Valência (Spain)



VALÊNCIA



LOCALIZAÇÃO: Valência (em espanhol: Valencia; em valenciano: València,) é capital da província homônima e da Comunidade Valenciana, na costa do Mediterrâneo, no leste do país. A cidade antiga está nas margens do Turia, a cerca de 4 km do Mar Mediterrâneo, onde antes havia apenas o chamado Grau de València, uma zona perto do porto que está agora ligada à cidade e faz parte do bairro conhecido como Poblats Marítims (Aldeias Marítimas). 



ÁREA: 134,65 km²

ALTITUDE: 15 metros

RIOS PRINCIPAIS: rio Turia

CLIMA: mediterrâneo úmido, com verões quentes e invernos amenos. Chuvas de verão são mínimas ou modestas devido ao intenso calor vindo do Saara.

POPULAÇÃO: 841,2 mil habitantes (2015) Área metropolitana:1 542 233 . É a cidade mais populosa da sua comunidade autônoma e a terceira mais populosa da Espanha.

RELIGIÃO: santa padroeira da cidade é a Virgem dos Desamparados, para a qual existe uma Basílica. 

GENTÍLICO: Valenciano

DIVISÃO ADMINISTRATIVA: 19 distritos 

PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS: indústria, serviços, comércio, turismo e finanças. A laranja foi o motor econômico da cidade , que depois se industrializou e viu o rápido desenvolvimento em meados da década de 1990, das suas possibilidades culturais e turísticas. Outra característica interessante da cidade é o grande número de centros de convenções que possui.

HISTÓRIA

Em 138 a.C., Valência foi fundada, sob o nome de Valentia Edetanorum, pelos Romanos, para instalar cerca de 2000 soldados aposentados na região. É, por isso, uma das mais antigas cidades da Espanha atual. Em meados do Século I, ocorria na cidade um considerável crescimento urbano, motivado pela existência de um porto, e já começava a formar-se uma primitiva comunidade Cristã no início do século IV. 

No século V surgiram as primeiras ondas invasivas dos povos Germânicos (especialmente dos Visigodos).

A cidade desenvolveu-se com a ocupação dos árabes, que a conquistaram no ano de 718. Todos os habitantes puderam continuar a viver nas suas casas, com direito à prática da sua religião e à sua organização jurídica e administrativa, desde que aceitassem a autoridade política e militar dos conquistadores e o pagamento de impostos. Abd al-Allah, filho de Abd al-Raman I (primeiro Mmir de Córdova), instalou-se em Balansiya (nome de Valência em árabe), e exerceu um governo autônomo na área de Valência. Trouxe para a cidade, a sua língua, religião e costumes, que conviveram com a dos habitantes originais, os Moçárabes, que eram herdeiros da cultura Hispano Visigoda e tinham como religião o Cristianismo e como língua o moçárabe. Começou o reino da Taifa de Valência pelos descendentes de Almançor. Foi a época de máximo esplendor da cidade, onde se criaram sistemas de rega, se desenvolveu a agricultura e aumentou o comércio com as regiões cristãs. 

Em 1238 o rei da Coroa de Aragão, Jaime I, conquistou a cidade com a ajuda de tropas da Ordem de Calatrava. Foi nessa época que se assistiu a um grande desenvolvimento das áreas comerciais e artesanais

Em 1348, a Peste Negra e sucessivas epidemias dizimaram a população da cidade enquanto estalava uma revolta popular contra os excessos do Rei, a guerra da União. 

Em 1356, foram construídas novas muralhas, ampliando a superfície da cidade. 

Em 1391, os Cristãos assaltaram o bairro judaico, e obrigaram os Judeus a converter-se ao Cristianismo. 

Em 1456 os Árabes de Valência sofreram a mesma sorte. 

No Século XV, Valência atingiu o seu máximo esplendor com a atividade comercial e financeira, possibilitando um importante desenvolvimento urbanístico e cultural. Esse período é conhecido como o Século de Ouro Valenciano. É acompanhado de um crescimento demográfico que colocou a cidade como a mais povoada na Coroa de Aragão. 

