LONDON (England)

                                  
 LONDON



DADOS E INFORMAÇÕES 

É a capital da Inglaterra e do Reino Unido
Data de Fundação: ano 43 
Gentílico: londrino 
Área : 1 579 Km²

Rio Principal: Rio Thames, que era um rio raso e muito mais amplo, com extensos pântanos; na maré alta, suas costas atingiam 5 vezes a sua largura atual. Desde a era Vitoriana, o Thames tem sido extensivamente aterrado e muitos de seus afluentes agora correm no subsolo. O Thames é um rio de maré, o que faz de Londres uma cidade vulnerável a inundações. A ameaça tem aumentado ao longo do tempo por causa de um aumento lento, mas contínuo, no nível da água na cidade, elevado pela leve inclinação da Grã-Bretanha (do norte ao sul), causada por ajustes pós-glaciais. Em 1974, iniciou-se a construção da Barreira do Thames em Woolwich, para lidar com a ameaça de inundação. A construção durou uma década e a barreira foi projetada para funcionar até cerca de 2070, mas conceitos para o seu futuro alargamento ou redesenho já estão sendo discutidos.

Clima: Temperado oceânico, similar a grande parte do sul da Grã-Bretanha. Temperatura média anual: 12°C.  Apesar de sua reputação de ser uma cidade chuvosa, Londres recebe menos precipitação (com 601 milímetros por ano) do que Roma (834 milímetros), Bordeaux (923 mm), Toulouse (668 mm) e Nápoles (1006 mm). Os invernos são geralmente frios, com geadas ocorrendo, em média, duas vezes por semana de novembro a março. A neve geralmente ocorre cerca de 4 ou 5 vezes por ano, principalmente entre dezembro e fevereiro. A queda de neve nos meses de março e abril é rara, mas ocorre a cada dois ou três anos. As temperaturas do inverno raramente caem abaixo de -4 °C ou acima de 14 °C Durante o inverno de 2010, Londres registrou a sua temperatura mais baixa, -14 °C, em Northolt, e a neve mais pesada vista por quase duas décadas. Os verões londrinos são geralmente quentes e, às vezes, o calor é impulsionado pelo efeito urbano de ilha de calor, o que faz com que o centro da cidade fique até 5ºC mais alta do que nos subúrbios e periferias. A temperatura média do verão de Londres é de 24°C.

Administração: Londres é a sede do Governo do Reino Unido, que está sediado no Palácio de Westminster. É dividida em 6 zonas, sendo a zona 1, onde se concentram a maioria dos hotéis, museus e atrações. A administração de Londres é feita de duas maneiras: em nível geral e local. A administração de toda a cidade é coordenada pela Greater London Authority (GLA), enquanto que a administração local é realizada por 33 autoridades menores, as, chamados de boroughs. A GLA consiste de dois componentes eleitos: o prefeito de Londres, que tem poderes executivos e a Assembleia de Londres, que analisa as decisões do prefeito e pode aceitar ou rejeitar suas propostas orçamentárias a cada ano. A sede da assembleia é o Paço Municipal, em Southwark, e o atual prefeito é Boris Johnson, membro do Partido Conservador. As autoridades locais são os conselhos dos 32 boroughs de Londres e da City of London Corporation. Elas são responsáveis por serviços regionais, como o planejamento local, a administração de escolas, serviços sociais, estradas e coleta de lixo. Algumas funções, como gestão de resíduos, são fornecidas através de acordos conjuntos. O policiamento na Grande Londres, com exceção da City, é fornecido pela Polícia Metropolitana, supervisionado pelo prefeito. A City tem uma força policial própria: a City of London Police. A British Transport Police é responsável pelos serviços de polícia no National Rail e no metrô da cidade. A Grande Londres é a subdivisão administrativa superior que abrange toda a cidade. Quarenta por cento da Grande Londres é coberta pelo distrito postal de Londres. A área contida dentro do anel formado pela rodovia M25 é geralmente conhecida como Londres. A expansão da cidade agora é impedida pelo Cinturão Verde Metropolitano, embora a área urbana se estenda além desse limite em alguns lugares, o que faz com que a área urbana da Grande Londres seja definida separadamente. A Grande Londres é dividida para alguns propósitos entre Londres interior e exterior .A cidade é dividida pelo rio Thames de norte a sul. O Vale do Thames é uma planície de inundação cercada por colinas suaves, como Parliament Hill, Addington Hills e Primrose Hill. 

Desde 1689 o Reino Unido é regido por um sistema de Monarquia Constitucional, onde o Rei ou Rainha exerce o papel de Chefe de Estado, mas na realidade não manda. Todas as decisões são tomadas pelo Parlamento, liderado pelo primeiro ministro. Este sistema foi adotado após a guerra civil inglesa, único período em que a monarquia foi abolida. Após a guerra civil, a monarquia foi restaurada com poderes limitados, sistema que perdura até hoje. Desde a restauração da monarquia a Inglaterra passou por diversos períodos, como Tudor, Stewart, Georgiano e Vitoriano, assim chamados em referência à linhagem familiar de cada ocupante do trono. Elizabeth II, atual rainha, é uma Windsor. Dentre todos estes períodos, um ocupa lugar especial na memória da nação, por sua prosperidade e elegância de suas vestimentas, o Período Vitoriano, que durou de 1837 a 1901.

População: Londres é a cidade e a área metropolitana mais populosa da União Europeia e a segunda mais populosa da Europa (ou terceira, se Istambul estiver incluída); a região metropolitana tem uma população total (rural e urbana) estimada entre 12 milhões e 14 milhões de habitantes. Londres tem uma gama diversa de povos, culturas e religiões e mais de 300 idiomas são falados em seu território. Com base em dados do censo de 2011, 59,8% dos 8.173. 941 de habitantes. Londres, são brancos (44,9% brancos britânicos, 2,2% brancos irlandeses, 0,1% brancos ciganos e 12,1% classificados como outros brancos); 20% são de origem asiática (19,7% de descendência asiática completa e 1,2 descendentes miscigenados de asiáticos). Os indianos representam 6,6%; paquistaneses e bengaleses com 2,7% cada;s chineses 1,5% e os árabes 1,3% da população da cidade. Outros 4,9% de londrinos ão classificados como "outros asiáticos". Os negros e seus descendentes representam 15,6% da população de Londres,sendo 13,3% de ascendência completamente negra e 2,3% de multirraciais. 

Densidade Demográfica: 3.965 hab/km² ou 5 177 hab/km², mais de dez vezes superior do que em qualquer outra região do Reino Unido. Em termos populacionais, Londres é a 19ª maior cidade e a 18ª maior região metropolitana em todo o mundo. Londres também é classificada como a primeira no mundo em número de bilionários, além de ser considerada uma das cidades mais caras do mundo, ao lado de Tóquio e Moscou.

Religião: Londres é tradicionalmente uma cidade cristã e tem um grande variedade de igrejas, particularmente no centro. De acordo com o censo de 2011, os maiores grupos religiosos da cidades são cristãos (48,4%), seguidos por aqueles sem nenhuma religião (20,7%), muçulmanos (12,4%), sem resposta (8,5%), hindus (5%), judeus (1,8%), sikhs (1,5%), budistas (1%) e outros (0,6%). 

ECONOMIA: Londres é uma importante cidade global e um dos maiores, mais importantes e influentes centros financeiros do mundo. O centro de Londres abriga a sede de mais da metade das 100 melhores companhias do Reino Unido e mais de 100 das 500 maiores da Europa. Londres possui forte influência na política, finanças, educação, entretenimento, mídia, moda, artes e cultura em geral, o que contribui para a sua posição global.

Principais Atividades Econômicas: Serviços, Finanças e Turismo.

HISTÓRIA

Embora não haja evidências de assentamentos Britânicos dispersos na área, a cidade começou quando foi fundada por volta de 43 d.C. com o nome de Londínio, no tempo em que as tropas do Exército Romano lideradas pelo Imperador Cláudio tomaram posse da Inglaterra. O centro de Londres, a antiga City of London, também conhecida como The Square Mile (a milha quadrada) ou The City, mantém suas fronteiras medievais. Os Romanos utilizaram materiais de construção da época para a realização das obras de um porto fluvial na margem norte do rio Thames, que ainda não o era como de hoje. Na verdade, os Romanos apontaram esse lugar como propício para a sua construção porque nas margens do rio, a leste desse ponto estratégico, existiam muitas áreas pantanosas. O porto recebeu dos Romanos o nome de Londínio. Esta fase durou cerca de 25 anos até a pilhagem pelos Icenos, tribo Celta, liderada pela Rainha Boadiceia. Londres foi reconstruída, possibilitando um rápido desenvolvimento nos anos seguintes. Acredita-se que se tenha tornado a capital da Britânia no século II, substituindo a antiga capital, Colchester. Nas primeiras décadas do século III, os soldados Romanos serviram como pedreiros nas obras do então chamado Muro de Londres, ao redor da cidade, cujo objetivo era uma solução para evitar que a área urbana da época fosse destruída. O Muro de Londres, propriamente dito, e as muralhas posteriores serviram como limites da atual capital do Reino Unido há séculos. Em 410, ocorreu a invasão Bárbara em Roma. Naquela época, os soldados da província Romana da Britânia foram confiados pela segunda vez para expulsar os invasores, mas nada adiantou. Sua população de aproximadamente 45 000 a 60 000 habitantes acabou diminuindo em virtude do domínio Bárbaro. De acordo com os historiadores, o ano de 410 é a data que marca a época em que a Inglaterra deixou de ser governada pelos Romanos e passou a ser entregue aos Bárbaros. Os ingleses nascidos na própria Inglaterra, que já se transferiram com suas bagagens para Londres, firmaram como sua verdadeira morada e fizeram com que a povoação continuasse sendo um centro comercial. Pouca coisa sobreviveu da Londres Romana, menos porções do que era antigamente o Muro de Londres e ruínas de algumas escassas obras da Arquitetura Romana.

Com o colapso do domínio Romano no início do século V, Londres deixou de ser uma capital e a cidade murada de Londínio e foi efetivamente abandonada, embora a civilização Romana tenha se mantido na área de St Martin-in-the-Fields até por volta de 450. Por volta do ano 500, um assentamento anglo-saxão conhecido como Lundenwic, desenvolveu-se na mesma área, um pouco a oeste da antiga Cidade Romana. Em 680, a área tinha sido reavivada o suficiente para tornar-se um importante porto, embora haja pouca evidência de produção em larga escala de produtos. Na década de 820, a cidade entrou em declínio por causa de repetidos ataques de Vikings e a Crônica Anglo-Saxônica registra que o povoamento só foi refundado em 886, por Alfredo, O Grande. Pesquisas arqueológicas mostram que esse ressurgimento envolveu o abandono de Lundenwic e o renascimento da vida e do comércio dentro das antigas muralhas Romanas. Londres então, cresceu lentamente até cerca de 950, depois que a atividade humana na área aumentou dramaticamente. No século XI, Londres era a maior cidade de toda a Inglaterra. A Abadia de Westminster, reconstruída em Estilo Românico pelo Rei Eduardo, O Confessor, era uma das mais grandiosos Igrejas da Europa. A cidade de Winchester tinha sido anteriormente a capital da Inglaterra Anglo-Saxã, mas a partir deste momento em diante. Londres tornou-se o principal fórum para os comerciantes estrangeiros e a base para a defesa da nação em tempos de guerra. Depois de sua vitória na Batalha de Hastings, Guilherme I foi coroado Rei da Inglaterra na Abadia de Westminster, recém-inaugurada no Natal de 1066. Guilherme I construiu a Torre de Londres, o primeiro dos muitos Castelos Normandos na Inglaterra a ser reconstruído em pedra, na parte sudeste da cidade, para intimidar os habitantes nativos. Em 1097, Guilherme II começou a construção do Westminster Hall, perto da abadia homônima, que se tornou a base do novo Palácio de Westminster. Durante o século XII, as instituições do governo central, que até então tinham acompanhado a Corte Real Inglesa enquanto se movia ao redor do país, cresceram em tamanho e sofisticação, tornando-se cada vez mais fixas em um só lugar. Na maioria dos casos essas instituições foram agrupadas em Westminster, embora o tesouro Real tenha sido movido para a Torre. Enquanto a City of Westminster desenvolvia-se como uma verdadeira capital em termos de governo, a sua distinta vizinha, a cidade de Londres, manteve-se como a maior cidade da Inglaterra, seu principal centro comercial e floresceu sob sua própria administração, a Corporação de Londres. No ano de 1100, a população da cidade era de cerca de 18 mil habitantes; em 1300 tinha crescido para cerca de 100 mil pessoas. No entanto, um desastre abateu a cidade durante a Peste Negra, em meados do século XIV, quando Londres perdeu quase um terço de sua população. A cidade também foi o foco da Revolta Camponesa de 1381. Durante o Período Tudor, a Reforma Inglesa produziu uma mudança gradual para o Protestantismo, sendo que grande parte de Londres passou das mãos da Igreja para a propriedade privada. Após a reabertura dos Países Baixos para o comércio marítimo inglês em janeiro 1565, imediatamente seguiu-se uma forte explosão da atividade comercial. A Royal Exchange foi fundada. O Mercantilismo cresceu e monopólios comerciais, como a Companhia das Índias Orientais, foram estabelecidos, com o comércio em expansão no Novo Mundo. Londres tornou-se o principal porto do Mar do Norte e recebeu migrantes da própria Inglaterra e do exterior. A população aumentou de uma estimativa de 50 mil habitantes em 1530 para cerca de 225 mil pessoas em 1605. No século XVI, William Shakespeare e seus contemporâneos viveram em Londres em um momento de hostilidade para o desenvolvimento do teatro. No final do Período Tudor, em 1603, Londres ainda era muito compacta. Houve uma tentativa de assassinato contra Jaime VI & I, em Westminster, através da Conspiração da Pólvora, em 5 de novembro de 1605. Londres foi atormentada por uma doença no início do século XVII, culminando com a Grande Peste de 1665-1666, que matou cerca de 100 mil pessoas, ou um quinto da população da cidade na época. O Grande Incêndio de Londres começou em 1666 em Pudding Lane e rapidamente varreu as construções de madeira da cidade. A reconstrução levou mais de dez anos e foi supervisionado por Robert Hooke. Em 1708, a obra-prima de Christopher Wren, a Catedral de São Paulo, foi concluída. Durante a Era Georgiana, novos distritos, como Mayfair, foram formados no oeste e novas pontes sobre o rio Thames incentivaram o desenvolvimento no sul de Londres. No leste, o porto de Londres se expandia. Jorge III ascendeu ao trono em 1760 e ficou no poder ao longo dos próximos 60 anos. Durante o século XVIII, Londres estava infestada por crimes e os Bow Street Runners foram estabelecidos em 1750 como uma força policial profissional. Mais de 74% das crianças nascidas em Londres morriam antes de completar cinco anos de idade. Os cafés tornaram-se um local popular para debater idéias, com o crescimento da alfabetização e do desenvolvimento da imprensa, que tornou as notícias amplamente disponíveis. Fleet Street se tornou o centro da Imprensa Britânica. Londres foi a maior cidade do mundo entre 1831 e 1925. No entanto, a superpopulação da cidade levou a epidemias de cólera, que mataram mais de 14 mil pessoas em 1848 e cerca de 6 mil em 1866. Com o aumento da industrialização, a população da cidade cresceu rapidamente ao longo do século XIX e início do século XX, sendo durante este período a cidade mais populosa do mundo, até ser ultrapassada por Nova Iorque, em 1925. O crescente congestionamento do tráfego levou à criação da primeira rede ferroviária urbana do mundo. Londres foi bombardeada pelo Império Alemão durante a Primeira Guerra Mundial, enquanto durante a Segunda Guerra Mundial, a Blitz e outros bombardeios pela Luftwaffe da Alemanha Nazista que mataram mais de 30 mil londrinos e destruiu grandes áreas e edifícios por toda a cidade. O Grande Nevoeiro de 1952 levou ao Clean Air Act de 1956, que terminou aos nevoeiros de poluição pelos quais Londres era conhecida. A partir da década de 1940, a cidade tornou-se o lar de um grande número de imigrantes, principalmente de países da Commonwealth, como Jamaica, Índia, Bangladesh e Paquistão, tornando Londres uma das mais cosmopolitas cidades da Europa. Principalmente a partir de meados da década de 1960, Londres tornou-se um centro para a cultura jovem mundial . Esse papel de Polo Cultural, foi revivido durante a era punk. Em 1965, os limites políticos de Londres foram expandidos para levar em conta o crescimento de sua enorme área urbana e o novo Conselho da Grande Londres foi criado. Durante os distúrbios na Irlanda do Norte conhecidos como The Trouble, a cidade sofreu a ataques com bombas promovidos pelo Exército Republicano Irlandês (IRA). A desigualdade racial foi destacada pelo Motim de Brixton, em 1981. A população da Grande Londres diminuiu de forma constante nas décadas após a Segunda Guerra Mundial, a partir de um pico estimado de 8,6 milhões em 1939 para cerca de 6,8 milhões em 1980. Os principais portos de Londres mudaram-se para Felixstowe e Tilbury, o que tornou a área das Docas de Londres um foco para a regeneração com o desenvolvimento de centro financeiro de Canary Wharf, o que foi consolidado com o papel cada vez maior de Londres como um centro financeiro internacional durante a década de 1980. A Barreira do Thames foi concluída na década de 1980 para proteger Londres contra as marés do Mar do Norte. O Conselho da Grande Londres foi abolido em 1986, que tornou Londres uma das únicas grandes metrópoles do mundo, sem uma administração central. Em 2000, o governo em toda a Londres foi restaurado com a criação da Autoridade da Grande Londres. Para comemorar o início do século XXI, o Domo do Milênio, a London Eye e a Millennium Bridge foram construídas. Ao longo da década de 2000, a cidade sofreu dois ataques terroristas — um em julho de 2005 e outro em junho de 2007 — efetuados por fundamentalistas islâmicos. Em agosto de 2011, uma série de tumultos e saques tomaram conta da cidade (e depois por toda a Inglaterra) devido a morte de Mark Duggan, que foi assassinado por policiais.



PONTOS TURÍSTICOS

Fundada pelos Romanos há mais de dois mil anos, se tornou a capital da Inglaterra em 1066. Londres é a maior capital da Europa, com 7 milhões de habitantes. Nobre, clássica, tradicional, sofisticada, mas também uma cidade de vanguarda, cosmopolita, repleta de modernidade. Oferece atrações que vão de museus, teatros, shows, restaurantes com os mais variados estilos de gastronomia, a cidade é repleta de parques, praças arborizadas e extensos gramados. O centro de Londres é um dos mais verdes do mundo. Algumas dessas áreas são dedicadas ao público desde a época medieval. A cidade possui 4 Patrimônios Mundiais: a Torre de Londres; os Reais Jardins Botânicos de Kew; o local que compreende o Palácio de Westminster, a Abadia de Westminster, a Igreja de Santa Margarida; e o local histórico de Greenwich (onde o Observatório Real de Greenwich marca o meridiano primário, 0° longitude e GMT). A área metropolitana da Londres moderna é administrativamente divida em 32 boroughs, sendo que a parte central compreende 12 deles e também a chamada City of London. Oficialmente, a City é uma das duas únicas regiões a possuir o status de cidade (a outra é a City of Westminster), sendo que todas as demais são boroughs. Atualmente o centro da cidade está na região conhecida como West End (trecho da City of Westminster), e inclui os bairros de Mayfair, Soho, trechos de Fitzrovia, Marylebone e está próximo de regiões muito movimentadas, como Charing Cross, Picadilly,  Knightsbridge, Bloomsbury, Hyde Park e Belgravia. 

