Paletar: Mérida (Spain)

MÉRIDA

LOCALIZAÇÃO - Capital da comunidade autônoma da Estremadura, Província Badajoz, nas margens do rio Guadiana

ÁREA - 865,6 km²

ALTITUDE - 217 m (712 pés)

RIO PRINCIPAL - Guadiana

POPULAÇÃO - 59 049 (2013)

GENTÍLICO - Emeritense

HISTÓRIA

Fundada em 25 a.C. com o nome de Emerita Augusta, pelo legado imperial Publio Carisio, por ordem de César Augusto, com a finalidade de estabelecer um posto intermédio para as legiões. Para abrigar soldados jubilados, aposentados, de legiões veteranas das Guerras Cantábricas pela conquista no norte da Península Ibérica. Foi durante a ocupação romana, uma das mais importantes cidades da Península Ibérica. Roma designou-a capital de uma das províncias da península, a Lusitania. Hoje a maior parte dessa província romana é território português.

Após a decadência do Império Romano, a cidade manteve a sua grandeza assumindo-se, na época visigótica, como a segunda cidade em importância, imediatamente a seguir a Toledo, a capital.

Durante a época muçulmana, Mérida perdeu a sua importância, devido às contínuas rebeliões dos seus habitantes contra o domínio do califado, o que levou Abderramán II a ordenar, no ano 842, como castigo, a destruição parcial da cidade. Começa, nesta época, um longo período de decadência da cidade, tanto a nível político como religioso.

No inicio do séc. XIII, em 1230, as tropas cristãs de Afonso IX, conquistam Mérida e convertem-na na sede do Priorato de San Marcos de León de la Orden de Santiago.

A Invasão Francesa, tal como fez na restante estremadura, provocou uma lamentável destruição de grande parte do património histórico.

Apenas com o recente estatuto autonômico, Mérida começou a tornar-se numa próspera cidade, abarcando as duas margens do Guadiana.

PONTOS TURÍSTICOS

O Conjunto Arqueológico de Mérida, um dos principais e mais extensos conjuntos arqueológicos da Espanha, foi declarado Património Mundial em 1993 pela UNESCO.

ANFITEATRO ROMANO - Fica situado na região periférica da cidade, junto à muralha da mesma. Foi inaugurado no ano 8 a.C. Logo mais tarde sofreu modificações, entre os séculos I e II, quando tornou-se capital da Diocesis Hispaniarum. Tinha uma capacidade de cerca de 15.000 espectadores e era palco para as sangrentas lutas entre gladiadores, entre feras ou entre homens e feras, as chamadas venationes, recriações bélicas e até execuções de escravos. As pedras ainda se conservam. Pode-se entrar nas celas em que eram enjaulados os lutadores e as feras e até pisar no que antes era o campo de batalha.

TEATRO ROMANO

Ao lado do anfiteatro, construído no ano 16-15 a.C. tendo sofrido algumas remodelações no séc. I e II d.C. A capacidade do Teatro era de cerca de 6.000 pessoas. Estava dividido entre 3 setores onde estavam distribuídas as diferentes classes sociais da época. É o único edifício que voltou a ter a sua mesma função original, celebrando-se, desde 1933, o Festival Internacional de Teatro Clássico de Mérida, durante os meses de julho e agosto. As colunas de mármore, os lintéis, as esculturas e, inclusive, a base do palco são peças originais do teatro romano. Apesar dos visigodos terem destruído o teatro, utilizando as bancadas para reforçar a muralha da cidade, estes elementos foram encontrados em escavações e o seu restauro foi um rotundo êxito que recria fielmente o cenário mais refinado do mundo cultural da antiga Mérida.

RUÍNAS DO AQUEDUTO DE SAN LÁZARO.

BASÍLICA DE SANTA EULALIA

AQUEDUTO DOS MILAGRES ou Aqueduto Romano

Em frente de uma ponte de origem romana. Deste aqueduto restam apenas 38 colunas em arco em pé. Por resistir bravamente aos séculos recebeu o seu atual nome “Aqueduto dos Milagres”. Ele trazia água de uma barragem chamada Proserpina. Impressiona pelos seus 25 metros de altura e construção em três níveis e muitas cegonhas.