Em princípios do Século XVIII, durante a Guerra de Sucessão Espanhola (Os Bourbon contra os Austriacistas), o Reino de Valência alinhou-se com o Arquiduque Carlos de Áustria. Depois da vitória dos Bourbon, na batalha de Almansa, em 25 de abril de 1707 e como castigo, os furs de Valência foram derrogados, e introduziu-se o direito castelhano como lei básica mediante os Decretos da Nova Planta (ou do Novo Plano), promulgados por Filipe V. Deste modo o Rei mudou a capital do reino para Orihuela como modo de ultrajar a cidade, e ordenou que se reunisse a Audiência com o Vice-Rei de Valência, o Cardeal Luis de Belluga, bispo de Cartagena. O Cardeal Belluga opôs-se à mudança de capital tendo em conta a proximidade de Orihuela como centro religioso, cultural e recentemente político em relação a Múrcia (capital de outro Vice-reino e de diocese). Tendo ainda em atenção o seu ódio por Orihuela a qual bombardeou e saqueou incessantemente durante a Guerra de Sucessão Espanhola, abandonou o Vice-Reino de Valência como meio de protestar junto do Rei Filipe V que finalmente devolveu o estatuto de capital a Valência.

No início do Século XX, Valência era uma cidade industrializada. Os operários, em número crescente pela industrialização, começaram a organizar-se em demanda de melhores condições de vida. A primeira guerra mundial afetou muito a economia valenciana ao colapsar as exportações de citrinos. A instauração da ditadura de Primo de Rivera em 1923, travou durante alguns anos a conflitualidade social, mas não apagou a crescente radicalização política. O movimento operário foi consolidando a sua organização sindical, enquanto os setores conservadores se aglutinavam em redor da Dreta Regional Valenciana (Direita Regional Valenciana).

A República (1931-1939) abriu a via Democrática de participação e incrementou a politização dos cidadãos, especialmente com a subida da frente conservadora ao poder em 1933. Este clima marcou as eleições de 1936, ganhas pela Frente Popular, a qual propicia o fervor das classes populares. O levantamento militar de 18 de julho não prosperou em Valência. Durante meses houve um ambiente revolucionário, gradualmente neutralizado pelo governo. 

Em 1937 Valência, durante o conflito da Guerra Civil Espanhola, foi a capital da Espanha Republicana, até 1939. A cidade foi intensamente bombardeada por ar e por mar, o que trouxe a construção de mais de duzentos refúgios para proteger a população. 

Em 30 de março de 1939, Valência rendeu-se e as tropas nacionais fizeram a sua entrada. 

Devido ao fato de o Rio Túria ter inundado a cidade em 1957, foi decidido desviar o curso do mesmo para que tal evento não voltasse a suceder. O grande espaço que o rio antigamente ocupava, foi preenchido com espaços verdes e campos de jogos, considerado o maior jardim urbano que existe em toda a Espanha. 

Com a ditadura, proibiram-se os partidos políticos e iniciou-se uma severa repressão ideológica, encabeçada pela igreja. A fraqueza econômica provocou uma profunda crise e o não abastecimento dos mercados: os racionamentos e o açambarcamento impuseram-se durante mais de uma década. 

No início da década de 1960 começou a recuperação econômica e Valência viveu um rápido crescimento demográfico devido à imigração e à execução de importantes obras urbanísticas e de infraestruturas.

Com a chegada da Democracia a Espanha, Valência constituiu-se como capital da Comunidade Valenciana com Conselho Pré-autonômico de 1977 e recebeu um certo grau de autogoverno.



PONTOS TURÍSTICOS 


A terceira maior cidade do país, também conhecida como la Ciudat de les Flors (a cidade das flores), conta com muitos parques e zonas ajardinadas. A cidade tem grande número de aposentados e o custo de vida é bem mais baixo que em Barcelona ou Madrid. Tem sofrido, nos últimos anos, uma grande renovação urbana, que ao longo do rio Túria, dotou a cidade de notáveis exemplares de arquitetura vanguardista, como a Cidade das Ciências e das Artes, um complexo futurista de Museus de autoria de Santiago Calatrava, 