As principais áreas turísticas de Londres são facilmente percorrídas a pé, como Southbank:  A área onde se encontra o London Eye e o Big Ben. O West End: Onde fica o Soho e a área de compras, (Oxford Street), e a Trafalgar Square, a principal parte da cidade, onde ficam dois dos maiores Parques, e o Palácio de Buckingham. O transporte público é excelente, mas com o tráfego intenso a melhor opção, durante o dia, continua sendo o metrô. O TravelCard permite ir a qualquer atração turística incluída no London Pass, com visita ao  Castelo de Windsor. O London Pass permite viajar pelas zonas 1 a 6 sem custos adicionais, onde se deve comprar o Travel card (para a semana toda) ou o Day pass (para o dia todo). É preferível comprar passes da Oyster Card, que permite utilizar todo o sistema de transporte da cidade. Pode-se usá-los a vontade, quantas vezes quiser por dia, dentro do período de validade. Ao terminar a vigência do seu cartão pode-se levá-lo a qualquer local credenciados e adquirir mais créditos. O preço varia conforme a validade (um dia ou uma semana) e a distância em relação ao centro. O cartão custa 5 libras, que são restituídas se você devolvê-lo antes de viajar, e, com ele, as tarifas custam metade do preço normal. Para Paris, o ônibus parte da zona central de Londres até o Porto de Dover, onde deve-se pegar o ferry-boat. A travessia leva aproximadamente 90 minutos e por fim chega-se ao Porto de Calais, na França. É um porto importante da França, devido sua localização no Canal da Mancha. Do Porto de Calais até Paris, são duas horas de viagem. O trem para Paris é o Eurostar, que vai sob o Canal da Mancha, através de um túnel (Eurochanel). O trem parte do centro de Londres até o centro de Paris. A ida e volta de trem custa aproximadamente US$ 200 e leva 2 horas e 15 min. De avião, de Londres a Paris em 1 hora. Folkstone: liga Inglaterra a França (Calais) através do Eurochanel.

O evento Open House, que também acontece em Nova Iorque e várias outras cidades pelo mundo é um evento de arquitetura que tem como principal objetivo é abrir as portas dos edifícios mais icônicos, da cidade. Sejam eles prédios públicos ou privados, históricos ou ultra modernos, que fazem parte de cartões postais ou apenas fazem parte da infraestrutura da cidade. Os edifícios se revezam todos os anos, e em Londres acontece em Setembro. A entrada é sempre gratuita, apesar de que os edifícios mais populares requerem reserva antecipada e muitos deles também oferecem visitas guiadas por arquitetos. As filas são sempre quilométricas.

London Pass - É o único passe que dá acesso a mais de 60 atrações de Londres, incluindo as atrações mais visitadas da cidade, como a Torre de Londres, a Abadia de Westminster, o Zoológico de Londres e o passeio de barco no Rio Thames. Além disso, o passe inclui: Um guia de 120 páginas de Londres, transporte público nas zonas de viagem 1-6 durante a validade do seu passe (caso a opção de upgrade do Travelcard tenha sido selecionada). Descontos e benefícios em restaurantes, lojas e teatros selecionados em Londres. Entrada rápida, para várias das principais atrações de Londres, como a Catedral de St Paul’s e a Torre de Londres.


Visit Britain - É o órgão oficial do Governo Britânico que estimula e regula o turismo no país e tem uma página de venda de ingressos para atrações em Londres, emitidos para um período bem flexível. Também vende passeios e excursões das empresas certificadas por eles, sejam tours pela cidade ou passeios pelos arredores de Londres (mas também tem passeios e tour em toda Grã Bretanha. O pagamento é todo eletrônico, e em segundos você já recebe o voucher por e-mail. Através deles você também pode comprar passagem de trem e de metrô, incluindo Oyster Card . Também vende souvenirs, posters, livros, mapas e mais um monte de coisas super legais sobre o pais e Londres, reservar seu chá da tarde com antecedência e desconto (incluindo o chá da Fortnun & Mason) e tours nos principais estádios de futebol da cidade, como o Wembley Chelsea e Arsenal. Todos os anos a medida que o frio e as festas de fim de ano vão se aproximando, alguns pontos turísticos de Londres passam por uma outra transformação: se transformam em pistas de patinação no gelo. Muitas dessas pistas não ficam abertas o inverno todo. O que não faltam são opções de pistas em Londres, como o National History Museum ou a Tower of London ou a Sommerset House.

Tower of London 

É o Castelo mais antigo da Inglaterra, uma imponente fortaleza em Estilo Normando de quase mil anos. Situada às margens do Thames, na região de um antigo forte romano, a Torre foi construída pelos conquistadores Normandos. Já funcionou como fortaleza, castelo, palácio, prisão e até como local de execução. Sua história começa com a conquista da Inglaterra por William, O Conquistador, em 1066, quando foi iniciada sua construção. Com o passar do tempo, à medida que outras fortificações, torres e muralhas eram construídas em volta daquela primeira edificação, a construção central passou a ser chamada de White Tower e o nome London Tower passou a ser utilizado para designar todo o castelo construído ao redor da White Tower.
A utilização da Torre de Londres como Residência Real só começou em 1216, graças ao Rei Henry III. Ele decidiu construir um confortável Palácio entre a White Tower e a margem do rio. Durante a Época Medieval, no Reinado de Henrique VIII, suas torres foram transformadas em prisão onde eram mantidos desde desordeiros Comuns até Nobres revoltosos e perigosos inimigos políticos que ameaçavam o poder do Rei. A London Tower atualmente abriga o Portão dos Traidores, a Torre Verde (local onde foram decapitadas Ana Bolena e Catarina Howard), a Torre Branca (tem uma  Capela do século XI), Capela Real de São Peter ad Vincula.
O Royal Armouries (a maior exposição de armas e armaduras medievais do mundo) e Crown Jewels (exposição de jóias da coroa inglesa, com brilhantes, o maior diamante do mundo, o Koh-i-noor, o diamante mais famoso da coroa da rainha. Está em exibição permanente, e peças em ouro maciço. Completam a exibição apresentações de filmes, shows ao vivo com personagens da história da Inglaterra, e tours guiados pelos famosos Beefeaters (guardas da torre, ainda vestindo os mesmos uniformes vermelhos do período Elizabetano). Algumas alas tem um ar bem macabro, objetos de tortura estão expostos na Torre. Nas proximidades ficam o St Katharine Bocks (ancoradouro), Royal Mint Court. Fica em Tower Hill .

Tower Bridge

Ponte suspensa, em frente a torre de Londres, no Thames, construída em 1894, sustentada por 2 torres tipicamente Vitorianas. É um dos cartões postais de Londres. Diversas pontes em Londres cruzam o rio, mas esta é, de longe, a mais conhecida. Pode-se pegar o elevador e ir até a parte de cima, situada no nível da passarela superior, de onde tem-se uma vista ótima de Londres. O bilhete de entrada dá direito a visitar também o subsolo da ponte, conhecer suas antigas engrenagens, agora transformadas em museu, e ver como funcionava o mecanismo que erguia as duas plataformas móveis para os grandes navios subirem o rio Thames. A ponte funciona da mesma forma desde 1894. Fica aberta para visitação diariamente das 10h as 18h.





Millennium Mile - Trecho à margem sul do Rio Thames que vai da Ponte de Westminster à ponte da Torre de Londres. É um dos grandes passeios que a cidade tem a oferecer, no caminho, um rico conjunto arquitetônico que abriga atrações culturais e gastronômicas.


Southbank

Que é o leito do rio Thames, na parte sul do rio (south bank = leito sul), só para pedestres. Além de ter algumas das vistas mais lindas da cidade, o SouthBank ainda consegue concentrar em alguns quilômetros, uma das áreas mais culturais e fascinantes do mundo.
Tecnicamente, pode-se dizer que o Southbank começa na Tower Bridge e vai até o London Aquarium, mas é no SouthBank Arts Centre que a concentração de cultura por metro quadrado aumenta em progressão geométrica. O complexo cultural SouthBank inclui o Royal Festival Hall (centro de performance para teatro e dança), Hayward Gallery (galeria de arte moderna), Queen Elisabeth Hall (sede da Orquestra de Londres, casa de ópera, balett e dança moderna) e a Poetry Library (uma biblioteca inteiramente dedicada a poesia). Além disso, ainda no mesmo quarteirão nas margens do Thames, estão o National Theatre, com suas infinitas exposições de arte, desenho, fotografia, peças de teatro e concertos de musica (que variam de novos artistas batucando em latas, a quartetos de corda vestindo fraque) e os edifícios do British Film Institute (instituto de cinema Britânico), o BFI Southbank (com salas de cinema, restaurante, café, e galeria de exposições) e o BFI Imax. Além disso, seja qual for o horário ou dia da semana, o que não faltam são artistas de rua tocando, cantando e dançando, os restaurantes, a feira de livros nos fins de semana, os museus e as pessoas, de todos os cantos do mundo passeando e tirando fotos. A programação é  intensa.


Na Queen’s Walk

Ficam:

Tate Modern, 
Sheaspere Globe, 
Gabriel’s Wharf, 
County Hall
(abriga o London Aquarium),
Dali Universe (coleção permanente de Salvador Dali), 
The London Eye.



The London Eye

Também conhecida como Millennium Wheel (Roda do Milênio), foi inaugurada em 1999 pela British Airways, instalada em South Bank, às margens do Thames para comemorar a entrada do novo milênio. Logo após sua inauguração já tinha se transformado numa concorrida atração turística, hoje é um dos pontos turísticos mais disputados da cidade. As gôndolas levam cerca de 15 pessoas, conforme o movimento de cada dia, e passageiros dão uma volta completa, o que costuma durar cerca de 30 minutos. As cabines da London Eye representam os 32 distritos de Londres. Ela foi numerada de 1 a 33 pulando o número 13, por superstição. Entrada: paga . 







Estátua de Laurence Olivier - Em Southbank Sir Laurence Olivier declama, olhando em direção ao National Theatre, que ele ajudou a implantar. O celebrado ator, diretor e produtor, um dos maiores nomes das artes cênicas inglesas foi reverenciado com uma estátua erguida em South Bank em 2007.

Albert Embankment.


Lado que segue para Oeste, a partir da London Eye. Na mesma calçada da Queen’s Walk, inteiramente para pedestres e com vistas do Parlamento. Além de mais tranquila, é um ótimo passeio para conhecer um lado pouco explorado de Londres. Logo no começo, vê-se no lado esquerdo o Lambeth Palace, que é o Palácio Oficial Residencial do Arquebispo de Canterbury e logo depois, a ponte Lambeth. Outra atração da área é o prédio sede do M16, a sociedade secreta Inglesa (a mesma do James Bond), que fica ali quase chegando na ponte Vauxaul. Mais um pouco a frente, do outro lado do rio fica o museu Tate Britain, da mesma rede e curadoria do seu irmão famoso Tate Modern, mas inteiramente dedicado a Arte Clássica Britânica. A caminhada termina na Battersea Power Station e no Battersea Park. E, ao cruzar a Ponte Chelsea para lado norte, são mais poucos minutos de caminhada até Sloane Square e a famosa Kings Road.

Tomar um café ou um chá nos barcos-restaurantes ancorados no Thames, quase sempre vazios e com mesas disponíveis, ou alguns dos food-trucks espalhados pelo calçadão, que são ótimas opções para almoço ou um lanche rápido e isso tudo no coração de Londres, mas com a sensação de que está longe da confusão turística da cidade.













Hallow - Igreja mais antiga de Londres

Cristum House - Casa em Estilo Vitoriano, sede de órgãos administrativos.

 Cleopatra’s Needle
Embankmenter Pier

Embankmenter Gardens, Cleopatra’s Needle, Obelisco.














Charing Cross - Píer.


Waterloo Bridge

A ponte que fica próxima do London Eye e que oferece as melhores paisagens da cidade: de um lado, o Big Ben e o London Eye, do outro, o centro financeiro e a Catedral de St. Paul´s.









King Cross


St Thoma’s Hospital

Onde Florence Nightingale fundou sua escola de enfermagem e onde existe o Florence Nightingale Museum.



Ponte de Westminster

Ponte entre a Waterloo Bridge e a Lambeth Bridge.
















Gabriel’s Wharf

Um antigo porto num canto escondido no Southbank do Thames, com lojas de artesanato e bijouteria, misturadas com restaurantes e bares com mesas nas calçadas.
Como opção para comer, o Pub Studio 6 e a Gourmet Pizza Company, uma das melhores pizzas de Londres. 


Parliament Square

Praça do Parlamento - Núcleo Político e Religioso do Reino Unido - formado pelo Palácio de Westminster, pela Abadia de Westminster e pela Igreja de St. Margaret. Bem no centro de Londres, é uma das regiões de maior densidade turística e histórica por metro quadrado do país, e possivelmente da Europa. Cada prédio tem uma função, uma história própria, mas que ao mesmo tempo complementam a importância política, histórica e turística da cidade.


Palácio de Westminster


Casa do Parlamento, às margens do rio Thames, é o prédio do Parlamento há mais de 500 anos, um dos principais símbolos do Reino. O prédio atual, foi construído no século XVIII, em estilo Neo-Gótico-Renascentista-Medieval, tendo como inspiração o estilo Gótico da Catedral de Budapeste, da Hungria. O prédio antigo foi destruído num incêndio, e apenas a Westminster Hall sobrou do original. O Parlamento, tanto como instituição politica, quanto prédio é dividido em dois segmentos: The House of Lords e a House of Commons. A House of Commons: É a Casa dos comuns, ou seja, é a seção Parlamentar plebéia, onde pessoas comuns são eleitas pelo povo para representar a população do Reino. No momento existem cerca de 600 MPs (Members of Parliament) na House of Commons, representando as mais diferentes regiões do Reino. Cada MP  se filia a um partido, e quando ocorre uma General Election, os partidos com maior representação de MPs podem escolher seus candidatos a Primeiro Ministro. Porém, a maioria dos políticos eleitos na House of Commons, na verdade ainda é descendente de nobres, que por diferentes motivos, perderam seus títulos nas misturas da linhagem familiar, ou são de famílias com títulos menos nobres que os Lords e as Ladies (que são os títulos mais altos no escalão de sangue azul). Um exemplo clássico é Wiston Churchil, considerado um dos mais importantes Primeiro Ministro da história do UK e eleito pela House of Commons, mas que descendia de uma família de Condes e Barões. Dentro não pode tirar fotos, por questões de segurança absoluta. O Tour oficial começa pelo lado Real do Palácio, depois passa pelo lado do Lords e só no final é que chega no lado dos plebeus, e é incrível a diferença do luxo. No lado dos Commons a cor oficial é verde, pois o vermelho é considerado apenas uma cor da Nobreza. As paredes não tem pinturas nem tapeçarias e nenhum detalhe. Desde o século XVI, por uma lei criada pelo Rei George I, a Rainha e os Lords não podiam ficar ao lado dos plebeus, pois George I achava uma afronta ter que consultar o povo antes de tomar suas decisões. A House of Lords fica no lado  luxuoso do prédio. A Casa dos Lords é considerada a parte neutra do governo. Seus integrantes são Nobres com títulos de Lord ou Lady, adquiridos por descendência hereditária, e apesar de também estarem organizados por partidos políticos, teoricamente eles não são políticos. Além deles, a House of Lords também é constituída por 26 Bispos Senior da Igreja Anglicana (Church of England). O papel e dever de um Lord ou uma Lady no Parlamento é servir de jurado no trabalho dos Commons. Eles se encontram e debatem periodicamente para verificar e aprovar as leis propostas pelos MPs, além de serem também um grupo de verificação aos demais poderes do governo (a Coroa – ou Executivo – e o Judiciário) para evitar corrupção, mau uso de verbas e qualquer outra coisa não-democrática que possa estar acontecendo. São eles que decidem também como o Reino Unido vai se posicionar em relação a determinada situação mundial (como por exemplo, participar ou não de uma guerra). Apesar de que no Reino Unido o Estado e a Igreja são 100% separados, os lideres da Igreja Anglicana (os que ainda são considerados Clero, e portanto semi-Nobres) são considerados parte da House of Lords, e todas as seções do Parlamento começam como uma oração a Deus e a Rainha (God Save the Queen), mas os membros do Parlamento podem ser de qualquer religião que eles queiram, e ambas as CASAS tem uma estante com cerca de 200 livros representando quase todas as religiões oficiais do mundo. Porém, todos eles são obrigados a jurar fidelidade a Rainha. Aqueles que se recusarem, ainda que sejam considerados Parlamentares (pois foram eleitos pelo povo), não terão direito a voto nas decisões das leis. Já os Lords não tem essa opção. Se eles não jurarem pela Rainha, arriscam perder seu titulo. Nas áreas Reais, a Rainha a tem sua própria entrada no prédio (Sovereign Entrance) que só pode ser usada pela Rainha, Príncipe de Gales e a Coroa Real (a joia). Na cerimônia anual de abertura do Parlamento, a Rainha chega de Carruagem, vinda do Palácio de Buckingham, enquanto que sua Coroa e seu Manto Real veem do cofre da Torre de Londres, também em sua própria carruagem. Ela segue os corredores de tapete vermelho até a sala do Trono, onde se veste e segue em procissão até a House of Lords (onde senta em outro trono cravejado em Diamantes e ouro). Uma outra área muito importante do prédio é o Lobby, ou o Hall central do prédio, que divide fisicamente a House of Commons e a House of Lords. O lobby era e ainda é a área do prédio onde os diferentes partidos e os diferentes membros do Parlamento se encontram para discutir off line os tópicos de debate. E é  esse ato de fazer lobby, e tentar convencer alguém a fazer alguma coisa ali no meio do corredor que gerou o termo lobby, LOBISTA e usados em vários outros governos e outras línguas ao redor do mundo. Por fim, a área inicial e final do tour é o Westminster Hall, que é a parte mais antiga e original do Palácio do Parlamento construído há centenas de anos atrás. A arquitetura é bem diferente, bem mais medieval e simples, e usada até hoje como área para banquetes, funerais Reais ou de pessoas ilustres, e onde lideres mundiais são recebidos para discutir assuntos com as duas Casas ao mesmo tempo. (e essa é a unica parte do prédio onde fotos são permitidas). Um dos eventos que acontecem todo ano durante o verão é a abertura do Parlamento ao público. Na verdade, o Parlamento é aberto o ano todo, mas apenas residentes registrados para votar (tem que fazer o pedido de visitação através do gabinete do MP do seu County) ou esperar na fila, de 2ª a 6ª para assistir a uma seção parlamentar (que não é um tour). Toda 4ª feira ao meio-dia ocorre o Question Time, quando o 1º Ministro é interpelado pelos Parlamentares.


Na Torre do Relógio, fica o Big Ben


Sino principal do relógio, com mais de 13 toneladas, idealizado por Sir Benjamin Hall, um engenheiro grandalhão, que o batizou com seu apelido. O Big Ben é um dos principais cartões-postais de Londres. Ele marca as horas pontualmente há mais de 150 anos. O nome Big Ben surgiu graças a Sir Benjamin Hall, engenheiro responsável pela construção do Palácio de Westminster, em 1855, e que, por ser grandalhão, era conhecido como Big Ben.

Dizem que Sir Benjamim resolveu gravar seu apelido no SINO de 13 toneladas, a ser instalado no topo da torre mais alta do Palácio de Westminster. Logo, todos já se referiam ao grande sino como Big Ben. Após alguns anos, que a famosa torre de 93 metros de altura de Westminster, passasse a ser também conhecida, em todo o mundo, como Big Ben.













Westminster Abbey - Abadia de Westminster (descrição à seguir)

St. Margaret's Church


Dean's Yard - Também ao lado da abadia, é uma praça muito pitoresca, cercada por prédios de diferentes épocas, muitos dos quais são ocupados pela Westminster School.

Westminster Cathedral - Estilo Bizantino, construída com tijolos vermelhos e brancos.

Rua Whitehall

Rua onde estão muitos departamentos do governo, próximo ao Parlamento, incluindo a Residência Oficial do Primeiro-Ministro, situada no famoso endereço 10 Downing Street. Montando guarda na frente, Horse Guards. Os soldados montados, impedidos de fazer um gesto sequer, cuidam o movimento em volta somente com o canto dos olhos. A intervalos regulares é feita a troca da guarda montada, cerimônia que pode ser assistida do pátio interno. Não é um evento tão vistoso ou concorrido quanto a troca de guarda realizada no Palácio de Buckingham. Esta parte da cidade é bastante grandiosa, e caminhando por esta rua se chega à Trafalgar Square.  



