CÓRDOBA
LOCALIZAÇÃO: Córdova (em espanhol: Córdoba) é um município da província homônima, na comunidade autônoma da Andaluzia, às margens do Rio Guadalquivir (= rio grande)
ÁREA: 1 255,24 km²
ALTITUDE: 120 m (394 pés)
CLIMA: continental
POPULAÇÃO: cerca de 328 000 habitantes (2016)
GENTÍLICO: cordovês(a), cordobés/sa, cordobense, cortubí, patriciense
ECONOMIA: é um centro de comércio, muito ligado a produtos agrícolas, principalmente azeitona e citrinos, mas também a produtos industriais, como a cerveja, a maquinaria e os têxteis.
HISTÓRIA
O povoado que viria a dar origem à cidade de Córdova, que significa terra fértil, ganhou importância no ano de 206 a.C., quando foi conquistada pelos Romanos, estrategicamente à beira do Rio Guadalquivir para conectar o porto de Cádiz ao interior. A cidade se tornou, então, a capital da província da Hispânia Ulterior (posteriormente, Hispânia Bética). Dessa época, subsiste a Ponte Romana, com 16 arcos, que liga a parte central da cidade ao Campo da Verdade, no outro lado do Rio Guadalquivir. Em 411, durante as invasões bárbaras da península Ibérica, a cidade foi saqueada e ocupada temporariamente pelos vândalos.
Durante o domínio Visigótico, a cidade procurou manter suas instituições romanas, apelando para o imperador bizantino Justiniano, que ocupou a cidade em 550.
No ano 572, o Rei Visigodo Leovigildo a reconquistou.
No ano 716, após a Invasão Muçulmana da Península Ibérica, Córdova se tornou sede de Província Muçulmana, subordinada ao Califado Omíada.
No ano 756, Abderramão I a tornou sede do Emirado de Córdova.
No ano 785, começou a ser construída a Mesquita de Córdova no lugar da antiga Basílica Cristã de São Vicente Mártir, que havia sido construída no período Visigodo. Em 929, Abderramão III tornou, a cidade, sede do Califado de Córdova. Por volta do ano 1000, era uma das cidades mais povoadas do mundo, com 450 000 habitantes, tendo sido uma das primeiras a ter iluminação pública. Durante o domínio muçulmano, foram construídos vários palácios, bem como várias mesquitas e outros edifícios públicos, no intuito de tornar Córdova uma cidade semelhante a Constantinopla, Damasco, Cairo e Bagdá.
No século XII, com a subida ao poder dos Almóadas, a cidade perdeu sua condição de Capital de Al-Andalus para a cidade de Sevilha. Isso significou o início de sua decadência.
No ano 1236, a cidade foi conquistada pelas tropas de Fernando III de Leão e Castela. Logo em seguida, a Mesquita de Córdova foi transformada em Catedral Cristã, sofrendo, a partir de então, várias modificações arquitetônicas. No Século XIV, os Governantes Cristãos reformaram várias antigas estruturas defensivas da cidade, como a Torre Fortaleza da Calahorra e o Alcácer dos Reis Cristãos.
No ano 1478, o Alcácer (em espanhol: Alcázar) se tornou o centro de comando para a conquista de Granada. Após reconquista pelas Forças Cristãs comandadas pelo Rei Ferdinando V e a Rainha Isabella I em 1492, o Alcácer passou a servir como edifício do Tribunal da Santa Inquisição.
PUERTA DE SEVILLA - Tem uma grande interesse a nível histórico, pois era uma torre fortificada que assegurava a entrada a Alcázar e é uma obra Cristã do Século XIV. O que mais se destaca da porta são os pequenos arcos gemelados. Perto da porta podemos ver a estátua do poeta Ibn Zaydun.