As festas principais de Valência são as Las Fallas (em castelhano) ou Les Falles (em valenciano), uma celebração com uma semana de duração. Caracteriza-se pela colocação nas ruas de muitas dezenas de enormes estruturas de madeira, as «fallas», rodeadas por bonecos de papel marché gigantes, os «ninots». O conjunto caricatura de forma satírica personagens e acontecimentos públicos, como protestos contra a corrupção, situações que eles não aprovem ou coisas que eles considerem ruins para o país. Algumas das «fallas» chegam a ter quase vinte metros de altura e podem pesar mais de oito toneladas. São colocadas antes do dia 15 de março pela manhã (a chamada: nit de la Plantà) queimando-se à meia-noite do dia 19 de Março (nit de la Cremà), dia de São José, todos os bonecos em fogueiras gigantescas, como se estivessem se livrando dos problemas que os bonecos representavam para o começo de um novo ano. A última «falla» a arder é a que se ergue na praça do município. É aí que se assiste, uma espetacular apoteose de fogo e pólvora. O registo mais próximo assinala o ano de 1889 como o de início da tradição. Pode ter tido origem na queima pública de madeira velha, numa grande fogueira em honra de S. José, patrono dos carpinteiros. A relação com as fogueiras pagãs do solstício de verão, associadas pelo cristianismo ao culto dos santos, é também evocada para explicar a gênese das Fallas. Há em Valência dezenas de oficinas de produção de «fallas» e conta-se em cerca de 3 centenas os artistas consagrados à sua idealização e execução. Importante também são as festas de Moros y Cristianos, encenações das velhas lutas entre cristãos e sarracenos na época da Reconquista, principalmente a sul de Valência, em Alcoy. Todos os anos, em Abril, milhares de figurantes representando ambos os exércitos, Cristão e Muçulmano, saltam para a rua, envolvendo-se em “batalhas urbanas” com arcabuzes e muita pólvora seca. 

Valência ainda conserva duas torres da muralha medieval usadas antigamente para vigiar as entradas da cidadeHoje funcionam como mirantes e, no alto de cada uma se tem uma vista incrível da cidade de Valência.


A TORRE DE SERRANOS

É uma das doze portas que serviam como defesa à antiga muralha Cristã da cidade. Era a entrada da cidade de Valência para quem vinha da Comarca de los Serranos. É um dos monumentos melhor conservados e um dos mais importantes de Valencia, para os Valencianos. 
A TORRE DE QUARTS tem este nome porque ao sair por esta torres, os viajantes se dirigiam a cidade de Quarts. ENTRADA: 2 euros ( cada torre).


BAIRRO DEL CARMEN 

É a Cidade Velha, Centro Histórico de Valência, à volta da Plaça de la Reina. Cresceu entre duas muralhas, a muçulmana e a cristã, onde está a Catedral da cidade, numa ponta da praça .Do outro lado existe uma igreja com uma torre em que se pode subir para observar a região, que é bem comercial, com ruas labirínticas, empedradas, ladeadas por imponentes edifícios medievais, bem conservados.

PLAZA DE LA VIRGEN

Localizada no antigo Fórum Romano, onde estão os principais edifícios da cidade: a Catedral de Santa Maria, a Basílica de la Virgen de los Desamparado, (unida a Catedral por um corredor), Palacio de la Generalitat, o Miguelete, a Almoina, uma fonte com Netuno e as falleras (as rainhas da festa das Fallas). Às quintas-feiras, ao meio-dia, ocorre o Tribunal das Águas, declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO. As ruas e vielas que circundam a praça são os pontos de maior badalação durante a noite – principalmente no verão. 