Horse Guards Parade

Seguindo do Parlamento em direção a Praça Trafalgar, pela rua Whitehall, com quatro sentinelas imperturbáveis montados em belíssimos cavalos. Em ocasiões especiais portam enormes chapéus feitos em pele de urso. É a sede da cavalaria Real Britânica e da facção do exercito responsável pela segurança da Rainha e da família Real. Fica exatamente no lado oposto do Buckingham Palace, na outra ponta do parque St James, pois a formação inicial da Cavalaria Real nesse edifício era ficar enfrente para o antigo Palácio, o Real Palace of Whitehall, onde a Monarquia morava ate que um incêndio destruiu o palácio no século XVII. Hoje em dia, tem uma função muito mais burocrática, com escritórios, salas de reunião e conferência. No subsolo do prédio, túneis secretos e câmaras de segurança escondidas, e há suspeita  que se conecta com o Parlamento e o Palácio de Buckingham .
Pode-se visitar o antigo escritório do Duque Wellington, Field Marshal do Exército Real, que comandou a vitória Britânica na Guerra dos 100 anos contra a França e foi responsável pelo desenho original dos uniformes dos Guardas Ingleses, e principalmente o design revolucionário de suas botas de montaria, e por isso até hoje as botas galochas, tão populares no clima chuvoso da Inglaterra, são apelidadas de Wellies, porque originaram do design do Duque de Wellington. Os móveis originais usados por Wellington ainda estão expostos e a sala agora é a principal sala de reuniões do prédio, onde são planejados eventos históricos de segurança nacional, como o funeral da Princesa Diana, os bombardeiros ao metrô em 2007 e mais recentemente o casamento do William e Kate, o Jubileu da Rainha e o enterro de Margaret Thatcher. É dali, dos estábulos, que saem a cavalaria e banda que participam da troca da guarda no Palácio de Buckingham, diariamente. É no Horse Guards que todos os anos a Rainha comemora seu aniversário com uma parada militar cheia de pompa e circunstância, o Trooping of the Colours, que, seguindo a tradição, acontece sempre no segundo sábado de Junho, independente de qual a data do aniversário do Monarca no Poder.


A troca da Guarda Real Montada é feita diariamente às 11 horas (domingos às 10:00hs).




A Residência Oficial do Primeiro-Ministro, situada no famoso endereço 10 Downing Street 



Palácio de Bukingham - Fica a 10 minutos de caminhada de Trafalgar Square, andando por Pall Mall, a avenida que passa entre os dois belos parques Green Park e St. James’s Park.
(descrição à seguir)

Belgravia

Região próxima ao Palácio de Buckingham, onde estão muitos hotéis elegantes, mansões centenárias, muitas embaixadas, bons restaurantes e principalmente residências luxuosas e valorizadas. Muitos terrenos de Belgravia são de propriedade do Duque de Westminster (titulo criado pela Rainha Vitoria, em 1874), linhagem de longa relação com a Família Real.












Marlborough House - É uma mansão no centro de Londres, uma das poucas residências nobres que sobraram na cidade depois da 2ª guerra mundial. Localizada nos arredores de Green Park e St james Park, área de Londres considerada a mais nobre e prestigiada por Famílias Reais há várias gerações. A construção, do século XVIII foi encomendada especialmente para a Lady Sarah Churchill, Duquesa de Marlborough e melhor amiga e conselheira da Rainha Anne. Ela também é antepassada de Winston Churchill, e a casa oficial de sua família era o Blenheim Palace, no coração dos Cotswolds. Isso era um coisa muito comum entre as famílias nobres dos seculos XVII, XVIII, XIX na Inglaterra, onde mantinham sua residencia oficial em seus palácios no interior da Inglaterra, mas também mantinham uma casa na cidade, onde os homens vinham tratar de negócios em Londres e as mulheres vinham participar de eventos sociais. No começo do século XIX, a casa foi comprada pela Coroa e passou a ser usada como residencia de Rainhas e Reis Consortes, inclusive foi residencia oficial do Príncipe Albert, o marido da Rainha Anne. Quando seu filho, o Príncipe Edward ascendeu ao trono em 1901, ele e sua esposa decidiram se mudar para o palácio vizinho, o Palácio de Buckingham, e a partir dai iniciou-se a tradição de todos os reis e rainhas da Inglaterra tomarem residência em Buckingham (mas nos mesmos moldes tradicionais da nobreza, a família Real continua mantendo o Castelo de Windsor como seu domicilio oficial). Hoje em dia o Palácio funciona como a sede oficial do Secretariado do Commonwealth, grupo de cerca de 40 países governados pela Coroa Britânica, e não é aberto a visitação durante o ano. Mas abrem suas portas para tours guiados uma vez por ano, em Setembro, como parte do London Open House.

Archibishop’s Park, 

Lambeth Palace 

New Scotland Yard 

Royal Mews

Estação Victoria

Spencer House - Conta um pouco sobre a história da família, e seu relacionamento com a Monarquia e inclusive sobre a mais polêmica mulher Spencer da história, Giorgiana Cevendish,  filha do primeiro Conde Spencer, que foi uma polêmica socialite. Alcoólatra e viciada em jogos, quase colocou a fortuna da família em risco e inspirou a filme, A Duquesa. A casa foi construída onde esta até hoje, na beira de Green Park, na vizinhança do Palácio de Buckingham e ambas casas tinham acesso ao parque de caça do Rei. O interior da casa e muitas de suas características originais foram restauradas na década de 80 e 90 e financiadas pelo atual Conde Spencer, o irmão de Diana. Após a casa ter ficado abandonada por muitas décadas no pós- guerra. Hoje em dia, assim como a grande maioria das estately homes de Londres, a Spencer House é endereço de algumas empresas e funciona como escritório de segunda a sexta. Porém eles mantiveram as áreas mais rebuscadas e artísticas da casa como se fosse um museu, que é parcialmente financiada pela família Spencer e a família Rothschild. Aberta a visitação todos os domingos do ano (com exceção de Agosto e Janeiro).

Trafalgar Square

É um largo, sem árvores ou jardins, a principal área da cidade onde as pessoas se reúnem para comemorações, eventos e festejos, exatamente no meio do caminho entre o Parlamento, o Buckingham Palace, Convent Garden e Piccadilly Circus. A praça foi construída em 1820 como parte de um projeto de revitalização da cidade, e mantem as mesmas características praticamente ate hoje e seu nome é referência à famosa batalha de Trafalgar (1805), onde o almirante Lord Horation Nelson, a bordo da Nau Capitânia Victory, no comando de uma armada com 27 embarcações, derrotou uma armada de 35 navios franceses e espanhóis, ao sul da costa espanhola, próximo ao Cabo Trafalgar. A vitória abriu caminho para o domínio dos mares pela armada inglesa e conseqüentemente seu domínio econômico e militar do planeta pelos cem anos seguintes. Lord Nelson foi mortalmente ferido em combate, levado a Londres, sepultado na St Paul´s Cathedral e tornou-se o maior herói nacional de todos os tempos.
No centro da praça ergue-se o monumento conhecido como Nelson's Column, coluna com 52 metros de altura no topo da qual foi colocada uma estátua de Nelson, olhando em direção ao local da batalha.
Na base do monumento quatro leões negros de bronze maciço, os Landseer’s Lions. Montam guarda eterna e duas grandes fontes em cada lado da coluna, que supostamente significam as guias navegadas por Nelson.
Em Trafalgar, fica uma das principais atracões da cidade, o museu National Portrait Galery e a National Portrait Gallery. É onde se concentram grande parte dos movimentos políticos, protestos e eventos da cidade, sejam os protestos polêmicos anti-reforma no orçamento público, shows internacionais, comemorações de ano novo, de Dewali. Sempre tem exposições de arte, artistas de rua. Cheia de Pubs e restaurantes. 












Haymarket Street 

Hay's Galleria

Conjunto de antigos prédios transformados em shopping, onde o destaque é sua engenhosa cobertura, que mantém o pátio interno abrigado do instável tempo britânico.
Neste pátio estão quase sempre artesãos e barraquinhas vendendo souvenirs.

















Seymour Street West End - Perto da Oxford Street


Começando próximo a Marble Arch, suba a Portmond Street e dobre à direita na Nada. Com grandes lojas . Com prédios de um estilo clássico, postes de ferro trabalhado, lojas de decoração sóbria. e pubs. 














Grosvernor Square - Saindo da Selfridges & Cº (Oxford St) desça pela North Audley St , elegante (onde fica a embaixada americana). Esta praça é o coração de Mayfair, um dos bairros mais exclusivos de Londres. Por aqui encontram-se diversas embaixadas, mansões, casarões e hotéis de renome. Siga então pela Brook Street em direção à New Bond St (comércio elegante) até a Hanover Square. Desça então pela Saville Row e dobre novamente à direita, chegando na Burlington Gardens. Pela frente você irá encontrar praticamente um labirinto de pequenas e estreitas ruas, que parecem ainda permanecer na Londres de um século atrás.

Berkeley Square em Mayfair - Um endereço muito prestigiado. Até há alguns anos esta era uma área residencial nobre, mas vem aos poucos se convertendo em região de modernos escritórios, dedicados à administração de imóveis, aplicações financeiras e fundos de investiment. Esta é uma das áreas mais valorizadas de Londres e a procura por imóveis aqui, seja como escritório, residência é sempre superior à demanda. Prossiga a caminhada seguindo pela Hill St em direção ao Hyde Park, e ao chegar à Park Lane dobre à direita e em pouco tempo estará novamente na Oxford Street.

Oxford Street

Retrato da diferença de estilos da cidade. Aqui estão prédios históricos, lado a lado com prédios modernos. Um trânsito intenso, calçadas lotadas, restaurantes, lanchonetes, lojas tradicionais, quiosques para turistas, bancas de frutas, lojas de celulares. Esta é a rua onde se percebe porque Londres é uma cidade global. Línguas, modas, estilos e costumes desfilam por suas calçadas, o dia inteiro. Oxford Circus (junção da Oxford com Regent Street), um ponto agitado da cidade, sempre movimentada. 









Regent Street -  Com seus prédios imponentes que nos remetem ao apogeu do Império Britânico. 

Soho - Quadrilátero situado entre Oxford Street, Charing Cross, Shaftsbury e Regent Street é uma das regiões mais agradáveis da cidade, tanto para turistas como para moradores que procuram opções de entretenimento. É uma região eclética, concentrando centenas de pequenos estabelecimentos, como teatros, lojas alternativas, restaurantes, bares, pizzarias, casas de shows, pubs. São construções, em sua maioria, de fachadas coloridas, simétricas e arquitetura uniforme quebrada por letreiros néon nos exteriores. Até os anos 80 predominavam no Soho sex shops e pequenas empresas de vídeo, mas nos últimos 20 anos o bairro foi revitalizado e atualmente é um dos locais mais fashion de Londres.

Chinatown

Reduto chinês. Ruas Long Acre, Floral Street e Cobbled Neal Street, arquitetura típica, construções pequenas de fachadas coloridas, parecida a uma pequena cidade do interior da Inglaterra. 


Piccadilly Circus

Coração da cidade, praça cercada de luzes de néon e turistas por todos os lados, onde fica o coração do West End Londrino. É onde ficam a grande maioria dos teatros da cidade, na região conhecida como Theatreland

Daqui pode-se ir para região de Regent Street e Oxford Street de um lado, Leicester Square e Covent Garden do outro e Trafalgar Square. Para compras observe a Boots de Piccadilly, bem no meio da praça (embaixo dos painéis luminosos) que é uma das maiores da cidade e a loja Lilly White,  para quem quer comprar material esportivo. Nesta região estão algumas das mais tradicionais e elegantes lojas, como Fortnum & Mason, Debenhams e Liberty, fundadas há quase 200 anos. Interessante também é a Hamley's, uma das melhores lojas de brinquedo do mundo.


Leicester Square

Calçadão com uma praça, bares, restaurantes, lojas, galeria e lojas de souvernirs. Área também conhecida como West End. A uma curta caminhada a partir de Covent Garden pelas ruas King e Garret, praça movimentada, com cinemas, estátuas humanas, dezenas de restaurantes. 







Distrito de West End

É onde estão os teatros, cinemas, restaurantes, bares e casas noturnas. O West End vai da Covent Garden a Oxford Street. Também conhecido como Theater Land, a Broadway de Londres e onde acontecem todas as Premiere de filmes em Londres. Aí se encontra o Planet Holywood e Trocadero. Fica numa área bem central da cidade, nos arredores de Leicester Square, Charring Cross e Piccadilly Circus, e é o bairro que tem mais concentração de teatros e casas de show por metro quadrado do continente. As lojas de vendas de ingresso com desconto do West End estão em todos os lugares: Piccadilly, Convent Garden, Leicester, Oxford Street. 

Convent Garden

Foi construída em estilo italiano, em 1630. No princípio era um endereço elegante. Mas, depois de quarenta anos virou um mercado de frutas, flores e legumes e a partir de então a região se deteriorou, virando área de prostituição. Em 1830 foi feito o saguão central em ferro e vidro e o mercado continuou ali até 1974, quando foi transferido para outra região. Agora, lojas e restaurantes ocupam o local. As bancas de frutas e legumes de Covent Garden foram substituídas pelo Apple Market que abriga artesãos, lojas de roupas, antiquários.
Historicamente, a área fazia parte dos jardins da Westminster Abbey, onde ficava a horta, o jardim e o convento. Quando o Rei Henry VIII confiscou a área em 1540 pra dar de presente ao Earl de Bedford, foi transformada num mercado e ficou eternamente conhecida como o Jardin do Convento. Hoje em dia a área conhecida como Piazza virou um mini shopping, com uma infinidade de lojas ocupando os arcos que um dia fizeram parte do mercado de flores e frutas, e muitas opções de bares, restaurantes e cafés. Está sempre lotada de gente, principalmente nos fim de semana e dias de sol. Os restaurantes O Belgo’s e o Massala Zone são muito bons. Tem muitos pubs (The Lamb and Flag, no número 33 da Rose Street, é o mais antigo deles. Nas proximidades estão a Royal Opera House, um dos maiores teatros de ópera do mundo, o London’s Transport Museum e Somerset House e está espremido entre o Soho, West End, Strand e Holborn. O prédio histórico deste antigo mercado fica aberto todos os dias, mas aos domingos fica ainda mais animado. No restaurante situado bem no centro, são servidas  batatas assadas gigantes com recheio.

Jubilee Market - Logo ao lado de Covent Garden. As barracas de artesanatos com muitas variedades.

Neal’s Yard

Pequena praça bem no coração de Covent Garden, com prédios e casas coloridas com flores nas janelas e varandas e os cafés e restaurantes. Está sempre cheia de gente. A pizzaria HomeSlice é uma das melhores na cidade e sempre tem fila na porta. É ali que esta também a principal loja de cosméticos Neal’s Yard Remedies, uma tradição no mundo das marcas e de cosméticos Britânicos, com embalagens criativas e meio vintages e com ingredientes sempre 100% naturais e 100% Britânicos.

The City ou Square Mile.

Região mais antiga de Londres, atualmente o centro comercial e financeiro da cidade, onde estão o Bank of England, a Royal Exchange e  conhecida como Bank (que é o nome de uma das principais estações de metrô que atendem a essa área, e que fica exatamente em frente a sede do Banco Central da Inglaterra) e vários edifícios políticos e regulatórios O símbolo é um dragão.
A Cidade de Londres atual é um conjunto de várias cidades e condados, mas a cidade original, a Londiniun, que já existe há mais de 2.000 anos,  é a Cidade de Londres ou The City. A cidade Londinium foi construída pelos Romanos mais ou menos em 47 a.C. numa área onde os Romanos acharam que a maré do Thames era favorável as suas rotas comercias através do rio. E foram também os Romanos que construíram a primeira muralha de Londres, que ainda é visível em algumas parte, que séculos depois serviu como base para a construção da Torre de Londres. Mas, Londres só virou uma cidade oficialmente mais de 10 séculos depois, quando William, O Conquistador, venceu a Batalha de Hastings e voltou a Londres e construiu a primeira Torre de Londres como proteção aos pouquíssimos Londrinos que permaneciam sob domínio Inglês, enquanto o resto do pais estava em guerra contra os Saxões. Mas foi depois do incêndio de 1666, quando a cidade foi quase que inteiramente destruída que o governo resolveu criar um plano urbano para reconstrução da cidade, incluindo saneamento, praças, ruas e avenidas e muitas delas ainda existem, exatamente como foram projetadas no século XVII até hoje. É, na verdade, uma cidade minuscula, com diâmetro de pouco mais de 2,90 Kmª, no centro de Londres. Na praça principal fica o Banco Central do Reino Unido (Bank of England).

Guildhall - Prefeitura da City 

Ocupa o mesmo edifício há mais de 800 anos, uma construção de 1.200 e uma das poucas sobreviventes da estrutura medieval original da cidade. O Guildhall não só sobreviveu a mais de 800 anos de história, mas também ao grande incêndio do século XVI que destruiu a cidade inteirinha, e foi um dos poucos prédios que não foram destruídos pela Blitz Alemã durante a segunda guerra mundial.
Hoje em dia, o Guildhall é um complexo de prédios, que une estruturas modernas com o hall medieval, e ainda funciona como Prefeitura do Condado The City, é a sede da Câmera do Comércio da cidade. Mas a imponência do prédio e seu interior são hoje em dia um dos espaços mais procurados para banquetes e festas de alto escalão, recepcionando da Realeza e Chefes de Estado, a festa de estréia da nova temporada de Game of Thrones.


The Monument

Maior obelisco do mundo. Monumento para celebrar o grande incêndio de 1666, na City, uma torre de mármore enorme bem na entrada da London Bridge, de onde se tem uma ótima vista da cidade toda (a vista lá de cima é bem melhor do que a do London Eye).



















ROYAL EXCHANGE
BANK OF ENGLAND 

Centro financeiro da cidade e do país, onde fica o ROYAL EXCHENGE. Corta a City  que se bifurca numa infinidade de prédios de escritórios, bancos. Dá o nome a estação de metrô.

BANK OF ENGLAND
Prédio de 1694. Foi um dos primeiros do mundo a exercer essa função de banco central, um papel que foi evoluindo ao longo dos séculos, mas que surgiu principalmente para controlar a fortuna dos monarcas, a arrecadação de impostos a nível nacional e regular funções econômicas como padronização de pesos e medidas de moedas, emissão de notas de dinheiro (a Inglaterra foi uma dos primeiros países do mundo a ter dinheiro em papel, cartas de crédito até chegar a algumas das funções modernas de um Banco Central, como regular taxas de juros, taxas da inflação e negociar empréstimos internacionais do Governo e dívida externa. O Banco da Inglaterra só abre suas portas para visitação durante o London Open House, onde é possível conhecer as diferentes áreas e salas de reunião do prédio, onde algumas das maiores decisões econômicas do mundo são tomadas. O Royal guarda todo ouro do Governo Britânico e todas as reservas de ouro do Reino Unido, que ficam armazenados no subsolo do prédio e  ocupa um espaço equivalente a 7 campos de futebol. Praticamente todo subsolo da área da The City  com um valor estimado acima de 150 trilhões de Libras.

Sky Garden

É um edifício empresarial, 20 Fenchurch Street, bem no meio da City. Mas sua cobertura é mais que especial, e é lá que fica o Sky Garden, um jardim interno, com vistas panorâmicas de 360º, da cidade inteira. Entrada gratuita, mas é preciso fazer reserva com antecedência. Outra opção é reservar uma mesa em algum dos restaurantes e bares do Sky Garden, que garantem acesso livre ao espaço. São 3 opções: o Fenchurch Grill, o SkyPod Bar e o Darwin Brasserie.