PONTOS TURÍSTICOS
No começo do século 8, boa parte do que hoje são Espanha e Portugal sofreram uma dramática transformação, quando o Islã dominou quase toda a Península Ibérica e denominou o território como Al-Andalus – de onde se originaria o nome Andaluzia. Um dos legados desse período que se estendeu por mais de 700 anos é a magnífica Mesquita de Córdoba. O legado cultural da Espanha moura ainda é muito visível, ainda que a sociedade de hoje seja muito mais cristã e ocidentalizada. Todos estes milênios e séculos de civilização tornaram-na uma preciosa confluência de arquitetura, das artes e expressões religiosas. Tanto que a cidade recebe o codinome de Cidade das Três Culturas, pela presença história de Cristãos, Judeus e Muçulmanos. Com ruas amplas e arborizadas, tem animada vida noturna. Na parte antiga de Córdoba, tudo pode ser feito a pé. Na cidade, as paredes conservam-se pintadas de branco, as ruas são estreitas e os pátios são coloridos, mantendo-se uma morfologia tipicamente Mourisca. O centro histórico de Córdova é um dos contemplados pelo estatuto de Patrimônio Mundial atribuído pela UNESCO, tendo sido pela primeira vez inscrito em 1984, e tendo, dez anos mais tarde, englobado a extensão da Mesquita-Catedral. Córdoba e Granada são, provavelmente, as cidades com mais influências árabes da Espanha.
Construída no Século I, conectando os dois lados da cidade e reformada recentemente, exerce o papel de um autêntico calçadão da cidade. No extremo norte da ponte, perto da Mesquita-Catedral, está a Puerta del Puente, no extremo sul, a Torre de Calahorra. ponte construída pelos Romanos, e reconstruída pelos Árabes nos anos da ocupação. No verão, o melhor é cruzá-la depois das 22:00 horas, quando o ar é mais fresco e a cidade está toda iluminada. Foi a única ponte da cidade até 2008, cumprindo esse papel sozinha por 20 séculos.
Está bem preservada. Dela, sobraram três portas que dão acesso a cidade.
A mais famosa e a única porta que vem da Época Muçulmana, do Século XIV. Nela tem uma estátua do Sêneca, o famoso filósofo Romano que nasceu em Córdoba quando o mundo todo era Roma. É uma das três únicas portas conservadas da zona Medieval de Córdoba.
PUERTA DE SEVILLA - Tem uma grande interesse a nível histórico, pois era uma torre fortificada que assegurava a entrada a Alcázar e é uma obra Cristã do Século XIV. O que mais se destaca da porta são os pequenos arcos gemelados. Perto da porta podemos ver a estátua do poeta Ibn Zaydun.
PUERTA DEL PUENTE ROMANA
(TRIUNFO)
Arco de Felipe II.
Representa o coração da Cidade Medieval, encontrando neste local um dos muitos triunfos levantados na cidade San Rafael Arcangel, guardião da cidade de Córdoba. O triunfo centraliza o mirante construído no século XVII.
É um templo incomparável a qualquer outro no mundo, um exemplo da tolerância religiosa e da fusão de duas culturas diferentes. Nasceu no Século VI como o maior Templo Cristão da cidade, a Basílica de São Vicente, construída pelos Visigodos. Com a Invasão Moura, grande parte da Igreja foi demolida e no Século VIII se começou a construir a Mesquita, inspirada na de Damasco, que sofreu sucessivas ampliações por mais de 200 anos. Inicialmente, Cristãos e Muçulmanos compartilhavam o mesmo espaço de oração. Mas a população Muçulmana foi crescendo e a Mesquita, se ampliando. Desta época sobram poucas coisas, como alguns mosaicos revelados por escavações, podendo ser vistos em algumas áreas do piso, cobertas por vidro. Conforme um grupo conquistava um lugar, iam-se construindo novos edifícios sobre os existentes, principalmente quando se tratavam de estruturas religiosas.