CATEDRAL DE SANTA MARIA

Popularmente conhecida como ‘’seu’’ é a sede do bispado de Valência e é dedicada à Santíssima Virgem Maria, construída entre os Séculos XIII e XV sobre uma antiga mesquita muçulmana, que tinha sido construída sobre uma basílica visigoda, com uma mistura de estilos Gótico, Barroco e Neo-Clássico. Diz-se que, após a retomada da cidade, o chão foi benzido e o lugar batizado como um templo Cristão. Há diversas capelas, cada uma dedicada a um santo diferente. A igreja tem três portas, cada uma de um estilo arquitetônico diferente: a gótica Puerta de los Apóstoles, a Puerta de la Almoina, Românico-Bizantina e a Puerta de los Hierros, de perfil Barroco, onde se tem a entrada principal, pela Plaça de la Reina. O interior é belíssimo, com obras de arte importantes, como duas pinturas do renomado pintor espanhol Goya, bem como pinturas de autoria de discípulos de Leonardo da Vinci. O museu da Catedral fica próximo da entrada, onde existem alguns verdadeiros tesouros. Nela está a relíquia do braço de San Vicente Mártir de Valência - o outro braço está na Catedral de Braga, em Portugal. Nas redondezas da Catedral há uma série de bares, restaurantes e sorveterias. Nos finais de semana há uma feirinha de cerâmicas. ENTRADA: gratuita, porém há tours de hora em hora que levam para conhecer todos os seus segredos, inclusive a sua torre-campanário gótica, ex-libris da Valência antiga e ícone de postais que possui uma bonita vista da cidade, por 4,50 euros.



MICALET (MIGUELETE)


Monumento - Torre do Sino





















PALACIO DA GENERALITAT - É a sede do Governo da Comunidade Autônoma de Valência, na frente da Basílica da Nossa Srª. dos Desamparados. O edifício começou a ser construído em 1421 e mais adiante recebeu uma torre renascentista, que é vista da PLAZA DE LA VIRGEN. O destaque deste prédio é o salão dourado, com um teto precioso com madeira entalhada.


SÍTIO ARQUEOLÓGICO L´ALMOINA - Este Museu e centro de interpretação mostra vários aspectos da história da cidade desde II a.C. até o século XIV. Fica atrás da Catedral. Os pisos de vidro, ficam sobre um conjunto de ruínas escavadas na área. A exposição inclui banhos romanos, túmulos de visigodos e uma ala medieval moura para as vítimas da peste . HORÁRIO: de 15/03 a 15/10 de terça a sábado das 10:00 às 19:00 horas; domingos e feriados das 10:00 às 15:00 horas. De 16/10 a 14/03 de terça a sábado das 10:00 às 18:00 horas; domingos e feriados das 10:00 às 15:00 horas. ENTRADA: Grátis nos fins de semana e 2 euros durante a semana (as visitas são guiadas)

PAROQUIA SAN NICOLAS:- Ao lado oposto da PLAZA DE LA VIRGEN, na Calle Caballeros, escondida detrás de uma pequena porta, mas o seu interior é um dos mais bonitos da Espanha. Conhecida como a Capela Sistina Espanhola, pelo magnifico teto Barroco pintado durante o Século XVII. A Igreja foi construída no ano de 1242, sendo reformada e alterada com o passar dos tempos. A visita é imperdível .ENTRADA: 2 euros. HORÁRIO: fecha às 13h e voltava a abrir às 16h. 

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO NORTE (Estação do Nord) - Um exemplar de construção modernista, com data de 1917. A fachada tem elementos neo-góticos, enquanto o interior está decorado com mosaicos coloridos, flores e lâmpadas feitas com ferro forjado. 

PLAZA DE TOROS - Ao lado da estação de trens em uma região bem central. A época de touradas é o verão espanhol. 

PLAÇA DE L’AYUNTAMIENTO - Arquitetura eclética e forma triangular, é uma das praças mais grandiosas da Espanha. O prédio mais imponente da praça é o Ayuntamiento, a prefeitura, que dá nome ao lugar. Além dele, está rodeada por outros belíssimos exemplos da arquitetura espanhola do século IX, a Praça de Touros, a Estação do Norte, o Edifício dos Correios, a Praça Redonda, entre outros. É conhecida e importante por ser o lugar onde se celebram todas as mascletàs, que têm lugar durante o mês de março e as Fallas.

CARRER DEL POETA - Rua que fica por trás da Plaça de L’Ayuntamiento, onde ficam as lojas de alto luxo. 

PLAZA MUSEO DEL PATRIARCA - Com belas fontes e estátuas de soberanos espanhóis, onde fica o MUSEO DEL PATRIARCA e a UNIVERSIDADE DE VALÊNCIA, pública e uma das mais antigas e importantes da Espanha. 