Gherkin - O prédio St Mary Axe

Um prédio comercial que tem um formato de bala e apelidado pelos Ingleses de pepino (Gherkin), que tem um formato tão característico e único que acabou virando simbolo da cidade, desde sua construção. Não é um prédio turístico. Em seus 30 andares estão bancos, empresas de seguro, escritórios de advocacia e, portanto, a entrada só é permitida a seus funcionários. Porém eles fazem uma exceção no London Open House. Pra conseguir visitar, é indispensável chegar às 7 da manhã. Como o prédio é de propriedade privada, a vista se limita aos andares da cobertura, onde esta localizado o exclusive clube e restaurante Searcys, aberto apenas para membros e convidados.





Lloyds Bank

Outro prédio que tem uma arquitetura polêmica e muito característica, adorado por muitos e odiado por outros, também é conhecido como o prédio do lado do avesso, pois todas as suas estruturas básicas estão do lado de fora, em vez de estarem escondidos dentro das paredes. Então é possível ver as tubulações, os elevadores, cabos elétricos entre varias outras coisas, completamente ao léu. Além de ter  muitos vidros e janelas. Sua arquitetura única já fez com que o prédio fosse usado como locação para inúmeros filmes, entre eles Mamma Mia, A Armadilha, Spy Game, entre outros.















Supreme Court - Edifício da Corte Suprema do Reino Unido, prédio do século XVII, com exterior rebuscado e repleto de imagens e estátuas imponentes. Aberto a visitação o ano todo e pode até assistir uma audiência ao vivo.Tanto o interior quanto o exterior da Corte Suprema não são tão imponentes, nem tão grandes quanto a Royal Courts of Justice. Um dos principais Fórum da Lei Britânica. Aberto a visitação normalmente, mas apenas no Open House de Londres pode-se visitar as cortes e salas, assim como a prisão do porão e o fórum não estão em operação, então as fotos são liberadas. No segundo andar há um museu de becas e trajes históricos e explicam um pouco sobre a tradição e história das perucas e robes, usados por juízes e advogados nas Cortes Britânicas ate hoje.


Aldwych


Rua onde ficam The Royal Court of Justice, St Clements Danes e Fleet St.


Royal Courts of Justice 

O edifício ocupa um quarteirão inteiro da rua Strand, uma das principais avenidas do centro de Londres.









Temple’s Church

Um dos prédios vizinhos  a Royal Courts of Justice, foi parcialmente financiada por advogados,  e é mantida por associações de advocacias. Ao seu redor existem apenas escritórios de advocacia. 

The Shard

É a construção principal do novo London Bridge Quarter. Em forma de pirâmide, está revitalizando a área, o mais novo ícone da arquitetura Londrina e também o mais alto prédio da Europa. A obra começou em 2008 e demorou para sair do chão, porque tiveram que demolir o prédio que ficava no mesmo lugar antes – a antiga sede da consultora Ernest &Young, que tinha como base a própria estacão de London Bridge, e portanto não podia ser demolido nem implodido, e teve que ser desmontado tijolo a tijolo – sem danificar a estrutura da estação e sem interromper uma das linhas de ferro mais movimentadas do pais.
Tem 310 metros, com uma estrutura triangular em forma de pirâmide. completamente coberto por painéis de vidro, e lá dentro além de muitos andares de escritórios (alguns dos endereços comerciais mais caros da Europa), residências, hotéis (uma das únicas filiais Shangri-lá na Europa), restaurantes e shopping. Os andares 69 a 72 são reservados a uma plataforma de observação aberta a turistas e visitantes, de onde se pode ver a cidade inteira. Está quase sempre muito lotado lá em cima (os ingressos são limitados e com hora marcada). Subir na plataforma de observação, ou The View from The Shard não é um programa barato, e se comprado com antecedência (ingressos on line recebem um desconto) custa 25 Libras. Se comprar na hora, custa 29 Libras) e tem que obedecer certas regras. Todos os visitantes passam por uma área de segurança e detector de metais, além de não ser  permitidos tripé fotográfico, cadeira de roda e nem carrinho de bebê. Lá em cima existem duas plataformas: uma fechada e climatizada, outra semi-aberta, mas ambas oferecem uma vista de 360 graus da cidade, além de uma loja souveniers e um cafe, banheiros. O Shard tem alguns nomes bem famosos por trás de seu projeto, como os idealizadores do Centro Pompidou em Paris e foi inteiramente projetado usando a mesma tecnologia que foi desenvolvida na  Freedom Towers em Nova Iorque, pós a queda do World Trade Center em 2001. O The Shard foi construído resistir a ataques de bomba, terremotos e fortes impactos. 

Millenium Bridge

Ponte suspensa, moderna, projetada por Norman Foster para ligar o Tate Modern à City.












London Bridge

No centro da City, primeira ponte sobre o Thames. 
Nessa região, encontra-se:  
O HMS Belfast. 
Regata transformada em navio flutuante, na margem sul, um navio de guerra ancorado, que participou de diversos combates, inclusive do Dia D, quando as tropas aliadas desembarcaram na Normandia, em plena 2ª guerra mundial. A visitação é aberta ao público. 
Hay’s Galeria
City Hall
London Dungeon
história de Jack, o estripador.
Tate Modern
coleção de arte moderna e contemporânea, entrada gratuita.
Globe Theatre
Shakespeare’s Gloge Exhibition, reconstrução idêntica ao teatro onde Shakespeare encenou suas peça.
Southwark Cathedral

City Hall

É a sede da Autoridade da Grande Londres. Fica bem ao lado da Tower Bridge, e é conhecido por sua arquitetura diferente e moderna (o prédio parece um ovo ou um OVNI) e por ser um dos principais edifícios verdes da cidade, sendo totalmente autossuficiente e limpo. O Arquiteto responsável foi Sir Norman Foster, que entre vários outros projetos arrojados, também é responsável pela reforma do Parlamento Alemão e a construção da cúpula de vidro do Reichstag em Berlin, a Millenium Bridge que conecta o Tate Modern a Saint Paul’s Cathedral em Londres e o prédio “The Gerkhin” também em Londres, entre vários outros edifícios e construções  espalhadas pelo mundo.
Dentro do prédio tem-se acesso ao terraço, de onde se tem vistas lindas da cidade de Londres, e a principal atração do prédio é mesmo a escadaria central, que além da vista para o rio Thames ainda dá acesso a todos os andares da prefeitura, que são separados por paredes de vidro. Por ser um prédio do governo, o City Hall não é aberto ao público para visitação interna, e o fim de semana do Open House são os únicos dois dias que os visitantes podem conhecer o prédio por dentro. 



Exibition Road

É conhecida como o Coração Cultural da Cidade. Concentrando, em uma única rua, alguns dos maiores e melhores Museus e Galerias da Europa. A rua ganhou esse nome em 1851, quando seu vizinho Hyde Park sediou um festival cultural (The Great Exibition) em seus jardins.
A rua foi modernizada e transformada em uma rua exclusiva para pedestres, criando mais um espaço para exposições e festivais culturais ao ar livre e artistas de rua. Começa bem na saída do metrô de South Kensignton, exatamente entre o Natural History Museum (Museu de Historia Natural) e o Victoria & Albert Museum e conecta o bairro ao Hyde park e os fundos do Royal Albert Hall, numa região conhecida como Albertopolis, em homenagem ao marido da Rainha Victoria, Príncipe Albert, que foi um dos maiores e principais curadores e mecena da arte no Reino Unido, e inclui instituições privilegiadas na área da arte e cultura como o Science Museum, Imperial College, Goethe Institut e a Royal Geographical Society (que todos os anos expõe o Travel Photographer of the Year. Em sua vizinhança também estão o Royal College of Art, Royal College of Music e o Albert Memorial, na entrada do Hyde Park. Quando ela foi criada como porta de acesso a Great Exibition em 1850, seus criadores não imaginavam que durante os 5 meses da feira de arte no Hyde Park (uma das primeiras do tipo no mundo), eles conseguiram atrair mais de 14.000 expositores, com cerca de 100 mil peças expostas e receberam nada mais, nada menos que 6 milhões de visitas. Essa exposição é muitas vezes considerada o marco que deu inicio ao fenômeno turístico que Londres é hoje em dia. E foi justamente por causa do sucesso da exposição que a rua foi mantida até hoje como parte urbanística de Londres, e a sociedade Inglesa passou a investir mais e mais em cultura e arte.

Berkeley Street

Baker Street - Onde ficam o Madame Tussaud’s: museu de cera mais famoso do mundo,Sherlock Holmes Museum.

Grosvernor Square - Próximo fica a Embaixada dos EUA

Bairros de Kensigton (onde nasceu a rainha Victoria) e Chealsea South Kensigton - Onde estão os museus Victoria & Albert Museum (maior coleção de objetos de arte e decoração do mundo, entrada gratuita) e Science (invenções Britânicas, entrada gratuita) & Natural History Museum.

Bayswater -  The Italian Gardens, Serpentine, The Long Water.

Paddington Station

St Mary’s Hospital - Onde Fleming descobriu a Penicilina.

Highgate Cemetery - Cemitério das nobres famílias vitorianas, com túmulos que são verdadeiras obras de arte.

Notting Hill - O bairro já teve a reputação de gueto e não era muito bem visto até a década de 1990. Depois disso, ganhou novas tintas com a chegada de celebridades e de um pessoal jovem com maior poder econômico atrás de um lugar alternativo para morar. Outro fator que impulsionou definitivamente a região foi o filme: Um lugar chamado Notting Hill. As ruas vivem cheia de gente que procura roupas exóticas, roupas de segunda mão, além de roupas sofisticadas. 

Manchester Square - É uma das praças privativas de Londres, onde somente usuários registrados e com posse de sua chave privativa podem entrar. 

Cavendish Square - Outra pequena praça pública.

Russel Square

Próxima ao British Museum, grande Museu Britânico, entrada gratuita. Objetos antigos, múmias  e Dicken’s House Museum & Library.














East London - Os bairros da região leste de Londres são únicos, com  cultura e arquitetura diferentes. Historicamente, o Leste sempre foi a região mais marginalizada da cidade. Há alguns anos houve uma  revitalização na região em preparação para as olimpíadas. 

Camden Town - Ao longo da Camden High Street estão dezenas de lojas oferecendo roupas,  onde o dark e o punk tem destaque, e algumas delas parecendo mais apropriadas a festas de Halloween. Vale a pena visitar também o Camden Market (pequeno shopping com artigos interessantes) e fazer uma refeição num dos diversos bares e pubs na região.

Canais de Londres - Um dos principais desta rede, o Regent's Canal foi construído a partir de 1812, ao norte da cidade, ligando o rio Thames ao Grand Junction Canal. Seu objetivo era basicamente comercial, fornecendo uma via adicional para o transporte de bens entre Londres e as cidades do interior inglês. O mais famoso destes canais, o Regent's Canal, é na verdade somente parte de um sistema de canais com 3 mil km de extensão, que corta todo o sul do país. Atualmente estes canais são usados basicamente como lazer. Um trajeto de barco entre Camden Town e Paddington Station dura cerca de 40 minutos e cruza jardins, fundos de residências, parques, mansões, o zoológico de Londres e a região conhecida como Little Venice. Como os canais são estreitos, as embarcações que aqui operam são construídas especialmente para eles, todas bem finas. Algumas pessoas moram em embarcações deste tipo, enquanto outras alugam seus barcos para passeios país adentro, ao longo da rede de canais. Cruzeiros de curta duração são também oferecidos por empresas, como a London Waterbus e Rose Narrowboats (fora de Londres).
                 
Thames Barrier - O rio Thames é um rio muito influenciável pela maré e condições do mar (tempestades, tufões) no Mar do Norte (pedaço do Atlântico que fica entre a Inglaterra e o norte) que, apesar de não ser um mar aberto, sofre bastante com os invernos rigorosos da região. Foi justamente essa característica que fez com que o Thames fosse tão altamente navegável e conectando o interior do pais com o resto do mundo. Mas, ao mesmo tempo, as oscilações da maré, enchentes e tempestades traziam incontáveis destruições a um dos principais centros comerciais do mundo. Só no século XX, em 1928 e 1953, 2 inundações históricas mataram centenas de Londrinos e destruíram boa parte do leito do rio, o que levaram ao governo a tomar providências mais especificas. Em 1982 o governo inaugurou, com tecnologia de ponta, o Thames Barrier, uma barragem móvel que regula as oscilações da maré, fecha a entrada do rio em situações de tempestade e inundações, e permite que embarcações maiores tenham um rio com maior profundidade para navegação. Além de toda ciência e tecnologia de ponta que entrou nessa estrutura, a parte estética também foi caprichada, uma imagem futurista à barragem, o que acabou virando ponto turístico. Durante o evento do London Open House é possível se inscrever para fazer um passeio de barco pelas barreiras e conhecer a casa de máquinas. 

Battersea - Bairro onde fica a  Battersea Power Station, que  foi uma importante usina termoelétrica, é a maior construção erguida unicamente com tijolos da Europa, e mesmo tendo sido desativada em 1983, permanece como um dos símbolos de Londres. Área tranquila às margens do Thames, do outro lado, uma imensa usina com quatro chaminés (foi capa de disco Animals do Pink Floyd de 1976 e serviu de locação para o filme Help, dos Beatles em 1965). 

Battersea Park - Grande área verde com  um imenso pagode japonês, o Peace Pagoda.

Chelsea - Já foi o centro da cultura pop e alternativa de Londres, endereços de artistas, poetas, pintores e ativistas. No fim dos anos 60 era muito frequentada por Beatles e Rolling Stones e foi também em Chelsea que surgiu o movimento Punk. Atualmente Chelsea, pode-se dizer, aderiu ao sistema, e seu radicalismo cultural não é mais percebido pelas ruas.  Chelsea lembra mais uma Oxford Street em menor escala, com suas dezenas de lojas, boas livrarias, cafés, bares, lojas, butiques, joalherias e lojas de grife. A principal via do bairro é King's Road, que merece ser percorrida de ponta a ponta. No início desta rua, em frente à Sloane Square vale a pena visitar a tradicional loja de departamentos Peter Jones,  instalada num grande prédio de esquina, de 1936, e  que conta com diversidade de artigos.

King's Road - Que une os bairros de Chelsea e Fulham. Esta rua foi o centro cultural da cidade nos anos 60 e 70, quando a Swinging London ditava a moda para o mundo. Atualmente,  permanece uma boa opção com seus restaurantes, pequenas lojas, butiques, delicatessen e  residências.

Sloane Square - Onde estão prédios imponentes, como o Holy Trinity Sloane Street, e embaixadas, joalherias e alguns hotéis de luxo.

Fulham Road - Onde funcionam muitos antiquários, lojas de decoração e belas residências.

Canary Wharf

Novo distrito financeiro de Londres, com muitos arranha céus, e prédios  modernos, onde ficam a sede de todos os grandes bancos, com a vista para as Docklands (antigo porto de Londres) e tem um shopping subterrâneo. Chegou a ser o porto mais movimentado do mundo (teve seu auge em 1964), mas logo caiu em profundo declínio e foi totalmente abandonado. Na década de 80, o governo resolveu investir maciçamente na revitalização das Docklands e como resultado hoje se vê um tremendo skyline de prédios gigantescos em aço e vidro, um shopping imenso e gente em profusão circulando. O principal destaque é o prédio Canary Warf, edifício mais alto da Grã-Bretanha, com 243 metros.

Greenwich

A 10 Km de Londres, como se fosse um vilarejo dentro da metrópole. Famoso por abrigar o Meridiano de Greenwich que divide o mundo entre oriente e ocidente e define todos os fuso horários do mundo.  Há uma linha metálica, situada exatamente na posição ocupada pelo famoso meridiano. Ao longo da linha estão marcados nomes de várias cidades do mundo, com suas respectivas distâncias de Greenwich. Melhor ir à noite ver um raio verde de laser que delimita a exata localização do meridiano.. pode-se chegar em Greenwich de ônibus, metrô ou barco.
O passeio de barco para Greenwich  passa por todos os grandes pontos turísticos que ficam às margens do rio Thames. Além dos barcos que fazem cruzeiros turísticos pelo rio Thames, há também barcos da Thames Clipper, que trabalham em parceria com a TfL (Transport for London, a empresa metropolitana de transportes). Estes barcos funcionam, no geral, para transportar os moradores da cidade, mas por causa do seu baixo custo, acabam atraindo os turistas que procuram um passeio bom e barato. Os barcos partem do centro de Londres, de uma área chamada de
Embankment, do lado do rio oposto à London Eye. O píer de onde partem os barcos para Greenwich, ficam enfrente para a estação de metrô de mesmo nome (Embankment). Os bilhetes para visitar Greenwich de barco podem ser comprados na bilheteria que fica no ponto de embarque. Em Greenwich tem um parque onde fica o Royal Observatory, o National Maritime Museum, a Queen's House, o histórico Old Royal Naval College, o veleiro Cutty Sark (um dos últimos navios a trazer chá e seda do oriente), o parque Greenwich e o Greenwich Market (5ª à domingo), e em volta do parque tem vários museus, mercado de rua com objetos diversos, antiguidades, curiosidades, artesanato. Deve-se sair do parque pelo portão St. Mary's Gate.







Planetário  No alto do morro, no centro do parque, o primeiro da Inglaterra e um dos primeiros de Londres.

Royal Observatory

O Observatório Real foi criado em 1675, por Charles II com a intenção de descobrir a almejada longitude de outros lugares para aperfeiçoar a arte da navegação. Fica no ponto mais alto da colina do Greenwich Park e tem um belo visual. Foi concebido por Christopher Wren e funcionou como o principal observatório da Grã-Bretanha até 1945.
Atualmente, é um museu que retrata a trajetória do observatório e oferece algumas exibições sobre o tema. Divide o hemisfério leste e o oeste. Além de ser famoso por ter sido palco de descobertas importantes da ciência, o Royal Obseratory é conhecido por ser o ponto onde fica o Meridiano de Greenwich, a linha que demarca a hora zero no mundo (linha longitudinal Oº). É possível tirar foto em cima da demarcação oficial do meridiano, mas terá que pagar 7 libras para visitar o Meridian Courtyard. À noite, é possível ver um facho de laser verde, que marca a posição do meridiano no céu. O museu é gratuito e abre diariamente das 10h às 17h.

Queen's House - Pequeno Palácio que começou a ser construído em 1616, para a Rainha Anne da Dinamarca. No entanto, quando ficou pronto em 1635 ela já tinha falecido e Henriquetta Maria, mulher de Charles I, arrendou a propriedade.

Old Royal Naval College e National Maritime Museum

Estes prédios fazem parte da Maritime Greenwich, área considerada.
Patrimônio Universal da Unesco. Eles foram construídos entre 1969 e 1712 para servir de hospital a pessoas ligadas à Marinha Real Britânica e ao mercado de exploração ultramarina. No lugar do Royal Naval College havia antes um Palácio da era Tudor, construído pelo Rei Henrique VII, pai de Henrique VIII e avô da mais famosa Monarca Britânica, Elizabeth I, e foi lá onde nasceram pai e filha, bem como a rainha Mary.
No mesmo complexo fica também o Royal Maritime Museum, o museu que conta a história marítima do Reino Unido, onde há diversas peças importantes de batalhas e da exploração ultramarina. Museu Marítimo Nacional é considerado o maior museu do mundo dessa categoria. O que mais chama atenção é o pátio interno todo envidraçado. Muitos quadros importantes e modelos de navios estão expostos. É gratuito e aberto das 10h as 17h.


Cutty Sark

É um imenso navio do chá, conhecido como tea clipper, usado especialmente nas viagens feitas à Índia e à China pelos ingleses para obter a famosa iguaria. Conhecido como um dos navios mais rápidos da sua época, o Cutty Sark é uma joia preservada, e um belo exemplo da avançada engenharia marítima britânica do século XVIII.




O principal Parque de Greenwich

Na colina que domina a paisagem daquela região da cidade ele se estende por uma área imensa, e é frequente piqueniques nos dias quentes de verão.