O Rei Fernando III, no Século XII resolveu alterar minimamente sua arquitetura para transformá-la em uma Catedral Católica. A nave central do templo foi convertida em grande Capela Cristã com retábulo de mármore rosa. O monumento foi consagrado como Catedral no Século XIII (Catedral de Santa Maria) e adaptações e reformas foram sendo conduzidas até o Século XVII, sendo construídas capelas, altares, naves e imagens que simbolizam o Catolicismo, como cruzes e figuras de santos. Com cerca de 24.400 m², localizado no centro antigo e rodeado por altos muros de arenito. A entrada é feita por enormes portas douradas, a Puerta del Perdón e a Puerta de las Palmas. O interior da Catedral-Mesquita é muito mais impressionante que seu exterior, o que é próprio do Estilo Arquitetônico Mourisco, com 850 colunas (originalmente eram 1013) de granito e mármore simétricas, em bege, rosa e preto, cada uma diferente da outra, com capitéis diferentes, conectadas por arcos de pedras vermelhas e tijolos vermelhos e brancos, imitando bosques de palmeiras, que evocariam as palmeiras da Síria, lugar de onde veio o Emir Abderramão. O teto é de madeira (uma pequena parte é original), com duplo arco (o superior para sustentar o teto e o inferior para sustentar as colunas) O campanário tem 54 metros de altura e 50 sinos.
A visita à Mesquita se inicia num pátio de laranjeiras, onde no passado os Muçulmanos se lavavam antes de entrar no prédio principal.
O Rei Fernando III, no Século XII resolveu alterar minimamente sua arquitetura para transformá-la em uma Catedral Católica. A nave central do templo foi convertida em grande Capela Cristã com retábulo de mármore rosa. O monumento foi consagrado como Catedral no Século XIII (Catedral de Santa Maria) e adaptações e reformas foram sendo conduzidas até o Século XVII, sendo construídas capelas, altares, naves e imagens que simbolizam o Catolicismo, como cruzes e figuras de santos. Com cerca de 24.400 m², localizado no centro antigo e rodeado por altos muros de arenito. A entrada é feita por enormes portas douradas, a Puerta del Perdón e a Puerta de las Palmas. O interior da Catedral-Mesquita é muito mais impressionante que seu exterior, o que é próprio do Estilo Arquitetônico Mourisco, com 850 colunas (originalmente eram 1013) de granito e mármore simétricas, em bege, rosa e preto, cada uma diferente da outra, com capitéis diferentes, conectadas por arcos de pedras vermelhas e tijolos vermelhos e brancos, imitando bosques de palmeiras, que evocariam as palmeiras da Síria, lugar de onde veio o Emir Abderramão. O teto é de madeira (uma pequena parte é original), com duplo arco (o superior para sustentar o teto e o inferior para sustentar as colunas) O campanário tem 54 metros de altura e 50 sinos.
A visita à Mesquita se inicia num pátio de laranjeiras, onde no passado os Muçulmanos se lavavam antes de entrar no prédio principal.
HORÁRIO: De novembro a fevereiro: de segunda a sábado das 10 hs às 18 hs. Aos domingos e feriados das 8h30 às 10h15 e das 14 hs às 18 hs. De março a outubro: de segunda à sábado das 10 hs as 19 hs. Aos domingos e feriados das 08h30 às 10h15 e das 14 hs às 19 hs. ENTRADA: 8 euros, mas em horário de missa (8h30 a 9h30, de segunda a sábado) é livre.
(ALCAZAR DE LOS REYES CRISTIANOS)
Ao lado da Mesquita-Catedral, é uma fortaleza militar construída e reconstruída no Século XIII sobre a antiga residência de Julio Cesar e dos antigos Emires e Califas cordobeses e posteriormente modificado por Alfonso XI de Castela. Virou residência dos Reis castelhanos e os Reis Católicos, Isabel de Castela e Fernando II de Aragão, no século XV moraram nele durante 8 anos, enquanto dirigiam a conquista de Granada, foi hospedagem para as tropas de Napoleão Bonaparte e até prisão. Também foi aqui que Cristovão Colombo solicitou o apoio dos Reis Católicos para sua aventura de exploração de uma nova rota para as Índias. A fortaleza não é muito interessante. Seus extensos muros de pedra, são marcados por quatro torres, de onde se pode apreciar a vista da cidade. O melhor da visita é passear pelos belos jardins, no Estilo Mudéjar, com as estátuas de todos os reis que já passaram por ali , conhecido como Paseo de los Reyes. ENTRADA: 4 euros - dá direito a 2 visitas, uma diurna e outra noturna. O show noturno cruza todos os jardins para contar a história do Alcázar e de Córdoba através de narrações, músicas, fontes e efeitos audiovisuais.