PONTE ROMANA

Sob o rio Albarregas, é um marco da cidade. Foi construída no séc. I a.C. Tem 60 arcos e mede 792 metros de largura e 12 de altura. Passou a ser uma ponte apenas para se passar a pé desde 10 de Dezembro de 1993, altura em que foi construída a Ponte Lusitânia. Considerada a maior ponte da antiguidade.

PONTE LUSITANIA

Com arco de 40 m do arquiteto Santiago Calatrava.

PONTE DE FERRO

Sobre o rio Guadiana

Escultura em bronze,

de OTÁVIO AUGUSTO.

PREFEITURA - Sobre ruínas Romanas

PLAZA DE ESPAÑA

RUÍNAS DO CONVENTO SANTO DOMINGO

CIRCO ROMANO

(Circus Maximus)

Possui um pequeno centro de interpretação e um miradouro que permite vê-lo completamente e fazer uma ideia de como era este espaço com capacidade para 30.000 espetadores.

CASA DO MITREO - Casa senhorial romana da qual se conservam numerosas divisões, algumas com pinturas, que ajudam a compreender a vida dos romanos.

CENTRO FUNERÁRIO DE COLUMBARIOS - Ambos situados em frente da praça de touros. É um percurso pelos ritos funerários e as sepulturas da História de Mérida.

TEMPLO DE DIANA

TEMPLO DE MARTE

PÓRTICO DO FORO ROMANO

CATEDRAL DE SANTA MARIA MAIOR

FORTE DE ALCAZABA - Foi mandada construir por Abderramán II em 828. O principal objetivo da sua construção, foi a de servir de proteção aos seus governantes e súditos. Dentro da Alcazaba destaca-se o Aljibe, que fica no subsolo, junto ao rio. Há uma dupla escada que leva até ao depósito da água.

MUSEU NACIONAL DE ARTE ROMANA

ARCO DE TRAJANO

CASA DO ANFITEATRO

CONJUNTO ARQUEOLÓGICO DE MORERÍAS

COLUMBÁRIOS

HOSPITAL DE PEREGRINOS (XENODOQUIUM)

BASÍLICA PALEO-CRISTÃ DE CASA HERREA

ARQUITECTURA RELIGIOSA[EDITAR | EDITAR CÓDIGO-FONTE]

IGREJA DE SANTA CLARA

IGREJA DE NOSSA SENHORA DA ANTIGA

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO CARMEN

CONVENTO DAS RR.MM. FRANCISCANAS CONCEPCIONISTAS

CONVENTO DE JESUS NAZARENO

CONVENTO DE SAN ANDRÉS

CONVENTUAL SANTIAGUISTA

HOSPITAL DE SAN JUAN DE DEUS

PALÁCIO DOS LADO-MENDOZA

PALÁCIO DOS CORBO

REAL EDIFÍCIO DA CARNICERÍA

PALÁCIO DA CHINESA

BIBLIOTECA DO ESTADO

IFEME

EDIFÍCIO CHG

ESCOLA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE EXTREMADURA

PALÁCIO DE EXPOSIÇÕES E CONGRESSOS

EDIFÍCIO DE CONSEJERÍAS DO PASSEIO DE ROMA

TORRE DE MÉRIDA

MUSEO NACIONAL DE ARTE ROMANO

Foi construído em 1975.

TRANSPORTE

Mérida fica na província da Extremadura na Espanha, a 60 km de Badajoz e a menos de 300 km de Lisboa. Há autocarros e comboios de Badajoz, Sevilha, Cáceres ou Madrid.

Para chegar a Mérida vindo de Lisboa deve-se tomar a A2 e depois a A6 até à fronteira com Espanha junto a Elvas. Uma vez na Espanha seguir na A-5 a partir de Badajoz até Mérida. Mérida possui transportes coletivos e um mini-comboio que percorre os principais pontos de interesse turístico.