Teleférico Emirates Air Line - Lançado em 2012, é o único bondinho de Londres, e sobrevoa o rio Thames. Fica em North Greenwich, a área norte da península de Greenwich. As cabines alcançam uma altura de 90 metros e oferecem vistas panorâmicas  de 360 graus da cidade. Os ingressos custam £8,80 ida e volta (ou 6,60 com o Oyster Card), e podem ser comprados na hora, na bilheteria do local. O teleférico de Londres fica próximo da O2 Arena, o antigo Domo do Milênio, um centro de entretenimento enorme que tem cinemas, restaurantes e casas de show.Há três formas de chegar ao bondinho de Londres: de metrô, de barco e de ônibus. Em Greenwich, pode pegar um ônibus para North Greenwich. A viagem dura em torno de 15 minutos, e é a forma mais barata de acesso. Os ônibus partem de uma parada que fica perto da entrada do Greenwich Park, entre o parque e o Royal Naval College. O ônibus custa 1,45 libras com um Oyster Card ou com um cartão de crédito ou débito contactless, e as linhas que vão de Greenwich para North Greenwich são as de números 129 e 188, bem frequentes. De barco, a viagem é um pouco mais cara, e custa o mesmo que a viagem entre Embankment e Greenwich. Já de metrô, você pode pegar a linha cinza, chamada Jubilee Line, e descer na estação de North Greenwich (se estiver vindo do centro). Um roteiro interessante a fazer pode ser o seguinte: pegar o barco de Embankment para Greenwich, o ônibus de Greenwich para North Greenwich, e metrô de volta para o centro, depois do passeio no teleférico. Ao anoitecer,  pegar o barco de volta de North Greenwich para o centro, e assim apreciar uma outra visão  de todas as paisagens do Thames à noite, com seus  prédios e pontes iluminadas.

Abbey Road - Ao norte de Londres, é a  rua onde situam-se os estúdios da EMI, onde os Beatles gravaram diversos trabalhos, e de onde saíram por alguns instantes em 8 de agosto de 1969 para fazer seis fotos atravessando a rua. Das seis imagens feitas pelo fotógrafo Iain Macmillan, a quinta foi selecionada por Paul para ilustrar a capa do último disco dos Beatles, o qual recebeu o nome da própria rua, Abbey Road. A mais famosa travessia de pedestres do mundo, que serviu de capa para o último disco dos Beatles continua a ser frequentada, por centenas de pessoas por dia  De metrô (linha Jubilee), desça na St John's Wood Station e siga a pé pela Grove End Road até o cruzamento com Abbey Road. Autênticos beatlemaníacos tem atravessar a faixa e lógico, documentar o momento histórico.


PALÁCIOS


Buckingham Palace

Residência Oficial da Rainha em Londres. Ao lado da entrada de visitantes está o Queen’s Gallery, paga. Ocorre a Troca de Guarda no pátio ás 11:30.
O Green Park (menor dos 5 jardins Reais, anexo ao anterior, em Piccadilly, próximo ao St Jame’s Palace (atualmente, onde os embaixadores apresentam suas credenciais e escritório do departamento de Lord Chamberlaine Bond St) e o Buckingham Palace Gardens atrás (este não é considerado parque Real), é privativo da Família Real). Quando a bandeira do palácio está hasteada é sinal de que a Rainha está em casa.

As entradas do Palácio são protegidas pela Guarda Real, o regimento mais conhecido do exército inglês, que veste o tradicional jaquetão vermelho e chapéu de veludo preto, um ícone da cidade. É o principal simbolo de Nobreza e Realeza mundial, além de ser a Sede Oficial do Governo Britânico (poder executivo). Não é aberto a visitação, com a exceção das 8 semanas por ano, durante o verão que a Rainha e o Duque vão passar suas férias anuais na Escócia. Os tickets são limitados e a concorrência é grande. O Palácio de Buckingham abre as portas dos Estate Rooms para os visitantes, que são as partes públicas do Palácio, ou seja, são as áreas e salões construídas para visitação, e são os salões onde os grandes banquetes, visitas de chefes de Estado e diplomatas, nomeações a Cavalheiros acontecem. Não é permitido tirar fotos. São muitos salões cheios de obras de arte, coleções de móveis, porcelanas, tapeçarias, idealizados pelo arquiteto John Nash a pedido do Rei George III. Além disso, parte do passeio é o acesso livre ao jardim particular da Rainha, na parte de trás, que durante o verão abriga um café e uma gift shop temporária para atender aos turistas, e ao longo do ano é usada pela Família Real. Serve para algumas das festas e recepções mais exclusivas da Inglaterra e do mundo. Há uma exposição sobre como é o dia a dia e o trabalho da Rainha, o Queen’s year, que mostra mês a mês compromissos Reais que vem sido repetidos ano pós ano, desde que Elisabeth II subiu ao trono, em 1953 e que na grande maioria são tradições iniciadas a centenas de anos atrás por seus ancestrais. Seus deveres diplomáticos são muitos, como por exemplo, a Rainha tem que entreter, em várias ocasiões oficiais, cerca de 70.000 visitantes por ano, e em casa uma dessas festas ela tem a obrigação de apertar a mão e cumprimentar cada um de seus convidados. O Palácio tem três portões principais e a entrada dos regimentos da Guarda é feita pelos portões laterais. 
A Royal Guard  é responsável pela guarda dos Palácios de Buckingham, Saint James e Castelo de Windsor, todos residências oficiais da Família Real. O melhor momento para vê-los em ação é durante a tradicional troca da guarda, evento que se tornou uma concorrida atração turística. Ela ocorre quase todos os dias às 11:30 horas, em frente ao Palácio de Buckingham. Durante a cerimônia, um regimento chega marchando, assume a guarda do Palácio, e o regimento anterior vai embora também marchando, ambos precedidos por bandas militares. A cerimônia dura cerca de 30 minutos e é essencial chegar bem cedo porque o local fica superlotado de turistas. A cerimônia acontece no pátio frontal do Palácio. 
A melhor hora é na saída, quando os Regimentos desfilam atrás de uma banda de música, sempre pelo portão central. Conforme a época do ano a vestimenta dos regimentos varia. Durante o inverno a farda cinza é utilizada com mais freqüência, mas nos dias quentes de verão a tradicional vestimenta com jaquetão vermelho é quase sempre usada.


Whitehall Palace

Foi construído no começo do século XVI, por encomenda do recém coroado Henrique VIII, que queria uma residência a altura de seu reino, e altura de sua nova religião, cuja sede era logo ali, do outro lado do rio Thames. Um dos salões principais do palácio era o salão de banquetes, o Banqueting Hall, com arquitetura inspirada nas obras de Vasari e o Palazzo Uffizi de Florença, e com destaque para sua principal atração: o teto inteiramente pintado por Rubens.. O teto do salão foi tão estimado e admirado por Reiis e Rainhas nos séculos seguintes, que o Rei James ao fazer seu ultimo pedido antes de ser decapitado, foi olhar para o teto do Banqueting Hall, uma ultima vez antes de perder sua vida. Porém o Palácio Whitehall teve uma vida curta, e foi praticamente todo destruído por um incêndio, menos de um século depois de sua construção. A única ala sobrevivente foi o Banqueting Hall e a pintura de Rubens. Hoje em dia o salão ainda é considerado um dos Palácios Reais do Reino Unido (que inclui Hampton Court, Kew Palace, Windsor Palace, Tower of London e Kensington Palace), mas é mais utilizado para grandes festas e eventos (por exemplo, os desfiles mais prestigiados da London Fashion Week). O Banqueting Hall é aberto a visitação ao longo do ano, e fica exatamente em frente a entrada do Horse Guards, na avenida Whitehall. Atualmente o conjunto de prédios, incorporado a outros construídos posteriormente, atende aos escritórios administrativos do governo, como o Ministério da Defesa.

Lambeth Palace - É um dos edifícios mais importantes da Inglaterra, porém um dos menos conhecidos entre os turistas. É a residência oficial do Arcebispo de Canterbury, o mais alto posto e uma espécie de chefe do clero Anglicano. Uma das peculiaridades da Igreja da Inglaterra é que o  chefe é o Rei ou Rainha do Reino Unido. Porém é o Arcebispo de Canterbury que detém o poder do Clero, sendo o posto de maior poder e prestígio na hierarquia da Aristocracia Britânica. Por ser a residência do Arcebispo e sua família, torna-se uma área de segurança máxima. Porém, algumas vezes por ano,  eles abrem suas portas para turismo guiados do Palácio e dos jardins, geralmente apenas dias da semana, por algumas semanas por ano e um fim de semana em Setembro, no evento do Open House London. O tour conta um pouco sobre a história do Palácio e sobre o Arcebispo, mostrando as diferentes áreas que compõem o atual Palácio, com a capela subterrânea que data do século XI (uma das estruturas medievais mais antigas do Reino Unido), a Igreja do século XVI que deu início a existência e importância política e religiosa ao Palácio, até as partes que foram bombardeadas na Segunda Guerra Mundial durante os Air Raids e reconstruídas na década de 60. Além de ter sido palco de muitos julgamentos e interrogatórios, cujos culpados depois eram enviados para a Torre de Londres, para serem enforcados ou decapitados (uma de suas interrogadas mais ilustres foi Ana Bolena, quando foi acusada por Henrique VIII de traí-lo, poucos anos depois da criação da Igreja Anglicana). O Palácio pode ser visto o ano todo, por fora, ao longo do Albert Enbankment.

Kesignton Palace

Que fica no centro de Londres (Estacão Kensignton, Queensway ou High Street Kensigton). É uma das muitas Residências Reais ainda usadas pela atual Dinastia, e tem sido habitada desde o século XVII. O Palácio é enorme e várias famílias ainda moram lá. Cada uma tem seu apartamento particular e independente.
Uma das últimas moradoras do Kensignton Palace foi a Princesa Diana, já divorciada, que morou até sua morte, em 1997. Uma pequena área do Palácio está aberta a visitação, além de uma breve exposição sobre a vida Real da Nobreza na capital Inglesa nos séculos XVIII e XIX, os bailes de debutantes, as roupas bem elaboradas, os sapatos cravejados de diamantes. Uma exposição com alguns dos vestidos famosos da Princesa Diana.




Somerset House

É um Palácio na beira do Thames, na rua Strand, perto da Temple Church. A construção original era a casa do Sir Edward Seymour que virou Duke de Somerset em 1547. Ao longo dos séculos o Palácio passou por incêndios, bombardeios e sediou várias alas do Governo e do Exercito Britânico.
Hoje em dia a Somerset House é um centro de artes e sede de varias organizações  artísticas como a Royal Academy, Society of Antiquaries, Courtauld Institute of Arts e vários outros. Então ao longo do ano todo a Somerset House sempre sedia várias exposições de arte, fotografia e moda, além de ter jardins bonitos, sempre abertos ao público. Dois dos principais eventos que ocorrem todo ano é o ringue de patinação no inverno.












Hamptoncourt Palace - Palácio construído no estilo Tudor, usado por Henrique VIII e suas esposas.

Bairro de Knightsbridge - Estão as lojas de departamentos Harrod's e a Harvey Nichols.

Hampton Court  - Uma das moradias de Henrique VIII, está nos arredores de Londres. 


IGREJAS 

As cerimônias Nacionais e Reais mais importantes são compartilhadas entre a Catedral de St. Paul´s e a Abadia de Westminster.  A entrada geralmente é paga..

Westminster Abbey

Igreja Gótica, oficial da Realeza Britânica, uma das mais belas Igrejas Inglesas  e a mais importante de Londres, onde as coroações e os casamentos Reais acontecem. Fica ao lado do Parlamento. Destaca-se a Coronation Chair, usada para coroar todos os Monarcas Ingleses, a Henry VII’s Chape l (ou Lady Chapel), e o Poet’s Corner, com monumentos a Shakespeare e outros poetas, atores,cientistas, arquitetos e historiadores. O Trono de Eduardo, O Confessor, que fica em uma das capelas da Abadia de Westminster, foi o local de todas as Coroações Britânicas desde 1308. Ela também é um Panteão, guarda os túmulos Reais e de personagens de destaque na história do país, como  Izaac Newton, Charles Darwin, Charles Dickens, Laurence Oliver, David Livingstone, Lord Byron,  Rudyard Kipling, Jane Austen e a Rainha Elizabeth I.  Ao longo de muito tempo tem sido palco de Coroações e Casamentos Reais. O primeiro casamento da Realeza na Abadia de Westminster foi o do Rei Henrique I, em 1100. Desde então, mais catorze do tipo foram realizados, entre eles o da Rainha-Mãe, em 1923, e de Elizabeth II, em 1947. Em 29 de abril de 2011, a Abadia abrigou o casamento do Príncipe William com Catherine  Middleton. Todo interior da Abadia de Westminster é uma aula de história, contada por seus pisos, paredes e tetos, todos repletos de citações, relevos, obras de arte, sepulturas, estátuas e simbolismos. Visitantes tem direito a equipamentos de áudio, disponíveis em onze idiomas, fornecendo informações sobre os principais pontos da Catedral e suas obras de arte. A entrada é paga e é  proibido filmar e fotografar em seu interior. Pode ser visitada de segunda à sábado. Os horários de visitação costumam ser das 9:30 às 16:00 hs. Entrada.

St. Margaret's Church

Fica ao lado da Abadia de Westminster. É a preferida dos políticos e socialites para casamentos. Onde Winston Churchill se casou.











Catedral de Westminster - A maior Catedral Católica Romana da Inglaterra e do País de Gales. Vizinha a Abadia.

Central Methodist Hall

A igreja passa despercebia, pois fica nos arredores da praça do Parlamento. Tem a melhor vista da cidade. O Hall da Igreja é impressionante, com um órgão enorme, mas que é muito mais usado para discursos e conferencias do que para cultos religiosos. No topo da cúpula da igreja (não é permitida a subida a menores de 18 anos), se tem a melhor  vista de Londres.









Temple Church - Uma Igreja pequena, no centro, também conhecida por ter sido cenário do livro, O Código Da Vinci.

St Paul’s Cathedral

A principal Igreja de Londres. Construída no século XVII, um dos principais pontos turísticos da cidade. Foi também nesta Catedral que Charles, Príncipe de Gales, casou-se com Lady Diana Spencer, em 1981. Passou mais de 3 anos com o interior completamente isolado, devido a um programa de restauração em comemoração aos 300 anos de sua construção. O estilo arquitetônico é Renascencia, que é uma versão mais Britânica do Barroco e tem a 2ª maior Cúpula do mundo, inspirada na Basílica de São Pedro, no Vaticano, e mede 108 metro de altura, sendo vista de vários pontos no centro da cidade. Tem a Whispering Gallery, ao redor da base da cúpula interna e subindo a escada de ferro forjado, a Golden Gallery, a céu aberto. Essa não é a Igreja Oficial da Realeza, e sim a Abadia Westminster. Fica próxima a  City.






Mesquita Central de Londres - À beira do Regent's Park, o mais importante edifício Muçulmano da cidade. Londres é o lar de consideráveis Comunidades de Muçulmanos, Hindus, Sikhs e de Judeus. Muitos Muçulmanos vivem em Tower Hamlets e Newham. Após o boom do petróleo, houve um aumento do número de Muçulmanos ricos vindos do Oriente Médio que têm se estabelecido em torno de Mayfair e Knightsbridge, na região oeste da cidade.

Mesquita Baitul Futuh - Maior mesquita da Europa Ocidental, da Comunidade Muçulmana Ahmadi.

Templo Neasden - Um dos maiores Templos Hindus da Europa. A grande Comunidade Hindu de Londres é encontrada em bairros do noroeste, como Harrow e Brent, A Comunidade Sikh está localizada no leste e no oeste da cidade e é o lar do maior Templo Sikh do mundo fora da Índia.

Stanmore and Canons Park Synagogue - Tem o maior número de membros do qualquer outra sinagoga ortodoxa única em toda a Europa, ultrapassando sinagoga de Ilford (também em Londres), em 1998. A maioria dos judeus britânicos vivem em Londres, sendo que as comunidades judaicas significativas localizam-se em Stamford Hill, Stanmore, Golders Green, Hampstead, Hendon e Edgware, no norte da cidade. A comunidade judaica criou o Fórum Judeu de Londres em 2006.


Catedral de Southwark 

Colada ao Borough Market, é pouco  visitada por turistas. É uma das Igrejas mais antigas de Londres, um dos poucos vestígios Medievais do bairro. Sua construção foi iniciada em 1220. A fachada mantém todo o trabalho original feito em pedras. Shakespeare passou parte de sua vida nas imediações da Igreja e frequentou essa Paróquia. Seu irmão está sepultado na Catedral, além de vários outros Dramaturgos contemporâneos dele.



MUSEUS 

A capital Inglesa é um dos grandes tesouros culturais do mundo. Possui mais de 300 Museus e Galerias de Arte, a maioria gratuita e com impressionantes coleções de Arte Clássica e Moderna. Além disso, bons teatros, cinemas, livrarias e shows musicais.

National History Museum

Considerado um dos melhores Museus de História Natural do mundo, fica num prédio belíssimo com entalhes em pedra que escondem sua estrutura em ferro e aço.
Suas exposições abordam temas ligados a ecologia, origem das espécies e evolução da terra. Tem um  enorme esqueleto de dinossauro logo na entrada. Fica em  Cromwell Road, South Kensington, perto da Harrod's.












Science Museum

Dedicado à ciência e avanços tecnológicos em sete andares que mexem com a imaginação. Uma das alas oferece tecnologia interativa, um cinema 3D e um simulador de movimento. Fica em  Exhibition Road, South Kensington.


Museu Victoria & Albert

Dedicado às Artes Decorativas com um acervo espetacular. O próprio prédio que abriga o Museu já é uma atração, pois conserva marcas de bombas da Segunda Guerra. Em Cromwell Road, South Kensington.









British Museum

Museu Britânico mais famoso e  imponente. Tem um rico acervo sobre as civilizações do mundo, onde tem destaque os setores dedicados ao Egito, Grécia e Mesopotâmia, com mais de 4 milhões de peças  dispostas em galerias que somam 4 quilômetros de área.
Os pontos altos do museu são os mármores de Elgin (do Partenon de Atenas), a Pedra de Roseta (famoso monólito negro que, após séculos de pesquisa, permitiu à humanidade finalmente compreender e decifrar os hieróglifos egípcios) e as múmias egípcias. em seus autênticos sarcófagos (as mais famosa delas, Cleópatra e Ramsés II), objetos da antiga Pérsia, Mesopotâmia e Palestina, além de peças gregas, romanas e da alta Idade Média. O museu é britânico, mas o acervo compreende artigos de todos os continentes, muitos dos quais já estão há anos em brigas judiciais entre países, que tentam reaver as obras que um dia lhes pertenceram. Em Great Russel Street, Bloomsbury.








Tate Gallery  - Dedicado à Arte Britânica. Está dividido em dois Museus, o Tate Britain e o Tate Modern.

Tate Britain - É mais convencional, abriga Obras Clássicas. Fica em Millbank.

Tate Modern

É uma Galeria que exibe um grande acervo da Arte Contemporânea, após 1900, instalada em uma antiga usina, a Central Elétrica Bankside, às margens do Rio Thames, em Bankside. Abriu suas portas em 2000.  A entrada principal é feita por uma rampa que leva a grande salão principal Turbine Hall (Hall das Turbinas), no primeiro andar  tomado por uma escultura um tanto controversa, com uma  fissura no chão, proposital, para mostrar as falhas humanas e nossos preconceitos. Também destaca-se a obra, Sementes de Girassol, de Ai Weimei, feita com mais de 100 milhões de réplicas de sementes de girassol manufaturadas em porcelana. Quando se olha de longe a impressão que se tem é de ser um piso coberto de cimento. Mas, ao se aproximar, as sementes saltam aos olhos. No mesmo primeiro andar são vendidos os ingressos para exposições temporárias. Os outros cinco andares abrigam obras de Matisse, Picasso, Mondrian, Duchamp, Bacon, Warhol,  zona interativa, loja e restaurante.