No coração da cidade, próximo a Catedral-Mesquita, nasceu no Século X, habitado pelos judeus até o Século XV.
É um labirinto de ruelas estreitas, onde fica também um dos ícones da cidade, a Calleja de las Flores (Rua das Flores), famosa por seus vasos floridos pendurados nas paredes das casas. No beco onde esta rua termina há uma loja onde pode ver um poço árabe com 1200 anos e 22 metros de fundo ela fica e à rua Velasquez Bosco. A rua desemboca em uma pracinha de onde se avista a torre da Catedral. Parte do centro histórico, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
É um labirinto de ruelas estreitas, onde fica também um dos ícones da cidade, a Calleja de las Flores (Rua das Flores), famosa por seus vasos floridos pendurados nas paredes das casas. No beco onde esta rua termina há uma loja onde pode ver um poço árabe com 1200 anos e 22 metros de fundo ela fica e à rua Velasquez Bosco. A rua desemboca em uma pracinha de onde se avista a torre da Catedral. Parte do centro histórico, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
É a única na Andaluzia e a terceira melhor conservada da Época Medieval das Sinagogas de Espanha. Construída entre 1314 e 1315. Possui uma galeria de mulheres, inscrições hebraícas e desenhos de Estilo Múdejar em estuco. HORÁRIOS: aberto de terça a sábado das 09h30 às 14h00 e das 15h30 às 17h30, aos domingos e feriados das 09h30 às 13h30. Fecha as segundas.
PLAZA DE LA CORREDERA - Plaza Mayor da cidade, tem sido palco de touradas e outros eventos.
PÁTIOS DE CÓRDOBA - O tempo extremamente quente e seco de Córdoba fez com que a arquitetura das casas, já no tempo dos romanos, proporcionasse algum conforto para seus habitantes. Dessa forma, as casas foram concebidas com um pátio central e construídas ao redor desse espaço. O pátio tem a função de uma espécie de oásis, com abundante vegetação para aumentar a sensação de umidade. Todo ano, no mês de maio, acontece a Fiesta de los Patios de Córdoba, um concurso para escolher o pátio mais bonito da cidade. Para o concurso, os pátios se enfeitam com inúmeras flores e plantas. É uma competição tão emblemática que foi designada Patrimônio Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2012. Podem ser visitados durante o ano todo. Há pátios em várias partes de Córdoba, mas a maior concentração encontra-se no bairro do Alcázar Viejo, especialmente na Calle San Basilio.
MUSEO JULIO ROMERO DE TORRES - Importante museu do conhecido Júlio Romero, famoso por retratos realistas de mulheres. HORÁRIO: De 16 de setembro a 15 de junho: de terça a sexta, das 08h30 as 19h30, aos sábados das 09h30 as 16h30, aos domingos e feriados das 09h30 as 14h30.De 16 de junho a 15 de setembro: de terça a sábado das 09h30 as 14h30, aos domingos e feriados das 09h30 as 14h30. Fecha as segundas
MUSEO ARQUEOLÓGICO - Considerado um dos museus mais completos de Espanha, situado no Palácio de Páez de Castillejo. Conta com uma colelão arqueológica desde a pré-história até a idade média. Inclui objetos pré-históricos ibéricos e visigodos bem como restos romanos. HORÁRIOS: aberto as terças das 14h30 as 20h30, de quarta a sábado das 09h00 as 20h30; aos domingos e feriados das 09h00 às 14h30, fecha as segundas.
MUSEO TAURINO - Situado na antiga casa de Bulas do século XVI. Acolhe esculturas e pinturas além de uma interessante coleção relacionada com os touros..Tem uma coleção de artistas cordobenses e possui pinturas, desenhos, esculturas e gravações dos séculos XIV até ao século XXI. HORÁRIOS: aberto de terça das 14h30 as 20h30, de quarta a sábado das 09h00 as 20h30, aos domingos e feriados das 09h00 as 14h30.