PALÁCIO DEL MARQUÊS DOS AGUA (Museu da cerâmica) - Com fachada Barroca toda esculpida em mármore alabastrino simbolizando o título do Marquês de dos aguas (duas águas). O palácio é do Século XV, mas a fachada foi reformada em 1740. Tem janelas adornadas e é decorada com cerâmicas de vários tipos. Abriga O MUSEO NACIONAL DA CERÂMICA, com obras de Sorolla, Goya ou Ignacio Zuloaga. 

PLAÇA REDONA - Praça fechada circular, no meio dos prédios do centro da cidade. É uma mercado ao ar livre, com os mais diversos tipos de estabelecimentos, desde bares e restaurantes a lojas de suvenires, cafés. A praça tem uma fonte no centro e foi recentemente renovada, depois de anos de abandono. De manhã cedo, funciona um mercado de livros usados e pássaros. 


LONJA DE LA SEDA

É o edifício histórico mais famoso de Valência, obra do estilo gótico valenciano, situada bem no centro da cidade. Foi declarada em 1996 Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Data de 1483 e foi inspirada na Lonja da cidade de Palma de Maiorca. Era neste prédio que acontecia o importante comércio da cidade, e onde contratos eram fechados e disputas comerciais resolvidas. 











As influências Árabes e Mouriscas são evidentes na arquitetura do prédio. O complexo tem várias partes, destacando-se o salão principal, o salão das colunas, com impressionantes colunas helicoidais de 16 metros de altura e os jardins cheios de laranjeiras. Existe até uma espécie de porão, onde produtos eram armazenados, e também a corte de julgamento, que fica na parte superior. É um edifício que representa a riqueza do Século de Ouro de Valencia e mostra a revolução comercial da seda, além do desenvolvimento social da burguesia. ENTRADA: 2 euros.








PRAÇA DO MERCADO - Em frente ao mercado central, onde existia a muralha.


MERCADO CENTRAL

Na frente da Lonja de la Seda, O mercado público de Valencia tem estilo modernista, começou a ser construído em 1914. Tem uma bela cúpula, uma estrutura de ferro e lindos vidrais e cerâmicas e agrupa por volta de 400 comerciantes, considerado um dos maiores, mais bonitos e organizados de toda a Europa, dedicado à especialidade de produtos frescos e produtos típicos espanhóis, com uma variedade enorme de frutas, verduras, carnes e diferentes tipos de arroz. Valência produz o melhor arroz da Espanha. Primeiro do mundo a fazer entregas à domicílio, Na rua em frente ao Mercado há uma série de pequenos restaurantes com boas opções baratas de lanches e tapas. HORÁRIO: das 7 às 15h . ENTRADA: gratuita.






IGREJA DOS SANTOS JUANES.

MERCADO DE COLÓN - Conhecido como “pequeno Covent Garden”

PONTE DOS SUSPIROS. 

JARDÍN DEL TURIA 

(conhecido como el Rio)

Próximo ao bairro del Carmem, situado no leito do rio Túria, construído quando se desviou o rio do seu curso natural, após uma grande inundação da cidade e se reutilizou o seu espaço como área lúdica de mais de 6,5 km de comprimento, e é o maior parque da cidade. Atravessa a cidade de oeste a este até chegar à Cidade das Artes e Ciências. É imprescindível fazer uma paragem no Palau de la Música e desfrutar das pontes mais singulares que o cruzam de norte a sul.









JARDÍN BOTÁNICO  de VALENCIA - Próximo ao Jardín del Turia. 

VALENCIA BIOPARC - É um zoológico que fica ao extremo do jardim de Turia, com uma extensão de 100.000 m², inaugurado em 2008. É propriedade da prefeitura de Valencia mas gerido por uma empresa privada, a Rain Forest Valencia. Está especializado na fauna africana e dividido em quatro áreas representando quatro biomas: savana seca, savana úmida, bosques da África equatorial e Madagascar. ENTRADA: 23,80€ e 18€ para as crianças. 

PARC DE L'OEST.

JARDINS DEL REIAL - Mais conhecidos como Jardins de Vivers.

IGLESIA DE SANTA CATALINA

O Templo mais famoso de Valência, depois da Catedral, tem um campanário tão ou mais alto que o da Catedral. A subida não é muito cansativa e se tem uma ótima visão de 360 graus de Valência. Custa 2 euros.





















CASA DE LAS ROCAS. 

PONTE DAS GÁRGULAS. 