National Gallery

Tem uma das melhores coleções de Obras de Arte do mundo, do século XIII ao século XX. Obras-Primas do Renascimento e do Impressionismo. São mais de 2 mil quadros.  Os destaques são: desenho de Leonardo da Vinci; Vênus Rockeby, de Velasquez e O Carro de Feno, de John Constable. Fica na  Trafalgar Square.


National Portrait Gallery

Praticamente ao lado da National Gallery, com uma coleção enorme de retratos de personalidades que fizeram parte da História da Grã-Bretanha. É uma viagem no tempo. Tem retratos antigos e mais atuais.








Museu Madame Tussauds

Segunda atração mais visitada em Londres, sempre com filas na porta. O museu situa-se na Marylebone Road (metrô Baker Street), foi inaugurado em 1884, no local onde funcionava o antigo planetário de Londres. Todas as figuras de cera são fabricadas através de um longo e meticuloso processo, desde sua concepção até a moldagem  final. As figuras de cera também permanecem em exibição obedecendo à moda e aos tempos. Algumas permanecem anos em exibição, enquanto outras são levadas para o depósito quando suas versões em carne e osso deixam de despertar interesse. Diversas outras tem que ser modificadas com o tempo, à medida que as pessoas que representam mudam de aparência. A criadora do museu foi Anna Maria Tussaud, francesa, nascida em 1761. Durante a revolução francesa ela foi encarregada de fazer máscaras mortuárias de personalidades famosas, inclusive do Rei Louis XVI e sua mulher Maria Antonieta e dos revolucionários Marat e Robespierre. Em 1802 mudou-se para a Inglaterra e lá começou a exibir seus trabalhos, inicialmente em exposições itinerantes pelo país, e em 1835 num endereço fixo em Baker Street. O museu de Londres é o original da rede Tussauds (que hoje em dia conta com museus em outras 16 cidades) e alcançou sua fama por expor réplicas de personagens públicas populares. Mas, além disso, o museu também conta com figuras políticas que marcaram o curso da humanidade, além de ter áreas interativas que contam um pouco da história da Inglaterra, de Londres e da Revolução Francesa, entre outros. O museu esta dividido em alguns temas e assim agrupando as figuras de cera de acordo com sua área de destaque. As principais figuras e imagens do museu são as réplicas dos Astros de Holywood e do cinema Britânico. Depois tem toda uma seção com personagens de filmes marcantes e os populares atualmente.
A área sobre os Astros da musica é bem grande e variada.  Tem uma parte com as figuras históricas do Reino Unido, criados a partir de pinturas oficias e relatos históricos. Há duas visitas interativas. Um deles é tipo um trem fantasma, e conta um pouco da historia negra” de Londres e da Inglaterra. O outro é um passeio pela história de Londres. Mostra a cidade e o país evoluindo, passando por seus principais marcos. É recomendável comprar ingresso antecipado  com a  Visit Britain. Funciona todos os dias das 9:00 às 18:00 e o mínimo de tempo para se ver o museu são de 2 horas.










Tour  da Estação (desativada) de Metrô Aldwych -  A estacão foi uma das muitas utilizadas como abrigo anti-bomba pela população Londrina durante a Blitz da Segunda Guerra Mundial.

Museum of London - Inteiramente dedicado a História da Cidade de Londres, perto de St Paul´s. O Museu começa contando o período  pré-histórico da cidade, sobre a geologia do solo e dos leitos do rio Thames e os muitos fósseis encontrados na região. Depois, aos poucos Londres passa a existir. Primeiro contando um pouco sobre a história de Londynium, a capital norte do Império Romano e o legado deixado por eles. Depois a Londres medieval e o começo da história da Inglaterra e do Reino Unido. Tem uma ala toda dedicada ao grande incêndio de 1666, a reforma religiosa do século XVI e a expansão da cidade ao longo da história. A ala moderna, que conta a história mais recente da cidade, com uma mini cidade cenográfica que mostra como era a Londres Victoriana do início do século XX, exemplares dos primeiros taxis Black cabs da Hackney Garage, o primeiro elevador da Selfridges & Cº, a primeira escada rolante da Harrod´s, entre várias outras curiosidades. Tem  a parte dedicada a 1ª e 2ª guerras mundiais, e como a cidade foi afetada, principalmente durante os bombardeios de 1944, onde Londres foi parcialmente destruída pela Blitz alemã. E mostrando a evolução da história da cidade, as Olimpíadas de 2012 e até 2014. A entrada é gratuita.

Biblioteca Britânica.

Design Museum - Dedicado ao estudo do design, pago.

CHURCHILL MUSEUM and CHURCHILL WAR ROOMS

CHURCHILL MUSEUM
Antigo Quartel General secreto, subterrâneo, utilizado durante a 2ª Guerra Mundial  e Museu dedicado a Winston Churchill.
Freud Museum  -   Casa onde morou Sigmund Freud, após fugir da Áustria em 1938.


Transport Museum

Junto ao Covent Garden, onde estão quase todos os tipos de transporte usados em Londres nos últimos 200 anos















Museu das Prisões

Imperial War Museum -  Museu dedicado à guerra, valioso acervo, composto por centenas de artefatos, dioramas, vídeos, livros, figuras de cera, vestimentas, aeronaves, tanques de guerra, veículos de desembarque, armas raras e até as bombas V1 e V2, lançadas pelos nazistas em Londres. O museu situa-se na margem sul do Thames. Para chegar lá tome como referência a Westminster Bridge (a ponte bem enfrente ao Big Ben) e siga pela avenida Westminster uns 500 metros e depois dobre à direita na Kennington Road. Depois à esquerda na Lambeth Road.

Museu da Casa de Dennis Severs - Na Folgate Street, 18, uma recriação detalhada de como deveria ser a casa de uma família de tecelões huguenotes após séculos de evolução, feita por um americano. Podem ser vistas as cerâmicas chinesas reunidas por um colecionador rico ao longo de sua vida, Sir. Percival David.

Leighton House Museum - Uma casa construída de modo radical por um dos principais pintores da era vitoriana. Quando Sir Frederic Leighton construiu sua casa opulenta nos anos 1860, tudo o que se podia ver da janela da sala de jantar eram pastos, um chiqueiro e um parque que se estendia ao Norte. Uma colônia de artistas prósperos cresceu ao redor – os estúdios de Holland Park Circle. Muitas ainda existem nessa área residencial rica e a Leighton House, que sobreviveu como a relíquia improvável de um período e um estilo que resistiram às tendências da moda.

Residência de Sherlock Holmes - Atração popular de Londres. Situada na Baker Street 221b está aberta à visitação e vive cheia de turistas. Na verdade Sherlock nunca existiu e não e nem morou na casa da Baker Street. Mas Sir Arthur Conan Doyle, criador das histórias de Sherlock Holmes, foi tão convincente que até hoje pessoas vão até o número 221 da Baker Street para conhecer o lugar onde morou o investigador mais famoso da história. No endereço funciona o Sherlock Holmes Museum.

Pollock's Toy Museum - Em Scala Street, o encontro com a meninice dos séculos passados, com os comboios e as bonecas de porcelana, com os cavalos de baloiço e os soldadinhos de chumbo, os teatros, as casas de cartão, os puzzles. 

London Dungeon Museu - Em direção à Duke Street Hill (paralela ao rio ), dedicado à história, eventos e personagens da idade média e épocas posteriores. Figuras de cera, de feições assustadoras representam as torturas comumente aplicadas na idade média, e também as grandes epidemias que atingiram Londres, seu notórios assassinos, Jack o estripador, a cruel rainha Bloody Mary. 

RAF Museum - Onde estão dezenas de aviões de várias épocas, perfeitamente conservados. Afastado do centro, vá até lá de metrô, linha Northern, direção Edgware e desça na estação Colindale.



TEATROS



Os principias teatros da cidade estão localizados em Charing Cross, Shaftesbury e Strand.  

The Old Vic - Próximo a estação de trem Waterloo. Ocupa um quarteirão inteiro, bem na esquina de duas das principais ruas da região: a Waterloo Road e a The Cut.

The London Coliseum

Que também faz parte da English National Opera e uma das casas mais espetaculares da cidade. O prédio, original de 1904, já serviu como cantina para soldados de guerra durante os London Raids da Segunda Guerra mundial, e ate mesmo Cinema, mas em 2004, na comemoração dos seus 100 anos, foi inteiramente reformado e desde então se solidificou como uma das principais casas de show do pais. É possível assistir espetáculos de dança, teatro e música ao longo do ano todo no Coliseum, e assim como Royal Opera House, é possível comprar ingressos on line. Fica na Trafalgar Square, a poucos passos do National Gallery e da estacão de Charing Cross.








Royal Opera House - É a sede da companhia de Opera Britânica Real, assim como a casa da Orquestra Real e do Royal Ballet, que hoje está hospedada em Covent Garden no prédio construído em 1858, no mesmo local onde outras casas de Opera já existiam, mas haviam sido destruídas por incêndios ao longo dos séculos. É onde são realizados os principais espetáculos clássicos de Londres. 

Royal Albert Hall

Sedia o BBC Proms, os "Promenade Concerts", festival de música clássica que acontece todos os anos desde 1895 e conhecido como o maior festival de musica clássica do mundo, com programação que inclui orquestras do mundo todo. O Royal Albert Hall é inspirado nos anfiteatros Romanos. A proposta do festival é poder levar música de qualidade a todas as pessoas. Os ingressos variam entre 5 Libras a 50 Libras por pessoa, depende da posição do assento e o dia do concerto. Como tudo em Londres os ingressos esgotam cedo, principalmente para os concertos de fim de semana ou com orquestras mais famosa. Além dos concertos de musica Clássica da Orquestra Filarmônica Britânica, também participam o coral da BBC e é todo transmitido ao vivo pelo canal, e se tornou no evento que encerra o verão. Na bilhetaria do Royal Albert Hall todos os dias estão disponíveis cerca de 500 ingressos para o show daquela noite a apenas 5 libras (na arena central, para assistir o show de pé).

Shakerspear’s Globe, The Globe

Réplica do teatro Elizabetano, onde Shakespeare encenou suas peças teatrais, é um teatro a céu aberto no sul de Londres, na beira do Rio Thames e bem ao lado do museu Tate Modern em Bankside. O Teatro original era o Globe Theatre que era o companhia de teatro e literatura a qual William Shakespeare fazia parte no século XVI, e onde ele compôs a grande maioria de sua obra teatral e literária. O Globe Theatre original foi construído pela primeira vez em 1599, no mesmo lugar onde esta até hoje, pois a área de Southwark, no lado sul do rio Thames era considerada a parte underground da cidade (Teatro não era bem visto na sociedade da época, e portanto as apresentações e performances eram clandestinas e escondidas, e o lado sul do rio era considerado uma outra cidade).No entanto a estrutura foi destruída por um incêndio em 1613, durante um dos atos da peça Henry VIII e ficou fechado por 384 anos. Em 1949, o ator-diretor americano Sam Wanamaker foi visitar Londres e ficou desolado ao ver que a única referência ao grande Shakespeare no local era uma placa na parede de uma cervejaria. Assim, em 1970, ele iniciou um projeto para a reconstrução do teatro. Após 23 anos de uma incansável busca por incentivo para tocar a obra, ele morreu. Mas, deixou tudo tão organizado que em 1997, o Globe estava em pleno funcionamento outra vez. O teatro tem capacidade para receber 1600 espectadores, incluindo 700 lugares, chamados de groundings (que dizem ser os melhores pela proximidade com o palco) onde o público fica em pé e paga apenas 5 euros. Antigamente, esse lugar era ocupado pelas pessoas mais pobres que pagavam apenas com uma moedinha. A reconstrução do teatro foi feita com o máximo de precisão possível. O teatro é uma estrutura circular, sem teto, com o palco no centro. A plateia se divide em 3 andares e no chão, e as pecas são assistidas em pé ou na arquibancada, que não passa de bancos de madeira. Foram usadas ilustrações antigas, documentos da época e dados de escavações arqueológicas. O teto é feito em sapê e ripas de carvalho encaixadas, sem prego, sustentam a estrutura do Globo. A cobertura do palco é adornada pelos símbolos do Zodíaco e tem alguns alçapões por onde entravam e saiam os atores que faziam papéis de deuses ou anjos. Os pilares do palco não são feitos em mármore, como parece. Na verdade são dois troncos de carvalho pintados. Foi esse teatro que popularizou a literatura e o entretenimento como conhecemos hoje em dia. O movimento de Shakespeare começou como uma companhia underground que acabou conquistando a população e a Realeza, e foi um dos responsáveis pela revitalização da área que acabou integrando o lado sul do rio ao resto de Londres. E esse teatro também popularizou alguns termos da língua inglesa que são usados até hoje no mundo do teatro e cinema, como por exemplo Box Office (assistir uma peça no século XVI que custava 1 centavo e era recolhido numa caixa (box). No fim da apresentação, os funcionários recolhiam as caixas com o dinheiro e levavam para os escritórios atrás do palco (backstage). A sala onde o dinheiro ficava armazenado era o box office. Além de não ter teto, o teatro também não tem auto-falantes, microfones, luz artificial, nem nada que não existisse na época de Shakespeare. Por causa disso, a temporada de teatro no Globe só funciona nos meses de verão, de Maio a Setembro, quando o tempo está mais agradável e a luz do dia dura até depois das 10 da noite. Consequentemente, os ingressos são concorridos e esgotam com meses de antecedência. Principalmente os ingressos que ficam embaixo da cobertura. A grande maioria dos espectadores são chamados de groundlings, pois são as pessoas que ficam no chão (ground). Os ingressos mais baratos e muitas vezes fazem parte da produção. O teatro só encena peças de Shakespeare e a produção em si é levada exatamente como teria sido há 400 anos atrás: por exemplo, as obras iniciais de Shakespeare são encenadas por apenas 3 atores, que se intercalam, fazendo vários personagens ao mesmo tempo. Algumas outras pecas não permitem atrizes fazendo o papel das personagens mulheres (na época em que o teatro era ainda muito sub-mundo e não era lugar de mulher de respeito), e as peças que foram escritas mais tarde em sua carreira (quando ele já era famoso e rico) são altas produções, com muitos atores, cenografia e guarda roupa digno da Realeza. E foi numa dessas pecas, que, ao usar um canhão de verdade, durante a encenação de Henry VIII, o teatro pegou fogo e foi destruído. É muito comum também que eles recrutem atores Britânicos famosos para fazerem o papel de algum personagem ilustre (por exemplo, Hamlet). Embaixo do teatro, no Underglobe, uma exposição permanente mostra os principais aspectos da obra de Shakespeare. Apenas são permitidas visitas pré-agendadas e em grupo. O passeio é feito no teatro e conta como tudo funciona há 400 anos. Pequenos grupos são conduzidos por um funcionário do teatro que conta um pouco de sua história.

HER MAJESTY´S THEATRE


















The O2 - É uma estrutura de tamanho gigante também, sedia muitos eventos esportivos e é famosa pelos shows e espetáculos monumentais e também se transforma algumas vezes por ano para sediar os mais diversos eventos, como foi o caso das Olimpíadas em Londres, ou os jogos de Tênis da ATP Tour ou alguns dos jogos da turnê internacional da NBA. Foi aberta ao público em 2007. Fica na Entretainement  Avenue.

Estúdios da filial Inglesa da Warner Bros - Onde foram filmados todos os 8 filmes da serie Harry Potter, ver os sets onde cenas  foram filmadas, os ambientes cenográficos, as roupas, fantasias, perucas. Em Watford, a cerca de 30 minutos ao norte de Londres (de trem) Os trens pra Watford Junction saem da estacão de Euston a cada 15 minutos. Ainda na estacão de trem de Watford é possível pegar o ônibus do estúdio, o double decker, que faz exclusivamente o translado estacão-estúdio.

Redhill é a Inglaterra verde, pacata.
COMPRAS 

Em Londres a principal área de compras é a região de Oxford Circus. 


No  bairro de Mayfair, a meca dos consumidores, que inclui, não só a Oxford Street propriamente dita, mas também Regent Street, Carnaby Street e Bond Street e New Oxford Street. Ali estão as principais lojas, as flagships (como por exemplo a loja da Apple e da Top Shop), e algumas lojas que tem sua presença na Inglaterra exclusivas a essa área (como por exemplo a Banana Republic e a Berska). Dia 26 de Dezembro é o feriado conhecido no Reino Unido e nos países do Commonwealth (Australia, Canada, Africa do Sul e Nova Zelandia) como Boxing Day. A história do feriado celebra o dia de Saint Stephen e entre várias formas de celebração, a tradição que permaneceu por vários seculos na sociedade Inglesa era a abertura oficial da temporada de caça às Raposas vermelhas – um dos animais selvagens mais abundantes do Reino Unido. A caça foi proibida em 2004, mas a tradição (sem morte das raposas) continua, e hoje em dia é possível ver raposas em muitos locais. Mas hoje em dia o Boxing Day inaugura a maior temporada de promoções do comércio Britânico, tipo o Black Friday para os Americanos. Os descontos não são tão generosos, e as pessoas não chegam a passar a noite acampados na porta das lojas. Os descontos variam na media dos 50% sendo que algumas lojas tem maiores descontos do que outras. E o Boxing Day inaugura a temporada de promoções de inverno, que geralmente dura todo mês de Janeiro – é a época que as lojas querem se livrar dos estoques encalhados do natal antes que as novas coleções de primavera-verão. A medida que os estoques vão diminuindo e as semanas vão passando, os descontos ficam maiores. O período de Boxing Day dá para aproveitar os bons preços sem pressa o mês todo, e também se estende ao serviço, on line. Quase todas as lojas iniciaram sua página de promoções especiais pela manhã bem cedo, no dia 26 – muitas vezes com taxas de descontos bem melhores do que nas lojas fixas. A abertura das portas da SELFRIDGES & Cº é um dos locais mais tradicionais da inauguração das promoções, com direito a policiais a cavalo, as badaladas do sino da fachada histórica e  centenas de Londrinos e turistas. Outra loja que vale a pena visitar durante a temporada de promoções é a Harrod´s. Apesar de ser uma loja de luxo o ano todo, eles têm 2 vezes por ano, com descontos de até 90%. A Harrod´s não inaugura sua promoção no Boxing Day, e sim, sempre no dia 27 de dezembro. Geralmente as épocas de liquidação são em janeiro e julho. Em Knightsbridge e nas zonas que o circundam como Mayfair e Chelsea, existem também várias escolas dedicadas à arte e à moda.

  

Regent Street 

A rua que vai de Piccadilly Street até Oxford Street. Aqui estão algumas das maiores lojas de departamento da cidade, como Zara, Mango e Banana Republic. Mas as principais atrações da rua são as lojas da Apple e a loja de brinquedos gigantesca Hamley‘s (considerada uma das maiores lojas de brinquedo do mundo – titulo disputado com a F.A.O. Schwartz em Nova Iorque). Alem disso aqui tem a Zara Home, Habitat (loja de decoração e móveis modernos), Gap e Baby Gap, Massimo Dutti, Brooks Brothers, Armani Exchange, The Body Shop, Lush, Uniqlo, Calvin Klein, H&M, Esprit.







Apple MegaStore – Regent Street, perto de Oxford Circus, deixou de ser ponto de compras e virou ponto turístico. Essa loja é a flagship da Apple na Europa, a loja  ocupa praticamente o quarteirão inteiro.

Carnaby Street - É uma rua relativamente pequena, paralela a Regent Street. Além disso, a rua é toda organizada, fechada para carros, cercada de arranjos de flores e lojas, como Puma, Diesel, Pepe Jeans, Miss Sixty, Twenty8Twelve, Steve Madden, American Apparel, Replay e a Liberty (junto da Selfrisges & Cº e Harrod´s).