MUSEO VIVO DE AL-ANDALUS, Museo Torre de La Calahorra - Fica na Torre de la Calahorra. Ele é interativo e oferece várias mostras da convivência das culturas judaica, cristã e muçulmana na Córdoba medieval, incluindo maquetes da catedral-mesquita. As vistas panorâmicas desde o museu são espetaculares. HORÁRIOS: De 1 de outubro a 30 de abril: de segunda a domingo das 10.00 as 18.00 horas de 1 de maio a 30 de setembro: de segunda a domingo das 10.00 Sá 14.00 horas e das 16.30 as 20.30 horas.
MUSEO DIOCESANO - Situado no antigo Palacio Episcopal, uma mostra do Património Artístico da Igreja de Córdoba que vai desde a arte medieval até aos nossos dias, com uma coleção de pintura, escultura, mobiliário e tapetes. Também expõe obras de Julio Romero de Torres.
CASA ANDALUSÍ - Vem do Século XII e possui umas moedas antigas árabes e uma maqueta das primeiras máquinas de fabricar papel.
PALÁCIO DE VIANA - Construído no final do século XV, era o lar do marquês homônimo, próximo do Rei Alfonso XIII. A casa foi construída ao redor de um pátio com doze jardins, cada um em estilo distinto, de laranjeiras a palmeiras e fontes até um cantinho com uma azinheira de 400 anos. Os quartos guardam tapeçarias incríveis, e móveis e quadros de época. O seus salões expõem pinturas, óleos da escola de Brueghel, porcelanas, tapetes e mobiliários antigos. O palácio também conta com uma biblioteca com mais de 7000 livros. HORÁRIOS: De segunda a sexta das 10h00 as 13h00 e das 16h00 as 18h00, aos sábados das 10h00 as 13h00, fecha aos domingos. Durante o verão abre só pelas manhãs
PLAZA DEL POTRO - Citada em Don Quixote
BANHOS ÁRABES - Maiores de toda Europa. Já serviram de cenário para diversas produções cinematográficas. Horários*: De 16 de setembro a 15 de junho: de terça a sexta das 08h30 as 19h30, sábados das 09h30 as 14h30. Domingos e feriados das 09h30 as 14h30. Fecha as segundas. De 16 de junho a 15 de setembro: de terça a sábado das 09h30 as 14h30. Domingos e feriados das 09h30 as 14h30. Fecha as segundas.
CABALLERIZAS REALES DE CÓRDOBA - Foram construídas em 1570, onde o rei guardava seus cavalos, os melhores da região. Eles estão na origem da raça de cavalo andaluz. Durante o dia, as cavalariças estão abertas gratuitamente. Nas noites de vários dias da semana, há espetáculos equestres, com shows de flamenco com cavalos. Tem um Museu da Carruagem
MEDINA AL-AZHARA/AZAHARA - Considerada um dos maiores sítios arqueológicos da Época Medieval a nível europeu e internacional. Praticamente uma mini cidade construída para representar o poder do Califado no Século X, construída entre 936 e 945, por Abd-al Rahman III, a 8 km de Córdoba, serviu de residência para o califa e todos os outros poderosos ou seus servos da época. Jaspe, ouro, mármore e outros materiais deram vida aos salões, banhos, mesquitas, pátios e jardins da Medina Azahara. Foi abandonada em 1.010 e saqueada por anos, até virar um sítio arqueológico. Encontra-se atualmente em restauração e tem um museu de apoio muito interessante. ENTRADA: gratuita HORÁRIOS: De 16 de setembro a 30 de abril: de terça a sábado das 10h00 as 18h30.De 1 de maio a 15 de setembro: de terça a sábado das 10h00 as 20h30. Os domingos e feriados das 10h00 as 14h00. Fecha as segundas. Apesar de ficar meio longe do centro, tem um ônibus que sai da Porta de Almodovar, ida e volta. 8 euros
PRIEGO - A 1 hora e 30 minutos de Córdoba, adentrando na região montanhosa ao sudeste de Córdoba, na região produtora de azeite de oliva, Al Masara, com dezenas de importantes produtores, considerado o melhor da Espanha. Deve-se visitar a fonte barroca original do século XV e caminhar pela cidade antiga moura, La Villa, onde os muros são decorados com potinhos pendurados de gerânio e visitar a Igreja de Asunción para ver a capela em estilo rococó, com a pintura de uma criança levando uvas e trigo e a igreja Virgem de Aurora, do século XV, onde destaca-se o altar banhado de ouro.
