Torta de Santiago, feita de nozes e claras. Há também algumas bebidas típicas, em especial alguns licores.
Restaurante A Gamela
A Taberna do Bispo
Curro da Parra
Dezaseis SL
Galéon Raina Cervexería
HOTÉIS
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