New Oxford Street - Essa parte da rua é bem menor, menos importante e menos conhecida que a rua-irmã Oxford Street. Essa rua, que começa na estacão de Tottenham Court Road até Holborn, e é a extenção da Oxford é o reduto dos eletrônicos.

James Smith & Sons - É de uma das lojas mais tradicionais da cidade, especializada em guarda-chuvas. Foi fundada em 1830 e é uma daquelas lojas interessantes, dedicadas à especialidades ou artigos raros, difíceis de se encontrar por aí, mas que em Londres resistem à ação do tempo. 

Oxford Street

No bairro de Westminster, é a avenida comercial mais movimentada de toda a Europa. No coração do centro, com aproximadamente 2 Km de extensão, com lojas das mais variadas e importantes marcas inglesas. Possui mais de 300 lojas é sinônimo de compras em Londres. Por mais que seja confusa, lotada, é ali que você encontra as melhores e maiores lojas. A rua se espalha entre as estações de Marble Arch (entrada para o Hyde Park) até a estacão de Tottenhan Court Road (onde começa a New Oxord Street), e se ramifica em dezenas de outras pequenas ruas ao redor. Mas principalmente, aqui estão todas as lojas de departamento e fast fashion possíveis e imagináveis, variando da SELFRIDGES & Cº,  até a popular Primark, incluindo as lojas de departamento Marks & Spencer, House of Fraser e Deberhans e várias filiais das lojas H&M, ZARA, Mango, Next, Warehouse, River Island, Benetton, French Connection, Top Shop , New Look.


Bond Street -  Pode ser considerada uma das ramificações da Oxford Street, mas é uma rua mais sofisticada da região, e pesar de pequena, é cheia de lojas de alto poder aquisitivo, e exclusivas, e é considerada uma das áreas mais luxuosas e exclusivas da cidade. Entre suas lojas estão a rede de loja de noivas Espanhola Pronovias, Tiffany’s, Louis Vuitton, D&G, Miu Miu, Alexander McQueen, Prada, Yves Saint Laurent, Mulberry. É bom conhecer.

Knightsbridge - Com muitas lojas de alta costura.




LOJAS DE DEPARTAMENTOS


SELFRIDGES & Cº 

Em Mayfair, se tornou uma instituição inglesa, em quase cem anos de existência. Está para Londres como a Nordstrom está para NY. É a segunda maior loja do Reino Unido (só perde pra Harrod´s). Com fachada de colunas gregas e porteiro trajando casaca e cartola, ela é uma daquelas empresas cuja história já virou mais uma tradição inglesa. Em 1927 Harry Gordon Selfridge (fundador da loja) fez uma aposta com seu rival Charles Henry Harrod (fundador da Harrod's), em que cada qual dizia que teria o maior lucro naquele ano. Quem perdesse teria que mandar fazer uma réplica, em prata, da loja concorrente e daria de presente ao vencedor. Na época a SELFRIDGES era a principal loja da cidade, e mesmo assim perdeu a aposta. Como prometido a Selfridge mandou fazer uma réplica, em prata, da Harrod's, ela foi presenteada à Harrod's, que a mandou colocar bem na entrada, onde ela continua até hoje. O  andar térreo se divide entre os acessórios (bolsas e cosméticos) . O andar é todo dividido em mini quiosques e lojinhas, cada uma com sua marca, linha e decoração exclusiva. No fundo do corredor ainda uma área inteiramente dedicada a papelaria. O subsolo da loja é o paraÍso dos eletrônicos, com todas as ultimas novidades de tecnologia, foto, vídeo, som e afins, os preços dos eletrônicos por lá são caros. Fica praticamente em frente a estação de Bond Street, nas linhas Jubilee e Central).
São 7 andares cheios de peças caras, de designers do mundo todo, últimas novidades tecnológicas, alta costura, vestidos de noiva (tem uma Loja da Vera Wang no subsolo), jóias (tem lojas da Tiffany’s e Cartier), acessórios para casa e peças de decoração. A SELFRIDGES & Cº é a maior loja de departamento do Reino Unido, com a maior loja de sapatos do mundo e o melhor departamento de beleza de Londres e ainda lançou O “Denin Studios“, a mais nova seção no 3º andar da loja , que se dedica única e exclusivamente a calças jeans. São de fato a maior loja de jeans do mundo.
SELFRIDGES & Cº é a  maior em metros quadrados, em número de marcas e designers. O publico alvo é nitidamente feminino, mas todas as marcas vendem também modelos masculinos.


HARROD´S   

Em Brompton Road.

É a mais famosa loja de Londres e uma das mais caras e uma autêntica instituição britânica. Seu prédio de sete andares ocupa todo um quarteirão, e lá eles se orgulham de vender praticamente de tudo. São mais de trezentos departamentos, milhares de funcionários, seu próprio banco e oferecendo, entre outras coisas, roupas, móveis, brinquedos, artigos de esporte, joalheria, eletrodomésticos, animais, artigos para esportes, para casamentos, música, informática .Seu fundador foi Charles Henry Harrod, em 1824, quando tinha 25 anos. O lema da Harrod's Omnia Omnibus Ubique (tudo para todos, em qualquer lugar). A Harrod's é um dos fornecedores exclusivos de diversos produtos para o Palácio de Buckingham e a família Real. Até 2010, o proprietário da loja era Mohamed al-Fayed, pai de Dodi, último namorado da princesa Diana. O luxo é sua a marca registrada. Pelo menos 70% da movimento é de turistas. Tudo na loja é decorado com esfinges egípcias, colunas de mármore, pinturas e muitos detalhes dourados. Todos os departamento são Luxury: Room of Luxury, Luxurious food, Luxury escalator, e assim por diante. O banheiro é uma das atracões principais. Apesar de muito cara, vende muito, principalmente para os japoneses, os indianos e muçulmanos. Eles fazem uma mega promoção 2 vezes por ano (inverno e verão). Os perfumes por exemplo, às vezes chegam a custar 10 libras. Tem um andar de sapatos, o Shoe Heaven, ocupando todo o 5º andar. O Shoe Heaven, com lojas e alcovas especificas para cada marca, cada estilo de sapatos e faixa de preços. Tem o perfil luxo, com poucas opções mais populares ou acessíveis, e que no geral se limitam a marcas mais tradicionais Britânicas (LK Bennett, Russel & Bromley, Kurt Geiger). Eles disponibilizam de suítes privativas de compras, onde pode-se acomodar nos sofás de veludo, enquanto vendedoras trazem os pares de sapatos a serem provados e mordomos servindo champagne. Tudo relacionado a Harrod´s é sempre atrelado a adjetivos superlativos: o maior, o mais luxuoso, o mais cheio de ostentação. A cada ano eles lançam sua loja de Natal cada vez mais cedo (geralmente em Agosto) e, para manter o clima natalino no ar pelo maior tempo possível, eles também geralmente anunciam o Santa’s Grotto em meados de Setembro. É uma espécie de caverna ou oficina do Papai Noel, montado dentro do Christmas World da loja, onde as crianças vão passeando pelo universo do natal, a Land of Make Believe.  A Terra do Faz de Conta, na verdade é uma maneira  de fazer com que a fila para conhecer o papai Noel seja mais interessante para as crianças, com muita decoração de natal. Merece destaque o Food Hall (setor de alimentação), situado no subsolo, onde alimentos, locais e importadas, podem ser consumidas na hora ou levadas para casa. E não deixe de visitar também o memorial em homenagem à Princesa Diana e Dodi, no subsolo da loja. Para ir ao Harrod's pegue o metrô até a estação Knightsbridge.












  

Harvey Nichols - Gigantesca loja de departamentos, com grifes famosas e um restaurante. Tem sua flagship mundial numa das áreas mais movimentadas de Londres (a poucos quarteirões do Kensigton Palace de um lado, a Harrod´s na esquina do outro lado, bem no centro de Knightsbridge. É uma das mais antigas e tradicionais do pais, e abriu as portas de sua primeira loja, onde estão até hoje, em 1831.

Liberty of London - E uma das lojas mais antigas e tradicionais da Inglaterra, fundada em 1843. Entre as esquinas da Carnaby Street e Regent Street numa antiga casa de arquitetura Tudor que é uma das ultimas construções históricas que sobraram no centro da cidade.

Fortnun & Mason 

Em Picadilly, foram parcialmente destruídos durante os motins que assolaram Londres. E depois de meses de reforma, eles foram reinaugurados com a Realeza Britânica: A Rainha, Kate Middleton e Camila Parker-Bowles. A inauguração foi o inicial da temporada do Jubeliee da Rainha Elisabeth, onde ela também inaugurou o novo salão de chá da casa, o Jubilee Saloon na cobertura do prédio de 1707. 
Originalmente a Fortnun’s era um supermercado de luxo (e são até hoje um dos fornecedores da Realeza, tendo recebido vários selos de autenticação real) e ao longo dos 150 anos seguintes foi se especializando em comidas exóticas e raras. Muitas das grandes lojas de departamento em Londres tem ótimas áreas de alimentação (como por exemplo o food hall da Harrod´s), mas o diferencial da Fortnun & Mason é que eles são uma loja com um  departamento inteiro apenas com comidas excelentes.
A seleção de chás, pesquisados e desenvolvidos pela casa, com misturas e sabores exclusivos, a seleção de chocolates e doces finos do mundo todo, e sua atracão principal, os hampers, que são umas cestas para picnic com uma seleção especifica de iguarias para cada ocasião.Tem um restaurante próprio. Endereço, 181 Piccadilly, London W1J 9EH.


Marks & Spencer

Excelente loja de departamentos, com supermercado no subsolo. Em Oxford Street.











PRIMARK

Também conhecida como Pobre-mark ou Poor-mark. É a A fast fashion mor de Londres. As lojas (exceto a de Oxford Street), são todas no subúrbio. Tem lojas em praticamente todas as cidades da Inglaterra, mas a de Oxford Street é a loja Flag Ship e portanto, enorme e tem de tudo, mas está sempre muito lotada e fica praticamente em frente a Selfridge & cº. As roupas são totalmente descartáveis. Fazem imitações, mas sem ser pirataria. A Primark Bershka: Marca de roupas “jovens” que fazem parte da mesma empresa que a Zara.

Top Shop

Oferecem cópias de absolutamente tudo, apesar do preço não ser popular, a marca tem uma colocação e posicionamento como sendo algo acessível ao publico, ou as hight street brands, como os Ingleses chamam. A Top Shop tem lojas pelo país todo, e em algumas outras capitais Europeias, mas a principal e flag ship é a super mega loja de Oxford Street. A loja tem tudo, sao 4 ou 5 andares subterrâneos, é um verdadeiro supermercado da moda. A confusão é constante, mas dá pra fazer ótimas compras. 

Dorothy Perkins - Loja de departamentos com ótimas opções e estudantes recebem 15% de desconto em tudo, o ano todo. Na Oxford Street.

John Lewis



É uma Loja de departamento, que tem 2 andares gigantes, dedicados exclusivamente a casa e decoração. Já no segundo andar da loja está a parte mais impressionante. A John Lewis fica na Oxford Street, na altura da Oxford Circus.





Roupas de inverno

Qualidade media-alta: Zara, Gap, Banana Republic, Uniqlo, Ugg, Timberland, Aldo, Accessorize, John Lewis, House of Frasier, Zara, Banana Republic, Massimo Dutti e Mango são boas opções pra comprar peças. Botas e sapatos, podem ser facilmente encontradas nas lojas de departamento de Oxford Street. Modelos mais básicos e com preços mais baixos, lojas como a Zara, Mango, Uniqlo e Gap também vendem botas e sapatos de inverno de ótima qualidade Media-baixa: Primark, H&M, Forever 21, Top Shop e Claire’s. A Barrats, na Oxford street é uma sapataria que sempre vende botas e sapatos bem baratos.

Mamas & Papas - Outra grande rede de lojas Europeia. Bem no centro da Oxford Circus.



H&M  - Roupas, preços mais altos que os da Primark, mas com artigos de qualidade e alguns de bons preços.

Boots 

Drogaria que tem um pouco de tudo: farmácia, drogaria, loja de beleza, oculista, farmácia de manipulação, produtos para limpeza da casa, eletrônicos (de beleza e uso pessoal), lanchonete. Tem a seção das marcas Premium, que vendem produtos de marcas famosas. A seção das marcas dermatológicas e cosméticas, como Vicky, La Roche Posay, Avene, Roc. A seção dos produtos naturais e orgânicos, como Burt’s Bees, Origins, Niel’s Yard, Cowshed. E a seção de perfumes. Além da variedade, a Boots tem bons preços. As melhores lojas no centro de Londres são: Piccadilly Circus, Oxford Circus.


SHOPPINGS 


Shopping Westfiled - O primeiro e único shopping de Londres. Existem outros pela Inglaterra e perto de Londres, mas o Westfiled é o maior. Todas as lojas estão lá, exceto as de departamento, como Primark e SELFRIDGES & Cº. Fica a passos da estacão de metrô Shepherds Bush, na Central Line. Cerca de 20 minutos do centro de Londres pelo lado Oeste. 


GALERIAS

Tradição que permanece em Londres. Algumas tem mais de 150 anos de existência, e continuam perfeitamente conservadas. Suas pequenas lojas geralmente abrigam estabelecimentos tradicionais ou exclusivos. Todas situam-se nos arredores ou na própria avenida Picadilly. Curiosamente conta-se que o nome desta elegante rua foi dado graças a um tipo de colar que era moda no século XIX, conhecido como Piccadilly, oferecido por diversas lojas desta região.


Galeria Burlington Arcade

As lojas têm o metro quadrado comercial mais caro da cidade, situada entre a Bond Street e Burlington Gardens, inaugurada em 1819, e na época, lugares como estes representavam o mesmo que os modernos shoppings de nossos dias. O modelo adotado fez tanto sucesso à época que serviu de inspiração para outras famosas galerias de outras cidades europeias, como Bruxelas e Milão.
O bom nestas galerias não é fazer compras, mas  curtir a elegância do lugar e sentir um certo gosto da Londres do início do século XIX.
















Picadilly Arcade  Situada também em Picadilly -1910 


Royal Opera Arcade

Completam a relação de arcadas históricas da cidade.
















OUTLET 


Londres não é um destino conhecido por seus outlets, como  Miami ou os arredores de Paris.


FEIRAS E MERCADOS


Portobello Market - Fica bem no centro de Notting Hill, um bairro bem tipico de Londres., Além de antiguidades, frutas e verduras, abriga um mercado de pulgas, onde estão à venda produtos de segunda linha. Ocorre aos sábados de manhã. É um dos mercados mais tradicionais de Londres.

Camden Market  - No bairro de Camden Town.  É a 4ª atracão turística mais visitada de Londres. O mercado começou oficialmente em 1974.

Spitalfields Market  - Funciona vários dias por semana.

Mercado Brick Lane - É o único mercado no centro da cidade que funcione aos domingos. 

Grays e Jubilee and Apple - Em Covent Garden.

Petticoat Lane - Está entre os mercados de rua mais conhecidos da cidade. 

Borough Market - Esse é um dos melhores mercados de comida de Londres. Ele fica exatamente embaixo da London Bridge, às margens do Thames. Dizem que já no século XII, nos primórdios da ponte, havia um mercado ali que comercializava frutas, verduras e legumes. O endereço é Southwark Street 8. 

Mercado de Maltby Street -  O mercado fica a uns 2 ou 3 quarteirões no lado sul da Tower Bridge e é bem fácil de achar. Maltby Street MarketRope Walk, SE1 2HQ.


LIVROS


Charing Cross - A rua dos livros. As livrarias são a presença, o foco da rua. As fachadas antigas convidam a entrar em espaços recheados de livros. Em Westminster.

Livraria Stanfords - Na vizinhança de Convent Garden é a maior livraria do mundo, inteiramente dedicada a viagens.

G. Heywood Hill Ltd - Famosa livraria., na Curzon Street. 

John Sandoe (Books) Ltd. - Em Chelsea, fundada em 1957, há livros empilhados sobre mesas, no chão, no corrimão das escadas em caracol e em estantes profundas. 

Na Baker Street - Funciona uma loja especializada só em artigos relacionados aos Beatles.


SUPERMERCADOS 



As melhores redes são: Tesco, principal rede de supermercado do Reino Unido. Tem lojas grandes e lojas Express e Sainsbury's, mais encontrado fora do centro. 

PARQUES

St James´s Park

Parque não muito grande, mas é o mais antigo dos 8 parques Reais de Londres, e ele conecta a Praça do Parlamento, a Horse Guards Parade, ao Palácio de Buckingham, The Mall e a Praça Trafalgar – por todos os seus lados. No centro do parque está um lago, que é também uma área de proteção ambiental com várias espécies de patos, cisnes, pelicanos e esquilos. No verão o parque vira praticamente uma praia, com cada centímetro de grama ocupado por Londrinos e turistas e é possível até alugar cadeiras de sol. O jardim é  bem cuidado o ano todo, ficando bem verde e cheio de flores. No meio do parque, tem uma ponte que cruza o lago, e de onde se tem uma ótima vista do Palácio de Buckingham de um lado, e do Big Ben e o London Eye de outro.





THE GREEN PARK

Praticamente em continuidade ao St. James. Com  árvores robustas, ideal para um descanso à sombra.
É um refúgio, no centro de Londres.


Hyde Park 

Com 2,4 quilômetros de comprimento e cerca de 1,6 de largura, é o maior dos parques reais de Londres, popular para a prática de esportes e às vezes  concertos ao ar livre, um dos pontos de encontro dos moradores locais, nas suas horas de lazer. Ocupa uma área enorme, bem no centro de Londres. Tem ótima infra-estrutura, com cafés, restaurantes, pedalinho no lago, passeios de carruagem e a cavalo. É cenário frequente de muitos shows de rock e manifestações políticas, principalmente aos domingos. A Hyde Park Corner é a esquina do Hyde Parjk, onde está o
Wellington Arch, a Constituttion Hill, Wellington Museum e Belgrave Square em frente ao Green Park. Marble Arch fica na outra ponta do Hyde Park, com a Speaker Corner, onde aos Domingos, palanques são armados e abertos para quem quiser discursar ou defender alguma causa. Próximo ao Ritz Hotel (famoso pelo chá da tarde, com vista para o Green Park) e Hard Rock Café.








Kensington Gardens


Parque Real a oeste do Hyde Park, onde estão o Kensigton Palace (antiga residência de Diana), Princess Diana Memorial Fountain, 









Albert Memorial (foto ao lado), Kensigton High Street, St Mary Abbots (igreja), Queensway (rua de compras e restaurantes), Whiteley’s Shoping Centrer. Ao lado do Hyde Park. Antigamente, ali ficavam os jardins do Kensington Palace. Hoje tem o Round Pond (onde navegam maquetes de barcos),  









o Memorial da Princesa Diana e a luxuosa casa de jantar de verão Orangery (hoje um café).

















Regent Park - Parque Real um pouco mais ao norte, próximo ao famoso Museu de Cera Madame Tussauds. Abriga o Zoológico de Londres, um teatro ao ar livre, além de um grande lago cheio de barquinhos e é considerado um dos refúgios londrinos mais elegantes. O London Zoo, é mais antigo jardim zoológico científico do mundo, com mais de 7 mil espécies. À nordeste do parque fica Camden Town. É acessível de barco pelo Regent's Chanel ou a pé.

London Zoo Zoologico de Londres - Entidade sem fins lucrativos, cujo bilhete é uma especié de doação para pesquisas da Sociedade de Zoologia Inglesa. Nenhum dos animais que moram ali foi capturado ou retirados do seu habitat natural, mas foram salvos de situações de risco (vitimas de caça irregular, desmatamento, entre outros). Os Zoologistas e Biólogos Ingleses estudam essas especies e através do zoológico desenvolvem maneiras de salvar seus habitats naturais e suas especies, entendendo como se relacionam em grupo, como se reproduzem, alimentação, comportamento, etc para evitar que especies em perigo continuem sofrendo. 

Greenwich Park

Fica num local afastado do centro, do lado leste da cidade, numa área tranquila que abriga uma enorme área verde, o Museu Nacional Marítimo e ainda controla o horário do mundo inteiro, no Royal Observatory Greenwich.