PALAU DE LA MUSICA. 

PONTE DE ARAGON. 

AV. MARQUÊS DE TORRE. 


CIDADE DAS ARTES E DAS CIÊNCIAS

Complexo arquitetônico, cultural e de entretenimento, de arquitetura futurista assinada pelo famoso arquiteto valenciano Santiago Calatrava. É um dos maiores pontos turísticos da cidade e uma das construções de arte moderna mais importante e espetacular do mundo. A ideia era desenvolver essa parte da cidade (um antigo leito de rio), criando um complexo cultural e urbanístico. Inaugurado em 1998 e finalizado totalmente em 2005, com uma área de mais de 350.000 m². É a única grande atração da cidade que fica aberta, com ou sem siesta. Fica um pouco afastado do centro de Valência. Em frente fica a impressionante ponte de Assut de l’Or (“Represa do Ouro, conhecida como La Jamoneria = cortador de presunto). ENTRADA: as entradas podem ser compradas separadamente ou através de pacotes que valem mais a pena. Existe também um passe que pode ser usado em até 3 dias, que dá direito a visitar o aquário, museu de ciências e planetário, por 25.00 €.


OCEANOGRÀFIC

É o maior aquário da União Europeia, com 110.000 m² e 42 milhões de litros de água, com capacidade para albergar 45.000 seres vivos de 500 espécies diferentes. Nele estão representados os principais ecossistemas marinhos do planeta em diferentes edifícios, que albergam cada um dos mares e oceanos do planeta, zonas úmidas, temperadas e tropicais, ilhas, auditório submarino, restaurante submarino e delfinário. Foi inaugurado em 2002.ENTRADA: 27.90€ para adultos e 12.55€ para estudantes



PLANETARIO L’HEMISFÈRIC

Uma sala de projeções enorme, com formato de um globo ocular humano. As cadeiras do cinema parecem estar dentro de um olho. 










EL PALAU DE LES ARTS REINA SOFÍA

É uma casa de ópera e centro cultural, inaugurado em 2005. E a primeira obra reproduzida lá foi Fidelio, do Beethoven. As entradas dependem da zona da ópera em que você vai ficar, há seis zonas, onde a primeira é a mais cara e a sexta é a mais barata, com preços entre 135€ a 15€. As representações são feitas de segunda a sábado às 20h e aos domingos e feriados às 18h.



MUSEU DE CIÊNCIAS PRÍNCIPE FELIPE

(MUSEU DAS CIÊNCIAS PRÍNCIPE FELIPEÉ)

Um importante museu dedicado à ciência, tecnologia e meio ambiente, um dos maiores do país, com exposições interativas , localizado na Cidade de Artes e Ciências. Foi aberto ao público em 2000 e dispõe de vários andares com exposições temporais e permanentes. O lema do museu é ‘’proibido não tocar, não sentir, não pensar’’ já que o intuito é incentivar o conhecimento científico e tecnológico através da diversão e entretenimento. ENTRADA: 8 euros. 



L’AGORA

É uma grande praça fechada, inaugurada em 2009, sede principal do Open de Tênis e espaço para eventos culturais, exposições, concertos. 











UMBRACLE

É um jardim e estacionamento, onde se pode admirar todo o complexo e que também abriga uma das baladas mais procuradas da cidade.













MUSEO PALEONTOLÓGICO

MUSEO DE BELLAS ARTES DE VALÊNCIA SÃO PIO V - O museu de pinturas mais importante de Valencia, e um dos primeiros a ter relevância na Espanha, por sua coleção de tábuas góticas que datam dos Séculos XIV e XV. Uma das obras mais valorizadas são o ‘Autorretrato de Velázquez’’ e ‘‘Una Virgen com el niño’’. ENTRADA : gratuita 

INSTITUTO VALENCIANO DE ARTE MODERNA.

MUSEO FALLERO & MUSEO DO ARTISTA FALLERO. 

MUSEO TAURINO (SOBRE TOURADAS). 

MUSEO DO ARROZ (SOBRE ORIZICULTURA). 

MUSEO VALENCIANO DA ILUSTRAÇÃO E MODERNISMO (MUVIM, VÁRIOS TEMAS). 

ALMUDÍN - Com várias exposições, ênfase em arte e arqueologia. 