TRANSPORTE
Córdoba fica a cerca de 392 km de Madri, 143 km de Sevilha e 168 Km de Granada
AÉREO Há voos diretos de Madri para as principais cidades andaluzas.
RODOVIÁRIO A estação de ônibus de Córdoba fica a 1 km na zona norte-este da Plaza de las Tendillas, após a estação de comboios. Os destinos incluem: Sevilla (1 hora e 45 minutos, 10 autocarros diários); Granada (3 horas, oito autocarros diários); Madrid (4 horas e meia, seis autocarros diariamente); Málaga (2 horas e meia, cinco autocarros diariamente); Jaén (1 hora e meia, cinco autocarros diários). De carro: Pode-se chegar facilmente pela estrada de Andaluzia (que comunica Madrid com Sevilha) e também é pratico chegar a cidade através das estradas provenientes de Portugal, Granada e Málaga.
FERROVIÁRIO A estação de trem de Córdoba (957-400202) conecta a cidade a Sevilha, Madri, Barcelona, Málaga e Granada, com trem de alta velocidade para Madri e Sevilha. Sevilla (45 a 90 minutos, 21 diários); Madrid (1 hora e 45 minutos a seis horas e quinze, 23 diários); Málaga (de 2 a3 horas, 9 diários); Barcelona (10 horas e meia, 4 diários); Jaén (1½ horas, 1 diário); Granada (4 horas), mudança em Bobadilla.
COMPRAS
Córdoba é conhecida pelos seus artigos de couro, joias de prata (filigrana) e cerâmica. Lojas de artesanato estão em torno da Mesquita.
RESTAURANTES
O salmorejo cordobês é uma ótima especialidade culinária local. É um tipo de gaspacho, mas mais cremoso, e tem bastante variações, elaborado com tomates, pão, alho, azeite, sal e um pouco de água fria. Recebe uma decoração que costuma ser feita com pedacinhos de presunto curado e ovo cozido cortado em cubos. É um prato para ser consumido frio. Córdoba é um bom lugar para experimentar uma grande variedade de tapas, os tradicionais tira-gostos espanhóis. Os principais ingredientes utilizados na elaboração são derivados do porco e frutos do mar. Também característicos são as berinjelas fritas com mel, croquetas variadas, o jamón serrano, tortillas de patatas, rabo de toro, flamenquín – uma espécie de bolinho de filé a parmigiana, e uma tgrande quantidade de azeitonas. Para beber, o tinto de verano (ou Vargas, como eles chamam em Córdoba). A região de Andaluzia também fabrica alguns dos melhores vinhos brancos do país, como o Barbarillo Castillo de San Diego e azeite de oliva, como o Al Masara Virgin del Carmen, de Manuel Montes Marin, que ganhou diversos prêmios internacionais com seu azeite. O mais famoso é o Portico de la Villa, presente em muitas prateleiras de lojas gourmet na Europa, incluindo a Harrods.
Califa - Cervejaria artesanal é original de Córdoba, a primeira da cidade.
HOTÉIS
O Quarteirão Judeu de Córdoba é um dos melhores locais para se hospedar, pois fica dentro das muralhas da cidade antiga e perto de tudo.
Hotel don Paula
Hotel Tryp
NH Hotel Amistad, na Plaza Maimonides.
Maestre
Eurostars Maimónides - Com vista para a Catedral-Mesquita.
FOTOS
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