Bushy Park,

Victoria Park.

Primrose Hill - Ao norte de Regent's Park, é um local popular para ver o panorama urbano da cidade.

Kew Gardens - É o mais antigo jardim botânico do mundo. Às margens do rio Thames abriga uma variedade enorme de exemplares da flora da Grã- Bretanha. Além disso, em suas estufas crescem plantas tropicais exóticas de vários países . Fica a menos de meia hora do centro de Londres, num bairro bem residencial, com jardins bem cuidados e onde fica o Arquivo Nacional.

Richmond Park -  Maior Parque Real Londrino, perto ao anterior.  

Hampstead Heath -  Um dos espaços abertos semi-naturais mais informais, com 320 hectares no norte da cidade, numa das áreas mais nobres de Londres. O parque incorpora a Kenwood House, uma antiga casa senhorial e um local popular nos meses de verão, onde clássicos concertos musicais são realizadas à beira do lago, atraindo milhares de pessoas todos os finais de semana para desfrutar da música, cenário e fogos de artifício. Pode tomar banho e tem até área para nudismo.

Lincon’s Inn Fields - Parque que fica bem atrás do Royal Courts, rodeado de escritórios de advocacia por todos os lados e ruas onde estão as lojas e alfaiates que fazem e vendem as becas/robes e perucas dos advogados e juízes Ingleses, uma arte tradicional que vem passando por gerações a séculos.

Upton Park

Wembley Stadium - Um dos principais estádios da cidade, podendo ser visitado o ano todo. O próprio estádio organiza visitas guiadas o ano todo. 

TRANSPORTE

Existem várias respostas para questão da mão invertida no Reino Unido, e a mais aceita tem origem na época medieval, quando combates e rixas eram frequentes. Como a maioria das pessoas é destra, quem vinha por uma estrada na época preferia ter sua mão direita livre para usar a espada, caso necessário. Assim era mais conveniente que quem vinha em sentido contrário passasse sempre pela direita. Até fins do século XIX, época das carruagens, toda Europa permanecia com mão invertida. Foi Napoleão Bonaparte quem determinou a mudança deste costume, como parte de seu projeto de reformas sociais em toda Europa. A Inglaterra não adotou as normas de Napoleão e permaneceu como único país da Europa com mão invertida. Com o processo de colonização de Ásia, África e Américas, as colônias adotaram as mãos que vigoravam nos respectivos países colonizadores. Os Estados Unidos, recém saídos de uma guerra pela independência com a Inglaterra e tendo sido ajudados pelos franceses, adotaram a mão de Napoleão. America do Sul e Central, toda colonizada por portugueses e espanhóis, também adotaram a mão de Napoleão. E países da África, Ásia e Oceania adotaram também a mão de seus colonizadores, fossem portugueses, franceses, holandeses ou ingleses. O último país a mudar a mão foi a Suécia, em 1967. Atualmente, ainda existem muitos países ou territórios onde a mão é invertida, entre eles Austrália, Nova Zelândia, Índia, Paquistão, Ilhas Malvinas, Jamaica, Irlanda, Hong Kong, Indonésia, Chipre, Suriname, Zâmbia, Nova Guiné, Tanzânia, Guiana, não por acaso, quase todos colônias ou ex-colônias britânicas. Alegam estes países que mudar de mão a esta altura iria acarretar custos imensos, causaria diversos acidentes e é contrário ao desejo de seus habitantes.

Ônibus -  Andar de ônibus em Londres é complicado, pois existem inúmeras linhas, com horários de funcionamento diferente (algumas são 24 horas e outras funcionam só durante o dia). Onde quer que se vá , se encontra os tradicionais ônibus vermelhos de dois andares, o big bus. Eles circulam por toda parte e são marca registrada da cidade. Mesmo quem não precisa andar num deles não deve deixar de experimentar. Os ônibus não tem trocadores nem roletas, e passageiros já devem estar de posse do bilhete antes de embarcar. Existem vários tipos de bilhetes, com preços, validade e área de abrangência diferentes, e geralmente eles podem ser comprados em bares, pubs ou bancas de revistas. Diversos pontos de ônibus tem também painéis eletrônicos, informando qual será o próximo ônibus a chegar.

Metrô: Underground - Mas todos se referem a ele como Tube, pois o formato dos túneis lembra um túnel, ou tubo. É administrado pela Transport for London,  é a mais antiga e a mais extensa rede ferroviária subterrânea do mundo. São 408 km de linhas que passam por toda cidade. Sua primeira linha foi construída em 1863, transporta mais de dois milhões de passageiros por dia. A Victoria's Station, a estação Charing Cross, Oxford Station, Waterloo são estações movimentas, onde a maioria das linhas se cruzam. As estações contam com intermináveis escadas rolantes e luminosos oferecendo shows, passeios fora das cidade, melhores tarifas de seguro viagem, bem como melhores ofertas de passagens. Há mapas como o London Map & Guide, o Welcome to London e o The London Guide, com informativos das linhas de ônibus e do metrô e podem ser encontrados em muitas das estações. No metrô de Londres as linhas não tem números e sim nomes, cada uma representada por uma cor diferente. O metrô  divide a cidade em zonas concêntricas numeradas de 1 (a mais central) à 6 (a mais externa), e ao comprar o passe lhe perguntarão para quais zonas você quer o bilhete. A maior parte das atrações na cidade está nas zonas 1 e 2, por isso um passe para estas duas partes da cidade é suficiente para ir a quase todos lugares. Há estações perto de todas as atrações turísticas. Só compre para as zonas mais externas se for realmente até lá. Deve-se guardar o bilhete até sair do metrô, pois também é necessário inserir o ticket na roleta na hora de sair da estação. O bilhete unitário custa a partir de 4.8 libras,  portanto comprar um Day Travelcard é mais vantajoso - custa 6.6 libras para as zonas 1 e 2, para circular o dia todo.

Taxi - São pretos, do modelo AustinFX4 e circulam desde 1948, os famosos black cabs, conhecidos como Hackney Carriage. São confortáveis e silenciosos. Passageiros viajam no banco de trás e bagagens devem ser colocadas no espaçoso trecho situado entre as pernas dos passageiros e o encosto do banco da frente. O compartimento do motorista é separado da parte traseira por um vidro. Além do tradicional modelo preto também são vistos pela cidade táxis pintados com cores fortes enquanto outros lembram folhas de jornal. também circulam em profusão e podem ser usados com tranquilidade. Para ser motorista de um taxi em Londres é necessário enfrentar um rigoroso e extenso programa de treinamento, não somente sob os aspectos técnico e mecânico, mas também de capacitação psicológica e conhecimentos gerais, conhecer todas as ruas da cidade, seus principais pontos turísticos e a história de Londres. Após serem aprovados no curso de capacitação e receberem autorização para dirigir, seu desempenho continua sendo acompanhado por dois anos, sendo que durante este período não podem cometer nenhuma falta ou infração. Somente após serem aprovados neste período recebem a autorização definitiva para dirigir um taxi. A corrida nestes táxis não é cara, e para um grupo de três pessoas, uma corrida de média distância pode sair até mais barata que uma viagem de ônibus.

Carro - Circular de carro em Londres é complicado, pois o volante fica do lado direito e o trânsito da cidade é quase sempre lento e intenso. Além do mais, como forma de desestimular o uso de automóveis no centro, a prefeitura cobra de cada veículo uma taxa diária, conhecida como London Congestion Charge, cara até mesmo para os padrões locais. O uso de automóveis na Inglaterra só vale a pena para viajar para outras cidades ou conhecer o interior do país. De modo geral, a cidade é bem sinalizada para dirigir. 

AÉREO

Londres tem 5 aeroportos (Heathrow, Gatwick, Luton, Stansted e City). Todos são distantes do centro.

Aeroporto de Heathrow  - É o maior aeroporto da cidade de Londres, do Reino Unido e da Europa, e um dos maiores e mais movimentados aeroportos do mundo. Com 5 terminais, opera com mais de 90 companhias aéreas , por onde chegam geralmente a maioria, dos voos transatlânticos e internacionais. É afastado do centro da cidade, situado cerca de 20 km a oeste de Londres. Metrô: A Estacão (Heathrow Airport, na Piccadilly Line – azul escuro) é dentro do aeroporto, no subsolo e todos os terminais têm conexão com o metro. Funciona das 5 manhã às 11 da noite. Custa cerca de 6 libras pra ir da zona 1 ao aeroporto, o serviço é frequente, a cada 5 minutos e leva uma média de 1 hora e meia de viagem; Heathrow Express, trem expresso que conecta o centro/noroeste de Londres em cerca de 20 minutos. Pra quem viaja pelo terminal 4, é preciso pegar o Heathrow Express ate a estacão Heathrow Central, que é a estacão do terminal 1,2 e 3, e trocar de trem, para o serviço que conecta com o terminal 4. O embarque é feito no subsolo. Sai a cada 15 minutos da estacão de Paddington, que é servida pelas linhas de metrô Bakerloo (marrom), Hammesmith & city (rosa), a Circle (amarela) e Distric (verde). Funciona das 5 da manhã, até cerca de 11:30 da noite. Os trens são  confortáveis, com wifi de graça e cada vagão do trem tem um área específica pra guardar bagagem.Valor: 16,50 libras (reserva on line), £18 (nas máquinas ou no guichê da estação) e £(a bordo do trem). Pode-se comprar os ticket na app do Heathrow Express a qualquer momento, sempre pagando a tarifa mais baixa. Logo que recolher a bagagem e passar pela alfandega imediatamente se vê as plaquinhas indicando a direção dos trens (Trains ou Heathrow Express); Heathrow Connect, outro serviço de trem que atende o aeroporto, mas apesar da estacão final também ser Paddington, essa linha faz um caminho diferente e mais longo e demorado pelo leste de Londres, o dobro do tempo. Uma vez em Paddington, basta seguir as placas que indicam a entrada pra estação de metrô, ou então a saída para o ponto de taxi , de ônibus ou trens para outras partes do país. Ônibus  não existem linhas que conectem o centro da cidade ao Heathrow, mas existem algumas opções para quem mora fora da cidade.

Aeroporto de Gatwick - À 40 km ao sul de Londres. Quase todas as cias têm opções de voos, não só de low cost, mas também as cias tradicionais (como o Heathrow. Pode-se chegar ao centro a cidade através de: Ônibus para várias partes da Inglaterra e centro de Londres (cerca de 1 hora até Victoria Station), pelas empresas National Express e EasyBuso. Gatwick Express, trem expresso, com partidas a intervalos regulares, ligando o aeroporto até a Victoria Station em aproximadamente 30 minutos e custa aproximadamente 8 ou 9 libras; infinidade de opções de trens regionais normais ligando o Gatwick a dezenas de outras cidades e outras estações de trem no centro de Londres (cerca de 40 minutos até London Bridge). A estacão de trem é dentro do aeroporto, e basta subir as escadas rolantes e se vai direto ao balcão de check in. Alem disso, Gatwick tem serviços regulares de trem e ônibus que o conecta com outros aeroportos, como ônibus regulares entre Gatwick e Heathrow e trem entre Gatwick e Luton. Os voos saem de 2 terminais diferentes, o South Terminal e o North Terminal (terminal Norte e Sul), conectados por um mono-rail. Do Terminal South, saem a maioria dos voos internacionais não-Europeus, e as companhias aéreas convencionais, tem o maior Free Shop dos dois, com uma infinidade de lojas, bares e restaurantes. Além das marcas disponíveis no Duty Free, na área tax free do aeroporto, ainda existem outras opções como uma Harrod´s sem impostos, uma Dixon’s Travel (para comprar eletrônicos com desconto), Boots (com dezenas de produtos em versão mini pra viagem), além de algumas lojas de roupas (All Saints, Accessorize, Next), Livros e revistas de toda Europa.

London City Airport - É um aeroporto bem pequeno, com poucos voos por dia, e geralmente as passagens são bem mais caras e para cidades menos turísticas, geralmente para atender a viajantes Business por ficar tão pertinho do centro financeiro de Londres e ligar a cidade aos principias destinos de negócio do continente. A estrutura desse aeroporto é muito fraca (só tem um micro freeshop, uma livraria e uma farmácia). A maneira mais prática, rápida e barata de chegar é por DLR (ou Docklands Light Railway), que é a linha de metro de superfície integrada no sistema de metrô de Londres. Deve-se pegar um metrô até a estação de Bank (na linha Circle, a vermelha), que é bem central, pegar a linha em direção de Woolwich Arsenal ou a King George the V e leva cerca de 30 minutos para chegar ao aeroporto. O DLR também tem uma linha que passa por Canary Wharf (outro polo financeiro em Londres, e conecta o bairro ao aeroporto em cerca de 20 minutos.

Stansted - É  por onde voam a maior parte das opções low cost. Moderno, espaçoso, bem organizado e tem um bom freeshop, mas também fica longe do centro. Para chegar e sair do aeroporto há duas opções: trem (Stansted Express) ou Ônibus (Terravision, National Express ou EasyBus ). O trem é mais rápido, mas também bem mais caro, e vive tendo atrasos e trens cancelados e só funciona em horário  entre 5 da manha e 11 da noite. Deve-se comprar a passagem de ônibus online, pois eles estão sempre lotados. Na maioria das vezes a passagem de trem é mais cara que a passagem de avião. Uma passagem de ida e volta custa uma média de 30 libras.

Luton - No norte de Londres, popular entre as empresas de low fare, principalmente para destinos para o leste europeu. Conectado ao centro da cidade através do serviço de trem normal, custa cerca de 10 libras, mas tem poucas opções de horários, e demora mais de 1 hora pra chegar (saindo de London Bridge, por exemplo). Ao contrario dos outros aeroportos, a estação de trem não é dentro do aeroporto. De lá tem que pegar um outro translado (incluído na passagem) que leva ao aeroporto de 5 a 10 minutos. Também tem ônibus que conectam a cidade ao aeroporto, como o National Express, o Green Line e o Easy Bus, o serviço funciona 24 horas. Os ônibus saem da estação de Victoria e todos os outros pontos saem de West. São uma boa opção para voos que saem bem cedo ou que chegam bem tarde.  

Ferroviário - Ao comprar o bilhete informe-se em qual estação de Londres você deve desembarcar. Geralmente os trens vindos do sul param nas estações City, Waterloo ou Euston, todas na região central de Londres. A única estação férrea internacional da cidade é a Saint Pancras Station, onde opera o Eurostar, ligando Inglaterra à Europa continental. A estação é conectada ao sistema de metrô de Londres e também atende aos passageiros que tenham como destino outras cidades do país.

TAM Transfer London - Empresa de guias e translados brasileiros em Londres.Tem uma frota com vários tipos e tamanhos diferentes de carros e vans, todos servidos por motoristas brasileiros que moram em Londres. Além dos translados, eles também fazem city tour em Londres e passeios por todo Reino Unido, principalmente vários passeios nos arredores de Londres (Castelo Windsor, Hampton Court Palace, Estúdio do Harry Potter, Oxford, Cambridge, Dover Cliff, Castelo Leeds). Tem bom preço e quando comparados com os custos de viajar de trem ou táxi pela Inglaterra o valor compensa. Pagamento: pagar no Brasil ou direto com o motorista, em dinheiro (Libras) ou cartão de crédito. Reserva por email: tamtourslondres@gmail.com.


RESTAURANTES


A comida Britânica já foi considerada a pior do mundo, mas hoje é impossível comer mal por lá. Antes sem sabor, a culinária local agora oferece um tempero e estilo universais, por conta da diversidade de imigrantes residentes na capital inglesa. O prato mais popular é o fish and chips, peixe com batatas fritas.
No bairro de Chinatown, há comidas diferentes e pizzas e o Hard Rock London.

São dezenas de pubs, bares e algumas das melhores danceterias do mundo. Frequentar os pubs pós-expediente é quase uma religião para os londrinos, que adoram tomar uma pint (copo típico para cervejas). Como esses estabelecimentos fecham às 11hs da noite, quem quiser pode esticar e varar a noite pelos night clubs. Uma opção boa são os restaurantes de lojas de departamento, geralmente situados no último andar e com um bufê básico mas apetitoso e de bom preço.


jamie's ITALIAN 

Restaurante do jovem chef Jamie Oliver (tem um em canary warf e outro em covent garden). O restaurante é frequentado por executivos e por pessoas que trabalham nessa região e  que foi revitalizada há pouco.













Afternoon Tea - CHÁ DAS CINCO - É uma das maiores tradições britânicas e ninguém pode passar pela capital da Inglaterra sem conhecer este ritual tão centenário. Diversos restaurantes e hotéis da cidade servem, geralmente entre 15 e 18 horas, lanches acompanhados de tortas, bolos, doces, cremes, geleias e os chás de todos os tipos. 

The Georgian - Um dos melhores, situado no quarto andar da Harrod's. 

Pepsi Trocadero

É um shopping de entretenimento com lojas de jogos, vídeos, cinemas e ao lado do Planet Hollywood. 
















Rooftop Bars - Uma das paixões de verão dos Londrinos, pequenos oásis no meio da cidade, que reúnem bares com boas opções de bebidas, espaço ao ar livre e ótimas vistas. Na cobertura do hotel The Trafalgar. Uma boa opção é o chá da tarde no Portrait Gallery, bem ao lado e curtir a vista da Trafalgar Square.

Gypsy Moth - Próximo do Cutty Sark, em Greenwich e do píer, onde chegam os barcos vindos de Embankment. É um pub tradicional da área, que existe há vários anos, e serve os mais variados pratos da culinária inglesa, além de boas cervejas de todo o Reino Unido e do mundo.



HOTÉIS 

A capital britânica oferece diversas opções de hospedagem, para todos os gostos e bolsos. Os hotéis, em sua maioria, estão localizados na região centro-oeste Londrina, de onde se tem excelentes possibilidades de explorar a cidade ou de chegar aos principais pontos comerciais. 

The Westbury Hotel -  Bond Street, Mayfair.

Jumeirah Carlton Tower - Cadogan Place. Knightsbridge. 

The Berkeley. Wilton Place, Knightsbridge - A área é ideal para quem gosta de circular a pé. Por ali tem bons restaurantes, belo comércio, vários museus, a Harrod's, o Hyde Park. E o metrô fica bem próximo a esquina.

Studios2Let - Perto do terminal do Eurostar e do Museu Britânico. Fácil acesso ao metrô e transporte público.

Clink78 - Boa localização, na zona 1 de Londres. Situado em um antigo tribunal. 

Meininger -  Fica a poucos minutos do Hyde Park e vários museus. Localizado na área de South Kensington.

Bloomsbury & Covent Garden – Os hotéis e albergues destes bairros estão bem localizados. De lá, é possível andar até o Soho, além de oferecer fácil acesso à áreas como Camden Town e atrações turísticas como Trafalgar Square e Buckingham Palace.

Mayfair & Marylebone – Mayfair é um dos bairros mais caros da cidade. Nesta área existem como o The Montcalm, além de albergues como o Phoenix. Esta área fica próxima das principais ruas comerciais de Londres e também dos parques Hyde Park e Regent’s Park.

Knightsbridge & South Kensington – Estas são duas das mais elegantes regiões da cidade, onde ficam a Harrods, o Royal A Picadilly Circus. 

Tristle Charing Cross - É um prédio histórico. Próximo de restaurantes, lojas, teatros de West End e a poucos metros da Trafalgar Square, de fácil acesso aos muitos lugares de Londres.

Hyatt Regency London - Próximo da Oxford Street 

The Churchil Hotel. 

Millennium Mayfair Hotel -  Luxuoso,próximo ao Palácio de Buckingham 

Langham Hilton Hotel - Está no coração da  West End, perto das compras e dos teatros.

Albergue Generator de Londres - É considerado um dos mais populares albergues da Europa. Fica perto do West End.
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FOTOS









 













 
























































Monumento da Rainha Victoria


A Rainha Elizabeth II chegando ao Palácio de Buckingham