MUSEO DO LINE'AGE VALENCIANO 

MUSEO DO AYUNTAMIENTO - Para observar de perto a espada de D. Jaime I, pousada junto do estandarte içado na Torre Isab-El-Shaddar pelos Mouros em sinal de rendição às hostes cristãs, no ano de 1238. 

PARQUE NATURAL DE LA ALBUFERA - Situa-se apenas a 10 km da cidade. 

PARQUE DE CABECERA. 

PARQUE GULLIVER. 

BAIRRO DE RUSAFFA - Construído em grande parte nos anos 20, se tornou um centro para a comunidade de imigrantes muçulmanos da cidade na segunda metade do Século XX. Essa influência ainda predomina, com mercados e cafés do Oriente Médio e Leste Asiático pontilhando as ruas. 

MARINA REAL JUAN CARLOS I - Encontram-se os Tinglados do Século XIX, o edifício do Relógio e o edifício Veles e Vents, emblema da nova Marina. É de destacar os seus locais comerciais, esplanadas e restaurantes, que têm vistas maravilhosas. 

PRAIAS DE VALÊNCIA - EL CABANYAL (Las Arenas); MALVARROSA (é a mais popular da cidade, com ampla faixa de areia branca e fina, em que há passarelas para atravessá-la e chegar até o mar, e muitos bares e restaurantes na orla é onde estão os melhores restaurantes de paella); PRAIA DE EL SALER, junto ao Parque Natural de la Albufera. 




TRANSPORTE 

Valência fica a 355 km ao leste de Madrid e 350 km ao sul de Barcelona, e o acesso pode se dar tanto de ônibus quanto de trem, em torno de três horas e meia, tanto de trem quanto de carro. A viagem partindo de Barcelona é mais impressionante, pois tanto a estrada quanto a linha férrea passam pela costa do Mar Mediterrâneo.

AÉREOS - Valência é servida pelo Aeroporto de Valência (IATA: VLC, ICAO: LEVC), que fica em Manises, a 8 km do centro. Este aeroporto liga diariamente a cidade a outras cidades espanholas e europeias, além de ter voos para os Estados Unidos e norte de África. É a base da companhia Air Nostrum. A TAP tem voos diretos diários de Lisboa para Valência. 

MARÍTIMO - Valência é servida pelo Porto de Valência.

FERROVIÁRIO - Valência conta com um núcleo próprio de transportes ferroviários para os arredores, as Cercanías. Este núcleo é composto por seis linhas que unem Valência a Gandía, Mogente, Utiel, Chirivella, Caudiel e Castelló de la Plana. A nova linha de trens AVE de alta velocidade viaja entre Madri e Valência em aproximadamente 90 minutos, uma melhoria significativa do tempo de viagem anterior de pouco menos de quatro horas. (www.renfe.com).

COMPRAS 


O centro de Valencia é bem movimentado, com as mais diversas lojas 

El Corte Inglés, uma espécie de shopping com cerca de 8 andares (ou um pouco mais) que abriga diversas marcas. Cada andar é responsável por um tipo de artigo, como perfumaria, roupas, esportes, objetos para a casa, entre outros. 















Butiques elegantes ficam situadas atrás da antiga e gótica bolsa mercantil de seda Lonja de la Seda, do século xv. Duas das melhores, a Bugalú (Calle de la Lonja 6) e Madame Bugalú y Su Caniche Asesino (Danzas 3; www.madamebugalu.es), oferecem roupas e acessórios de estilistas espanhóis, franceses e suíços, assim como grifes internacionais. 

Feira de antiguidades - Todos os domingos, na Plaza de Luis Casanova, um grande espaço escondido atrás do Camp de Mestalla, o estádio para 55 mil pessoas que é a casa do Valência Club de Fútbol

RESTAURANTES 

Na gastronomia tradicional da cidade (que segue a chamada dieta mediterrânica), cardápios ricos em arroz e legumes frescos além de pães. A cidade considera seu arroz o melhor do mundo. A paella é o principal prato típico. Existe a paella de mariscos a base de frutos do mar e paella valenciana feita com frango, carne de coelho e pimentões verdes. Há também as patatas bravas, que são servidas, na Espanha, no lugar das batatas fritas (são batatas cortadas em formato de cubos pequenos, cozidas ou fritas, acompanhadas por dois molhos, um de pimenta e tomate e o outro de alho), e as tapas, que são petiscos Há também diversos pratos de peixes nativos.

A bebida típica de Valência mais apreciada é a orchata (em castelhano horchata, em catalão ou valenciana orxata), um pouco leitosa, refrescante, feita com chufa, um tubérculo com leve gosto de nozes, açúcar e água e dizem datar do período Islâmico da cidade, dos séculos VIII a XIII, não alcoólica. A bebida se toma acompanhada de um fartón, um pão não muito doce polvilhado com açúcar.
Entre os coquetéis destaca-se a Água de Valência composta principalmente de cava e suco de laranja. A orla marítima é repleta de grandes restaurantes que fizeram da paeja a sua especialidade.
A vida nos clubes não começa antes da 1 hora da madrugada.
















Cervecería 100 Montaditos - Serve tapas, saladas, cervejas e os montaditos, que são um tipo de tapa, com preços baratos. 

Horchatería El Siglo - Em Carmen, praticamente ao lado da Catedral.

Horxateria Santa Catalina - Plaça de Santa Caterina, 6. 

Carosel - Um restaurante no Carmen, serve variações da cozinha tradicional, como o mini ensopado de sépia com alcachofras e amêndoas. O cardápio com preço fixo muda semanalmente e é sempre 22 euros.

Bar los Picapiedra - No Carmen, bar com tema de idade da pedra, onde estudantes, boêmios e tipos diversos consomem grande quantidade de cidra em porrones de vidro, que se parecem vagamente como regadores (7 euros), e ouvem rock alternativo espanhol.

Maipi  - Pequeno restaurante de tapas em Rusaffa, fica cheio no início da tarde de homens de negócios que passam suas siestas trocando farpas no bar e provando pratos como alcachofra fresca e morcilla (um chouriço) envoltos em uma massa fina, ou o bacalhau grelhado com limão e azeite de oliva, tendo como cenário de fundo uma decoração kitsch interiorana e parafernália de futebol. O almoço para dois custa cerca de 40 euros.

Canela - Na Calle de Quart, 49. Serve uma deliciosa paella, cerca de 10 euros

L’Estimat - Um dos mais famosos restaurantes à beira mar, na Avenida Neptuno, serve a verdadeira paella valenciana (sem frutos do mar). O almoço para dois sai por cerca de 70 euros.

La Pepica - Na Avenida Neptuno

Balansiya - Culinária árabe medieval de Valência. A decoração árabe-andaluzé requintadae os cardápios de jantar a preço fixo incluem tabule, tajine e cuscuz, além de especialidades mouras menos conhecidas como assaffa (uma massa andaluz com frango, canela e nozes), waraka inab (folhas de uva recheadas com cereal em um vinagrete de amêndoa e hortelã) e xarab andalusi (uma bebida feita de frutas, flores, condimentos e ervas). O jantar custa entre 20 e 30 euros.

Café Negrito -  Para uns drinques depois do jantar. 

MYA - Na, Cidade das Artes e Ciências; um clube com domo embaixo da passarela que conduz ao Museu da Ciência Principe Filipe. É uma mistura de Studio 54 com Espanha imperial e Jersey Shore. Entrada e seu primeiro coquetel, 15 euros.

Bolsería - Balada no centro, pequena, mas muito divertida. 

Las Animas Del Puerto.


HOTÉIS 

Hotel Reina Victoria
Hotel Meliá Plaza
Hotel Excelsior
Hotel Continental
Hotel Internacional 
Parador El Saler
Hotel Mediterrâneo - Boa localização e preço bom. 
AC Hotel Valencia by Marriott - Um dos melhores hotéis em Valência, a 2 quadras do complexo. 
Caro Hotel
Hotel Dimar 
Valenciaflats Catedral
Hospes Palau de la Mar Design Hotel - Construído em mansões vizinhas do Século XIX.
Petit Palace Germanias - Em uma residência do Século XIX, é um hotel-butique, no bairro de Russafa.
Meliá Valência (Plaza del Ayuntamiento) - Boa localização e preço. 


Hotel Valência - Boa opção.




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